Maratona final - 4/5
Boa leitura!!!
JOSH NARRANDO
Estávamos todos em meu quarto, já havia se passado uma semana desde que descobrimos que os bebês são duas menininhas, hoje também é o aniversário de dez anos de Nicolas, nós queríamos fazer uma festa, mas ele não quis, escolheu ir ao zoológico por pedidos da irmã.
Acordamos o mesmo com um café da manhã bem caprichado, fizemos com a ajuda de Tina várias coisas que Nick ama, ele ficou tão feliz pela pequena surpresa já pela manhã, combinamos de ir ao zoológico após o almoço, enquanto o horário não chega, ficamos na cama apenas conversando.
Nesse momento estávamos tentando decidir o nome das gêmeas, uma coisa um pouco difícil, pois existem muitos nomes e não queríamos nomes muito tradicionais.
– Ideias para o nome das bebês?
Melissa: Eu tenho vários nomes.
Any: Tive uma ideia para não ter briga.
– Qual sua ideia meu amor.
Any: Como nos queremos nomes diferentes, podemos escolher um nome cada e aí vemos quais são os dois nomes mais diferentes.
Nicolas: Gostei.
– Eu também, todos tem um nome em mente?
Pergunto e todos assentem animados, faço uma contagem regressiva e quando falo "valendo" todos falam ao mesmo tempo.
Melissa: Ivy.
– Jenny.
Any: Ayla.
Nicolas: Olívia.
– Calma aí, temos muitos nomes bonitos.
Any: Difícil de escolher agora.
Nicolas: Vamos falar o nome para elas, quando elas chutarem vai ser o nome escolhido.
Melissa: Gostei.
Any: Boa ideia Nick.
E sim, as meninas já se mexem na barriga de Any, a primeira vez foi a uma semana atrás, essa coisa do bebê chutar é muito relevante, não tem um tempo certo, -vamos dizer assim- para o bebê começar a chutar.
Any deita um pouco mais no meio da cama com a cabeça encostada na cabeceira, nossos filhos ficam cada um de um lado de minha esposa, Mel coloca a mão do lado esquerdo da barriga de Any e Nick faz o mesmo só que no lado direito, eu apenas via a cena maravilhado.
Nicolas: Melhor o papai falar os nomes, as bebês gostam da voz dele.
– Tudo bem, vou começar pelo nome que Mel sugeriu.
Fico ao lado de minha filha, que era a mais perto de mim, sorrio para Any que estava com os olhos marejados emocionada, toco seu rosto fazendo um carinho em sua bochecha.
Começo a falar os nomes, começo por "Ivy" que foi o que Mel escolheu, sinto um chute do lado esquerdo quando coloco a mão na barriga de minha esposa, Any faz uma careta pelo chute forte, mas não deixa de sorrir.
Melissa: Maninha gostou do nome que escolhi.
Mel desce da cama e da pequenos pulinhos ao sentir que sua irmãzinha escolheu seu nome, falo o nome que escolhi, mas não acontece nada, franzo a testa e falo o nome que Any sugeriu, mas novamente não acontece nada, nenhuma movimentação se quer.
Quando falo o nome "Olívia" que foi o sugerido por Nick, não vejo nenhuma movimentação do lado que eu estava acariciando a barriga de Any, mas vejo que meu filho sente um chute perto de sua mão que estava do lado direito de Any, ele sorri alegremente e beija a barriga de minha mulher um pouco envergonhado, Any acaricia seus cabelos e sorri para o mesmo.
Any: Acho que já temos os nomes.
– Acho que elas gostam mais dos irmãos do que os pais, não é meus amorzinhos?
Falo com as gêmeas que dão um leve chute, faço uma careta ao perceber que elas concordaram que preferem os irmãos do que os pais, mas logo rio de meus pensamentos.
Ivy e Olívia.
Não vejo a hora de ter minhas bebês em meus braços logo, de ter finalmente um começo de vida feliz junto de minha família.
{...}
Já estávamos no zoológico, meus pais vieram junto com todos nós, eles não queriam perder o aniversário do neto, não queriam estar mais tão longe da convivência com os netos, agora que terão mais duas netas principalmente.
Meus filhos estavam super animados, Mel é a mais animada, nunca tinha levado-a a um zoológico, diria que isso me tornava um péssimo pai, era tão ligado no trabalho e em me sentir bem sem Larissa que esqueci das minhas principais prioridades, os meus filhos.
Fui pai muito novo por uma irresponsabilidade minha, engravidar uma menina de apenas dezesseis anos é uma coisa de idiota, mas eu não me arrependo de nada, meu filho é a coisa mais importante na minha vida, ele me fez amadurecer, ele me fez ser mais feliz e menos babaca.
Eu tenho sorte de tê-los em minha vida, não me vejo sem meus filhos e nem Any longe de mim.
Saio dos meus devaneios e vejo minha esposa com sua barriga de quase seis meses de mãos dadas ao nossos filhos que conversavam animadamente enquanto iam em direção a entrada, meus pais estavam ao meu lado sorrindo com a cena em nossa frente.
Ursula: Essa mulher é um verdadeiro anjo.
– Ela é perfeita em tudo que faz.
Ursula: Fico feliz de te ver todo apaixonado meu filho.
– Não tem como não se apaixonar por essa mulher.
Ron: Eu adoro o jeito que ela trata as crianças como se fosse mãe biológica.
– Sei que as crianças, principalmente o Nick nunca esquecerá a mãe biológica, mas terão Any como uma figura materna.
Ursula: Isso é ótimo para o crescimento dos meus netos, eles nunca terão a ausência de uma figura materna.
Ron: Além de terem ganhado uma mãe, eles irão ganhar duas irmãs.
– Só de ver a felicidade deles eu me sinto realmente completo.
Ursula: E nós ficamos com o coração cheio de alegria por ver você feliz querido.
Ron: Já decidiram os nomes das minhas netinhos?
– Decidimos essa manhã.
Ursula: E quais foram os nomes escolhidos?
– Ivy e Olívia.
Ursula: Que lindos nomes, quem escolheu?
– As gêmeas que escolheram, mas os nomes foram indicados pelas crianças.
Ron: Esses meus netos tem um bom gosto.
Ursula: Gostaria de ter ido junto na consulta quando descobriram o sexo das bebês.
– Me desculpem por não estar tão perto de vocês nesses últimos anos, principalmente agora que Any está grávida.
Ron: Não tem que se desculpar por nada Josh, nós também ficamos longe de vocês.
– Deveriam vir morar por aqui.
Ursula: E quem disse que nós não vamos, seu pai irá administrar a empresa por aqui.
Ron: E se precisarem de mim eu volto para lá, compramos um apartamento pequeno por lá apenas para passar alguns dias.
– Isso é incrível, as crianças irão adorar.
Continuamos a caminhar, Any já não estava em nossa frente, assim que avisto uma placa indicando a visita, as crianças estavam perto da grande olhando alguns leões e tigres que estavam brincando uns com os outros.
Me aproximo de Any que estava atrás das crianças apenas para a segurança delas, abraço minha mulher por trás e beijo seu ombro.
Any: Esses animais são bem mais cuidados que eu.
– Por que diz isso morena?
Any: Olha o pelo desses animais, são mais brilhosos que meu cabelo.
– Seus cachinhos são lindos princesa.
Any: Estão horríveis Josh, onde você está vendo beleza neles.
– Você está maravilhosa meu amor, os hormônios que mexem com q sua cabeça.
Any: Essas danadinhas aqui estão crescendo muito rápido.
– E põe rápido nisso, parece que foi ontem que me falou da gravidez.
Any: Verdade, não vejo a hora de tê-las em meus braços.
– Nem eu vida.
Ficamos por mais algumas horas vendo os animais, as crianças estavam cada vez mais empolgadas a cada animal que via, tinha um homem explicando sobre cada animal de um jeito legal para as crianças não ficarem entediadas.
Já estávamos quase no final quando Melissa reclama de fome, tínhamos comido algo antes de entrar no local, mas minha filha é super esfomeada, meus pais se disponibilizaram para levá-la a uma pequena lanchonete que havia a poucos metros de onde paramos.
Estava apenas eu, Any e Nick em uma mesa estilo de piquenique, eu estava ao lado de minha esposa e Nick estava em nossa frente um pouco pensativo, antes que eu chame a atenção dele, Any faz isso por mim.
Any: Aconteceu algo Nick?
Nicolas: Posso perguntar uma coisa.
– Claro filho.
Nicolas: Ela é mais para a Any do que para você pai.
– Tudo bem, me senti excluído agora.
Any: não exagere querido. Pode falar príncipe.
Nicolas: Lembra que você falou que quando eu estivesse pronto para chamá-la de mãe, eu poderia?
Any: Lembro sim.
Nicolas: Então...acho que já estou preparado.
Olho para meu filho que estava com o rosto corado por conta da vergonha e em seguida olho para Any que está com os olhos marejados.
– Está preparado para chamá-la de mãe?
Nicolas: Estou. Nunca vou esquecer minha mãe biológica, mas tem aquilo de que mãe é quem cuida, sei que minha mãe me ama de onde ela estiver, mas ela não está aqui conosco e eu gostaria de chamar alguém de mãe.
Any: Nicolas...isso é lindo.
Nicolas: Então você aceita que eu te chame de mãe?
Any: Claro filho.
Meu filho se levanta de onde estava e vai até Any em passos lentos, presumo que ainda esteja com vergonha, minha esposa o olha sorrindo com o rosto cheio de lágrimas e o puxa para um abraço assim que o mesmo chega em sua frente.
Any: Eu te amo príncipe.
Nicolas: Também te amo mãe.
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Espero que tenham gostado.
Desculpe qualquer erro.
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