How did I fall in love with y...

By onetruelarry

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Uma noite impulsiva havia resultado na maior supresa da vida de Louis: uma gravidez! O ômega se via sem muit... More

Apresentações
chapter one
chapter two
chapter three
chapter four
Chapter five
Chapter six
Chapter seven
Chapter nine
Chapter ten

Chapter eight

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By onetruelarry

Quando Harry acorda ele está envolto naquela névoa do sono onde você fica confuso sobre onde está, então ele olha ao redor não reconhecendo o quarto, até que ele tenta mexer os braços e nota um peso extra no local, olhando para baixo e encontrando Louis dormindo confortavelmente ali, usando seu braço e peitoral como travesseiro.

O alfa sorri, inalando profundamente o cheiro do ômega e o cheiro da bebê que mora em sua barriguinha. Que nesse momento já não é tão barriguinha assim, já que a chegada dos 6 meses de gestação deu um surto de crescimento na barriga de Louis.

Parecia um sonho para Harry. Aquele ômega era mesmo seu. Bom, eles não tinham ainda uma mordida, mas Louis disse 'sim' ao seu pedido de namoro e, no momento, nada poderia o fazer mais feliz do que isso.

Com cuidado, Harry se desvencilha do aperto do menor e vai até a cozinha, pegando os itens da cesta de piquenique que fariam no dia anterior e dispondo tudo em uma bandeja. Ele também pega um copo com água e o remédio de Louis, ajeitando ao lado do café e caminhando lentamente de volta ao quarto.

Ele deixa a porta aberta para que a claridade adentre o local, ele não quer acender a luz para a claridade repentina não incomodar os olhos do ômega. Harry põe a bandeja na mesa de cabeceira ao lado da cama e vai até o menor.

— Ei. — Ele chacoalha Louis lentamente, fazendo o ômega se mexer na cama, mas não despertar de fato. — Ei, namorado preguiçoso, acorda. — Os olhos azuis do ômega abrem-se lentamente, o encarando e então Louis sorri de forma contida. — Bom dia namorado. — Harry diz, gostando de como a palavra parece.

— Bom dia, namorado. — Louis diz de volta, se espreguiçando na cama.

— Como você se sente? — O alfa se certifica, passando as mãos em um carinho suave pelo cabelo liso do ômega.

— Com certeza melhor do que ontem. — Louis responde, tirando os pés da cama e procurando o chinelo que sempre deixava aos pés da mesma, calçando o mesmo quando o encontra.

— Eu trouxe seu remédio e também trouxe café na cama. — O ômega inclina o corpo ao que ouve Harry dizer, encontrando uma bandeja cheia de guloseimas em cima de sua mesa de cabeceira, junto a um copo d'água e um comprimido.

Então namorar era isso? Ter alguém era isso? Era ser cuidado e saber que não está só para enfrentar uma simples gripe ou um grande desafio? O ômega gosta de como parece, o faz sentir completo e amado.

Eu sou amado!

Ele pensa, sorrindo ao que vai até o banheiro escovar os dentes para poder voltar para a cama o mais rápido possível e aproveitar desse café e desse alfa.

Quando retorna, Harry está acomodado na cama novamente, com a coberta jogada sob seu corpo e ele tem a bandeja na cama, esperando o menor para começar comer.

— Meu primeiro café na cama da vida. — O ômega diz, pegando um morango de dentro de uma das vasilhas e levando até a boca.

— Seu remédio, mocinho. — Harry inclina o corpo até ter o comprimido e a água nas mãos, entregando para o menor. — Hoje você está de folga. — Louis abre a boca para protestar, mas Harry o interrompe. — Já liguei no restaurante e disse que você não está se sentindo bem, também já avisei minha mãe e disse que eu não irei trabalhar para cuidar de você, então teremos um dia preguiçoso.

— Gosto de como soa. — Louis se rende. Ele não gosta de parecer privilegiado apenas porque namora o filho da dona do resort, mas hoje ele se da esse luxo, embora ele se sinta melhor, seu corpo ainda pesa e descansar nunca é demais quando se está grávido.

— Como está a nossa Josie? — Harry leva sua mão até a barriga arredondada de Louis, acariciando e sentindo a bebê chutar.

— Acho que ela acordou com a sua voz. — Louis olha para baixo, vendo pequenas ondulações percorrerem sua barriga. — Você gosta da voz do Harry, minha bebê?

— Eu posso? — Harry hesita ao pedir permissão para conversar com a barriga do ômega.

— Você pode, Hazz. — O ômega da permissão, acompanhando Harry se abaixar de encontro a sua barriga. Ele sobe a camisa que usava, dando ao alfa acesso total a sua pele, a deixando exposta para o mesmo.

— Oi, Josie. — Ele começa, a boca quase encostando na barriga de Louis. — Como está aí na barriga da mamãe? Confortável? Não vejo a hora de te conhecer, Josie, você e sua mamãe são minhas pessoas favoritas no mundo.

Se Louis estava chorando com a interação de Harry com a bebê? Claro que não! Okay, talvez ele esteja chorando um pouco, mas quem é que pode o julgar? Harry tem sido pra ele tudo que um dia ele sonhou e ele deseja tanto que fosse possível que o alfa fosse o pai da sua bebê.

Ele não sabe quais são as intenções de Harry quanto a sua criança, mas ele sabe que tendo o alfa e sua família por perto ela sempre terá ótimas pessoas em quem se espelhar.

— Lou? Você está chorando, namorado? — Harry quer rir, ele sabe que Louis está bem, que aquilo era apenas o seu lado emotivo falando por ele.

— Não, eu, eu tô. — O ômega tenta buscar uma desculpa, se irritando ao que percebe que Harry quer rir de si. — Para de rir, Harry. — Ele empurra o alfa pelo rosto para longe, o levando a rir ainda mais de si. — Eu tô emotivo, caramba! São os hormônios da gravidez.

— Eu sei, meu amor, eu tô brincando. — Harry começa a deitar Louis lentamente na cama, ficando por cima do mesmo, mas tomando todos os cuidados com a sua barriga. — É que eu achei bonitinho. — Ele finaliza, capturando a boca de Louis com a sua e iniciando um beijo, que dura alguns segundos, com ambos lutando por domino, até que o ar se faz presente e eles se separam, perdendo um tempo se encarando naquela mesma posição enquanto sorri um para o outro. — Sabe o que eu estava pensando?

— Não. — Louis responde e Harry ri.

— Você ainda não conhece a minha casa, que tal se a gente gastar nossa folga lá? — O alfa propõe e Louis concorda com um aceno de cabeça.

Harry ajeita a pouca bagunça que havia feito na cozinha enquanto Louis toma banho e coloca uma roupa confortável. Quando já devidamente vestido, eles caminham de mãos dadas até o chalé de Harry, que não ficava assim tão longe do chalé de Louis.

Alguns funcionários passam por eles enquanto fazem seu trajeto até seus respectivos locais de trabalho. Louis sabe que alguns deles, como Paul, torcem pela felicidade do casal, mas outros, como Beth, apenas o julgam como alguém interesseiro que quer dar um golpe no chefe ou algo do tipo.

Mas ele não se importa. Ele foi submetido ao julgamento das pessoas pelos 25 anos de sua vida, não é algo incomum em sua vida, ser filho de advogados tão controladores o prepararam para esse momento.

Quando eles finalmente chegam a casa de Harry, o alfa tira a chave do bolso e destranca a porta.

A primeira coisa que chama atenção em Louis é o cheiro. O cheiro amadeirado de Harry estava presente em todas as partes, marcando a presença dominante do alfa pelo local. Então ele olha ao redor. Aquele chalé dava quase 3 do seu. A cozinha era grande e espaçosa, a sala era confortável e bem decorada. Harry tinha bom gosto.

— Eu vou tomar um banho rápido. — Harry diz, largando o celular e as chaves em cima da estante da sala. — Eu vou rápido, vai escolhendo algo na televisão pra gente.

O banho de Harry é de fato rápido, alguns minutos depois e o alfa está de volta a sala.

O alfa leva Louis para conhecer o restante de sua casa. Havia um quarto para hóspedes, que possuía uma cama e um guarda roupas, alguns quadros na parede e um tapete no chão. O quarto do alfa era em tons claros de beje mesclado com cinza, uma cama queen ocupava o meio do quarto e havia uma porta para um banheiro ao lado do closet.

Eles colocam um filme para assistir, que em segundos é esquecido quando eles estão mais preocupados em perder seu tempo nos lábios um do outro.

———

As coisas vão se tornando mais sólidas entre eles ao que o tempo passa. Louis havia conhecido o pai se Harry, que morava no centro junto com Anne e administrava outro hotel da família. Ele já havia estado outras vezes pelo resort, mas Louis não chegou a vê-lo em nenhuma delas.

Desmond esteve ali exclusivamente para conhecer Louis. O alfa era gentil, mas era mais reservado como Gemma. Louis sentiu-se levemente intimidado na presença dele, mas Des, como ele mesmo pediu para que o ômega o chamasse, havido sido gentil e cuidadoso o suficiente para levar um ursinho rosa bordado "Josie" para a bebê.

— É para a decoração do quartinho dela.

Foram as palavras de Des, quando entrou o presente a Louis.

Quando o sétimo mês chegou, Louis tinha a certeza de que não suportaria mais carregar a barriga para todos os lados, trabalhar estava sendo uma tarefa difícil, mas ele fazia questão de ir até onde conseguisse.

Gemma e Anne faziam visitas mais frequentes ao chalé de Louis, sempre levando um presente ou outro para a bebê.

Louis e Harry nunca haviam conversado de fato sobre como seria depois que Josie nascesse, e ele não quer criar esperanças, mas Harry age como um pai. O alfa tinha levado Louis até o centro da cidade, ajudando o mesmo a escolher os móveis que seriam o quarto da bebê. Bom, não o quarto, já que o chalé de Louis possuía apenas um quarto. Harry fez questão até mesmo de dividir as despesas.

Claro que Louis relutou sobre Harry pagar por partes dos móveis de Josie, mas o alfa fazia tanta questão e se aquilo o faria feliz, então não seria Louis a estragar a felicidade de Harry.

— Cadê o manual? — Harry perguntou, mexendo nas caixas onde o berço de Josie tinha vindo.

— Aqui. — Louis estendeu o papel pra ele.

— Hm, acho que essa peça vai aqui. — Harry pega um parafuso, ajeitando o mesmo no local indicado e começando a montagem do berço. Ele já havia montado a cama e agora Louis organizava as roupas que Anne fizera questão de lavar e passar pra ele.

Gemma também tinha feito questão de ajudar, aparecendo na casa de Louis com dois galões de tinta amarela e papel de parede com desenhos de nuvem.

Harry e a alfa expulsaram Louis de sua proporia casa com a ajuda de Anne, que levou Louis para um dia na piscina, onde os dois passaram o dia tomando sol e colocando o papo em dia.

Anne o tratava como um filho e tinha sua filha como uma neta. Coisa que Jay e Mark jamais fizeram.

Jay o ligava as vezes, querendo saber como Louis estava e até tinha o pedido para voltar pra casa, mas o ômega não aceitou. A vida estava tão boa com o curso que estava tomando. Ele estava amando e sendo amado, e não apenas por Harry, mas por todas aquelas pessoas, por aquela família.

Naquela noite Louis dormiu na casa de Harry, já que, apesar de terem comprado tinta sem cheiro, os dos alfas não quiseram arriscar deixar o ômega dormir naquele cômodo.

Louis só voltou para casa a noite, já que ele havia ido trabalhar.

— Meu Deus! — Louis exclamou quando entrou em seu quarto. A delicadeza de Harry e Gemma em ajeitar tudo da forma que ele havia idealizado o comoveu. — Está tão lindo. — O ômega andou pelo quarto passando a mão pela parede e sentindo a textura da mesma na ponta de seu dedo. — Harry. — Louis se virou para o maior, mostrando o kit higiene decorado com nuvens e com a inicial "J" bordado na madeira. — Que lindo isso.

— Foi um presente do Niall. — Harry explicou, mostrando cada detalhe de tudo para Louis.

Era tudo muito mais do que ele ousou sonhar um dia e ele nem sabe se merece.

———

Estar grávido é uma dádiva. Gerar dentro de si alguém que ele sabe que vai amar e proteger pra sempre, que vai ser a sua melhor amiga, é a melhor coisa que aconteceu a Louis. Mas não significa que era fácil. Tinha dias difíceis e a chegada do final da gestação estava deixando o ômega cada dia mais cansado.

As dores nas costas eram frequentes. Ele mal consiga andar com as pernas fechadas agora. Na verdade ele não conseguia andar com as pernas fechadas. Harry passou a chamá-lo de 'patinho' pela forma desengonçada que ele andava e aquilo lhe causava certo mal humor, mas nada que durasse muito, já que o alfa sempre conseguia o fazer sorrir.

Anne e Niall haviam organizado um chá de bebê para Louis e Josie. A recepção foi no salão do hotel, o prédio que tinha na entrada do resort. Até mesmo Jay compareceu.

— Oi, filho. — Ela o abraçou, afastando Louis em seguida e o olhando de cima a baixo, se demorando algum tempo em sua barriga. — Você ficou bonito grávido.

— Obrigado, mãe. — Louis agradeceu, chamando Harry para que se aproximasse dos dois. — Esse aqui é o meu namorado Harry. Harry, essa é minha mãe Jay.

— É um prazer conhecê-la, Johannah. — Harry a cumprimentou de forma educada, oferecendo a mão para a ômega apertar.

— O prazer é todo meu. Obrigada por estar cuidando tão bem do meu Louis. — Jay agradece, sorrindo mínimo na direção do alfa.

— Não é nenhum sacrifico. Na verdade é uma honra poder cuidar de Louis. — O alfa vira-se na direção do ômega, aquele mesmo olhar de adoração em sua face, transbordando amor e cuidado, carinho e paixão.

O chá ocorreu de forma tranquila e Louis ganhou muitos presentes para sua Josie, muitos pacotes de fraldas e lenços umedecidos, alguns macacões e alguns produtos de higiene.

A chegada dos 9 meses estava sendo definitivamente difícil e foi quando o ômega decidiu por se afastar do trabalho.

Harry dormia todas as noites em sua casa ou ele ficava pela casa do alfa, mas não tinha um dia em que não ficavam juntos. Com a proximidade do nascimento de Josephine, Harry estava trabalhando até mais tarde para deixar o máximo possessível de serviço adiantado e passar algumas coisas para o restante da equipe para que ele pudesse pegar pelo menos 1 mês de férias quando a bebê viesse.

Louis estava agora sozinho em casa, havia jantado o peixe grelhado e arroz que Harry havia lhe deixado e estava arrumando algumas coisas no quarto quando sentiu a primeira pontada de dor no pé de sua barriga.

Na verdade o ômega vem sentindo dores nos últimos dias e ele ligou para sua médica, ouvindo da mesma que aquilo era normal e que era seu corpo se preparando para o parto, mas ainda não era a hora.

As dores foram ficando mais intensas ao que a noite caia. Suas costas doíam e ele se sentou em seu sofá, respirando fundo toda vez que uma nova onda de dor o atingia.

— Oi, filha, será que finalmente vamos nos conhecer? — Louis murmurou para a barriga, fazendo uma careta de dor ao que a mesma se repuxou toda para o lado.

Era agonizante. A respiração do ômega estava pesada e ele tentava manter a calma, mas conforme as contrações passaram a vir com mais frequência, o desespero foi aumentando.

O ômega de cabelo castanho foi até a mesa da cozinha quando a contração deu uma trégua, pegando seu celular e ligando para o alfa.

Chamou, chamou, chamou e caiu na caixa postal.

Droga!

Ele precisava de ajuda. Sua Josephine estava pronta pra vir ao mundo e ele precisava ir até o hospital antes que sua bebê nascesse ali mesmo.

Como Harry não atendia, Louis pega o celular e é chama um uber, percebendo que ainda levaria alguns minutos para o carro chegar, então ele vai até o quarto e pega a bolsa a bolsa que ele havia deixado pronta para os dois. No caminho até o quarto, em meio a mais uma contração onde Louis teve que se curvar para aguentar a dor, ele sente algo molhado descendo por suas pernas.

— Oh, meu Deus! — Louis exclama quando vê a poça de água que forma no chão.

Era real! Sua bebê estava mesmo nascendo.

———

Oiii gente, como estão? Tô terminando de escrever o último cap e fiquei tão empolgada que já decidi postar esse pra vcs

Só mais 2 cap e nos despedimos de how did i fall in love with you

Até a próxima meus amores

😘😘😘 amo vcs

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