𝑻𝑹𝑼𝑬 𝑩𝑳𝑶𝑶𝑫 - Jikook...

By LISAMANIAC

252K 29.9K 20.9K

Roseanne e Jimin sempre foram "os irmãos perfeitos": populares, bonitos, dedicados e cheios de amigos. Mas, s... More

Introdução
Pedido
Cast
Sobre os seres sobrenaturais + Playlist
001.
002.
003.
004.
005.
006.
007.
008.
009.
010.
Novos personagens
011.
012.
013.
014.
015.
016.
017.
018.
019.
020.
021.
022.
024.
025.
026.
027.
028.
029.
030.
031.
032.
033.
Memes
034.
035.
036.
037.
038.
039.
040.
Capítulo extra: Jikook
Capítulo Extra: Chaelisa

023.

4.2K 573 173
By LISAMANIAC

A grama estava seca e dura sob os pés, as paredes de mármore, de ambos os lados, lisas e peroladas. Havia nomes entalhados na pedra das paredes, nomes e datas. Jimjn demorou um pouco para perceber que eram marcas de túmulos. Um calafrio percorreu sua espinha. Onde estavam os corpos? Nas paredes, enterrados verticalmente como se tivessem sido emparedados vivos?

Ele se esquecera de olhar para onde estava indo. Quando colidiu contra alguma coisa viva, gritou alto.

Era Jungkook.

— Não grite desse jeito. Você vai acordar os mortos. — Jungkook franziu o cenho.

— Por que estamos parando? — Perguntou Jimin.

Jungkook apontou para o irmão Jeremiah, que havia parado em frente a uma estátua um pouquinho mais alta do que ele, com a base cheia de musgo. A estátua era de um anjo. A imagem de mármore era tão lisa que era quase translúcida. A face do anjo era voraz, linda e triste. Com longas mãos brancas, ele segurava um copo, com a borda cravejada de joias de mármore. Algo na estátua incomodou a memória de Jimin e Rosé com uma familiaridade desconfortável. Havia uma data marcada na base, 1234, e palavras gravadas ao redor: NEPHILIM: FACILIS DESCENSUS AVERNI.

— É para ser o Cálice Mortal? — Rosé perguntou e Lisa fez que sim com a cabeça.

— E esse é o lema dos Nephilim, os Caçadores de Sombras, ali na base. — Lisa apontou para as palavras gravadas.

— O que significa? — Hoseok perguntou.

Significa, disse Jeremiah, a descida ao Inferno é fácil.

— Alegre e feliz. — Disse Jungkook sarcástico.

— É uma piadinha dos Irmãos ter isso aqui. — Disse Lisa. — Vocês vão ver.

Rosé e Jimin olharam para o irmão Jeremiah. Ele havia sacado uma estela, que brilhava ligeiramente, de algum bolso no interior da túnica, e com a ponta traçou um símbolo na base da estátua. A boca do anjo de pedra de repente se abriu em um grito silencioso, e um buraco escuro expansivo se abriu na grama aos pés de Jeremiah. Parecia uma sepultura aberta.

Lentamente, Jimin se aproximou da borda e espiou lá dentro. Um grupo de degraus de granito levava ao buraco, as bordas amolecidas pelos anos de uso. Havia tochas dispostas em intervalos ao longo dos degraus. A base da escada estava perdida na escuridão.

O irmão Jeremiah desceu as escadas com a calma de alguém que se encontra em uma situação familiar, quiçá confortável. A meio caminho da primeira tocha, ele parou e olhou para cima, para Rosé, Jimin e Hoseok.


— Vamos. — Jungkook disse, impaciente, passando na frente dos três e descendo os degraus.

Rosé mal havia posto os pés no primeiro degrau quando sentiu o braço ser agarrado por um punho frio. Ela olhou para cima, espantada. O Irmão Jeremiah estava segurando o pulso dela, com os gélidos dedos brancos pressionando sua pele. Ela podia ver o brilho ósseo do rosto cicatrizado sob a base do capuz.

Não tenha medo, disse a voz na cabeça de Rosé. Seria preciso muito mais do que o único grito de um humano para acordar esses mortos.

Quando soltou seu braço, Rosé desceu as escadas atrás de Lisa, com o coração batendo contra as costelas. Lisa estava esperando por ela na base. Pegara uma das tochas verdes e a estava segurando na altura dos olhos. Provocava um brilho verde-claro em sua pele.

— Você está bem? — Lisa perguntou. Ela fez que sim com a cabeça, não confiando em si mesma para falar.

As escadas acabavam em um solo superficial, à frente deles, esticava-se um túnel, longo e negro, invadido por raízes curvilíneas de árvore. Uma fraca luz azulada era visível no fim do túnel.

— É tão... escuro. — Gaguejou Jimin.

— Quer que eu segure a sua mão?— Jungkook perguntou sério. Mas Jimin imaginou que ele estava zombando de si. Jimin colocou as duas mãos atrás das costas como uma criança pequena.

— Não fale assim comigo. — Jimin falou.

— Tá bom... — Jungkook passou por ele, a tocha derramava faíscas à medida que ele se movia. — Não precisa fazer cerimônia, Irmão Jeremiah. — Ele disse. — Vá em frente. Estamos logo atrás.

Jimin deu um salto. Ele ainda não estava acostumada às idas e vindas silenciosas do arquivista. Ele passou silenciosamente de onde estava atrás de Rosé e Lisa e foi túnel adentro. Após um instante, eles o seguiram.

A primeira visão de Jimin da Cidade do Silêncio consistiu de fileira após fileira de arcos de mármore que se erguiam para o alto, desaparecendo na distância como fileiras de árvores em um pomar. O mármore em si era puro, com marfim, de aparência dura e polida. Ao se afastarem do túnel e se aproximarem da floresta de arcos, Jimin viu que o chão estava inscrito com os mesmos símbolos que às vezes decoravam a pele dos caçadores com linhas e giros e curvas.

Enquanto eles passavam pelo primeiro arco, alguma coisa larga e branca se erguia à esquerda, como um iceberg na proa do Titanic. Era um bloco de pedra branca, liso e quadrado, com uma espécie de porta encravada na frente. Parecia uma casa de bonecas do tamanho de crianças, mas não suficientemente grande para que eles conseguisse ficar de pé lá dentro.

— É um mausoléu. — Disse Jungkook, direcionando a luminosidade para ele. Jimin, Rosé e Hoseok podiam ver que havia um símbolo entalhado na porta, que estava selada com parafusos de ferro. — Uma tumba. Os caçadores enterram seus mortos aqui.

— Todos os seus mortos? — Perguntou Lisa, mas Jungkook já tinha seguido em frente, fora do alcance auditivo. Rosé, Jimin e Hoseok se apressaram atrás dele, não querendo ficar a sós com o Irmão Jeremiah nesse lugar arrepiante. — Pensei que você tivesse dito que este lugar era uma biblioteca.


Há muitos níveis na cidade do silêncio, disse Jeremiah. E nem todos os mortos estão enterrados aqui. Há outro ossuário em Idris, é claro, muito maior. Mas nesse nível encontram-se os mausoléus e o local de cremação.

— Local de cremação? — Perguntou Jimin.


Os que morrem em batalha são queimados, e as cinzas, utilizadas para fazermos os arcos de mármore que você vê aqui. O sangue e os ossos dos matadores de demônios são em si uma forte proteção contra o mal. Mesmo na morte, a Clave serve à causa. Respondeu Jeremiah.

Que coisa mais exaustiva. Lutar a vida inteira, e ter de continuar com a luta mesmo depois de ela ter chegado ao fim. Pensou Rosé.

Com a visão periférica, ela podia enxergar as câmaras mortuárias quadradas e brancas se erguendo em cada um dos lados em fileiras de tumbas organizadas, cada porta trancada pelo lado de fora. Agora Rosé, Hoseok e Jimin entendiam por que se chamava cidade do silêncio: os únicos habitantes eram os irmãos mudos e os mortos, guardados com tanto zelo.

Eles chegaram a outra escadaria que levava a mais crepúsculo. No pé da escada, havia outro túnel, que se alargava no fim em um pavilhão quadrado, com cada um dos cantos marcado por um pináculo de osso entalhado. Luminárias acesas encontravam-se em longos apoios de ônix nas laterais do quadrado, e o ar cheirava a cinzas e fumaça. No centro do pavilhão, havia uma longa mesa, atrás da mesa, contra a parede escura, havia uma enorme espada de prata pendurada, apontada para baixo, com o cabo ornamentado em forma de asas abertas.

À mesa, havia uma fileira de irmãos do silêncio sentados, cada um deles vestido e encapuzado com vestes da mesma cor de pergaminho que as de Jeremiah.

Jeremiah não perdeu tempo.
Chegamos. Jimin, Hoseok e Rosé, apresente-se perante o Conselho.

Rosé e Jimin olharam para Lisa e Jungkook, mas eles estavam piscando, claramente confuso. O Irmão Jeremiah provavelmente só havia falado na cabeça deles. Eles olharam para a mesa, para a longa fileira de figuras silenciosas ocultas sob túnicas pesadas. Rosé, Hoseok e Jimin dirigiram-se ao centro como se estivesse em frente a um esquadrão
de infantaria. Jimin levantou a cabeça.

— Muito bem — Jimin disse. — E agora?

Então os Irmãos emitiram um ruído, um som que arrepiou os cabelos da nuca e dos braços de Jimin. Era um barulho como um suspiro ou um rugido. De forma uníssona, ergueram as mãos e retiraram as capas, exibindo os rostos cicatrizados e os buracos dos olhos vazios.

Apesar de já ter visto o rosto do Irmão Jeremiah, o estômago de Jimin e Rosé embrulharam. Era como olhar para uma fileira de esqueletos. As bocas costuradas pareciam sorrir para ela.

O Conselho os cumprimenta, Park Jimin, Park Roseanne e Jung Hoseok. Eles ouviram, e não era apenas uma voz silenciosa na mente, mas uma dúzia, algumas graves e secas, outras suaves e monótonas, mas todas exigentes, insistentes, pressionando as barreiras frágeis da sua mente.

— Parem. — Rosé disse e para próprio espanto, a voz saiu firme e forte. Os ruídos na mente de Rosé cessaram tão repentinamente quanto um disco que parava de girar. — Vocês podem entrar na minha cabeça, mas só quando eu estiver pronta.

Se não quiser a nossa ajuda, não há qualquer necessidade disso. Afinal, foi você que solicitou nossa assistência. Jeremiah disse.

— Vocês querem saber o que está na minha mente, assim como eu. — Rosé disse. — Isso não significa que não possam ser cuidadosos.

O Irmão sentado ao centro passou os dedos finos sob o queixo.

É um quebra-cabeça interessante, devo aadmitir. Ele disse, e a voz na cabeça de Rosé, Jimin e Hoseok era seca e neutra. Mas não há necessidade do uso de força, se você não resistir.

Jimin cerrou os dentes. Ele queria resistir, queria expulsar aquelas vozes invasivas para fora de sua cabeça. Ficar parado e permitir uma violação desse tipo, de sua posse mais íntima e pessoal...

Mas havia grandes chances de isso já ter acontecido, ele lembrou a si mesmo. Se funcionasse, o que lhe havia sido tirado poderia ser restaurado. Ele fechou os olhos.




— Vão em frente. — Jimin disse.




O primeiro contato veio como um sussurro na mente, delicado como o toque de uma folha em queda.

Diga seus nomes ao Conselho.

Park Jimin.
Park Roseanne.

A primeira voz recebeu a companhia de outras.

Quem são vocês?

Somos Jimin e Rosé. Nossa mãe é Park Hana. Moramos no número 44 da rua Elm com nossa tia Jung Ji Woo e nosso primo Jung Hoseok. Temos 17 anos. O nome do nosso pai era...

A mente de Rosé e Jimin pareceu estalar em si mesma, como um elástico de borracha, e eles se dirigiram silenciosamente a um redemoinho de imagens projetadas contra o interior das pálpebras. Hana corria com eles ainda bebês de colo em uma rua negra entre montes de neve suja. Depois um céu mais baixo, cinza e chumbado, fileiras de árvores pretas e nuas. Um quadrado vazio cortado na terra, um caixão abaixando nele. Cinzas para cinzas. Hana enrolada em uma manta artesanal, lágrimas correndo pelas bochechas.

As imagens vinham mais rapidamente agora, como as páginas de um daqueles livros em que os desenhos pareciam se mexer ao passá-las. Jimin e Rosé estavam no alto de uma escadaria, olhando para baixo, para um corredor estreito, e lá estava Ji Woo. De repente, galhos desceram bloqueando a visão de Rosé, Hoseok e Jimin, eles estavam no parque outra vez, e fadas verdes, pequenas como palitos de dente, zumbiam entre flores vermelhas. Eles esticaram a mão para pegar uma delas em deleite, e Ji Woo apareceu e os pegou no colo com um grito de horror.

Depois era inverno novamente na rua escura e elas estavam correndo, amontoadas sob um guarda-chuva, Ji Woo meio empurrando e meio arrastando Hoseok, Jimin e Rosé entre os bancos de neve. Uma entrada de granito se elevava através da tempestade branca. Havia palavras gravadas sobre a porta. A MAGNÍFICA. Depois eles estavam numa entrada que cheirava a ferro e neve derretendo. Estavam com os dedos dormentes de frio. Uma mão sob seus queixos fez com que olhassem para cima, e eles viram uma fileira de palavras esculpida na parede. Duas palavras se destacavam, queimando seus olhos:  MADISON GONZALEZ.

Rosé, Jimin e Hoseok gritaram enquanto as imagens sumiam e eles girava para a frente, rompendo a superfície da consciência como um mergulhador quebrava uma onda. Havia algo frio que lhes pressionava a bochecha. Eles abriram os olhos confusos, piscando duas vezes antes de perceberem que estavam deitados no chão de mármore, com os joelhos contraídos encostando no peito. Ao se mexer, Rosé sentiu uma dor incandescente no braço. Ela se sentou repentinamente. A pele do cotovelo esquerdo estava aberta e sangrando. Ela devia ter aterrissado sobre ele quando caiu. Havia sangue na blusa. Rosé olhou em volta, desorientada, e viu Lisa olhando para ela, imóvel, mas a tensão era nítida em seus lábios, contraídos.

Antes que ela pudesse fazer alguma pergunta em voz alta, foi interrompida pelo Irmão Jeremiah.

O bloqueio na mente de vocês é mais forte do que imaginávamos. Ele disse. Só pode ser desfeito em segurança por quem o aplicou. Se nós o removêssemos, os mataríamos.

Jimin se levantou cambaleante, ajudando Rosé a se levantar, Hoseok já estava de pé.




— Mas eu não sei quem fez isso. — Jimin reclamou. — Vocês sabem? — Ele olhou desesperado para Rosé e Hoseok, que negaram.



A resposta está contida na teia de seus pensamentos, disse o Irmão Jeremiah. Quando sonhou acordada, você o viu escrito.



— Madison Gonzalez? Mas... nós nem sabemos quem é! — Rosé exclamou.





Hoseok notou a troca de olhares entre Jungkook e Lisa, mas optou por não dizer nada.

É o suficiente. O Irmão Jeremiah se levantou. Como se isso fosse um sinal, o resto dos Irmãos se levantou com ele. Inclinaram a cabeça em direção a Jungkook e Lisa, um gesto de reconhecimento silencioso, antes de saírem entre os pilares e desaparecerem. Só o Irmão Jeremiah ficou. Ele assistiu, impassível, enquanto Jungkook e Lisa corriam em direção a Jimin e Rosé.





— Seu braço está bem? Deixe-me ver — Exigiu Lisa, pegando o pulso de Rosé.

— Ai! Está bem. Não faça isso, você só está piorando. — Disse Rosé, tentando puxar o braço de volta. O braço estava latejando, rígido e dolorido. — É nessa hora que você começa a rasgar tiras da própria blusa para fazer um curativo no meu machucado? — Brincou Rosé. Ela tinha horror a sangue, principalmente ao dela própria.

— Se você queria que eu arrancasse minhas roupas, bastava pedir. — Lisa deu uma piscadela para Rosé. — Teria sido muito menos doloroso.





Lisa ergueu a manga do casaco azul escuro que vestia. Deixando suas presas saltarem para morder o próprio pulso.





— Tome. Beba um pouco. — Lisa entendeu o pulso sangrando a Rosé.

— Eca, não. — Rosé balançou a cabeça negativamente.

— Se acha tão nojento, da próxima vez traga uma estela e aprenda o símbolo de cura. — Lisa revirou os olhos. — Beba. — A contragosto, Rosé pegou a mão de Lisa com delicadeza, levando o pulso da Morgenstern até a boca e deixando as gotas do sangue pingarem sob sua língua. O gosto metálico a incomodou

— Pronto. — Rosé disse, recompondo-se. Segundos depois, Rosé flexionou o braço, impressionada. Embora o sangue ainda estivesse ali, o machucado desaparecera, assim como a dor e a rigidez.

— E, na próxima vez que estiver planejando se machucar para chamar minha atenção, lembre-se de que um bom papo produz maravilhas. — Lisa disse com um sorriso ladino. Rosé sentiu a boca formar um sorriso.

— Lembrarei disso — Rosé respondeu e, ao virar de costas, acrescentou. — Obrigada.

— Disponha. — Lisa falou. — Irmão Jeremiah, você ficou muito quieto esse tempo todo. Certamente tem pensamentos que gostaria de compartilhar...

Estou incumbido de levá-los para fora da Cidade do Silêncio, e isso é tudo, disse o arquivista. Rosé e Jimin pensaram se estaria imaginando ou se realmente havia uma singela afronta no tom de “voz” dele.

— Nós podemos ir sozinhos. — Sugeriu Jungkook, esperançoso. — Tenho certeza de que me lembro do caminho...

As maravilhas da cidade do silêncio não são para os olhos dos não iniciados e dos submundanos, disse Jeremiah, e virou as costas para eles silenciosamente. Por aqui.

Quando emergiram de volta à área aberta, Rosé respirou fundo o ar carregado da manhã, apreciando o cheiro de sujeira e humanidade da cidade. Lisa olhou em volta pensativamente.



— Vai chover. — Ela disse.



Lisa tinha razão, pensou Rosé, olhando para o céu cinza-chumbo.

◈ ━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━ ◈

Mais um capítulo fresquinho. O que estão achando da história? O primeiro beijo chaelisa e Jikook está chegando.

Continue Reading

You'll Also Like

8.8K 572 29
seis anos se passam, e alfonso Herrera tenta seguir sua vida tranquilamente, mais focado do que nunca no seu trabalho, com dois filhos pequenos para...
1M 56.3K 72
Grego é dono do morro do Vidigal que vê sua vida mudar quando conhece Manuela. Uma única noite faz tudo mudar. ⚠️Todos os créditos pela capa são da t...
6.8K 182 6
Pro favor apenas de +18 anos
427 54 2
Jimin nunca fora de se admirar, nunca chegou à se amar de verdade e muito menos se considerava atraente. E vai por mim, a péssima relação que ele tam...