Amor Doentio

By clouveri

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🔞🔞ContĂ©m romance dark (nada saudĂĄvel), violĂȘncia, Hot e obsessĂŁo, estupro, tudo de errado. Se vocĂȘ nĂŁo curt... More

CapĂ­tulo 1 - Princesa Doentia
CapĂ­tulo 2 - NĂŁo Te Amo
Capitulo 3 - Parceiros De Transa?
CapĂ­tulo 4 - Apaixonado Doentio
CapĂ­tulo 5 - Personalidades MĂșltiplas
CapĂ­tulo 6 - DecisĂŁo Doentia
CapĂ­tulo 7 - Medo
CapĂ­tulo 8 - 911 Qual A Sua EmergĂȘncia?
CapĂ­tulo 9 - Paris
CapĂ­tulo 10 - Sequestro
Capítulo 11 - Almoço De Família
CapĂ­tulo 12 - PrĂ­ncipe Doentio
CapĂ­tulo 13 - Desejo Doentio
CapĂ­tulo 14 - Acordo
CapĂ­tulo 15 - "Primeiro" Beijo
CapĂ­tulo 16 - Sexo Intenso Doentio
CapĂ­tulo 17 - HistĂłria Doentia (Da Anne)
CapĂ­tulo 18 - Dor Matinal
CapĂ­tulo 19 - Lanche Interessante
CapĂ­tulo 20 - Surto Doentio
Capítulo 21 - Declaração
CapĂ­tulo 22 - Barganha
CapĂ­tulo 24 - HistĂłria Doentia Parte 2
CapĂ­tulo 25 - Teste De Amor
CapĂ­tulo 26 - PaixĂŁo Doentia
CapĂ­tulo 27 - PapĂ 
CapĂ­tulo 28 - Sobrecarregada
CapĂ­tulo 29 - EgoĂ­smo Doentio
CapĂ­tulo 30 - Fraca
CapĂ­tulo 31 - Ansiedade Sombria
CapĂ­tulo 32 - Detalhes Da CerimĂŽnia
CapĂ­tulo 33 - AdversĂĄria
CapĂ­tulo 34 - Casamento Doentio
CapĂ­tulo 35 - Surpresa Para O Meu Amor
CapĂ­tulo 36 - Troco Doentio
CapĂ­tulo 37 - Tortura Doentia
CapĂ­tulo 38 - Lua De Mel
CapĂ­tulo 39 - Sentimento Assustador
Capítulo 40 - Intenção Doentia
CapĂ­tulo 41 - Alucinante
CapĂ­tulo 42 - Dor Doentia
Capítulo 43 - Amnésia?
Capítulo 44 - Traição
Capítulo 45 - Ódio Doentio
CapĂ­tulo 46 - Desespero
Capítulo 47 - Empolgação
CapĂ­tulo 48 - Sorriso Doentio
CapĂ­tulo 49 - Coma
CapĂ­tulo 50 - Frase Doentia (FIM)
CapĂ­tulo Extra - Um De NĂłs
Novo Livro - AMOR OBSESSIVO (Anthony e Clarisse)

CapĂ­tulo 23 - HistĂłria Doentia Parte 1

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By clouveri

Eu estou olhando para a mulher mais linda que já vi na vida.

Por algum motivo não me canção de olhar pra ela e admirar sua beleza. Meu coração se aquece e eu sorrio involuntariamente quando ela ronrona e sorri sentindo minhas mãos em seus cabelos macios.

Amo acariciar seus cabelos...

Ela acaba acordando e eu fico meio decepcionado, ela é tal calma e serena quando dorme... Fica tão desprotegida, de guarda baixa. É bem mais fácil assim.

Ela pisca algumas vezes se situando e lembrando de onde está.

- Hey! Você me deve algumas explicações!

E lá vamos nós.

- Bom dia, meu amor... - Digo sorrindo preguiçoso.

Por que tudo que é bom dura pouco, huh?

- Nada de bom dia até me contar tudo. - Ela diz bicuda é pirracenta.

Reviro os olhos.

- Não quer comer antes?

- Edward! - Exclama brava.

- Tudo bem. - Digo rendido.

Por onde devo começar?

Talvez pelo começo?

- Eu tinha 3 anos quando conheci a Isabel. Ela era minha prometida. Mesmo sendo o irmão mais novo, meu pai queria me entregar a liderança da máfia. Ele dizia que a Isabel era mais apegada comigo que com meu irmão e isso era um claro sinal dos deuses eu deveria ser o rei da máfia francesa. Realmente eu e Isabel éramos muito próximos, e eu gostava muito dela, talvez porque ela era a pessoa que mais me dava atenção, a que parecia ter um vínculo maior comigo. Eu prometi a ela que nos casaríamos depois de ela me fazer jurar que eu faria qualquer coisa por ela.

O que vem a seguir é bem pesado e eu levo um tempo para tentar falar de forma mais suave.

- Isabel era estranha... Ela começou a me pedir para fazer coisas esquisitas pra ela que no início eu não tinha coragem.

- Como...? - Anne me pergunta e é claro que eu sabia que ela iria querer saber.

- Como matar o cachorro da sua prima Elisa que vivia a importunando, comer coisas que ela já tinha mastigado e até mesmo beber o sangue das suas feridas... - Me sinto desconfortável revelando isso pra ela, nunca comentei isso com ninguém e agora estou aqui contando justamente pra que eu jamais deveria contar.

Anne certamente sentirá nojo de mim e repulsa, como todos... Ela... Vai querer me deixar.

Meu coração se inquieta e eu perco a coragem de continuar.

- Edward... Fica pior que isso? - Anne pergunta com o rosto retorcido.

- Sim... Muito pior. - Respondo um um sussurro sem encarar seus olhos.

Anne suspira passando a mão pelos cabelos, ela sempre faz isso quando está nervosa... Sempre...

- Tudo bem... Eu aguento, pode falar.

Eu balanço a cabeça em desespero.

- Não! Você vai me deixar, você não vai aguentar...

Ela segura meu rosto com as duas mãos me obrigando a olhar pra ela.

- Eu não vou deixar você, Edward. Independente do que me disser...

Eu não devia confiar tanto assim na sorte, pois se ela não fugir de mim aos gritos, certamente será por sorte.

Mas eu continuo assim mesmo, olhando atentamente sua expressão que agora está em clara cara de paisagem como de costume.

Vamos ver quanto tempo ela aguentará manter isso.

- Quando fiz 12 anos, eu comecei a namorar com ela oficialmente, mas ela estava cada vez mais esquisita. Ele não parecia gostar mais de ficar tanto tempo comigo e demonstrou um interesse estranho pelo meu irmão. Um dia, ela me pediu uma coisa e disse que se eu não fosse capaz de fazê-la, deveria esquecer que ela existe... Ela me pediu para matar meu pai e assumir o lugar dele, tornando ela rainha da máfia.

Anne não desfaz sua expressão, nem mesmo move um músculo. Ela é boa.

- Eu não consegui, claro... Eu não era um assassino, eu era só um menino que achava que estava apaixonado, sempre foi muito bom e cordial.... Jamais teria coragem de fazer mal a alguém naquela época.

- Claro que não. - Anne concorda comigo.

Eu sorrio pra ela. Ela tem tanta fé em mim que eu me sinto indigno por isso.

- Essa foi a gota d'água pra ela. Ela terminou comigo e dois dias depois eu encontrei ela transando com meu irmão na biblioteca da nossa mansão. Ela tinha a mesma idade que eu... E ela estava transando com meu irmão. Ela me viu, mas continuou fazendo o que estava fazendo... Os dois agiram como se eu não estivesse ali...  Eu fiquei arrasado, mas o que me fez me tornar o que sou hoje não foi nada disso...

Anne me encara a todo momento e me lança um sorriso fraco, me incentivando a continuar.

- dois anos depois, eles armaram a maior humilhação da minha vida. Isabel veio me procurar dizendo que se arrependeu de ter me trocado e eu acreditei como um idiota. Ela me chamou para o estábulo, onde ela jurou que faria amor comigo para selar nossa reconciliação. - Sorrio amargo. - Eu nem se quer questionei o local, a segui como um estúpido.  Quando chegamos lá, meu irmão estava nos esperando, ele me jogou um balde de sangue e eu não fazia ideia do porquê... Até olhar para o lado onde todos os porcos estavam mortos. Eu entrei em estado de choque... Nunca tinha visto nada morto antes e o cheiro era tão horrível, o cheiro do sangue em mim era péssimo. Isabel estava sorrindo como se fosse a melhor coisa que ela viu na vida. Meu irmão me chutou para a lama e me trancou lá.

Anne ainda está imóvel e não disse nada. Eu vou continuar porque prometi que contaria tudo.

- Fiquei peso lá três dias... E você deve imaginar que eu já não saí de lá em um estado de consciência muito bom. Tinha bichos por todo o meu corpo devido a lama e o sangue e eu estava fraco de fome. Um dos cuidadores me encontrou lá por ter achado muito estranho meu irmão proibir todos de irem até lá e eu estar desaparecido. Eu não entendia o que fiz pra eles para que me tratassem assim, até que quando retornei, encontrei os dois acidentalmente no pátio conversando com meu pai. Estavam dizendo que eu não estava bem mentalmente, que eu matei todos os porcos do estábulo e que eu bebi o sangue deles. Como se não fosse suficiente ele expuseram fotos minha naquele estado para toda a França, todos pensaram que eu era louco, disseram que eu era um demônio.  Meu pai estava desconfiado, claro... Então não alterou o testamento que me deixava como rei da máfia, mas mentiu pra eles dizendo que faria faria. Após meu pai ter confirmado a alteração,  ele morreu misteriosamente tempos dias depois.

Anne me olha ainda com a mesma expressão, mas eu não cheguei na pior parte...

- Quer que eu continue? Estou chegando na parte que virei um monstro.

- Você não é um monstro, Edward... Essa puta da Isabel que era.

- Você não pode chegar a essa conclusão sem ouvir o fim da história...

Digo a encarando, esperando sua resposta.

- Quer que eu continue?

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