Antes do Livro Se Fechar

By Jessmaia2019

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Eles esperavam viver seu felizes Para Sempre agora. Depois de derrotar Audrey e unificar a Ilha com Auradon... More

Break this down
A Estrela Azul
Por uma vez na eternidade
Coisas estranhas
Se encontrar
No escuro da noite
Não há cordões em mim
Se preparem
Bárbaros
O que passou
O que passou parte II
Corações Infelizes
Sentimentos São
Lá na curva
Vai o Sol Outra Vez Brilhar
Quase Lá
Um mundo ideal
Vejo enfim a luz brilhar
Le Festin
Junto à mim, eu junto à você
Luz Celestial
Pequenas Maravilhas
Mais uma Chance
O que faz o mundo andar
Um grande sorriso
Cores dos Momentos
Seja o nosso convidado.
Para Sempre
Como pode um momento durar para sempre?
Como pode um momento durar para sempre. Parte 2
Dias no Sol
Um Sonho É Um Desejo
Nesta Noite o Amor Chegou
O Meu Príncipe Vai Chegar
Não Sei Onde Estou
Reflexo
Eu vou encontrar meu caminho de volta
Sem Saída
Seu Lugar
Dos Oruguitas parte 1
Dos oruguitas parte 2
Eu perdi o controle
Parte do seu mundo
Se Você Acreditar
Once Upon a Dream
Dark Times
Sua Mãe Sabe Mais
My Once Upon a Time
Canção da Multidão
Minha Intuição
Saber Quem Sou
Somos Um
Música No Ar
Evil
Gélido Coração
Família Faery
Voe Pro Seu Coração
Como Humano
Evil Like Me
Ao Sempre Estar Aqui.
Como todos os Para Sempre
Fim Do Pesadelo
Rigoroso Inverno
Não Seja Mais uma Descendente
Entre Pontes Douradas
Um pingo
Enquanto isso...

Vem a mim

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By Jessmaia2019

Ainda sonolento o rei foi para a reunião. Os nobres pareciam amar reuniões, poderiam marcá-las por qualquer motivo e estas razões para Ben, em sua maioria eram fúteis. Ele foi até a sala ainda bocejando e colocando seu paletó.

— Olá Débora.

Cumprimentou a secretária.

— Oi rei Ben, não me intérprete mal, mas jurava que não te veria mais hoje.

Falou rindo, mas sendo sincera.

— Eu também não Débora. Eles disseram o que queriam? É uma razão bem importante ou fui tirado do meu cochilo atoa?

— Bom, o chefe da guarda de Auroria está aí

— Como é? Tem a lista com você? — Ela entregou ao rei o papel contendo os nomes dos presentes. — Mas, só tem o chefe da guarda aqui.

— Eu te disse que era importante. Ele pediu para te ligar várias vezes.

Ben entrou na sala um tanto preocupado e curioso com a razão de uma única pessoa ter marcado uma reunião com ele.

— Bom dia.

O chefe da guarda de Auradon estava uniformizado e olhava distraidamente para a janela do escritório.

— Bom dia rei Ben. — Fez continência a ele. — Sou Aníbal, chefe da guarda real de Auroria.

— Olá Aníbal, sente-se

— Não, obrigado, minha visita é breve. — O homem parecia nervoso e apreensivo apertando seu chapéu. — Vim em nome do rei Stefan.

— Rei Stefan? — Desde que tomou a coroa, não se lembrava de uma reunião que o monarca havia faltado. — Por que ele não veio?

— Isso é pouco relevante rei Ben. Vim por algo sério, se não fosse, creio que o próprio rei viria.

Foi sincero.

— Acho que sim. Pode falar Aníbal.

— Preciso que mande alguns guardas de sua comanda comigo.

— Mandar guardas de Auradon para Auroria, por quê?

— Sabe que nossa comanda é pequena, por nosso território ser reduzido.

Aníbal não queria estar ali, por mais que amasse sua província não queria estar envolvido em problemas que não eram dele.

— Sei disso, por isso não vejo necessidade de mais guardas. Algum problema grave em Auroria?

— Não iremos colocar seus homens em perigo senhor.

Falou ainda fugindo da questão principal.

— Essa não foi minha pergunta.

Ben notava o nervosismo dele, só não entendia porquê

— Eles ficaram somente de vigilância na floresta.

— Me desculpe Aníbal, mas não se não me der informações contundentes, não posso te ajudar.

— Certo, estamos preocupados com eventos isolados que tem acontecido em volta da Floresta Proibida.

Falou como se tirasse um peso de suas costas.

— Eventos isolados? Como assim?

— Cinco mortes, nos últimos oito dias. — Falou a verdade fazendo Ben ficar boquiaberto com a notícia, ainda mais com Philip e Aurora estando em Auradon três dias atrás. — Eles, os corpos digo. Eles sempre aparecem no mesmo lugar, na frente da Floresta Proibida.

— Espere, cinco pessoas morreram e vocês não disseram nada?

Perguntou pasmo.

— Me desculpe senhor, a decisão não é nossa.

— Não estou culpando você Aníbal, sei que isso não tem nada a ver com vocês da guarda. Pode me contar mais sobre?

— Primeiro preciso que fale sobre o meu pedido.

— Claro, quantos guardar precisar.

— Muito obrigado. Não sabemos muito, os corpos só aparecem na frente da floresta e não nos arriscamos entrar dentro daquele lugar.

— Mas, por quê? É uma floresta pequena.

— Auroria tem seus próprios fantasmas rei Ben.

— Não me importa medos ligados ao passado quando tem pessoas morrendo no meu reino.

(...)

Flashback

A Ilha não tinha internet e o único canal de televisão que passava era o de notícias de Auradon, em outras palavras, não havia muito entretenimento, por isso qualquer coisa que roubasse suas atenções, era válido. Tantos vilões, quanto seus filhos tentavam o máximo que podiam não pensar na prisão que era a Ilha.

— Concentração.

Malévola disse completamente focada naquilo que fazia. Não era exatamente o que queria fazer de sua vida, mas se era o que tinha, poderia se conformar.

— Mãe

Mal disse exausta e entediada, nunca pensou o quão chato poderia ser ficar olhando nos olhos de sua mãe.

Este era o passatempo delas, concentrar a pouca magia que Ilha as permitia ter nos olhos e fazer o que podiam para desconcentrar a oponente. Contudo, o jogo era injusto para a adolescente que tinha que aguentar Malévola falar todos os tipos de absurdos, enquanto ficava calada, apenas concentrando a magia.

— Se vai pedir para sair a resposta é não. Você pode se permitir ser uma perdedora, mas eu não irei permitir isto. — Se pudesse, Mal reviraria os olhos. — Se não consegue concentrar e fazer isso, jamais conseguirá ser como...eu. — Embora, os olhos já pedissem descanso, Mal não permitiria isso. — Vai desistir, não vai? Devia saber, você é igual ao seu pai mesmo. Fraca como ele. — Não teve como suportar mais, os olhos se fecharam.

— Parabéns, você conseguiu, de novo

Disse saindo finalmente daquele transe e indo se arrumar para encontrar os amigos

— Típico da Mal. — Mesmo não vendo a filha, já que ela estava de costas, Malévola sabia que ela estava segurando firme na cadeira, bufando e pensando. — Bom, o que posso dizer? Uma vilã pode ter diferentes reinos, menos sentir orgulho da própria filha. Mais uma decepção. — O sorriso largo dela indicava que Mal voltou atrás e se sentou de novo de frente para ela.

Ela sabia como ter a menina na palma de suas mãos, sobre seu total controle.

(...)

"Está em casa?"

Mal enviou mensagem para a melhor amiga. Estava sentada em frente à sua casa, mas não tinha coragem de entrar lá se Evie não estivesse. Queria ter uma boa desculpa para não ver a mãe.

"Não. Sai com Doug, por quê?"

Qualquer desculpa para não ter que entrar usaria, mas pelo visto, não teria nem um imprevisto para lhe tirar dali. Queria seguir acreditando que era dona de sua vida e que Malévola já não exercia mais nenhum tipo de domínio sobre ela, entretanto, ao que tudo indicava, sempre haveria cordões que a ligariam a mãe. Com raiva ou tristeza, tomou coragem e entrou para a casa da amiga e foi até seu quarto.

Mal ficou olhando para o pequeno animal dentro do vidro. Parada, riu da sua ingenuidade e da burrice que estava a ponto de comentar, porém agora não usava de sua razão, apenas a raiva que sentia desde que saiu da casa de Jafar.

Me leve à onde você está

Não importa a distância, vou te encontrar

Por um breve tempo, me leve à onde você está

Por um breve tempo, vamos nos encontrar

Mal recitou o encanto e encostou as mãos na pequena jaula. Uma das coisas que aprendeu com o tempo foi a criar seus próprios feitiços. Em outras palavras, sempre pode se encontrar com o lagarto, mas evitou, porque queria rever a mãe do jeito que Fada Madrinha disse, quando ela voltasse a amar.

Quando seus olhos se abriram estava em um quarto escuro, que parecia ser somente isto, um cômodo vazio com pouca luz. Entretanto, não precisava de dez holofotes para reconhecer a mulher parada a sua frente.

— Oi mãe.

Disse como se estivesse em um péssimo dia, como estava de fato.

— Oi Mal, bem vinda a minha mente.

Se Mal não queria vê-la, a mulher muito menos. A última vez que a menina, ela estava a condenando a viver no corpo de um lagarto.

— Como é?

— Você fez o feitiço, mas eu delimitei o lugar. Belo feitiço por sinal. — O aparente elogio fez Mal rir debochadamente. — Feliz em me ver?

—Felicidade não é o termo que usaria agora.

— Se te consola, também não estou feliz em ver a pessoa que me prendeu nisto.

— Bom, parece que temos sentimentos parecidos então.

O silêncio entre as duas era desconfortável e assustador.

— Achou seu pai pelo visto.

— Sim, na verdade, ele me encontrou primeiro.

— A gente passa dezesseis anos cuidado de uma criança e quem ganha a liberdade é o pai que a abandonou. Típico

— Você cuidou de mim? — Perguntou rindo. — Eu não vim falar sobre isso, quero saber por que está manipulando minha magia.

— Rápida.

— Assim como o encantamento que fiz, o que quer?

Falou referente ao tempo que tinha o feitiço.

— Quis dizer que foi rápida em descobrir que fui eu, me surpreendeu.

Mal tentava se manter calma com os falsos elogios da mãe.

— Se te alegra, foi Jafar que me ajudou.

— Não recorreu a velha fada da varinha? Estou impressionada. — Começou a rir, mas parou quando viu a o cenho fechado da filha. — Ok, sem piadas.

— Você não tem o direito de me controlar mais, não sou um fantoche nas suas mãos.

— Eu sei.

— Sabe?

— Sei, pode não acreditar, mas jamais faria isso se não fosse necessário.

— Tem razão, é difícil de acreditar.

— Olha, você foi quem me prendeu, me colocou em uma prisão eterna.

Por um breve momento, a garota se sentiu culpada pelo que fez.

— Você só precisa amar, o que te prende a isso não sou eu.

— Tem muita coisa que você não entente garota.

Malévola falou e Mal achou ver uma certa ponta de medo nos olhos dela.

— Me explica.

— Não te chamei para isso.

— Então fala, porque até agora o que sei é que você violou meu espaço pessoal, controlou a minha magia e eu só estou aqui, graças a raiva que estou sentindo de você.

Descarregou um pouco de seus sentimentos nela.

— Sua magia só existe por minha causa e nunca foi sua, você a tem, graças a mim.

— Eu não preciso estar aqui.

— Espere — Chamou por ela. — Por favor. — Mal sabia que nunca em sua vida ouviu essas duas palavras saírem da boca dela.

— Diz.

— Olha, quando você voltou para cá e voltou a essa vida ridícula de princesa...

— Mãe.

— Ok, fiquei com raiva de você, mais raiva ainda. Então, vi aquela menina, filha da Aurora, se consumir de raiva de você. Parecia que ela sentia o mesmo ódio que eu — Poderia haver uma certa culpa na sua voz — Foi fácil atrair ela.

— Espera, você fez aquilo com Audrey?

Perguntou ficando com mais raiva dela.

— De certo modo...

— Mãe!

— Eu apenas tirei a maldição do cetro e a chamei, ela veio, porque quis e depois a magia só se apossou dela.

— Pôs em risco a vida de milhares de pessoas.

Falou brava com tamanha maldade que poderia vir dela.

— Isso é ruim, por quê?

— Colocou a minha vida em risco mãe.

— Eu te criei, sei que sabe se cuidar. — Deu um sorriso de canto. — Enfim, ela não foi páreo para você, não é?

— Você é inacreditável.

— Ok, ela poderia provocar uma destruição, mas isso não aconteceu.

— Espera, aquilo que está acontecendo com Audrey, é você que está causado?

— Ia chegar nisso agora. Como te disse, tem muita coisa que não sabe, principalmente sobre mim. — Malévola sabia que o tempo do feitiço já estava acabando. — Eu não queria que soubesse de tudo. — Sentia um certo arrependimento por não ter dito tudo que deveria.

— O que está acontecendo?

Perguntou vendo Malévola sumir

— O feitiço está acabando. Me escute, não pode confiar em todos, mesmo que, ache que são confiáveis.

— Não estou te escutando.

— Ache Cirse. Me desculpa, por tudo.

Foi a última coisa que ouviu ante de tudo sumir e voltar para o seu quarto. Com uma imensa dor de cabeça e ouvindo o seu celular tocar.

Mal colocou a mão sobre o vidro da gaiola e viu os olhos verdes do lagarto brilharem.


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