Take Your Pills (Camren)

By v3nuschild

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Lauren Jauregui tinha 10 anos quando foi encaminhada para o hospital psiquiátrico Philippe Pinel Center, em P... More

1- Knives, tears and pills
2- Green Eyes
3- Like a Real Person
4- Rare
5- Would You Change It?
6- I Love Me
7- "Date"
8- Let's go to Miami, Lern
9- The Cabello's
10- Have You Ever Been Kissed?
11- She's Lauren
12- Roses
13- You are art
14- Abuelita
15- A Little Bit Late for Breakfast
16- Nossas Agonias
17- Time to Sleep
18- Philippe Pinel Center
19- Truth
20- She's Alive, Tay
22- Is Harry a Superhero?
23- Tell Her
23- 24 Hours
24- Clouds
25- My Story
26- Who's God?
Tô chegando
27- Os Montgomery's
28- Onde estava?
29- Ela Sabe
Eu ainda estou aqui
30- Just like that
31- Coisas quentes e notícias

21- Freak Show

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By v3nuschild

   Um atrás do outro, as atts tão do jeito que vcs gostam né?

Boa leitura ❤️

[...]

    Camila mal conseguiu sair do lugar, apenas quando a dona da cafeteria anunciou que era hora de fechar, então se sentou na calçada, esperando as horas passarem. Quando se deu conta, Taylor estava ali novamente, acompanhada de uma mulher um tanto mais velha, mas com aparência jovem.

— Bom... Camila, essa é a Olivia. Você provavelmente ouviu falar dela, pelo menos o nome, se realmente esteve com Lauren. — Disse Taylor demonstrando tensão até mesmo ema ia voz.

   Camila se levantou e apertou a mão da mulher.

— Prazer, eu sou Camila. Sim, Lauren mencionou seu nome, mas também disse que não sabia nada além do seu nome. Tenho certeza que ela ficará muito feliz em te conhecer! — Sorri fracamente.

   Um silêncio constrangedor se formou no lugar, deixando as mulheres desconfortáveis.

— Então... Como isso vai funcionar? — Olivia resolveu quebrar o silêncio. — Harry chegará um pouco mais tarde, ele está resolvendo alguns problemas com a imobiliária do outro lado da cidade. Existem pessoas trabalhando naquele lugar?

— É provável que tudo isso não se passe de uma alucinação. Eu andei pesquisando por tantas coisas... Pesquisei até mesmo por casos sobrenaturais. — Camila disse já caminhando. — Essa clínica foi palco para muito sofrimento, creio que talvez, apenas talvez, todos que já vi lá dentro sejam apenas almas presas.

   Taylor e Olivia se olharam. A mais velha tinha uma expressão de decepção, já Taylor, de desconfiança.

— Parem de me olhar como se eu fosse louca, okay? Eu nem ao menos preciso olhar para trás para saber que estão me julgando ser assim. — Camila caminhava em passos firmes. — Nós vamos lá, se não tiver nada, eu juro que eu mesma me interno em uma clínica psiquiátrica. Está bom pra vocês?

   Ficaram em silêncio e continuaram seguindo a latina pela rua escura, apenas trocando olhares volta e meia. Taylor segurava uma foto do hospital já em ruínas, e nas mãos de Olivia, uma foto dada por Taylor, de quando Lauren tinha 10 anos. Caminharam por alguns minutos, até chegarem no grande hospital. A aparência dele, estava exatamente como na foto que estava com a irmã de Lauren.

   O baque foi tão grande para Camila, que ela quase caiu no chão. Fechou os olhos por alguns segundos e abriu novamente, mas não seria a mesma coisa.

— Eu vejo como ele parece com um hospital ativo... — Ironizou Taylor. — Só quero te lembrar que precisamos esperar aqui fora, teremos dois policiais nos acompanhando.

— Tem mais algum paciente que você tenha atendido, Camila? — Perguntou Olivia, abraçando o próprio corpo para se aquecer.

— Sim, mas eu não sei se são pessoas... Você sabe, pode ser uma das pessoas que ficaram presas ali. — Suspirou Camila. — Tem a Blake, que é o maior xodó de Lauren. Ela é apenas uma criança, a essa altura, não sei se prefiro pensar que ela é apenas um delírio ou se é real.

   A conversa foi interrompida pelas sirenes da polícia, o que fez Camila se sentir um tanto desconfortável. Os policiais estacionaram o carro e saíram, indo em direção às três mulheres.

— Boa noite, senhoras. — Cumprimentou um deles e o outro apenas acenou com a cabeça. — Recebemos uma denúncia, então quer dizer que há uma possibilidade da senhorita Jauregui estar internada nesse hospital desativado?

— Precisamos que vocês vejam, nada que eu disser por enquanto vai ser levado a sério até que vocês vivenciem isso, entendem? — Perguntaram e os policiais afirmaram com a cabeça.

  Com cuidado, caminharam para dentro do lugar. O jardim estava em estado calamidoso, diferente do que Camila se lembrava daquele dia mais cedo. Os policiais ligaram as lanternas, mas ao abrirem a porta com muito esforço, se depararam com luzes acesas.

— Isso é inacreditável! Como não cortaram a energia desse lugar durante todos esses anos? — Um policial se perguntou.

— Eu disse. — Camila falou analisando o lugar, que estava em ruínas.

   Olhando para a escadaria, Camila viu Blake subir as escadas correndo.

— Ali! Vamos, Blake está ali! — Camila disse correndo até a escada, sendo acompanhada por todos de forma receosa. — Blake? Blake! Onde estão os outros?

   A garota continuou a correr até que Camila a perdeu de vista. Colocou as mãos sob os joelhos, respirando ofegante.

— Acho melhor não prosseguirmos sem reforços. — Disse o policial mais velho. — Se tem energia, deve ter alguém por trás disso.

— Não temos tempo, até os reforços chegarem, pode ser tarde demais para a Lauren. — Camila se recompôs.

— Vamos nos dividir em grupo, certo? Olivia vai com um policial para o outro lado, eu e Camila com outro. Isso pode ser melhor, não sabemos ao certo onde Lauren está, sabemos? — Pergunta Taylor olhando para todos.

— Eu conheço esse lugar bem... Na verdade, eu conheço a estrutura. — Corrigiu Camila rapidamente. — Então tudo bem, é um bom plano, mas podemos ir sozinhas, Taylor. Olivia, fique com os dois policiais.

   Após discutirem o lugar de reencontro, partiram nos grupos combinados. Camila caminhou rapidamente até a ala de pacientes em caso grave, onde Lauren estava da última vez que lhe viu.

— Não deveríamos estar com uma equipe de paramédicos ou algo assim?

— Ela não está ferida, pelo menos não estava da última vez que a vi. — Camila disse sentindo um arrepio na nuca.

— Urgh! Você sentiu isso também? — Perguntou Taylor, levando a mão ao local.

— Sim. — A latina continuou andando, até pegar o molho de chaves em seu bolso e testar uma por uma na porta. — Lo, você está aí?

   Silêncio.

— Lauren, preciso que me responda, só assim saberemos que você está bem! — Camila falou, finalmente encontrando a chave certa.

   A porta se abriu. Camila viu um volume em baixo dos lençóis e se aproximou rapidamente da cama.

— Graças a Deus, Lauren! Você está bem, eu sabia que... — Quando levantou o lençol, deu um pulo para trás, caiu no chão e soltou um grito de horror.

— AI MEU DEUS QUE MERDA É ESSA? — Taylor gritou tapando os olhos.

   Se tratava de um cadáver. Um pequeno cadáver, Camila sabia bem de quem se tratava por conta da roupa que tinha um rasgo em um lugar muito específico, assim como a da pequena tinha.

— Blake... — Abraçou seus joelhos. — Não é possível, eu a vi aqui! Eu a vi agora mesmo, eu a vi hoje de manhã!

   Taylor tomou coragem e tapou o nariz, se aproximando do cadáver.

— Camila, não creio que você tenha visto essa criança, pelo menos não nos últimos anos. É apenas um esqueleto, como pode saber que é ela?

— Eu sei, eu já trabalhei com cadáveres nas aulas de anatomia... E eu sei por conta da roupa, tinha um rasgo idêntico à esse. — Disse com os olhos marejados. — O que diabos é isso?

— Precisamos encontrar a Lauren. — A mais velha disse determinada. — Camila, você acha que...

— Não! Não, Lauren não. Eu a beijei hoje, Taylor, eu sei que ela está viva, eu senti seu coração bater em sincronia com o meu. — Disse como tentasse convencer a si mesma.— Ela não pode estar assim.

   Quando menos esperavam, a porta se fechou bruscamente e o trinco se fechou. Quando Camila olhou pela pequena janela do quarto, viu uma face familiar: Normani.

— Me desculpe, Camila. — Lamentou a mulher.

— Normani, nos deixe sair. — Se levantou bruscamente, indo em direção à porta.

— Quem é você? É mais um deles? — Apontou para o corpo de Blake.

— Não, eu sou real, tão real quanto Lauren. — Disse seriamente. — Me deram a responsabilidade de cuidar desse lugar, de cuidar de Lauren. Eu não posso deixar pessoas como vocês interferirem no meu emprego.

— QUEM? Onde está Lauren? Onde está minha tia? — Perguntou Taylor.

— Desculpe, querida, mas sua tia não está mais entre nós. Ela falava demais. — Disse Normani com uma voz sombria.

   Taylor sentiu algo em seus ombros, ouviu gritos agoniados de dor, mas que estavam abafados. Quando virou para trás, viu ninguém mais ninguém menos que sua tia, que tinha desaparecido na mesma noite em que seus pais foram mortos, junto com Lauren. Suas pernas fraquejarem, então Taylor se escorou na parede, com a mão no peito. Camila resistiu e não tirou a atenção do rosto de Normani.

— Eu não posso dizer mais do que já disse. Pobre Blake... Uma garotinha de rua que se abrigou em nosso hospital, mas como não tenho recursos para cuidar de mais de uma pessoa aqui dentro, ela morreu de fome. Foi tão fácil fazê-la cuidar de um espírito, Camila...

— Você é nojenta! Onde está a Lauren? — Pergunta mais uma vez.

— Bem longe de vocês. Inclusive, chega de papo, tenho mais três pessoas para dar "um jeito". — Ajeitou seu avental. — Espero que tenham uma morte tranquila. Volto em algumas semanas para visitar seus espíritos.

   E deixou as mulheres presas ali. O cadeado estava do lado de fora, obviamente, por tanto, seria impossível que Camila conseguisse sair dali por conta própria.

— NORMANI? NORMANI! VOLTE AQUI, NOS TIRE DAQUI AGORA! — Bateu na porta desesperadamente.

   Após alguns minutos batendo na porta, se rendeu, caindo com os joelhos no chão. Se ajeitou, olhando para Taylor e tentando formular uma frase entre soluços. A de olhos verdes estava assombrada, sua expressão estava tomada por horror.

— Nós vamos sair daqui, Taylor. — Camila conseguiu finalmente dizer.

— Não, não vamos. Como faremos isso? — Disse também entre soluços.

— Eu não sei, mas vamos conseguir. — Suspirou fechando os olhos.

   De repente, sentiu algo ao seu lado, seguido de uma voz infantil.

— Ela disse que sou como eles.

   Camila arregalou os olhos, e olhou para o lado. Se tratava de Blake, que logo se afastou.

— Eu não sou como eles! — Disse entre soluços. — Eu estava tentando entender isso, para te proteger! As sombras tentam me pegar, me fazer ser mal, mas eu queria proteger Lauren! — Soluçou.

— Blake, eu não...

— Tudo que ela disse é verdade. Nenhum de nós é real, apenas a Lauren. Alguém quer mantê-la aqui pelo resto de sua vida, mas eu não faço ideia de quem seja! Eu não consigo descansar, eu vou passar toda a eternidade presa aqui!

    Camila não conseguia dizer nada, apenas torcia para que tudo aquilo não passasse de um delírio, um tremendo pesadelo.

— Te libertamos, Blake. — Disse Taylor. — Você pode ir, nós cuidaremos da Lauren.

— Eu não consigo, e mesmo que conseguisse, quem vai protegê-la? — Perguntou com a voz embargada.

   Após alguns segundos de silêncio, Taylor se pronunciou.

— Harry. — Sussurrou. — O pai da Lauren chegará aqui há algum tempo. Você precisa encontrá-la, precisa fazer com que ele chegue até a Lauren sem que a Normani veja. — Continuou sussurrando.

— Não! As sombras não deixaram eu fazer isso.

— Blake, querida, me escute. — Camila disse olhando para seja lá o que a garota fosse. — Seu corpo está ali. — Apontou para cama. — Viu só? Ainda conseguimos te dar um velório, você ficará livre desse lugar para sempre. Você gosta da Lauren, não gosta?

— Eu amo. — Soltou sinceramente.

— Então acho que você consegue dar a volta por todas as sombras por ela. Proteja Harry, o guie até ela e depois os leve até o jardim.

— E depois? — Perguntou.

— Assim que ele chegar, peça para que ele ligue para a polícia e para uma ambulância e entre no hospital sozinho. Quando ele sair, deixará Lauren com eles e você o guiará até Olivia e o outro policial.

— Eu não conheço ela, mas será fácil de encontrar. — Disse determinada.

— Harry precisa sair bem daqui, certo? Não deixe nada de ruim acontecer com ele, se não, todo o plano dará errado e isso machucaria demais a Lauren, okay? Tem mais alguém com que. Você pode contar aqui dentro.

— Eu sou a única alma pura aqui dentro. Eu darei um jeito. — E por fim, desapareceu.

[...]

— Essa é a experiência mais bizarra de toda a minha vida. — Disse o policial mais velho.

— Isso não faz o mínimo sentido. — Disse o outro.

   Olivia revirou os olhos, e parou no meio do caminho ao escutar um grito de agonia.

— Parece ter sido a Camila. — Disse arregalando os olhos.

— Ou sua filha. Vamos, acho que veio desse corredor... — Disse seguindo um corredor escuro, em passos super apressados.

   Olivia torceu pela milésima vez para que tudo estivesse bem com sua pequena garotinha, que não era mais tão pequena assim.

[...]

Yeah!
Estou na correria para concluir antes das aulas da faculdade começarem, mas ainda terá muita coisa pra desenvolver no relacionamento das duas, muito amorzinho. Em breve, postarei mais uma fanfic no meu perfil.

— Mah

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