No Compasso das Estrelas | ⚢

By girlfromcv

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Para uns, Porto Baixo não passava de uma cidadezinha praiana esquecida num canto qualquer da Costa Este e ass... More

Nascer do sol
DREAMCAST
Epígrafe
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Epílogo
Especial de Fim de Ano
Tem alguém aí?

Capítulo 24

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By girlfromcv


      A noite avançava surpreendentemente fria em Porto, e a residência de Madalena encontrava-se mergulhada em um silêncio quase sepulcral.

Em seu quarto, Yara fitava o teto, envolvida pelo escuro do cômodo, esperando que Léia respondesse à sua última mensagem.

Vez ou outra sorria com as imagens da tarde daquele dia sendo reproduzidas como um filme em sua mente, especialmente a comemoração entre ela e Índia ao bater Léia e Victória por três bolas a duas.

Estenderam o momento propositadamente até a garota de dreads interromper, justificando que já tinham sido humilhadas o suficiente e insinuando que a vitória fora um golpe de sorte. Segundo ela, o que realmente importava eram as jogadas, e claramente o seu time havia jogado melhor.

A preta, no entanto, não se deixou abalar e cruzou os braços, demonstrando que não engolira a sua justificativa esfarrapada.

Voltaram para dentro quando o tempo se fechou e, enquanto lanchavam, fez questão de fazer do jogo o assunto principal da conversa, realçando o quanto se surpreendera com o próprio desempenho em campo.

Havia acertado menos a canela das outras em relação às aulas de educação física e, na maioria das vezes, foram as de Léia — e de propósito, valia destacar, por causa do sorrisinho irritantemente convencido que não tirava do rosto.

A melhor parte era a expressão de Léia, que revirava tanto os olhos que, por um momento, achou que não voltariam ao lugar.

Tinha que admitir que o gostinho de vencer era muitíssimo agradável, ainda mais quando o adversário se tratava de uma pessoa tão convencida como Léia Ferreira.

"Deixa de ser tão curiosa, Lacerda"

Leu a mensagem, conseguindo imaginar perfeitamente a expressão de quem se divertia às custas da sua curiosidade que, embora não comprovado, pensava ser uma parte do seu DNA.

"Eu vou te contar, só não agora. Antes preciso ter alguma garantia de que vai dar certo. Um pouco de paciência, por favor"

Revirou os olhos. Enquanto a curiosidade viera em excesso, a paciência parecia ter se perdido pelo caminho ou, talvez, nunca tê-lo encontrado.

Perguntava-se o que de tão secreto e importante Léia planejava, que não lhe podia contar ainda, e a única pista dada era que estava relacionado com a conversa aberta organizada no início do ano letivo.

Talvez fosse culpa do cansaço e da sonolência, mas a sua mente graduada em teorias de alto nível não conseguia produzir nenhuma que fosse suficientemente coerente.

Por fim, suspirou, reconhecendo-se como vencida, e escreveu:

"Tudo bem, eu acho que consigo sobreviver até lá"

Encolheu-se um pouco sob o edredom quando o vento soprou com maior força do lado de fora e uma brisa fresca invadiu o quarto. Desde por volta das seis da tarde o tempo remetia às preliminares de uma tempestade, uma das coisas que ela mais detestava.

Durante o jantar, ouvira qualquer coisa no canal de meteorologia sobre evitar sair de casa nas próximas horas, fechar bem as janelas e portas, dentre algumas outras recomendações que não dera a devida atenção.

A conversa com Léia durou mais alguns minutos, até que tomou a iniciativa de despedir-se — pois as pálpebras lhe iam ficando cada vez mais pesadas — e, minutos depois, vencida pelo cansaço e embalada pelas agradáveis lembranças do dia, caiu no sono.

      Um relâmpago cortou o céu e, segundos depois, as nuvens pesadas e cinzentas liberaram as primeiras gotas — grossas e frias —, que logo foram seguidas por outras, tornando a chuva mais intensa.

O barulho já era assustador por si só e, aliado ao clarão dos relâmpagos que produzia sombras esquisitas nas paredes, piorava tudo.

Aflita e angustiada, Yara balançava freneticamente as pernas sob a mesa, apertando involuntariamente a xícara de chocolate quente que àquela altura já não fazia jus ao nome, pois se esquecera  completamente dele, tamanha preocupação.

Minutos antes Léia enviara uma mensagem avisando que pegara emprestada a cadillac do pai, e estava a caminho dali, ansiosa por vê-la e contar a grande novidade que estava deixando-a elétrica e que ela andava tão curiosa para saber.

E, desde então, ela não dava notícias e não atendia as suas ligações.

Começava a arrepender-se de não ter cedido à curiosidade, e insistido para que ela ficasse em casa, como recomendado, e esperar até o dia seguinte.

Olhou por cima dos armários, onde o relógio marcava seis e oito da tarde, e suspirou, deixando a xícara de lado e passando as mãos pelo rosto.

Da casa dela até à sua não demorava nem dez minutos de carro.

Voltou seus olhos para o corredor, por onde Mariana e Victória vinham-se em disparada e entre risadas, metidas em seus pijamas felpudos de panda e koala, respetivamente, com a mãe logo atrás.

     — Tenham cuidado, meninas. Mais devagar! — Lena advertiu, fazendo as pequenas abrandarem até chegar ao pé de Yara.

A mais velha passou direto por elas, indo conferir se os biscoitos que preparava haviam atingido o ponto certo. Assim que abriu o forno, o cheiro agradável da sobremesa recém-assada preencheu a cozinha.

      — O que você acha, Yara? Como a gente tá? — quis saber Mariana, ela e a irmã dando algumas voltinhas para que a prima pudesse avaliar melhor.

      — Vocês já são lindas e, nesses pijamas, estão as coisas mais fofas do mundo, podem crer. — sorriu fraco.

      — Obrigada!

      — Viemos te chamar pra nossa tenda das histórias. — anunciou Victória, fazendo Lacerda enrugar a testa em confusão. — É que, nos dias de chuva, a gente arma uma tenda no quarto e apaga as luzes, pra ouvir as histórias que a mamãe conta.

      — Tenho certeza que você vai gostar, Yara. As histórias da mamãe são as melhores, você vai ver. Ela usa bonequinhos de corda e faz a vozinha deles. — acrescentou Mari, visivelmente empolgada, quase saltitando.

Madalena soltou uma risada baixa antes de fechar o forno, conferindo as horas para regular o tempo restante.

      — Quase prontos. — comentou, aproximando-se enquanto limpava as mãos numa toalha.

      — E aí, Yara? Você vem?

A solarense prendeu o lábio inferior entre os dentes, fitando Victória que fizera a pergunta, depois Mariana, a tia e por fim o relógio na parede.

Seis e treze.

Léia já deveria ter chegado, e a falta de retorno da sua parte deixava-a ainda mais preocupada, além da tempestade cada vez mais furiosa do lado de fora.

      — Vamos fazer o seguinte, meninas: vão preparando a tenda e todo o resto enquanto eu coloco o pijama pra me juntar a vocês. O que vocês acham?

As irmãs entreolharam-se em silêncio e, como se aquele simples ato fosse o suficiente para chegarem a um concesso, assentiram uma para a outra antes de se voltar para a prima.

      — Tudo bem, vamos ficar te esperando. — disse Victória. — Vamos, Nana. Você ajuda a gente, mãe?

      — Vão na frente, meninas. Eu vou lá daqui a pouco. Aproveitem pra ir tirando os bonecos da caixa, tá bem?

      — Tá certo.

E então saíram novamente em disparada, sob os alertas da mãe sobre o perigo de escorregarem e acabar prejudicando alguma parte do corpo.

O relógio foi outra vez alvo da atenção de Yara, cujo olhar da tia sobre si era de preocupação.

Mais três minutos se passaram desde a última verificação, pelo que a ausência de um sinal de vida por parte da porto-baixense até então fazia seu coração se contrair no peito.

      — Tá tudo bem, Yara? — inquiriu Madalena, perscrutando seu semblante apreensivo. — Você parece preocupada. Aconteceu alguma coisa?

Puxou uma cadeira do lado oposto e sentou-se, os olhos atentos à sobrinha.

      — A Léia, ela... — suspirou, empurrando para o fundo da mente os pensamentos negativos que começavam a tomar espaço. — Há mais ou menos vinte minutos ela disse que estava a caminho daqui, mas até agora não deu sinal nenhum, além de não atender minhas ligações e nem responder às mensagens. Com essa tempestade cada vez mais intensa... — balançou a cabeça em negação. — Eu não sei. Juro que estou tentando não pensar no pior, mas...você sabe.

Terminou com um suspiro sôfrego, deslizando as mãos entrelaçadas pela cabeça até a nuca.

      — Calma, querida. — pediu, com a caraterística doçura na voz. — Não vá por aí. Ela pode ter voltado pra casa quando começou a chover ou o celular deve ter descarregado. Há grandes chances de ela estar bem e não ter acontecido nada demais pra você se preocupar.

"É, bem como o contrário" pensou, porém preferiu guardar para si mesma.

      — Olha, faz assim: vai lá tomar um banho quente pra ver se consegue se acalmar um pouco, veste um pijama confortável e, enquanto isso, eu ligo pra Gigi e pergunto por Léia, tá bem? Tudo bem assim?

Permaneceu em silêncio por alguns segundos, aproveitando para conferir as horas outra vez — seis e dezoito —, antes de assentir e erguer-se do assento.

      — Tudo bem, eu vou.

      — Certo. — levantou-se também e deu um passo até ela, deixando um beijo no topo da sua cabeça. — Fica calma e tenta pensar positivo, sim?

A preta respondeu com mexidas afirmativas de cabeça e, com uma fagulha de esperança tomando forma em seu peito, pôs-se em marcha corredor adentro, rumo ao quarto.

Sem muita animação, apanhou o primeiro conjunto de pijama que encontrou no guarda-roupas — de um azul escuro salpicado de estrelinhas amarelas —, deixou-o sobre a cama, e seguiu para a casa de banho.

Voltou ao quarto minutos depois, enrolada na toalha, porém ainda mais tensa pelos minutos que se arrastavam sem que soubesse de Léia.

Perdida em pensamentos, fitava um ponto indefinido além da janela — por onde a vista era um tanto turva por causa das gotas geladas de chuva que embaçavam as vidraças e desciam inundando a rua.

Abraçou o próprio corpo quando uma brisa fria invadiu o quarto, e ergueu-se da cama ao mesmo tempo que Lena entrou pela porta, cravando seu olhar no dela que ansiava para que dissesse algo.

Mesmo que nem sequer tivesse aberto a boca, ela podia ver na sua expressão que algo definitivamente não estava bem. A energia que carregava consigo não era a mesma de sempre e tinha um ar de quem tinha algo a dizer, mas não sabia como. Estava à procura da melhor forma de fazê-lo. Podia ver.

      — Yara...

      — Tia, o que aconteceu? — juntou todas as forças que tinha para fazer a pergunta, temendo a resposta.

A mulher abriu a boca e fechou várias vezes, o pesar balançando nas suas íris castanhas.

      — Pelo amor de Deus, fala alguma coisa! — deu um passo à frente, o peito subindo e descendo violentamente e as lágrimas surgindo nos cantos dos seus olhos. — Me diz, tia, o que aconteceu?

      — Fica calma, querida. — pediu com ternura, pousando as duas mãos em seus ombros. — Vai ficar tudo bem.

      — O que quer dizer com isso? Como assim vai ficar tudo bem?! Você está me assustando, tia!

Cada segundo de espera estava acabando consigo, e a sua mente não ajudava com as milhares de possibilidades que considerava, uma pior que a outra.

     — Eu falei com a Gigi e ela disse que... — suspirou, fechando os olhos por breves segundos. — A Léia acabou de dar entrada no hospital, Yara. Ela sofreu um acidente de carro.

      O Hospital Judith da Rocha estava um caos naquela noite de domingo.

Na verdade, toda a Porto parecia ter sido envolvida por uma nuvem negra caótica, começando pelo mau tempo e piorando com o acidente de viação no cruzamento da Avenida Maresia com a Rua Lírio da Paz.

As autoridades logo entraram em ação, reforçando também o apelo para que os cidadãos continuassem em casa, justamente para evitar mais tragédias como aquela.

Lacerda caminhava apressadamente pelos corredores do edifício com Madalena em seu encalço, desviando-se das pessoas que vez ou outra encontrava pelo caminho.

A expressão da tia quando perguntou se era grave — ao sair do seu estado de choque e conseguir falar alguma coisa —, não lhe saía da cabeça. Embora tivesse dito ainda não se saber de muita coisa e se estar à espera de mais notícias, ela sabia.

O olhar que ela lhe dirigia era semelhante ao de Clarisse quando chegara ao hospital e, desesperada, perguntara por sua mãe. Não precisou de palavras para saber que a situação era séria e grave sete meses antes, e não precisou daquela vez.

Talvez Lena quisesse preservá-la, mas no fundo ela sabia. Sentiu desde o primeiro momento.

Entrou no corredor em que os pais de Léia se encontravam, no exato momento em que viraram-se para o lado oposto, por onde se aproximava uma mulher cujos traços denunciavam a ascendência asiática, bem como o traje azul e a máscara cirúrgica pendendo no pescoço, que tratava-se de uma profissional de saúde.

Provavelmente a médica responsável pelo caso de Léia.

Aproximou-se um pouco mais enquanto observava a interação entre ela e o casal, o suficiente para o choro agudo e sôfrego de Gigi trespassar a sua alma como uma lança afiada depois das palavras da médica:

      — Sinto muito.

O choque atingiu-a com força quando, associadas ao semblante cansado e pesaroso da profissional, elas começaram a fazer sentido para si.

      — Não.

A palavra escapou por entre seus lábios, enquanto abanava a cabeça em negação, vendo a mulher afastar-se após trocar mais algumas palavras com Durval — que tentava consolar a esposa e parecia prestes a desabar também — e apertar o seu ombro em sinal de apoio.

Mas como era possível? Por que?

Era uma brincadeira de mau gosto aquela, não era? Só podia ser. De péssimo gosto. Como um dos que um colega seu do ensino básico — dono de um senso de humor duvidoso — costumava fazer pra assustar os colegas.

Claro, só podia ser.

Léia era tão jovem ainda. As coisas não podiam simplesmente desmoronar-se daquela forma. Não era justo consigo. Não quando estava se esforçando de verdade para melhorar. O Universo não seria tão cruel consigo uma segunda vez, pois não?

      — Não, não pode ser.

De certeza que a médica voltaria mesmo antes de atingir o fim do corredor, para informar que fora um equívoco, que Léia estava bem e em breve estaria em casa. Era uma garota forte e cheia de vida.

Então por que a mulher estava se afastando cada vez mais e nem sequer olhava para trás? Por que raios havia desaparecido do seu campo de visão? E, ainda, por que razão o choro e os soluços altos de Gigi continuavam ecoando pelo corredor vazio, misturando-se aos de Durval?!

Mais outra, por que também ela estava chorando quando não existia possibilidade daquilo ser verdade? Por que diabos seu coração parecia tão pequeno dentro do peito, e por que de repente se sentia tão insignificante?

E Lena? Por que parecia se segurar para que o choro não irrompesse por sua garganta e chamava por si baixinho?!

      — Não, a Léia não.

Por que parecia tudo tão confuso e, do nada, real demais?! Como era possível sentir tanta dor e culpa, a ponto de querer apenas sumir?!

Surreal demais, mas ao mesmo tempo tão real, tão doloroso.

Por que fugia?! Ou melhor, do que fugia e por que sentia-se tão culpada se tudo não passava de um grande mal entendido e sabia que Léia não tardaria a ficar bem? Com certeza ela ficaria. Tinha que ficar.

Não suportaria carregar a culpa por aquilo também. Então por que motivo de maneira nenhuma o aperto em seu peito sumia?

Por quê? Por quê? Por quê?

Por que, de repente, estava molhada dos pés à cabeça, e por que nem as gotas frias pareciam amenizar o que estava sentindo? O choque de realidade, talvez, que queimava tal e qual ou pior que ferro em brasa.

      — Não.

Era tão estranho que, de repente, o chão parecia não mais existir sob si, nem o céu acima de sua cabeça.

Não sobrara nada além de uma poca d'água molhando seus joelhos, dois braços ao redor do seu corpo, sussurros baixinhos para que se acalmasse e a constatação de que nunca fora um mal entendido, um equívoco médico ou uma brincadeira de péssimo gosto.

Era a realidade, nua e crua.

Léia não estava mais ali e a culpa, mais uma vez, era sua. Toda sua. De tal forma que era impossível conter aquilo dentro de si, por isso soltou um grito que ecoou por toda a rua do hospital:

      — NÃO!

      A chuva já se encontrava menos intensa quando o grito desesperado de Yara ressoou por quase toda a casa.

Seus olhos esbugalhados e assustados percorreram o quarto iluminado apenas pela luz do abajur que Lena — sentada na ponta da cama, sustentando uma expressão  preocupada — acendera.

Respirava ofegante e o suor que despendia de sua têmpora misturava-se às lágrimas e molhavam-lhe as bochechas.

      — A Léia, tia, ela... — foram as suas palavras, quando teve noção do tempo e do espaço, e flashes do sonho que tivera passavam como flechas disparadas em sua mente.

Entretanto, não conseguiu terminar, pois o choro subiu rasgando sua garganta e fazendo com que se curvasse para frente e encontrasse os braços da tia, que logo envolveram seu corpo em um gesto de acolhimento.

Enterrou o rosto em seu peito, fazendo com que os soluços saíssem abafados, enquanto ela afagava seus cabelos.

      — Tá tudo bem, querida. Tá tudo bem. — sussurrou, tentando acalmá-la, apesar de não saber exatamente o que acontecera. — Foi só um sonho ruim.

Tinha razão, fora um sonho. Um sonho muito ruim.

Mas por que razão chorava como se fosse real?

Por favor, não me matem!

Três coisas a dizer:

Perdão pela demora (os estudos tão puxados) e pelo susto;
Em algum momento chegaram a pensar que foi apenas um pesadelo da Yara?
Eu provavelmente vou demorar pra voltar, mas o livro não vai morrer, então peço encarecidamente que não desistam de nós!

Enfim, Feliz São Valentim adiantado!!!

Até mais, seres incríveis!

Roms ♡

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