Friends

By Maras7991

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Era só que, por esses meses, eu me sentia mais suave que antes na presença dele. Eu entendi o que esta aconte... More

Não somos, não somos amigos, nem nunca fomos
Nós apenas tentamos manter esses segredos em uma mentira
Se eles descobrirem, tudo dará errado?
E o céu sabe, ninguém quer
Então eu poderia pegar o caminho de volta
Mas seus olhos me levarão direto de volta para casa
E se você me conhece como eu te conheço
Você deveria me amar, você deveria saber
Amigos apenas dormem em outra cama
Amigos não me tratam da forma como você faz
Eu sei que há um limite para tudo
Mas meus amigos não vão me amar como você
Não, nós não somos amigos
Nós poderíamos ser qualquer coisa
Se tentarmos manter esses segredos seguros
Ninguém irá descobrir
Se tudo foi errado
Eles nunca saberão o que nós passamos
Então eu poderia pegar o caminho de volta
Mas seus olhos me levarão direto de volta para casa
... E se você me conhece como eu te conheço - Parte 1
... Você deveria me amar, você deveria saber- Parte 2
... amigos apenas dormem em outra cama
... bom, eu sei que existe um limite para tudo
... mas os meus amigos com certeza não me amariam como você
E é por isso que amigos deveriam dormir em outras camas
E amigos não deveriam me beijar como você faz
Eu sei que não há retorno para nós agora...
O para sempre é o nosso agora
Não, não somos apenas amigos, somos mais que isso

...amigos não se tratam da forma como você me trata

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By Maras7991

- Uau, você está ótimo. - Forço um sorriso para meu pai. Estávamos nos ajustes finais dos ternos, aparentemente meu pai engordou, então tiveram que remanejar seu terno. Dentro de poucos dias Kio iria finalmente casar. E eu estava dando graças a Deus, não aguentava mais ter de vir no atelier que ficava quase duas horas longe do meu apartamento. 

- Está tudo bem filho ? Você parece meio tenso! - Encaro meu mais velho que esticava seus braços e pernas para ver se nada ficaria demasiado apertado. 

- Sim, só cansado. Dormi mal essa noite. - Total mentira. Eu dormi feito uma pedra, mas não poderia contar a ele que estava extremamente magoado com Mew. 

A exato dois dias circulavam fotos no twitter, eu nem ao menos estava procurando sobre ele, mas surgiu a partir de Olive, que compartilhou um post comigo. E a foto foi como um soco no meu estomago. Olive me disse para não acreditar no que via e perguntar a ele, mas a última coisa que eu queria fazer era conversar com ele. Não sei o que se tornou pior, as fotos em si ou os comentários. Eu me fiz o desfavor de lê-los e me afundar ainda mais na minha mágoa. Praticamente todos diziam que Mew e Parm eram o casal perfeito. Que provavelmente estavam juntos mas não contavam para ninguém. Tudo se tornava mais estranho quando alguns desses perfis sabiam que essa viagem não era dele e sim de Lis. O que explicaria ele trocar com ela, para poder ter um encontro romântico com Parm sem soar suspeito. 

Um desgosto tão grande me abateu. Eu tentei pensar racionalmente, mas fazia sentido o que diziam. Lis era extremamente responsável com seus afazeres na empresa, Mew mesmo dizia que era raro ela faltar a essas viagens. E mesmo quando eu olhei as fotos, usei de todo meu controle para analisa-las coerentemente. Mas não havia como! Parm tinha um sorriso no rosto, assim como ele. Os braços dela ao redor dele, e mesmo que ele não estivesse a abraçando de volta, dava para ver o quão confortável ele se sentia com ela. 

Me recusei a ficar no compadecimento e me juntei ao ódio. E foi assim que recusei suas chamadas, suas mensagens e qualquer tentativa fodida que ele tinha de falar comigo. Sim, eu estava totalmente puto com ele. Era mais fácil me agarrar a raiva do que a dor. 

Eu realmente achei que estava tudo bem entre nós. Pareceu tão perfeito nosso último momento juntos. Mas acima de tudo, ele prometeu me avisar quando não quisesse mais. E agora eu me sentia traído. Um idiota! 

- Eu estou bonito, não estou ? - Sorrio para meu pai, o observando dançar em seu smoking. Ele provavelmente era o membro da família mais animado com esse casamento. - Você é bonito assim graças a mim. Que sua mãe não me ouça! 

                                                                       °°°°°°°°

- Sua cara tá péssima. Seu irmão acabou de casar não de morrer! - Olive se junta a mim na mesa. Todo o casamento de Kio foi lindo. Lis estava deslumbrante, Kio melhorou um pouco aquela cara. Minha mãe até mesmo sorriu, o que significava que Lis estava começando a conquista-la. Eu não achei que estaria tão cheio, mas grande parte dos convidados era do lado de nossa família. Sabia que Lis não mantinha contato com os seus familiares, e pelas minhas contas estavam presente apenas três pessoas de sua linhagem.

Agora todos se divertiam no salão de festas. Eu já perdi a conta de quantas taças eu tomei, e como me sentia completamente sóbrio, queria tomar o dobro. 

Mew estava por aqui. Eu o vi quando chegou, mas evitei o olhar. Mesmo por relance, posso afirmar o quão bonito ele estava. Minha raiva aumentou exponencialmente e eu queria expulsa-lo daqui. 

- Gulf seu pé está cavando o chão. - A olho sem entender o que quis dizer, e ela aponta para minha perna. Não estava ciente de que a mexia repetidamente, mas a ignoro. - Qual é a sua ? Por acaso é apaixonado pela mulher do seu irmão e está tendo uma crise ? 

- Vou me servir. - Saio da mesa e a deixo com quem fosse que lá estivesse. Não estava com um bom humor e literalmente liguei o foda-se. 

Não podia negar que Lis criou o bufe perfeito. Mas me dedico a beber mais. 

- Poderia me dar um pouco, por favor! Eu vim pegar esse também, é o meu preferido. - Olho para o champagne em minha mão. A garota estende seu copo e eu a sirvo também. - Você é irmão do noivo né ? 

Confirmo. Finalizando minha taça e a enchendo mais uma vez.

- E você? É da família de Lis ? 

- Na verdade, eu trabalho para ela. Sou assistente. - Meus olhos param de admirar o lustre que parecia ser mais caro que o carro do meu pai e me viro para a garota. 

- Lis te convidou ? - Ela ri e acena, percebendo meu choque. 

- Ela é uma ótima pessoa. E acho que até gosta de mim! Também fiquei surpresa por ela ter me convidado. - Aquela informação realmente me pegou desprevenido. - E do grupo de apoio, eu fui a única a ser chamada. Acho que eu faço meu trabalho muito bem, certo ?

Sorrio e confirmo, porque realmente, Lis não era flor que se cheire. Se essa garota ganhou Lis, ela tinha alguma coisa.

- Acho que se Kio não fizesse questão, ela não me convidaria. Então você saiu bem nessa. - A olho, enquanto ela enchia sua taça. - Você trabalha para o Mew também ? 

- Sim. Mas tenho mais contato com Lis.. Mew tem outra assistente, mas eu o ajudo nos eventos particulares. Foi graças a ele que meu irmão conseguiu ser um dos modelos da marca. - Minha mente rodeava em mais e mais questionamentos, no entanto, muita preguiça de formular cada uma. 

- Deve ser difícil trabalhar para eles. - A menina pensa um pouco, bebericando sua bebida. - Sabe, não conta para ninguém ? 

- Ok. - Ela me chama para mais perto e eu vou. Seu rosto próximo do meu. 

- É muito difícil! Os dois tem uma personalidade expansiva. Lis adora mandar e amedronta muita gente. Mew, apesar de ser mais simpático, é muito mandão e as vezes acho que ele consegue ler a minha mente. Mas eles são boas pessoas. Não conta isso, não posso ser demitida! 

- Pode deixar. Eu sei bem como eles são. Você é forte. - Ela gargalha e eu a acompanho. - Qual o seu nome? 

- Cerly. - 

- Prazer, Gulf. - Brindamos nossas taças e voltamos a enche-las.

- Eu sei quem você é. Seu tosto estava na capa da Illustris, mas mais que isso. Eu trabalho no meio publicitário, acha mesmo que não vou reconhecer um modelo famosinho. - 

- Famosinho ? Isso foi um elogio ? - Cerly da de ombros. 

Eu me distrai com sua presença. Talvez eu estivesse bêbado já, mas não me sentia assim. Apesar de estar rindo demais com o que Cerly dizia, não sei se por ela ser engraçada. Acabamos com duas garrafas e procuramos uma terceira. Ela me disse que estava sozinha e ficou feliz por encontrar alguém com quem conversar. Me contou que só foi porque ela gostava de Lis e queria fazer parte do dia especial de sua chefe. 

- Eu amo essa música. - Cerly começa a dançar sozinha na minha frente, a encaro fazendo seus movimentos. Ela parecia estar flutuando de tão leve que parecia. Reparando-a mais, ela era fofa. Seus cabelos pretos curtos caiam sob seus ombros, ela cantava a música enquanto dançava apontando sua taça em minha direção. Seus olhos pareciam tão escuros quanto os fios de sua cabeça. 

Me viro para pegar mais uma garrafa, mas meus olhos me traem e seguem na direção exata aonde Mew estava. Eu não sabia qual a distancia, porque tinha certeza a essa altura que o álcool já circulava em grandes doses em meu corpo. Porém, podia ver que seus olhos estavam em mim. Sérios. Ele parecia...emburrado? Sorrio com esse pensamento e o observo franzir a testa. Qual a porra do motivo para ele estar chateado comigo ? Não fui eu que fui o otário dessa relação ? 

Me viro para Cerly e ela continuava dançando. Eu sabia que iria me odiar no dia seguinte. Mas eu estava operando sob o motor do ódio. 

- Ei, Cerly. - A paro em meio a seus movimentos, toco seus ombros. Ela sorri e me aguarda a falar. - Por acaso, você quer ir para outro lugar ? 

- O que você está dizendo exatamente? A festa é aqui. - Mesmo bêbado eu não conseguia ser bom naquilo. Esperava que não me lembrasse de nada, mas eu me conhecia melhor e sei que vai estar tudo muito bem gravado em minha memória. - Quer saber, vamos!

Eu levo comigo mais uma garrafa de bebida e a partimos para o jardim da lateral do salão. Eu tinha vindo aqui anteriormente para checar as coisas com Kio, ele me forçou a tirar suas fotos para mostrar a Lis. Então, eu sabia aonde estava indo. Assim que encontramos uma área deserta de gente a sinto me puxar para ela. Não tinha muito o que fazer, então correspondo seu beijo. 

Eu achei que séria mais simples e fácil. Afinal eu não estava sóbrio. Me esforço a sentir prazer com seus lábios, toco sua cintura, colando nossos corpos. Podia sentir seus seios pressionados contra meu peito e quão envolvida ela parecia através de sua respiração afobada. Mas eu não sentia nada! Me corpo não reagia, mesmo quando ela se esfregava em mim, eu não conseguia nem ao menos ficar duro. 

- Desculpa, me desculpa..  - Me afasto dela, não conseguia sustentar mais essa farsa. - Eu tenho que ir ao banheiro. 

Não sei se ela disse alguma coisa mas estava preso nos meus próprios pensamentos. Além de estar decepcionado com Mew, agora eu estava comigo mesmo. Eu tentei usa-la para sanar minha raiva. Eu queria poder sentir desejo com aquele beijo e provar para ele que eu também podia ser assim. Que não estava tão preso a ele. Mas era tudo mentira.

Entro no banheiro e segura a lateral da pia. Quem eu queria enganar? Passei esses dias amargurando, pesando ainda mais o que sentia. Tentei disfarçar de tudo que é maneira, mas não pude sustentar por muito tempo. Eu estava machucado. Era isso. Doía pensar que ele realmente era assim e eu não podia fazer nada. Não importa que ele sentisse atração por mim ou até mesmo chegasse a me amar um dia. 

Mew nunca iria ser meu. 

 A porta se abre, Mew adentra trancando-a. Suspiro, estava zero preparado para aquilo agora. No entanto, não conseguia falar de imediato. Encontrando seus olhos através do espelho, podia enxerga-lo melhor. Seu terno azul marinho caia muito bem nele. Reparo a mim mesmo no espelho, minha boca estava inchada pelo beijo, meu cabelo totalmente desorganizado. Era óbvio o que eu fiz, e ele não precisava saber que nada aconteceu. Eu queria machuca-lo também. 

- O que você fez ? - Minha auto compaixão evaporou quando escuto seu tom acusatório. Me viro para ele e levanto os ombros. 

- Eu fiquei com Cerly. - Mew meneia sua cabeça, seus olhos fincados em mim. 

- O que porra você acha que está fazendo Gulf ? - Eu, com toda certeza do mundo, não gostei do seu tom grosso. - Eu tento falar com você a dias e você me ignora. E agora você está se pegando com a droga da minha assistente! Eu perdi alguma coisa?

- Ela me disse que era assistente da Lis. - Mew bufa, ele parecia incrédulo. E eu me mantenho firme, era só eu me manter longe dele, que eu não quebraria. - E quer saber Mew, você sempre teve razão. Isso aqui nunca vai dar certo. 

- O que ? - Ele franze sua testa, não me deixo levar pela sua expressão confusa. - Gulf, eu n...

- Eu pensei e cheguei conclusão de que você e eu não podemos seguir assim. Eu estou cansado. - Mew se aquieta, mas seus olhos ainda demonstravam sua confusão e ... um pouco de pânico?  - Eu não posso ficar com alguém que não me entenda. Eu quero ser monogâmico! Não há espaço na minha mente para uma relação aberta. E eu talvez eu seja que nem a Hanna. E eu a compreendo. Porque do que adianta... é como nunca tê-lo de verdade. Eu não sei e pode ser ignorância, mas não quero construir uma relação assim. 

- Eu preciso de alguém que me ame e fique comigo. Você sempre teve razão. - Era o tirar de peso dos ombros, mas a sensação era que doía cada vez. - Não resta muito de mim que possa ficar na sua vida enquanto eu ainda me sentir assim por você. Se seu medo era me perder, era porque você sabia que isso ia acontecer. Você sempre soube! E mesmo assim me deixou me apaixonar por você! Não podemos ser amigos, não podemos estar juntos, não tem meio termo que caiba nossas condições. Então, eu prefiro que você saia da minha vida. 

- Pare com isso Gulf. A gente pode conversar depois... 

- Não, não podemos. Mew você não está me entendendo. - Eu me sentia completamente exposto, exaltado. Meu corpo resistindo a cada pontada de decepção que era estar certo sobre ele. Odiava a forma como ele queria resolver tudo na dialética quando não havia uma entre nós. - Eu me entreguei por completo a você. Todos os meus sentimentos estão nas suas mãos. Eu só quero você e está claro para mim que você não se sente da mesma forma, então para de mentir! 

Não conseguia distinguir se estava gritando ou não, mas não fazia diferença. Porque tudo o que eu queria dizer já estava ali, cada palavra ressoando entre nós. 

- Acabou Mew. Eu não quero mais isso.  - Quando diziam que a dor do amor parecia insuportável, eu sempre duvidei. Lembro-me do dia em que minha tia chegou aos prantos, chorando dizendo exatamente isso. Achei exagerado na época, e pensei que ela apenas estava aumentando a historia para fazer cena e causar comoção. Mas agora, olhando para o homem que amo, eu a entendia. Não era uma dor explicável, qualquer similaridade não soaria a mesma. 

Eu só sei que doía para caralho. 

Quando ele não fala nada, entendo seu silêncio como resposta. Me direciono para porta. Respiro fundo antes de girar a tranca, eu não gostava da forma como estava me sentindo, nem em como nossa relação está terminando. Ele realmente estava me deixando ir. 

Mas logo sinto as mãos de Mew me puxar e pressionar contra a porta. Se mantendo tão malditamente perto. 

- Me deixe, para com isso. - Tento afasta-lo, entretanto, Mew parecia a droga de uma pedra. 

- Você pode falar e eu não tenho o direito de me expressar também? - Murmura. O encaro e seus movimentos soavam irritados. Sinto meu queixo ser pressionado pela sua mão, e em pouco tempo sua boca cobre a minha. Eu tento resistir a seu beijo, mas como tudo em mim ultimamente era uma farsa, cedo a ele. 

Sua língua penetra minha boca, recuperando cada palavra não dita. Mew me beija como se a porra do mundo estivesse acabando. Seu corpo colado no meu, o sinto duro em minha barriga. Gemo enquanto ele se esfrega em mim. Eu me odiava por ser tão fácil para ele. 

- O que mais me irrita Gulf é que você está bêbado! Além disso, usou a minha funcionaria para tentar me causar ciúmes. Você foi infantil. 

Eu só poderia estar bêbado mesmo para sentir meu pau tremer com seu tom de advertência. 

- Foda-se! Ao menos ela gostou. - Digo dividindo meu olhar entre seus olhos e sua boca avermelhada. 

Sinto o aperto dele em meu queixo aumentar e ele levanta meu rosto. Sua boca cola em meu pescoço.

- Para com isso Mew. - Novamente luto sem forças para tira-lo de mim. Sabia o que ele estava fazendo e meu corpo não estava trabalhando de acordo com a minha mente. Sinto sua língua contra minha pele, seus lábios sugando ali, gemo quando seus dentes mordiscam com força. Cada parte de mim sentia saudades do seu toque, que inferno! 

Assim que aquela tortura acaba, eu me sentia fraco. Seus dedos acariciam meus lábios e queixo. 

- Já que gostou tanto assim do beijo dela, volte para lá. - Eu conseguia ver o desafio em seus olhos. Aquele imbecil de merda! 

- Vai se foder! - O empurro para longe de mim e saio do banheiro. 

Recusava a me sentir envergonhado por estar atraído. Ele também estava. Mas Mew era um grande imbecil. Esse filho da puta egoísta do caralho. Foda-se o quanto estava doendo, essa merda iria passar eventualmente. Eu não queria ver a cara dele na minha frente. Apaga-lo de minha memória e da minha vida. Queria esquecer que um dia o conheci. 

- Gulf ? - Meu corpo paralisa ao escutar a voz de minha mãe. Seus olhos estavam arregalados. óbvio que logo ela estaria no corredor dos toaletes. 

- Quer saber mãe? Eu estava dentro daquele banheiro terminando seja o que for que eu tinha com Mew. Seu filho é bixessual! Ou seja, eu pego mulher e homem, hoje inclusive eu peguei os dois! Mas um deles que também é bixessual prefere estar em uma relação aberta, ele quer pegar todo mundo conforme sente atração. É isso. Você acredita? - Falo em uma única respiração, sem pausas. Jogo em cima da minha mãe a minha frustação e ela me olhava como se eu fosse um de seus quadros de enfeites. Como se eu precisasse de reparo. 

- Gulf, acho que essa noite acabou para você. Vamos para casa. 

- Não... eu vou para o meu apartamento... - Tento me explicar mas ela me corta. 

- Eu não estou pedindo, Gulf Kanawut. Você vai para casa comigo. - Eu não devia e nem queria desobedece-la. Então, a sigo quieto. Imaginando o que ela me falaria quando chegássemos em casa.  

Uma coisa era seu filho se casar com uma estrangeira, outra era ele ter atração por homens. Não enxergava boa coisa vindo disso, não com a minha mãe. E encerro a noite mais feliz do meu irmão, se tornar a minha pior. 



Notas: 
Drama! 
Corações foram partidos... 

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