Adore You.

By LetciaPereira338

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Sibéria. Dois mil e dezessete. Amber Johnson. Tudo começa quando, um ano após a Guerra Civil, Steve Rogers... More

Cast
Prólogo (0.1)
0.2
0.3
Século XXI (Primeira Parte)
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Segunda Parte.
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Terceira Parte.
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By LetciaPereira338





Bucky praticamente se materializou ao meu lado, sentando na cadeira livre e tremendo. Meia festa olhava para nós e a outra metade estava em desespero sem conseguir saber o que fazer. Encarei meu marido, que estaba pálido e vidrado. 

-Bucky, o que você pensa que está fazendo? 

-Tentando manter a calma e saber qual o próximo passo porque eu não faço idéia do que fazer agora! 

Dei mais um tapa na minha testa e encarei Steve quando ouvi ele dizendo que tinha ido de carro. Neguei. 

-Mas nem pensar que você sair do seu casamento ou que mais alguém vai perder a festa por minha causa!

-Mas, Amber… 

-Só eu e o Bucky vamos entrar na sala e ver o bebê nascer! 

-Então, o que você vai fazer? - Clarisse me perguntou, ajeitando o decote do vestido que tinha quase caído enquanto ela corria para perto de mim.  

-Eu e o Bucky vamos para o Hospital e avisamos a vocês quando o parto acabar. Certo, Bucky? 

Bucky, que estava encarando o chão molhado, estremeceu e me encarou. 

-Certo o que?! 

Revirei os olhos e voltei o olhar para Tony. 

-Tony, você pode tomar conta da Maya até amanhã? Eu devo receber alta de tarde… 

-Não se preocupa, a gente cuida bem dela! - Pepper assentiu, sorrindo para mim. - O Senhor Lee vai lá para casa também, não é? 

-Claro! E amanhã bem cedo a gente vai conhecer o Arthur! 

Não concordei, embora eu quisesse, porque uma contração mais forte me roubou o ar. Hope e Steve me ajudaram a levantar da cadeira e Sam e Natasha foram dar uns tapas em Bucky para ver se ele acordava para a vida. 

Talvez tenha sido Rebecca que deu a chave do carro dela, mas como Maya veio correndo até mim, eu não prestei atenção. 

-Mamãe? Onde você vai? 

-Filha, acho que o Arthur vai nascer! - Tentei controlar o tom de voz dolorido quando me abaixei para falar com ela. - O Tony disse que pode cuidar de você… 

Maya se agarrou em mim, negando. 

-Eu quero ir conhecer o Arthur! 

-Mas filha…

-Por favor! 

Suspirei. 

-Eu vou com vocês! Eu tomo conta da Princesinha! Tudo bem? - Thor se ofereceu , encarando Bucky. - Acho que ele vai desmaiar! 

Revirei os olhos e puxei Bucky pelas orelhas, movida pela força do ódio dele ter me engravidado e, por consequência, fazer eu morrer de dor em um segundo parto, e encarei ele de perto. 

-Escuta aqui, Oh, Tenente Barnes! Se você desmaiar agora e não me levar para o hospital, eu juro que eu vou colocar fogo na sua cabeça e não é do jeito que eu gosto! Ouviu?! 

-Tá, ouvi! Agora… Me larga, caramba! 

-Ótimo! Vamos, Thor! 

-Assim que a gente sair do casamento, eu vou conhecer meu sobrinho! - Becca avisou. 

-E eu, meu afilhado! - Steve sorriu, me ajudando a andar para fora do saguão, enquanto Bucky pegava MJ no colo. 

-O afilhado é meu, oh, Doritos! - Tony reclamou. 

-Não é de nenhum dos dois! É meu! - Sam revirou os olhos. 

-Amadores… - Natasha sussurrou para mim, piscando. 

Consegui soltar uma risada antes de deixar um grito de dor escapar. Eu já começava a sentir meus ossos púbicos se afastando e Arthur encaixando. 

-É melhor a gente correr! - Avisei, tentando manter a calma. - A Maya nasceu em quarenta minutos! 

-Eu não vou conseguir dirigir! Não dá! - Bucky afirmou, tremendo até a alma. 

-Eu não sei dirigir! - Thor ergueu as mãos. 

-Bem, eu poderia ir dirigir, mas você não quer que eu saia da festa… - Steve me encarou, assustado, quando apertei a mão dele, gemendo. - Calma, Amber… Respir… 

-Me manda ter calma e eu vou te enfiar o seu escudo no meio do seu… 

-Amber! 

-Ah, caramba! Me dá essa chave aqui! - Natasha se irritou, tomando a iniciativa e entrando no carro que Steve emprestou. 

Maya e eu entramos atrás, enquanto Bucky e Thor disputavam o banco da frente. Quando ele perdeu, Bucky se arrastou para entrar atrás comigo, mas a verdade é que ele não ajudou muito. 

Bucky estava, definitivamente em pânico, e a cada vez que eu gritava de dor, ele gritava mais, só que de susto, o que fez Maya também acabar gritando e chorando. 

Ao menos, consegui fôlego o suficiente para explicar para Maya que, embora estivesse doendo, eu estava bem. 

Natasha dirigia rápida e apertando a buzina de uma forma excessiva. Ao menos, os carros que ainda restavam na rua saíram rapidamente da frente. 

Eu sei que chegamos no Hospital rapidamente. Mas aquela altura, a dor já era tanta que, ao meu ver, parecia que tínhamos levado duas horas para chegar.

Bucky ao menos teve a decência de correr para dentro do Hospital para pedir uma cadeira de rodas para mim e suporte. Aproveitei os segundos em que eu não estava tendo uma contração e puxei o rostinho de MJ para mim, fazendo ela me olhar nos olhos. 

-Amor, escuta a mamãe… Você não vai poder entrar comigo para ver seu irmãozinho nascer, está bem? 

-Por quê? 

-Porque você é uma criança e crianças não podem assistir partos, filhota! - Expliquei, acelerando a voz, já que eu já sentia outra contração vindo. - O Tio Thor… 

-E a Tia Nat! - Natasha completou. 

-Eles vão ficar com você até seu irmãozinho nascer e isso pode demorar um pouquinho. 

-Por quê? 

-Porque está quentinho aqui dentro. 

-Ah…. 

-Você jura que vai ser uma boa menina e vai obedecer eles? 

-Eu prometo, mamãe! 

Maya abraçou meu pescoço e me deu um beijo na bochecha. Em seguida, se abaixou e fez carinho na minha barriga. 

-Thuthu… Deixa de ser bobo e sai logo daí para a gente brincar e eu conhecer você! 

Não deu tempo que eu achasse fofo. Como se para mostrar para a irmã que ele ouviu, eu senti outra contração forte e gritei, sem  conseguir me  controlar. 

Para o meu alívio, Bucky já tinha voltado com a cadeira e com uma enfermeira. Thor me tirou do carro e me colocou sentada na cadeira, onde me despedi de novo de Maya e do pessoal e comecei a ser empurrada para dentro do hospital. 

-Mantenha a calma, respira, inspira…  Vai dar tudo certo! Vai dar tudo certo… 

Encarei Bucky com a testa franzida enquanto entrava no elevador. 

-Bucky, você está tentando me acalmar ou se acalmar? 

-Os dois… 

-Pai de primeira viagem? - A enfermeira perguntou, sorrindo, enquanto fazia um leve afago no braço dele. 

-Na verdade, de segunda. - Bucky explicou, encarando o teto. - Aquela menina lá fora é a minha primeira… Maya Jade. 

-Mas ele não viu o parto dela. - Expliquei. 

-Ah… Fica calmo, você vai adorar! 

Ouvi Bucky murmurando um "Eu duvido muito!" E controlei a vontade de rir assim que mais uma contração se fez presente. Saímos do elevador e andamos por mais um extenso corredor, até pararmos em um quarto. Eu conseguia ouvir, ao longe, alguns gemidos e gritos, o que me fez imaginar que, ao menos, mais duas ou três grávidas estavam parindo naquele minuto. 

Com muita dificuldade,já que ele não parava de tremer, Bucky me ajudou a vestir a camisola do Hospital e eu me recusei a deitar naquele momento, depois que o médico saiu e constatou que ainda faltava, pelo menos, mais dez centímetros de dilatação. 

Fiquei apenas andando de um lado ao outro do quarto, indo até a janela. A noite estava bem bonita e uma lua brilhava, intensa, no céu. 

-Como você pode estar calma? - Bucky me perguntou, de repente. - Quer dizer… Você não está com medo? 

-Já passamos por isso antes, Bucky. - Entrei no quarto de novo, caminhando até ele. - Ou melhor, eu já passei… 

-Queria ter visto o parto dela… 

Peguei a mão dele e a beijei, sorrindo. 

-Mas agora você vai ver o dele, amor. Não se preocupa… E desculpa te tirar da festa! 

Bucky balançou os ombros, como se não tivesse importância e acariciou minha barriga, encostando a testa nela. Ele começou a conversar com Arthur e, naquele momento, eu senti meu amor por ele triplicar, se é que era possível. 

Ele não era só uma pessoa e um marido incrível. Bucky também era o melhor pai que eu podia ter escolhido para os meus filhos e eu tinha tanto orgulho do quanto ele os amava, mesmo que ainda não tivesse conhecido Arthur. 

Eu fiquei um longo período sem sentir contração, mas em compensação, quando elas voltaram, parecia que meu corpo ia rasgar ao meio. Bucky ajudou a me deitar na cama e ficou ao meu lado, de mãos dadas comigo, até a enfermeira e o médico chegarem. 

É claro que ter um braço de metal tinha a vantagem de que ele podia segurar o celular e gravar o parto sem tremores, mesmo que ele estivesse inteiro tremendo. 

Claro que os gritos que eu dava não iam ficar tão bonitos ou poéticos na gravação e talvez, traumatizaria Arthur quando ele finalmente fosse ver, mas eu precisava gritar ou morreria de dor. 

Então, quando eu finalmente achei que não fosse mais conseguir e estava a segundos de pedir uma Cesária, quando enfim, senti a cabeça dele passar. 

-Isso, mamãe! Agora, quando a outra contração vier, você faz força para passar os ombrinhos, está bem? - O Médico perguntou, fazendo um leve carinho no meu joelho. 

Assenti, me preparando. 

Então, fiz força de novo. E enfim, ouvi o choro de um bebê ressonar pelas paredes. A emoção foi forte e eu não consegui evitar as lágrimas de alívio. Senti os lábios de Bucky na minha testa e sorri para ele, vendo Bucky enxugar algumas lágrimas também. 

Enquanto o bebê era limpo e eu me ajeitava na cama, encarei Bucky, respirando fundo. 

-Agora é sério, seu idiota… - Ele franziu a testa e me encarou, confuso. - Se você me engravidar de novo, eu juro que eu vou matar você e o terceiro bebê nasce sem pai, ouviu? 

Bucky soltou uma risada rouca e concordou, olhando para a enfermeira que trouxe uma trouxinha amarela para a gente. Me ajeitei na cama de novo e peguei, finalmente, Arthur no meu colo. 

Ele era bem vermelhinho e o fato de estar chorando a plenos pulmões contribuiu ainda mais para isso. 

-Oi, meu amor! - Beijei a bochecha dele algumas vezes, até Arthur começar a se acalmar. - Shhh! Calma, não chora… Eu tô aqui. Seu papai também… Olha ele aqui! 

-Oi, Arthur… - Os olhos de Bucky brilhavam igual no momento em que ele viu Maya pela primeira vez. - Eu te amo tanto! Você é tão lindo… Nossa, eu nem sei o que falar para você porque seu pai é um imbecil, mas saiba que eu te amo muito, tá? 

Sorri para ele, vendo Arthur reduzir o choro apenas a um soluço fraco. E pelo jeito que ele estava esfregando o nariz na minha pele, eu sabia que ele já tinha nascido com fome, igual a Maya. 

Esperei apenas o médico examinar ele mais atentamente e irem vestir Arthur, então, me devolveram o bebê e a primeira coisa que fiz, foi oferecer o peito, o qual, ele abocanhou depressa, finalmente, parando de soluçar . 

-Ele estava com fome? - Bucky questionou, pendurado, literalmente falando, no meu ombro, para observar o neném mamando. - Nossa… 

-Puxou ao pai, né? - Revirei os olhos, fazendo carinho em Artur. - Por falar em pai… Você viu a cor do olho dele? 

-Igual ao da Maya… 

Concordei, virando para Bucky e dando um beijo no canto da boca dele. Maya e Arthur tinham os olhos de Bucky. 

-Hey, daqui a pouco, eu posso dormir? - Perguntei, meio hesitante. - Eu juro que não vou dormir muito tempo, é só que eu tô cansad…. 

Bucky me interrompeu com um outro beijo. Dessa vez, mais demorado e profundo. Os dedos dele embolaram nos cabelos da minha nuca, puxando para trás, de leve, enquanto a língua dele invadia minha boca, acariciando a minha, devagar, sem pressa. 

Era clichê dizer que o beijo tinha gosto de amor, eu sei. Mas tinha. Gosto de um amor forte e profundo.

-Não precisa se justificar, Amber. Dorme. Eu vou tomar conta dele, não se preocupa. 

E eu sabia que era verdade. 

-Qualquer coisa você me acorda, está bem? 

-É claro, Boneca! 

Assenti, ficando quieta. Para falar a verdade, eu lutei contra o sono até o momento em que Arthur dormiu e eu consegui virar de lado, para finalmente, dormir de exaustão também. 

Quando acordei, a impressão que eu tive era a de que estava saindo de um sono muito profundo e longo. As vozes no quarto indicavam que tinha mais gente por lá do que o permitido. Levei alguns segundos para me situar e fazer meus olhos acostumarem com o sol que entrava pela fresta da cortina. 

-Mas ele é tão bonitinho! 

-Pois é… Inacreditável que Arthur e MJ sejam filhos do Bucky!

-Inacreditável que você seja pai do James também, não acha? 

-Shhhh! Ele tá dormindo, Bucky! Fala baixo!

-Ele é calminho, né? 

-Diferente da Maya… Quando ela nasceu, ela não parava quieta, lembra, Bucky? 

-Gente, vocês estão falando tão alto! Vão acordar o Arthur e a Amber! 

-Eu já acordei. 

O grupo estremeceu de susto e eu me ajeitei na cama. Steve, Clarisse, Becca, Nat, Sam, Hope e Bucky estavam pendurados em cima do bercinho de Arthur. 

-Ah, a Bela Adormecida acordou! - Sam brincou, vindo até o meu lado. - Como se sente? 

-Como se um caminhão tivesse passado por cima de mim cerca de cinco vezes. - Expliquei, sorrindo. - Mas tô bem! Achei que já tinham ido para a Lua de Mel. 

Steve veio até mim, negando, enquanto sentava ao meu lado, na cama. Steve me abraçou pelos ombros e beijou minha testa, sorrindo. 

-Não dava para ir passar quinze dias nas Maldivas sem conhecer meu afilhado, né? 

-Meu afilhado! - Sam, Natasha e Hope reclamaram.  

-Afilhado de todos! Que tal? - Clarisse sugeriu, sorrindo para mim. - Aliás, ele é lindo! 

Concordei, sorrindo, assim que Bucky pegou Arthur no colo e trouxe até mim. Olhei ao redor, franzindo a testa. 

-Cadê a MJ? 

⁹-No corredor com o Thor. - Natasha explicou. - Ela queria tomar chocolate quente e estávamos esperando você acordar para mostrar o irmão a ela. 

-Eu tô ansiosa para ver a reação da Maya! - Hope exclamou, indo até a porta e a abrindo. - Thor! MJ! A Amber acordou! 

Esperei por alguns segundos até Maya aparecer na porta, correndo. Ela só parou quase na minha cama, pulando empolgada, igual a uma pipoca na panela. 

-Deixa eu ver, mãe! Por favor! Eu quero ver! Deixa eu ver! Papai, eu quero ver! Deixa eu…! 

-Jade, calma! - Bucky se aproximou dela, controlando a vontade de rir. - Assim você vai assustar o Arthur, menina! 

Maya calou a boca mas continuoi pulando igual a uma pipoca, até Bucky a pegar no colo e fazer ela se pendurar perto de mim, olhando para o irmão. 

-Aaaaaaaah… Isso é ele? 

-É. - Encarei ela. 

-Não gostou, Princesa? - Steve questionou, ainda sentado ao meu lado. 

-Ele é paradinho, né? - Maya franziu o nariz como se estivesse analisando o irmão. - Mas… Ele é fofinho! Parece um daqueles bonequinhos que a Tia Nat me deu!

Ela fez uma pausa. Esperamos em expectativa. 

-Mãe, eu quero mais dois! 

Começamos a rir. Steve levantou da minha cama, o que permitiu que Maya sentasse no colo do pai, ao meu lado, para que Natasha tirasse a primeira foto da família. 

Thor apareceu, trazendo o Senhor Lee. Clarisse e Steve se despediram de nós e, enfim, foram para a Lua de Mel nas Maldivas quando eles entraram. 

-Oi, Senhor Lee! Vem conhecer o Arthur… - Chamei, empurrando Bucky. - Sai para lá! Deixa o Senhor Lee sentar, homem! 

Ele revirou os olhos e bufou, levantando. Thor ajudou o Senhor Lee a sentar e percebi que Arthur tinha acordado e estava querendo chorar. 

-Ai, mas ele é muito bonitinho, meu Deus! 

-Ele é, né? Puxou ao pai! 

-Menos, Bucky. - Rebecca reclamou. - Bem menos, quase nada!  

Soltei uma risada com a careta indignada dele, mas não durou muito. Cerca de cinco minutos depois, Arthur começou a chorar de fome, o que fez Maya chorar também (mas no caso dela, foi de susto mesmo) e o chororô do quarto só parou quando Arthur começou a mamar e o pessoal a ir embora. 

O Senhor Lee até ficou um pouco mais, mas assim que o médico apareceu avisando que ia me dar alta no final da tarde, ele achou melhor voltar para o Hotel. 

Já deviam ser cerca de seis horas da tarde quando Bucky abriu a porta do apartamento e Maya saiu correndo para dentro, chamando por Ameixa. Ela não demorou nadinha a vir saltitando e miando alto, como se estivesse brigando conosco por ter deixado ela tanto tempo sozinha. 

Então, ela cheirou o ar e pulou no sofá, analisando o embrulho nos meus braços. Estiquei Arthur para ela, trocando um olhar com Bucky. Ameixa o cheirou. E cheirou. E cheirou. 

Eu já estava a ponto de perder a paciência quando ela lambeu ele, esfregando o rostinho branco no peito de Arthur, ronronando tão alto que chegava a me dar nervoso. 

-É, Ameixa… É seu irmãozinho! 

-É meu irmão, mamãe! - Maya reclamou. - Se a Ameixa quiser, que tenha o dela! 

Consegui controlar a risada com muito custo. Bucky comentou algo sobre "ir ver o berço" e sumiu pela casa. 

Claro que no primeiro dia, sempre era mais difícil, mas eu sentia que a partir daquele momento, minha vida seria diferente e muito melhor. 





Ooie, Pessoal!

Finalmente, eu cheguei com o último capítulos para vocês e...

Nossa, eu não sei nem mesmo o que escrever.

Quer dizer, lá em maio, quando eu comecei essa fanfic, ela ia tomar um rumo muito diferente e eu confesso que, por muitas vezes, cheguei a achar que estava ruim. Mas eu entendo que a história vai se desenvolvendo e os personagens vão evoluindo e criando vida e, as vezes, o que planejamos no início não encaixa mais no final.

Afinal, eu precisei de quase dois meses e muita coragem para reescrever todos os primeiros 10 capítulos depois que eu comecei a postar. Também precisei de muita força de vontade para reescrever todos os trinta últimos capítulos depois que o vírus apagou os arquivos do meu celular.

E eu só posso agradecer a cada um de vocês que votou, comentou, leu, interagiu, que entrou no grupo, que abandonou a fanfic no meio... Ou seja, estou terminando essa fanfic com quase 25k de visualizações e nem nos meus melhores sonhos, eu imaginava que isso podia acontecer! E é claro que nada disso aconteceria sem você, meu querido leitor!

Me desculpa se decepcionei vocês em algum momento dessa história, se ficou faltando qualquer coisa...

Enfim, muito obrigada mesmo por terem acompanhado a história da Amber que já é uma das minhas personagens preferidas!

E por fim, é claro que não vou perder a oportunidade de fazer propaganda das minhas outras fanfics, okay?

Em primeiro lugar, nós temos meu mais novo xodó: Voltage. - É um triângulo amoroso/trisal entre uma personagem original, o Steve e o Bucky e eu juro que se vocês se interessarem, não é clichê, não temos um Steve macho heterotop e não foca apenas no romance! Atualizada todo domingo e quarta.

Back to the past- Aborda os anos após Ultimato, onde Steve e Bucky voltam, juntos, para o passado e vivem uma vida normal. Atualizo todo sábado!

Human- Human é o mei xodózinho e onde eu me apaixonei de vez pelo Capitão América (que nessa fanfic) é um cara mais relaxado, revoltado com o governo e o sistema opressor, não tem nada de santinho e até nada pelado em Rios KKKKKKK É sério, vocês vão amar! (Modéstia à parte). Atualizado toda sexta.

Também não posso deixar de falar de Projeto Zeus, que é a segunda temporada de Projeto Pégasus. Eu recomendo demais a leitura dessa que foi minha primeira fanfic aqui! Eu sou muito apaixonada pela história do casal e nessa, o Bucky é um babacão mulherengo! KKKKKK não é necessário ler a primeira temporada, mas seria interessante para quem quer ler a segunda! É atualizado às segundas feiras.

E bem... É isso!

Meus futuros projetos são uma fanfic do Pietro ( Snow Speed), uma do Steve (Illusion) e uma do Thor ( Thunder and Desire)

Agora....

Muito obrigada de novo!

Espero ver vocês em outros projetos meus!

Beijos! ❤

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