Família Reviere: #2 Temporada

By Liza_Cruzz

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Charles Reviere sabe manter sua vida sob controle, administrando toda a área beneficente e o centro de direit... More

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Prólogo
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By Liza_Cruzz

Boa noitee

— Obrigada novamente por vir. — Sorrio para o empresário que está organizando o evento beneficente. Sean Follows é um dos principais financiadores do reino, além de ter um banco em seu sobrenome, também tem algumas ações aqui e ali na área automotiva do reino. Então, resumidamente, o homem tem muito dinheiro e poder. E o ter como um amigo nesse momento é algo necessário.

— Não poderia deixar de vir. — Sou sincera. — É algo em uma boa causa.

— Sim. — O homem concorda pegando uma taça com champanhe antes de olhar mais adiante. Vejo uma pontada de interesse em seus olhos, e sei que provavelmente vai tentar encontrar um motivo para se distanciar.

Talvez algum Conde, ou nobre que ele queira bajular um pouco até conseguir fechar um contrato. Infelizmente, parece que o mundo dos negócios não tem fim. Nem mesmo em noites especiais como essa, onde nossos bolsos deveriam estar focados unicamente em arrecadar mais fundos para os carentes que realmente necessitam.

Suspiro pegando também uma taça com bebida, apesar deu ter prometido ao meu eu interior de que não iria beber mais que duas taças hoje. Realmente não quero ficar bêbada. Não sou do tipo que quando bebe fica insuportável de descontrolada, na verdade, tenho uma resistência admirável ao álcool. Mas ainda assim...

— Preciso me retirar por um momento... — Ele começa a falar e balanço a cabeça concordando.

— Tudo bem. Compreendo. —

O homem nem mesmo pensa duas vezes antes de se retirar seguindo para a direção contraria a que estou, e novamente suspiro. Olho para o álcool dentro da minha taça, e dou um gole simples sentindo inicialmente o leve gosto do champanhe juntamente com as pequenas bolinhas que fervem no álcool.

Ando entre as pessoas, sorrindo para alguns, acenando para outros. E certamente tentando não emendar uma conversa profundamente entediante com muitos. Mas quando vejo Jacques Mcler se aproximando em toda a sua gloria dentro daquele vestido em um corte perfeito em um tom de verde claro, caindo por seu corpo, e segurando uma taça com vinho, sinto meu sangue congelar sob minha veia.

Dou a volta sobre meus pés, pronta para escapar da forma mais vergonhosamente patética e digna de uma criança de oito anos quando ver a madrinha se aproximando pronta para fazê-la passar por todas as vergonhas possíveis do mundo. A diferença é que Jacques não é minha madrinha, longe disso.

Mas isso não a impede de se intrometer em minha vida de maneira que eu não lhe dei a mínima autorização.

— Amanda, querida. — Fecho meus olhos respirando fundo enquanto meus dedos envolvem a taça com um pouco mais de força do que o necessário, e solto o mesmo ar quando meus pulmões gritam implorando misericórdia. — Sabia que te encontraria em algum lugar. — Ela fala enquanto me viro em sua direção, e preciso forçar muito um sorriso sincero.

Provavelmente esteja com a pior careta possível tomando minha face.

— É mesmo? — Tento manter-me suave, apesar do meu cérebro estar tentando encontrar uma maneira de fuga. Rápida e eficiente.

— Sim. — Ela sorrir refletindo seus dentes brilhantes. — Estava louca para te encontrar novamente, quanto tempo faz que não nos vemos?

— Algumas semanas.

— Oh, certo. — Ela parece pensar. Será que da para ver o pedido de SOS em meus olhos? — Cora andou comentando que a princesa anda mesmo muito ocupada. — Ela comenta.

Cora...Sua traidora!

Oh, esqueci-me de informar. Senhora Jacques Mcler é nada menos que mãe de Cora, e consequentemente esposa de um dos principais monarcas que domina a Corte real.

As coisas poderiam ser melhores?

— Sim, realmente ando muito ocupada.

— Pude me certificar disso. — Ela comenta e arqueio levemente minha sobrancelha. Ela está tentando supor alguma coisa? — Aliás, é muito bonito da sua parte, vir ao evento beneficente. — Olha de um lado ao outro discretamente – e não quero dizer que ela foi realmente discreta. – e em seguida vira seu olhar na minha direção novamente. — E gostaria de lhe informar que estou realmente sentindo muito por tudo o que vem acontecendo.

— Claro. — Por um momento realmente não entendo, mas diante do seu olhar ligeiramente malicioso e ao mesmo tempo constrangido. Não demora muito para que eu meu cérebro possa juntar dois mais dois.

É claro que ela iria citar, mesmo que indiretamente, o que ocorreu entre Charles e eu. E a forma como a mídia parece longe de esquecer esse ocorrido.

O que me surpreende muito, já que apesar dos olhares curiosos, e os claros cochichos pelos cantos...Ninguém parece realmente corajoso o suficiente, e disposto, ao ponto de me questionar diretamente sobre isso. Nem mesmo um comentário, ou uma brincadeira. Todos só estão fingindo que nada está acontecendo, enquanto me observam atentamente por baixo de suas mascaras classudas de indiferença.

— Não se importe com os comentários que possam vir a surgir. — Jacques desvia seu olhar para o salão. — Infelizmente as pessoas se apegam demais à rumores.

— Estou bem certa disso. — Tento não soar de alguma forma agressiva. — Mas, pode ficar tranquila. Não estou me afetando pelos rumores. — Estou mentindo da maneira mais dissimulada possível, mas não vou ficar aqui em pé me abrindo para a Jacques, e lhe contando todas as minhas angustias.

Oh, não mesmo.

Então quando estou me preparando para desviar do assunto, e acabar escorregando de suas mãos antes que ela emende em outro assunto que eu não quero ter que render. Vejo a aproximação perigosa de Melanie, e me questiono quantas coincidências podem acontecer em um mesmo baile.

— Princesa Amanda, que prazer reencontra-la. — Melanie diz me observando sob seus olhos astutos, e lhe direciono um aceno rápido. — Acho que não fomos apresentadas. — Muito educadamente olha para Jacques.

— Acredito que não. — A mulher responde sorridente. — Com certeza eu me lembraria. — Não duvido disso. Emendo em meus pensamentos.

Elas se apresentam rapidamente, e Jacques não deixa de mencionar que é esposa do homem pertencente a corte escocesa, assim como Melanie não deixa de mencionar igualmente ao detalhe de ter uma empresa em seu sobrenome.

— Não sabia que eram amigas. — Jacques fala tentando encontrar um pouco mais sobre minha relação com a empresaria.

— Não diria que somos bem amigas.

— Ah. — A mulher parece confusa, e não me dou ao trabalho de tentar explicar. Céus, eu queria estar em qualquer lugar menos aqui.

— Na verdade, isso é um pouco minha culpa. — Melanie parece constrangida. — Não dei a melhor das impressões para a princesa.

— A primeira impressão é realmente a mais importante. — Jacques concorda.

— Sim, e no meu caso tenho que confessar que não consegui fazer juz a isso. — A empresaria diz enquanto observo-a atentamente. Não sei se ela está verdadeiramente arrependida, ou até mesmo envergonhada. Mas de certa forma, continuo desconfiada.

Acredito fielmente em segundas chances, mas não sou otária.

— De qualquer maneira... — Ergo minha taça para tomar um gole que sirva somente para molhar minha garganta. — ...Acredito que hoje a noite não seja o melhor momento para discutirmos seja o for, afinal, estamos em um evento beneficente. Nossas atenções devem estar focadas somente nisso.

— Absolutamente. — Jacques concorda.

— Sim, claro. — Melanie comenta apesar do pouco entusiasmo.

Algo mais fica no ar para ser dito, mas qualquer coisa fica completamente perdida no meio de todo o oxigênio que é solto ao mesmo tempo por metade das criaturas femininas presentes no salão. Acontece ao mesmo tempo, e de maneira tão esquisita que eu poderia rir se não estivesse prestes a ter um ataque de pânico interno em meu coração quando percebo que o centro de toda a atenção, murmúrios e os ridículos suspiros em grupo foi por uma única pessoa. Que nesse momento está na entrada do salão conversando descontraidamente com Sean, ignorando completamente todos os olhos bisbilhoteiros, maldosos, maliciosos e intrigados que estão sobre ele.

Charles Reviere é a própria atração.

Usando um terno perfeitamente caído sobre seu corpo, sem um centímetro a mais ou a menos em seu corte. Em um tom de cinza escuro, e os primeiros dois botões abertos, expondo divertidamente e maliciosamente sua camisa branca, que ao menos está totalmente abotoada. Sinceramente, ele não tem o menor pingo de decência.

Sim, para um evento tão elegante e importante como este. O mínimo que um nobre, ou pior, um príncipe deve fazer é aparecer devidamente vestido. O terno muito bem fechado, a gravata no lugar e...Céus, ele nem mesmo usa uma gravata!

Respiro fundo virando-me de costas para não precisar observar um pouco mais daquilo. Charles é o sinônimo de irresponsabilidade, indecência, malicioso, e totalmente e irredutivelmente incapaz de seguir uma única regra possível.

E você está prestes a se casar com ele...

Droga, nem me lembre disso.

— Não sabia que o príncipe Francês tinha sido convidado. — Jacques comenta, naquele tom descompromissado, e ao mesmo tempo o olhar curioso sendo enviado como uma correte elétrica diretamente contra meu rosto

— Também não tinha essa informação. — Respondo controlando para que não sabia com um rosnado entre os dentes.

— Então é uma surpresa e tanto, pois parece que metade do salão está surpreso. — Melanie não deixa de comentar, claro.

— Sim, acredito que sim. — Suspiro disfarçadamente, levando a taça a minha boca a seguir para não deixar que uma careta apareça imediatamente.

Novamente a atenção das duas mulheres a minha frente, é voltada para o homem que está a pouca distancia das minhas costas. Duas mulheres bem adultas, com vidas bem feitas, e mentes muito bem centradas. Estão quase babando enquanto olham para francês como se ele fosse a droga de um pedaço de sanduiche... E elas estivessem famintas.

Respiro fundo pela centésima vez.

— Sinto muito ter que me afastar logo agora. — Falo ao perceber que se continuar aqui, logo Charles virá na minha direção. É inevitável, ele tem que saudar a todos que encontrar pelo caminho, assim como eu também tenho que o fazer. Essa é uma das regras estupidas de ser um príncipe, ou princesa. — Mas tenho algumas coisas a tratar com alguém que acabei de ver daqui, com licença.

E assim ando antes que uma das duas possa encontrar algum motivo, ou algum assunto maldito para me fazer permanecer no local. Porém, para minha infelicidade quando estou me aproximando da extremidade do salão, que levaria para uma pequena sacada...Encontro ninguém menos que Osman Çelik.

Na verdade, "encontrar" é um eufemismo. Diria que na parte resumida, e menos constrangedora seria um encontro. Mas na parte detalhada, digamos que eu quase o derrubei sobre a mesa quando passei apressadamente pelo empresário Turco.

Nossos corpos se encontram, e ele me segura envolvendo sua mão em cada lado do meu braço. Por um momento não consigo entender direito o que está acontecendo, além do susto de quase ter derrubado alguém no meio do salão. O que certamente teria chamado ainda mais atenção do que eu estou disposta a ter no momento. Então, ao erguer meus olhos para quem está na minha frente, e próximo demais, vejo o homem que sorrir na minha direção. Com um leve ar de bom humor brilhando em seus olhos castanhos.

— Acho que quase contribuímos para uma grande cena. — Ele fala com seu sotaque um pouco forte demais para pronunciar as silabas, mas estou acostumada a lidar com estrangeiros então consigo compreender um pouco do seu escocês enrolado.

— Oh. — Solto o ar devagar, e suas mãos saem de meus braços. — Sinto muito.

— Tudo bem. — Ele assenti e em seguida balança a cabeça em negativa. — Acontece comigo o tempo todo. — Fala a seguir e o encaro um pouco surpresa. — Okay. Não é o tempo todo, mas em alguns momentos é comum que uma princesa trombe contra meu corpo.

— Não estava olhando para onde estava indo, e acabei batendo contra você. Realmente sinto muito.

— Não se importe tanto com isso. — Ele da de ombros, em seguida cruzando os braços. — Digamos que foi uma oportunidade do destino. — Seus olhos agora mais intensos sobre mim. — Afinal, em algum momento teríamos que nos encontrar, certo?

— Sim, realmente. — Lhe direciono um sorriso. Osman me guia para sairmos da direção de fluxo das pessoas, e ficamos em um canto do salão próximo de onde alguns casais estão dançando. E sei que falta pouco para começar o leilão principal. — Estou muito contente por estar na Escócia. —

— Também estou. — O empresário sorrir. — Sabe? Eu vivo viajando, estou mais tempo em aviões e escalas do que em meu próprio reino. Tenho muitos negócios para cuidar, e muitas empresas para administrar ao mesmo tempo, e não sou do tipo que deixa nas mãos de outras pessoas. Gosto de acompanhar de perto. Então é um pouco trabalhoso... — Ele da uma pausa enquanto seu sorriso fica cansado. — ...Exatamente por isso opto por colocar minhas filiais em lugares que eu poderei me adaptar facilmente.

— É uma maneira inteligente de pensar. — Reconheço.

— São como "pequenas casas". — Da de ombros. — Cada empresa minha representa uma extensão da minha casa, e acho que todos nós temos essa sensação boa e confortável quando estamos em nossas casas.

— Sim, acho que sim. — Respondo, apesar de no fundo eu não conseguir me conectar tão profundamente ao sorriso nostálgico que encontro na expressão de Osman.

— Bem, de qualquer maneira, seu secretário entrou em contato com minha equipe. Soube que queria me encontrar para terminarmos a negociação. — Ele me olha com curiosidade, ao mesmo tempo em que percebo estar me estudando.

E eu gosto disso, Osman é um empresário importante. Todos o conhecem ou ao menos escutaram falar dele, tem empresas muito bem sucedidas, mas sua principal área de dominação é no ramo alimentício. Desde fabricação de vinhos, até ao ramo de carnes e laticínios. Fechar um contrato com ele, é como derramar uma linha de pólvora e jogar um fosforo por cima e acompanhar de longe a chama crescer sem parar.

Em outras palavras, bem mais resumidas e menos metafóricas, Osman domina parte do mercado econômico de empresa.

E a influencia desse homem... Um único investimento por menor que possa ser, é o suficiente para atrair outros empresários famintos por um pouco de carne. É como se ele fosse a droga da abelha rainha, e todos os outros fossem abelhas cegas por sua majestade.

— Sim. Andei pensando sobre a nossa ultima conversa. — Dou um pequeno sorriso, sentindo falta da minha taça de Champanhe que infelizmente me livrei quando me afastei de Melanie e Jacques há poucos minutos. — E cheguei a conclusão de que realmente temos um grande negocio para fazer. — Percebo que minha voz provavelmente soou um pouco intensa demais.

Osman me direciona um sorriso e em seguida umedece os lábios, a seguir descruzando os braços.

— Não poderia concordar mais com a Princesa. — Sua voz soa mais baixa, um pouco lenta.

Pisco por um momento envolta na leve atmosfera que tomou o ambiente, Osman é um homem muito elegante, e não poderia deixar de mencionar que ele é muito bonito. Obviamente qualquer um que tem uma queda por homens mais velhos, elegantes, bonitos e um charme de derreter qualquer um, não teria somente uma queda por ele, mas um penhasco inteiro.

É o tipo de homem que te levaria para um jantar, em seguida abriria a porta do carro para você, te levaria flores, conversaria com sua mãe e a conquistaria facilmente. Seria um perfeito cavalheiro durante todo o dia, e quem sabe a noite permanecesse com toda essa gentileza, mas ainda assim, seria capaz de sussurrar todas as maiores malicias em seu ouvido enquanto te enlouquece sob os lençóis.

Limpo minha garganta virando meu olhar.

Independente do rumo dos meus pensamentos, ainda assim, Osman é um pouco demais para o que eu estou a procura. Certamente, um pouquinho demais.

— Podemos falar sobre isso mais para frente, hoje não é o momento mais adequado. — Falo grata por minha voz sair uniforme.

— Claro, como a princesa quiser. — O empresário sorrir. E novamente, seu charme é malditamente hipnotizante.

Então os olhos do empresário desviam dos meus, acompanhando alguma coisa que acontece um pouco mais atrás de nós. E viro-me levemente para tentar compreender o que prendeu sua atenção.

— Aquele ali é Charles Reviere? — Ele parece divertido.

Conversando com Melanie que não parece não compreender o limite de espaço pessoal, Charles balança a cabeça concordando com alguma coisa, em seguida sorrir enquanto a mulher toca em seu braço e ele estende seus lábios em um sorriso.

— Sim, é ele mesmo. — Minha voz sai mais séria. Sinto os olhos de Osman sobre mim, mas ignoro enquanto sinto meus próprios olhos grudados naquela cena.

— O rapaz realmente sabe como ser o centro das atenções. — Osman comenta ao meu lado, e viro meu olhar para ele.

— Como?

— Olhe ao seu redor, princesa. — Fala sorrindo. — A maioria das mulheres estão hipnotizadas por ele, querendo um pouquinho de sua atenção.

Algo em meu estomago embrulha. É semelhante a sensação que tenho quando como algo muito apimentado, ou bebo muita água após uma refeição, a sensação de que irei vomitar a qualquer momento. Não o enjoo atípico, mas aquela coisa esquisita que "Provavelmente irei vomitar" mas não acontece. Quase um gorfar.

Arg. Por que estou pensando nisso?

— Acho que está superestimado demais o príncipe.

— Não estou. Oh, certamente não estou. — Sua risada contem humor sincero, e percebo que está mesmo se divertindo com a situação.

— Não compreendo o motivo de seu divertimento. — Meus olhos prendem ao seu rosto enquanto espero uma resposta.

— Só estou curioso.

— Curioso?

— Uhum.

— E se posso lhe perguntar, sobre o que seria? —

— Bem... — O empresário da uma pausa dramática. Deixando seus olhos voltarem para onde Charles está ainda conversando com Melanie que agora está ainda mais próxima. Santo deus... — Será que nem todas as mulheres estão minimamente afetadas pela presença do príncipe? — Dessa vez seus olhos divertidos desviam pra mim.

O...O...O...que?

— Sim. — Respondo.

— Sim? — Osman arqueia a sobrancelha.

— Quero dizer, não.

— Então não? — Seu sorriso aumenta. Respiro fundo.

— Não, nem todas as mulheres estão afetadas pelo charme do príncipe francês. — Falo devagar para que Osman compreenda. Puta merda. Meu coração parece que vai explodir. — E certamente, eu não sou um dos casos que está implorando por qualquer atenção dele. — ironizo.

O turco sorrir balançando a cabeça e concordando. E franzo minha testa ao notar alguma coisa diferente em seu olhar, um divertimento ainda mais intenso, e uma malicia que eu não tinha visto antes. O que passa na mente de Osman?

— Bom, levando em consideração que só tem um príncipe francês... — Oh, não. Não, não, não. —...Então, devo confessar que acho isso uma pena. — Minha nuca arrepia quando reconheço a maldita voz vinda a pouca distancia de minhas costas.

Osman ergue os olhos com uma expressão culpada e maliciosa, e solto o ar devagar preparando-me para virar e encarar de frente a situação. 

Hey! Como vocês estão? 👀

Osman Çelik fazendo uma visitinha na Escócia, quem leu a primeira temporada lembra o que aconteceu quando ele apareceu? Vamos refrescar a memória 🤭

Bem, ele é um romântico incurável assim como euzinha 💅

Muita coisa vindo nos próximos capítulos, Charles não vai deixar essa viagem em branco. Ah, podem ter certeza!

Amanhã tem mimos, então fiquem ligadinhos que vou soltando tudo pelo Twitter!

Bjs no heart❤

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