𝑻𝑹𝑼𝑬 𝑩𝑳𝑶𝑶𝑫 - Jikook...

Bởi LISAMANIAC

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Roseanne e Jimin sempre foram "os irmãos perfeitos": populares, bonitos, dedicados e cheios de amigos. Mas, s... Xem Thêm

Introdução
Pedido
Cast
Sobre os seres sobrenaturais + Playlist
001.
002.
003.
004.
005.
006.
007.
008.
009.
010.
Novos personagens
011.
012.
013.
014.
015.
016.
017.
018.
019.
020.
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022.
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028.
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033.
Memes
034.
035.
036.
037.
038.
039.
040.
Capítulo extra: Jikook
Capítulo Extra: Chaelisa

025.

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Bởi LISAMANIAC

A festa não ia começar antes da meia noite, então, com um dia inteiro livre, os Morgenstern desapareceram em sua mansão. Enquanto Jimin, Rosé, Hoseok, Jennie e Seokjin anunciaram a intenção de passear pelo Cape May Point State Park.

Apesar de terem saído para se distrair. Jimin e Rosé não conseguiam parar de pensar em suas lembranças perdidas. Por que haveria um bloqueio em suas mentes? Por que uma feiticeira poderosa o teria colocado lá, e com que propósito?

Eles imaginaram quais lembranças teriam perdido, quais experiências teriam vivido e não conseguiam lembrar.

Já anoitecendo, Jimin, Rosé e Hoseok voltaram para o instituto, encontrando Eliza, Edward e Dylan na biblioteca, ambos ansiosos para saber o que havia sucedido na cidade dos ossos. Enquanto Hoseok e Jimin contavam com detalhes, Rosé perambulou pelas prateleiras de livros, selecionando um em especial que lhe chamara a atenção.

Rosé levantou a capa e alguma coisa dobrada caiu de dentro das páginas e aterrissou no chão ao lado de seus pés. Ela se curvou para pegá-lo, abrindo-o automaticamente.

Era a fotografia de um grupo de jovens, nenhum deles muito mais velho que ela própria. Ela sabia que havia sido tirada há pelo menos vinte anos, não por causa das roupas que estavam vestindo, que, assim como a maioria dos equipamentos dos caçadores de sombras, eram indefiníveis e pretas, mas porque reconheceu Ji Woo instantaneamente, com não mais do que 17 ou 18 anos, cabelos compridos até a cintura e o rosto um pouco mais redondo, o queixo e a boca menos definidos. Ela se parecia um pouco com Hoseok.

O braço de Ji Woo estava em torno de uma mulher, suas feições eram parecidas com Jimin e Rosé. A loira sorriu, imaginando que aquela era sua mãe, do lado dela estava um menino que Rosé não reconhecia, mas sua mãe tinha os dedos entrelaçados ao dele. Ela sentiu um impacto. Ela nunca havia pensado na mãe envolvida com ninguém além do próprio pai, pois Ji Woo nunca mencionara que Hana era uma namoradeira. O menino era bonito, e com cabelos loiros e olhos azuis como o mar.

— Este é Theodore. — Disse uma voz por trás dela. Era Edward. Hoseok e Jimin se aproximaram para espiar a foto também. — Aos 17 anos. E essa é sua mãe.  — Rosé deu um salto para trás e quase derrubou a foto.

— Desculpe. — Ela disse, colocando a foto sobre a mesa e recuando apressadamente. — Não queria bisbilhotar suas coisas.

— Não tem problema. — Ele tocou a foto com uma mão cheia de cicatrizes. — Afinal de contas, é parte do seu passado.

Rosé voltou lentamente para a mesa, como se a foto exercesse um magnetismo que a puxasse naquela direção. O menino com cabelos loiros estava sorrindo para Hana, com olhos que brilhavam do jeito que os olhos dos meninos brilham quando eles gostam muito de você. Ninguém, Rosé pensou, jamais tinha olhado para ela daquele jeito.

Theodore, com o rosto frio e delicado, era completamente diferente do pai dela, com aquele sorriso aberto e os cabelos brilhantes que ela havia herdado.


— Theodore parece... mais ou menos legal. — Jimin observou.

— Legal, ele não era.  — Disse Edward com um sorriso torto. — Mas era charmoso, inteligente e com grande poder de persuasão.

Jimin olhou novamente a foto. Atrás de Theodore, um pouco à esquerda, havia um menino negro e magro, com cabelos castanhos escuros. Ele tinha ombros grandes e braços estranhos de quem ainda não tinha crescido toda a sua altura.


— É você? — Jimin perguntou, Edward fez que sim com a cabeça.

— Essa é uma foto do Ciclo, tirada no ano em que foi formado. É por isso que Theodore, o líder, está à frente, e a mãe de vocês está à sua direita; ela era guerreira número um de Theodore. —Disse Edward. Rosé desviou o olhar.

— Continuo não entendendo por que a minha mãe se juntaria a algo desse tipo. — Rosé troceu o nariz.

— Vocês precisam entender... — Edward começou.

— Você fica repetindo isso. Não vejo por que tenho que entender coisa alguma. Você me diz a verdade, e eu digo se vou entender ou não. — Jimin disse interrompendo-o.

— Como queira. — Edward contraiu o canto da boca. — Os Acordos nunca contavam com o apoio de toda a Clave. As famílias mais veneráveis, principalmente, se prendiam aos velhos tempos, quando os membros do submundo tinham de ser mortos. Não por ódio, mas porque assim se sentiam mais seguros. É mais fácil confrontar uma ameaça em grupo, em massa, não indivíduos que tenham que ser avaliados um a um... e a maioria de nós conhecia alguém que tivesse sido ferido ou morto por alguém do zubmundo. Não há nada — Ele acrescentou. — como o absolutismo moral dos jovens. E é fácil, na infância, acreditar em bem e mal, em luz e escuridão. Theodore nunca perdeu isso, nem o idealismo destrutivo e o ódio passional a tudo que considerasse não humano.

— Mas ele amava a minha mãe? — Perguntou Jimin.

— Sim — Respondeu Edward. — Ele amava sua mãe. E amava Idris...

— O que tem de tão bom em Idris? — Perguntou Rosé, percebendo o desdém na própria voz.

— Era... — Começou Edward, e se corrigiu.— É a casa dos Nephilim, onde é possível ser autêntico, um lugar em que não há necessidade de se esconder, ou de feitiço. Um lugar abençoado pelo Anjo. Você nunca viu uma cidade até ter visto Alicante das torres de vidro. É mais bonito do que você pode imaginar. — Havia dor verdadeira em sua voz.

— Posso ficar com isso? — Rosé perguntou, apontando para a foto. Uma leve hesitação passou pelo rosto de Edward, mas ele assentiu positivamente.

— Queria saber se você já recebeu notícias da Clave. Sobre o Cálice. E... a minha mãe. — Hoseok falou.

— Recebi uma resposta breve. — Disse Edward.

— Eles enviaram alguém? Caçadores de sombras? — Hoseok perguntou.

— Sim, enviaram. — Edward desviou o olhar.

— Por que não estão hospedados aqui? — Foi a vez de Eliza perguntar.

— Há certa preocupação com a possibilidade de o Instituto estar sendo observado por Theodore. Quanto menos ele souber, melhor. — Ele viu a expressão devastada de Hoseok e suspirou. — Sinto muito não poder lhe contar mais nada, Hoseok. A Clave não confia muito em mim, até hoje. Revelaram muito pouco. Gostaria de poder ajudá-los. — Havia um tom de tristeza na voz dele que fez com que Hoseok relutasse em pedir mais informações.


Jimin, Hoseok e Rosé voltaram para seus devidos quartos minutos depois. Tinham consciência que precisavam descansar para irem a tal festa. Por mais surpreendente que fosse, eles não obtiveram problemas para dormir, muito pelo contrário, o cansaço era tanto, que adormeceram logo que deitaram.


— Acorde!— Rosé abriu os olhos lentamente. Algo fazia cócegas em seu rosto. Era o cabelo de alguém. Ela se sentou rapidamente e bateu com a cabeça em alguma coisa dura.

— Ai! Você me acertou na cabeça! — Era uma voz feminina. Lalisa. Ela acendeu a luz ao lado da cama e olhou para Rosé ressentidamente, esfregando a cabeça.

Ela parecia brilhar com a luz. Estava vestindo um vestido preto com uma fenda do lado esquerdo da perna, por cima do vestido estava um casaco de pele branco e preto, nos pés calçava botas pretas de salto alto. O cabelo preto estava liso e solto. Sua maquiagem estava marcante unicamente pelo batom vermelho. Parecia uma deusa. Rosé a odiava por ser tão linda.


— Bem, ninguém disse que você podia se inclinar por cima de mim desse jeito. Você praticamente me matou de susto. — Rosé esfregou a própria cabeça. Havia um ponto dolorido logo acima da sobrancelha. — Como entrou aqui? O que você quer afinal?

Lisa apontou para a noite escura lá fora.

— É quase meia-noite. Precisamos sair para a festa e você ainda não está vestida. — Lisa falou.

— Eu ia vestir isso aqui. — Disse Rosé, apontando para uma saia branca e uma camiseta cropped rosa. — Tem algum problema?

— Se tem algum problema? — Lisa parecia que ia desmaiar. — Claro que tem problema! Ninguém no submundo usaria essas roupas. E é uma festa. Você vai se destacar como um dedão machucado se se vestir tão... Casualmente. — Ela concluiu, dando a impressão de que queria usar alguma palavra bem pior do que “casualmente”.

— Não sabia que íamos ter que nos arrumar tanto.  — Rosé disse amargamente. — Não tenho roupa de festa do submundo.

— Você vai ter que pegar alguma coisa minha emprestada. — Lisa falou.

— Ah não. Quero dizer, não poderia. De verdade. — Rosé resmungou.

— Eu insisto. — O sorriso de Lisa era tão brilhante quanto as unhas. — Por sorte trouxe uma mala com algumas roupas.

— Eu preferia realmente usar minhas próprias roupas. — Rosé protestou, encolhendo-se desconfortavelmente enquanto Lisa a posicionava à frente do espelho do tamanho da parede no quarto.

— Bem, você não pode. — Disse Lisa. — Você parece uma mundana.

— Nenhuma das suas roupas vai caber em mim. — Rosé cerrou os maxilares, insatisfeita.

— Isso é o que veremos. — Lisa abriu a mala que só então Rosé percebeu que estava no quarto.

Lisa jogou as roupas sobre a cama, separando entre vestidos vermelhos e azuis colados e decotados. Ela pegou um vestido blazer preto brilhante com ombros pontudos e jogou em direção a Rosé.

— Parece pequeno demais. — Rosé reclamou.

— É para ser justo. — Disse Lisa. — Agora vá vesti-lo.

Rapidamente, Rosé voltou ao pequeno banheiro, ela abriu o zíper do vestido e o colocou, era um pouco apertado. Ela voltou ao quarto, onde Lisa estava sentada na cama, observando alguns anéis nos dedos das mãos.

Lisa a olhou boquiaberta. O vestido caira perfeitamente no corpo esguio de Rosé, era óbvio que a loira ficava bela em absolutamente tudo que usava. Mas ela, naquele vestido, estava mil vezes mais atraente. Por fim, vendo que Rosé se sentia envergonhada com seu olhar no corpo dela. Lisa comentou.

— Nós temos muita sorte de ter um busto pequeno. — Observou Lisa. — Algumas mulheres jamais conseguiriam vestir isso sem sutiã.

— Está curto demais. — Rosé franziu o rosto.

— Não está curto não, está perfeito. — Disse Lisa, remexendo na mala e pegando um salto alto também preto e estendendo a Rosé.

Rosé sentou-se na cama e ajeitou os sapatos nos pés, estavam um pouco grandes, mas não a ponto de ela ficar dançando dentro deles. Ela se levantou, olhando no espelho. Ela tinha de admitir que a combinação de vestido preto estilo blazer e o salto a deixavam parecendo uma mulher e não uma garotinha do ensino médio. A única coisa que estragava era...

— Seu cabelo. — Lisa falou. — Precisamos dar um jeito. Sente-se. — Ela apontou imperativamente para a penteadeira.

Rosé obedeceu, e fechou os olhos enquanto Lisa desembaraçava seus cabelos, de um jeito gentil, escovando-os. Ela abriu os olhos na hora em que foi atingida pelo pó de arroz, que liberou uma nuvem densa de brilho. Rosé tossiu e olhou para Lisa de forma acusatória. Lisa riu e Rosé ficou admirando por alguns segundos o sorriso brilhante dela.

— Não olhe para mim, olhe para si mesma. — Lisa falou.



Olhando no espelho, Rosé viu que Lisa ajeitara seus fios bagunçados, agora estavam lisos e brilhantes.



— Não se levante ainda. — Disse Lisa. — Ainda não acabamos. — Ela pegou um lápis de olho. — Abra os olhos. Prontinho.



Ela se inclinou em direção ao espelho. O que Lisa fizera com ela? Suas maçãs do rosto pareciam afiadas e angulares, os olhos profundos e misteriosos, além de luminosos. A boca estava pintada com um batom vermelho.



— Estou parecendo a minha mãe. — Rosé disse, surpresa. Lisa ergueu as sobrancelhas.

— Como? Velha demais? Talvez um pouco mais de brilho... — Lisa falou.

— Não precisa de mais brilho. — Rosé disse rapidamente. — Está bom. Gostei.

— Ótimo. — Lisa se levantou da cama.

— Você me deixou linda. Obrigada. — Rosé agradeceu, tímida.

— Roseanne, você é explendida. Eu apenas realcei sua beleza, mas ela já estava aí o tempo todo. — Lisa deu uma piscadela para Rosé. — Vamos.




Chegando na beira da escada. Rosé avistou Jimin, Hoseok, Namjoon, Seokjin e Taehyung esperando na entrada. Vestidos de preto, até Jimin, que usava uma camiseta branca, uma jaqueta preta com strass por cima e uma calça skinny preta marcando bem suas coxas. Jimin parecia confortável conversando com Seokjin e Hoseok, enquanto Namjoon e Taehyung estavam apoiados na parede, parecendo entediados. Jimin levantou o olhar quando Lisa e Rosé chegaram à entrada, os garotos logo fizeram o mesmo. Rosé esperava que eles fossem ficar embasbacado, Lisa estava realmente um espetáculo, mas seus olhos se voltaram para ela, onde repousaram com uma expressão espantada.




— O que é isso? — Jimin perguntou, recompondo-se. — O que você está usando, eu quero dizer.

— Está ruim? — Rosé perguntou preocupada.

— Não! Eu gostei, está perfeita. — Jimin apressou-se em dizer. — É que eu não costumo te ver tão bonita, maninha.

— Bom, os créditos são todos da Lisa. — Rosé sorriu curto, envergonhada.

— Estamos todos belíssimos, podemos ir? — Taehyung desencostou da parede e caminhou até a porta.

— Jungkook não vem? — Jimin perguntou, recebendo um olhar desconfiado de Rosé. — Só por curiosidade. — Sibilou o loiro.

— Ele está lá fora. Se meteu em uma briga com aquele caçador de sombras, acho que não é mais bem vindo aqui. — Namjoon disse em um tom de decepção.

— Dylan? — Jimin perguntou, Namjoon apenas balançou a cabeça positivamente, com ar de quem não queria ir mais a fundo no assunto. Jimin o respeitou.




Do lado de fora do Instituto, estava Jennie e Jisoo, as duas conversavam animadas, Jennie usava um vestido vermelho e saltos dourados, o cabelo preso em um coque, enquanto Jisoo usava um vestido azul claro com saltos prateados, o cabelo solto e ondulado. Apesar da beleza das duas, os olhos de Jimin não ficaram vidrados nelas e sim em outra pessoa. Jungkook Morgenstern. Jungkook estava com uma camisa social preta com três botões abertos, deixando a clavícula bem definida a mostra, usava uma calça vermelha e sapatos sociais pretos bem ilustrados. Em suas orelhas haviam brincos de ouro branco. Ele estava estupidamente encantador. O canto inferior de seu lábio sangrava levemente, Jimin imaginou que fosse pela briga recente, notando o olhar de Jimin sobre si, Jungkook lambeu os lábios lentamente, provando do próprio sangue. Jimin riu pelo nariz, era engraçado como Namjoon, Yoongi e Taehyung pareciam o tipo de homem que buscariam a namorada em casa para um encontro e seriam educados com seus pais e atenciosos com os animais de estimação. Jungkook, por outro lado, parecia o tipo de homem que viria até a sua casa e tocaria fogo só para se divertir.




— Não me olhe tanto, pequeno Park. Posso pensar que há segundas intenções em você. — Jungkook sorriu ladino e Jmin revirou os olhos, ele era tão irritante.

— Vamos logo. — Jimin tomou a frente, entrando no banco traseiro do carro. Rosé semicerrou os olhos em direção a Jungkook e seguiu o irmão. Hoseok veio logo atrás, e por último Jungkook e Lisa tomaram seus lugares no banco da frente. No outro carro foram Taehyung, Jisoo, Jennie, Namjoon e Seokjin.





Washington Street, Cape May, Nova Jersey - Estados Unidos.

8 de Setembro de 2020 - 00:15 A.M

O anoitecer tomava a cidade. As instruções no convite os levaram a uma área totalmente industrial na Washington Street, cujas ruas eram alinhadas com fábricas, lojas e depósitos.

Alguns edifícios, Rosé e Jimin notaram, haviam sido transformados em lofts e galerias.

Um nevoeiro branco havia descido sobre as ruas ao redor, emprestando ao cenário um brilho sinistro. Nem mesmo os Morgenstern sabiam dizer se era magia ou um fenômeno natural.




— Acho que estamos no lugar certo. — Lisa falou, apontando para alguma coisa que Rosé e Jimin não conseguiam ver, estava escondido atrás da sombra de um carro preto.




Circulando o carro, eles viram o que eles estavam olhando diversas motos impecáveis e prateadas, com chassis baixos e pretos. Tubos de aparência oleosa e canos curvados enrolados sobre eles, como veias. Havia um ar singelo de alguma coisa orgânica nas motocicletas.




— Vampiros. — disse Lisa ao notar a atenção de Jimin e Rosé nas motos.

— Pra mim, parecem motos. — Disse Rosé.

— E são, mas foram alteradas para funcionar com energia demoníaca.  — Lisa explicou. — São utilizadas por vampiros, permitem que se locomovam em alta velocidade. Não é exatamente legal, mas...




O carro logo foi estacionado e Jungkook foi o primeiro a saltar para fora, pulado do meio-fio e circulando entre as motos, examinando-as. Ele esticou a mão e arrastou-a por uma das motos pelo chassi suave e brilhante. Havia palavras pintadas na lateral, na cor prateada: NOX INVICTUS.




— Noite vitoriosa. — Jungkook traduziu, notando a aproximação de Jimin.

— Jungkook já teve uma parecida, ela foi confiscada pela Clave um pouco antes de... Da confusão toda. — Lisa explicou.

— Vamos logo. — Jisoo apareceu. — Eu não me arrumei toda para ficar vendo vocês no canto olhando um monte de motocicletas.

— São muito bonitas de se olhar. — Admitiu Namjoon logo atrás. — Isso, você tem que admitir.

— Eu também sou. — Disse Jisoo, que não parecia disposta a admitir nada. — Agora, vamos logo.

— Este prédio. — Lisa disse, apontando para o armazém de tijolos vermelhos. Acima da fachada em mármore de um edifício, havia luzes fada que brilhavam e se modificavam, movendo-se a cada minuto para escrever as palavras: BEM VINDOS A VERDADEIRA FESTA. — É este aqui?

— Só tem um jeito de descobrir. — Disse Jisoo, subindo os degraus a passos determinados. Os demais a seguiram.




No segundo andar, no meio das escadas havia dois seguranças.




— Licantropes. — Namjoon avisou.

— Sou ótimo com licantropes. — Jungkook tomou a frente do grupo.

— Ele está sendo irônico. — Lisa sussurrou para Rosé. — Ele é meio licantrope e meio vampiro, mesmo assim não se dá bem com nenhuma das espécies.

— Duvido que ele se dê bem com alguém. — Rosé sibilou.

— Ei! Eu ouvi isso. — Jungkook ralhou e Lisa riu.

— Ele parece se dar bem com seu irmão. — Lisa deu de ombros. Rosé abriu a boca para dizer algo. Mas o licantrope enorme a interrompeu.

— Vampiros originais. Ora, ora. Não me lembro de tê-los na lista. — O licantrope disse.

— Somos os Morgenstern, não precisamos de convite. — Jungkook sorriu em escárnio. Namjoon o empurrou levemente e tomou a frente.

— Mas temos convite. — Namjoon entregou o folheto ao outro menor.





Um por um, foram revistados. A paciência de Jungkook foi se esvaindo aos poucos, parte pela demora e parte por terem insistido em revistá-lo duas vezes. A segurança não parecera tão rigorosa assim até eles o reconhecessem como Jungkook, o híbrido original.





— Isso é ridículo. — Jungkook protestou rispidamente.





O chefe da segurança, o maior dos lobisomens tinha sido chamado, e ele falou para Jungkook em voz baixa.





— Só não queremos problema. — Disse ele.

— Eu não estava planejando ser um problema. Só estou aqui para a festa. — Falou Jungkook com a voz clara. Por fim, Jungkook foi liberado.

— Entrem. E tentem não assassinar nenhum dos convidados. — O chefe da segurança disse.

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