Adore You.

By LetciaPereira338

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Sibéria. Dois mil e dezessete. Amber Johnson. Tudo começa quando, um ano após a Guerra Civil, Steve Rogers... More

Cast
Prólogo (0.1)
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Século XXI (Primeira Parte)
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Segunda Parte.
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Terceira Parte.
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By LetciaPereira338




Quando o avião, finalmente, pousou em Wakanda, minha ansiedade estava tanta que eu mal conseguia me controlar. Minhas mãos tremiam e minha garganta estava seca. Peguei minha mochila e caminhei até a porta em uma velocidade surpreendente. 

Esperei, impaciente, por alguns segundos, até que a porta abriu e a rampa desceu. Eu vi Bucky e Maya ao longe, ainda caminhando para cá, enquanto ele conversava com Pepper, que tinha Morgan no colo. 

Assim que o estalido da rampa entrando em contato com o chão pôde ser ouvido, praticamente disparei rampa a baixo, correndo igual a uma desesperada, na direção de Bucky. 

Tudo bem, eu estava com saudade dele, mas eu queria minha filha naquele momento, então, quando Bucky abriu os braços para me abraçar, contornei ele e fui direto em Maya, a pegando no colo, sem conseguir segurar minhas lágrimas. Eu beijava ela todinha, enquanto Maya ria, me abraçando. 

-Oi, Meu amor! Que saudade que a mamãe estava, minha filha! Você está bem, né? Cuidaram direitinho de você? Ai, Maya, eu te amo tanto! 

-Mama! - Maya murmurou, mordendo minha bochecha. 

Enxuguei minhas lágrimas, agarrando meu bebê perto de mim. Ela não fazia idéia do porquê estava sendo apertada e beijada dessa forma, mas eu sabia o quanto ela tinha feito falta naqueles poucos dias. 

-É bom ver que ela nem sentiu minha falta, né? - Bucky comentou, atraindo meu olhar. 

Pepper riu e concordou. 

-Pois, nem o Tony! 

Acompanhei o olhar dele e vi Morgan e Tony abraçados. 

-Eu senti sua falta, sim, seu palhaço! - Retruquei, abraçando Bucky, com força, enquanto ele correspondia o abraço, com a mesma força. -Mas você, não saiu do meu útero!

-Tem razão! - Rebecca apareceu atrás de mim, se juntando ao nosso abraço de família. - Ele só entrou, mesmo! 

-Rebecca! 

Sam caiu na risada, enquanto Bucky olhava para a irmã, incrédulo e revoltado. Só respirei fundo e Revirei os olhos, tentando não ligar para ela. 

-Eu não tô mentindo! 

-Pior que ela não tá, não! - Sam continuou rindo, o que fez ele e Bucky começarem a discutir. 

Percebi um homem loiro atrás de Bucky, sorrindo para mim. Caminhei até ele, vendo Steve esticar a mão para mim. Apertei ela. 

-Eu já tenho uma ótima substituta pelo visto, não é? 

-Digamos que você tem uma auxiliar. Nem doida que eu vou assumir o posto de líder da equipe, Stee! 

Ele riu e me puxou para um abraço apertado. 

-Tô feliz que você esteja bem! 

-Eu também tô feliz de estar bem! 

-Mama! Mama! Maamaaaa!

Comecei a rir quando percebi o que Maya queria e encarei Bucky, que agora estava tentando acertar um soco na cara de Sam, mas estava sendo segurado por Tony e por Clint. 

-Duas crianças… - Steve reclamou. 

-É, pois é. -Respirei fundo. - James! 

Os dois me encararam. 

-Eu vou levar a Maya para mamar! Você vem junto ou vai ficar aí? 

Bucky largou Sam e começou a me seguir para dentro do Palácio. Parecia que tinha passado uma eternidade desde que eu pisei naquele lugar pela última vez. Como eu ainda não tinha decorado o caminho do quarto, apenas dei minha mão para Bucky 3 comecei a caminhar entre os corredores do Palácio. 

Chegamos no quarto e eu caí na cama, liberando o seio para Maya mamar. Bucky apenas deitou a cabeça nas minhas pernas, observando a gente por longos segundos, em silêncio. 

Aquele era o meu momento com a minha bebê e ele entendia e respeitava isso. 

Quando Maya dormiu, eu não soltei ela correndo. Pelo contrário, fiquei apenas abraçada a ela, observando cada curvinha do rostinho gorducho e sereno. 

-Eu fiquei tão preocupado… - Bucky sussurrou, baixinho. - Achei que eu nunca mais ia ver essa cena! 

-Eu prometi que ia voltar para você. Não prometi? - Perguntei, baixinho. 

-Eu sei. Mas eu fiquei com muito medo! 

-É, eu também. - Sorri para ele, entrelaçando meus dedos aos de Bucky. Observei ele levar minha mão à boca, sorrindo. 

-Me conta! Como foi lá? 

Comecei a contar tudo a ele, inclusive o que era aquela marca roxa no meu pescoço e como eu me senti depois de fazer tudo que eu fiz. Para meu alívio, Bucky não me julgou. 

Ele apenas me abraçou apertado, beijou minha cabeça e murmurou: 

-Está tudo bem agora, Bonequinha! Acabou… Eu tô aqui e nunca mais… Eu juro pela minha vida! - Bucky me encarou com os olhos azuis brilhando. - Ninguém nunca mais encosta em você! Eu te amo! 

-Eu amo você! - Sussurrei. - Demais! 

Dormi aquele dia quase todo embolada nos braços do homem da minha vida e da minha filha. Estava tudo perfeito. 

Depois de uma reunião no dia seguinte com todo o pessoal da Shield, achamos melhor voltarmos para os Estados Unidos, onde teríamos um inquérito para respondermos e vários pormenores chatos do final das missões, ainda mais uma daquele nível. 

Mas antes, eu não podia ir embora sem me despedir de Tchalla e agradecer por toda a ajuda que ele nos deu, então procurei por Shuri e, ao ser informada de onde ele estava, segui para lá com MJ no colo. 

Tchalla estava sentado na biblioteca, lendo um livro, com fones de ouvidos enfiados nas orelhas. Sentei na frente dele, que sorriu de lado, quando me viu. Tchalla tirou os fones e abandonou o livro, se inclinando para frente e segurando Maya no colo. 

-Eu devo imaginar que vieram se despedir. 

-Também. - Sorri para ele, enquanto Tchalla brincava de assoprar a barriga da bebê, fazendo ela rir. - Mas eu vim agradecer, Tchalla. Sem você… Acho que não ia conseguir ter paz. 

Tchalla sorriu e me encarou.  

-Eu não fiz nada, Amber! 

-Me convenceu a vir encontrar o Bucky. Me deu suporte quando descobri que eu estava grávida. Nos abrigou por duas vezes. Fez uma festa surpresa para a minha filha. Trouxe a Clarisse. Você fez por nós muito mais do que possa imaginar! Você é um verdadeiro Rei e um verdadeiro Herói e eu sempre vou ser grata por ter te conhecido! Eu não sei, sinceramente, como poderia pagar tudo que você fez por nós! 

Tchalla sorriu e levantou da cadeira, me abraçando. 

-O valor da amizade é ela não ter preço, Amber. Fico grato pela sua gratidão e digo: Sempre que quiserem, podem pedir ajuda. Ou até se quiserem passar umas férias… Wakanda é de vocês também! 

Nos soltamos e eu sorri mais uma vez. Tchalla me entregou Maya.

-Eu acho que isso aqui pertence a Você! 

-É, pertence, sim! - Eu ri, a pegando no colo. - Agora, temos que ir! 

-Tudo bem! Mande lembranças ao Senhor Lee! E diga que eu vou aparecer de vez em quando para comprar alguns quadrinhos! 

-Vou pedir para ele guardar os melhores! 

Saí da biblioteca e entrei no avião. É claro que sempre teria um pouco de pânico quando isso acontecesse, mas estava tudo sob controle naquele momento. 

Felizmente, ao chegar em Nova York, o apartamento ainda estava intacto, embora empoeirado. O dono sabia que éramos "heróis", então quando sumimos do mapa, ele esperou que a gente voltasse, da mesma forma que o patrão de Bucky. 

Isso foi uma surpresa, já que Bucky tinha ido até o trabalho para pedir as coisas e ir procurar outro emprego. 

Levou quase quinze dias, mas a vida voltou ao normal e ficou calma e rotineira de novo. O senhor Lee reabriu a livraria com uma festa dos antigos Clientes e, como Tchalla mandou fazer uma reforma de surpresa para ele, ela ficou mais atrativa, mas sem perder a essência. Isso atraiu muito mais clientes e eu fiquei louquinha nesse meio tempo. 

Ao menos, o dia do nosso casamento caiu em um sábado naquele mês e sábado era o dia da Maya ficar com Rebecca e Sam. Naquele dia, até Steve, Natasha e Hope quiseram ficar com ela, então, consegui pedir para Steve enrolar Bucky na rua ao máximo. 

O jantar ficou pronto em pouco tempo, então fui tomar um banho e arrumar a cama. Levei uns bons minutos para me maquiar e fazer o cabelo. Depois, coloquei a langerie e vesti um vestido bem sexy. 

-Amberly! Cheguei! 

Terminei de enfiar o salto alto e corri para o corredor, parando entre a entrada dele e a sala. Bucky estava de costas para mim, acionando o interruptor diversas vezes. Pigarrei. 

-Oi, amor. 

-O que aconteceu? Achei que eu tinha pagado a luz - Bucky tirou o casaco, ainda sem olhar para mim, jogando ele no sofá. - Você usou o secador de novo na tomada errada? 

Revirei os olhos e acendi a luz do corredor, vendo que ele não tinha conseguido ligar o interruptor porque estava acionando o botão errado. 

-Botão errado, Bucky. 

-Ah… 

-É uma besta quadrada mesmo, não é? - Perguntei. 

Mas ele não respondeu. O olhar dele estava perdido pelo meu corpo, enquanto Bucky lambia os lábios e mordia a boca, me encarando. Ele inclinou o corpo para trás, se apoiando no sofá e soriu. 

-Hoje é meu aniversário e eu não tô sabendo, é? 

-Hoje é nosso aniversário de três meses, Bucky! - Respirei fundo. - Você esqueceu? 

Bucky soltou uma risada alta e negou, levantando do sofá. 

-Você acha mesmo que eu ia esquecer, né? - Bucky me puxou pela cintura, contra o peito dele, me fazendo sorrir. Meu coração batia rapidamente. - Eu trouxe um presente para você, amor. 

-Trouxe? Qual? 

Bucky tirou do bolso da calça uma caixinha preta e quando eu ia pegar, ele tirou da minha mão. 

-Melhor esperar para depois do jantar. 

-Como sabe que eu fiz jantar? 

-Eu tô varado de fome e senti o cheiro da lasanha há um tempão! Vamos comer! 

Fui arrastada pela mão para a cozinha, onde Ameixa dormia em cima da mesa, do lado da vela que pus lá. Bucky tirou ela quando os pelinhos brancos começaram a incendiar. 

Sentamos na mesa e eu servi a travessa de lasanha, mas foi Bucky quem colocou ela no prato para mim e serviu o vinho tinto. 

Erguemos nossas taças e encostamos uma na outra, produzindo um barulhinho alto e agudo. 

-Eu posso falar? - Bucky perguntou. Assenti. - Bem, eu queria propor um brinde e dizer que você é o amor da minha vida. E eu sei, eu deveria demonstrar mais isso e que na maior parte das vezes eu sou um idiota grosso e estúpido, mas… Eu te amo. Tenho muito orgulho de ter participado do seu crescimento pessoal e físico e… Ver essa mulher forte, inteligente e determinada que você é, só faz eu amar mais e mais e mais. E eu sei que você estava preocupada com o fato de termos um bebê, achando que ele ia estragar nossa relação, mas a verdade é que a cada vez que eu paro para observar você, percebo que meu amor mudou: Está mais sólido, maduro… Eu te amo muito mais hoje do que eu te amava no nosso primeiro beijo e sei que o que eu te amo hoje, não vai chegar nem aos pés do quanto eu vou te amar daqui à dez anos! Obrigada por tudo que fez por mim, Amberly. 

Meus olhos estavam embaçados pelas lágrimas quando o puxei para mim e o abracei, com força. 

-Você é o amor da minha vida também e eu não tenho nem palavras para te agradecer por sempre me entender e nunca me julgar, por mais que não concorde comigo! Obrigada por sempre ter estado lá quando meu mundo está caindo e por nunca me abandonar mesmo quando eu sou estúpida e acordo de mau humor… - Me separei dele e limpei minhas lágrimas. - E por nunca ter desistido de mim. Por ter me esperado por tantos anos e por ser quem você é. Para mim e para a MJ, claro! Eu te amo tanto, não tenho nem palavras! Você é o melhor pai, marido e homem do mundo! E eu tenho muito orgulho de você também e amo cada uma das suas cicatrizes e falhas. Você é o meu amor todinho ontem, hoje e para sempre! 

Ele voltou a me abraçar, com força, e pela forma que ele fungou, eu sabia que ele também estava chorando. E era óbvio que eu não ia perder a oportunidade. 

-Uau! Você está mesmo chorando por causa de algumas palavrinhas? Cadê o Soldado Invernal? 

-Cala a boca, sua chata! - Bucky me empurrou para o lado, rindo, enquanto usava o guardanapo para enxugar os olhos. - Ridícula… 

-Também te amo, amor! - Debochei, dando língua a ele. 

-Muito maduro! - Bucky revirou os olhos e voltou a comer a lasanha, depois de dar um pedacinho para Ameixa, que estava miando que nem uma louca, implorando por um pedacinho. - Foi você quem fez essa lasanha? 

-Foi. - Confirmei, de boca cheia. - Por que? 

-É impossível! Está boa demais! Ai! 

Ele reclamou quando acertei um tapa nele, revirando os olhos. Terminamos de comer a travessa, sobrando apenas um pedacinho que Bucky deu para Ameixa, alegando que "Ela estava morrendo de vontade e não custava nada dar um pedacinho só para a gata!". 

Esperei até Bucky colocar a louça na lava louças e sentar ao meu lado, com a mão verdadeira espalmada no meu joelho, apertando de leve e me causando borboletas no estômago enquanto ele se inclinava para perto de mim, beijando meus lábios. 

A boca dele tinha gosto de álcool e uva e eu poderia me afogar naquele beijo pelo rosto da minha vida. 

-Você quer.. Sua… surpresa? - Bucky questionou, entre o beijo, sem desgrudar a boca da minha. 

-Uhum! 

-Okay. - Ele sorriu e mordeu minha boca, chupando meu lábio antes de o soltar. 

Confesso que fiquei excitada só com isso. 

Bucky tirou a caixinha preta do bolso e me entregou. Era um par de brincos vermelhos-sangue, com cristais em volta. Meu queixo caiu e eu arregalei os olhos, mas antes que eu pudesse dizer algo, ele só pegou a caixinha da minha mão e sorriu, falando baixo. 

-Eles são o conjunto do seu anel de noivado, na verdade, amor. O Tony queria que eu comprasse junto, mas… Achei que ia tirar o foco do momento. 

-Mas estamos comemorando só três meses, amor! 

-Minha Boneca… - Bucky sorriu e me puxou mais para perto, alternando o olhar entre meus olhos e minha boca. - Hoje a gente faz aniversário de namoro, lembra? São três anos juntos! E além disso, você podia ter morrido há dias atrás, eu não queria esperar mais para te dar, considerando que… 

Ele bufou, revirando os olhos. 

-Que…? 

-A Rebecca e o Sam decidiram casar no Civil, só com uma festinha particular! 

-Você está brincando?! - Perguntei, surpresa, colocando os brincos. 

-Infelizmente, não! 

-Ah, cala a boca! Você ama o Sam! - Dei uma cotovelada nele. - Como eu fiquei? 

Bucky sorriu para mim, me analisando. Os olhos dele brilhavam e ele tinha um olhar tão apaixonado que eu cheguei a ficar com vergonha. 

-Por quê está me olhando assim, Sargento Barnes? 

-Assim como? - Bucky perguntou, pondo meu cabelo para trás do meu ombro, correndo a mão pelas minhas costas. 

-Como se tivesse levado com uma sapatilha cabeça!

A risada dele foi alta e rouca. Meu estômago deu um pulinho. 

-É porque eu acho que acabei de me apaixonar mais uma vez! 

-Ah, é? - Perguntei, me apoiando na mesa e me inclinando para frente. - E ela é bonita? 

-Ela é a mulher mais linda do mundo! 

-E a mulher mais linda do mundo pode te dar o seu presente? 

-Eu vou ganhar um presente? 

Sorri da forma mais safada que eu consegui, enquanto me inclinava para frente e dava uma visão privilegiada do meu decote para ele. Bucky mordeu a boca quando sentiu meus dedos subindo pela perna forte dele. 

Ele era gostoso demais e eu estava ansiosa para prova ele inteiro. 

-Vai para o quarto e me espera sem blusa. 

-Não é melhor sem roupa? 

-Eu quero tirar a sua roupa, amor. 

Ele lambeu os lábios de novo e assentiu, me dando um beijo molhado e profundo antes de levantar e me obedecer. Apaguei a vela na mesa e botei um pouco de ração para Ameixa que miou, agradecida. 

Depois, fui para o banheiro e tirei o vestido, tentando decidir o que eu faria a seguir. Me encarei no espelho. Eu vestia uma calcinha minúscula e um sutiã, os dois em renda vermelha. Mas levei apenas alguns minutos para decidir colocar o resto. 

Peguei um espartilho também vermelho e coloquei meias rastão. Então, criei coragem e saí do banheiro, indo até o quarto. 

Desliguei a luz, o que fez Bucky tirar o braço de cima dos olhos e sentar na cama, me olhando, enquanto eu fechava a porta atrás de mim. Eu me sentia nervosa, é claro, mas o olhar dele passeando pelo meu corpo, me incendiou por dentro. Andei até a cômoda, virando de costas para Bucky e deixando meu cabelo cair solto. 

-Oh, Deus… - Bucky suspirou, sofrido. - É hoje que eu infarto! 

-Acho muito bom não infartar, Sargento. - Encarei ele. - Acabei de falar com a Becca. A MJ já está dormindo, então temos a noite inteira só para a gente e eu quero aproveitar. 

Ele assentiu, ainda sem conseguir tirar os olhos de cima de mim. Eles tinham desejo, luxúria, paixão. Eu me senti incrível quando coloquei uma música com a letra suja e parei na frente dele. 

Bucky deixou o corpo cair para trás, no colchão, apoiado nos cotovelos quando eu o empurrei. 

-Vai dançar para mim, amor? 

-Você quer que eu dance? 

-Quero. 

Sorri e assenti. Eu não sabia dançar, mas eu sabia provocar Bucky, correndo minhas mãos pelo meu corpo, enquanto tentava imitar, mais ou menos, a dança que Natasha tinha feito para Luke. Bucky mordeu a boca, se animando quase no mesmo segundo. 

Ele até tentou me puxar, mas eu gostava de ver ele completamente rendido por mim. Então, apenas cheguei para trás, jogando meu cabelo e fazendo um sinal com o dedo para ele. 

-O que é "não"? 

-Sem as mãos, James. - Falei, empurrando as mãos dele, enquanto subia pelas pernas de Bucky, o deitando no colchão. - Não pode me tocar. 

Bucky xingou em voz alta quando eu comecei a rebolar em cima da ereção dele. Ele estava completamente excitado e grunhia de prazer e frustração por não poder me tocar. Confesso que eu também estava frustrada, mas ver ele irritado era mais legal do que desistir. 

Eu rebolei com o quadril até ele começar a grunhir, excitado demais. Então, parei os movimentos e o encarei. 

-Quer me tocar, amor? 

-Quero! 

Peguei a mão dele e levei aos meus seios, gemendo de prazer ao sentir os dedos dele na minha auréola. Então, levei os dedos dele para a parte da frente do espartilho, onde ele começou a desamarrar, com pressa. Livre do espartilho, levantei de cima dele. 

Bucky sentou no colchão, ansioso. Pus uma perna em cima da perna dele, me equilibrando em um salto. 

-Tira. 

Bucky pegou meu pé e se livrou do salto em segundos, tirando minha meia, devagar, enquanto me olhava e corria a boca pela minha perna. Ele repetiu todo o processo em toda a minha outra perna. 

Nos encaramos. Então, decidi beijar ele. Bucky levantou da cama, comigo no colo, me prensando contra a parede ao lado da porta. Grunhi, sentindo a pulsação dele através da calça. 

-Você me deixa louco! 

-É? 

-Eu vou rasgar essa roupa. - Bucky me encarou nos olhos, avisando. - Eu vou te deixar tremendo. Eu vou te foder até você pedir para eu parar e eu só vou parar quando aquela cama estiver pegando fogo. Me ouviu, Amberly? 

-Meu Deus, eu ouvi! - Ofeguei. - Só faz logo! 

Bucky me largou no chão e com um puxão, destruiu minha calcinha e meu sutiã, fazendo eles caírem pelo meu corpo. A boca dele estava faminta enquanto me beijava. Uma mão dele foi parar na minha bunda, enquanto a outra se perdeu na minha intimidade, friccionando meu ponto de prazer com a palma da mão para entrar e sair de mim, usando os dedos. 

Eu me agarrei nos ombros de Bucky, gemendo na orelha dele. 

-Isso, amor. - Bucky sussurrou. - Eu gosto assim… 

Então, quando eu estava quase lá, ele parou e se afastou. Observei Bucky se afastar e arrancar a calça do corpo, seguido da cueca. Fui até o peito dele, distribuindo beijos por lá, sentindo o membro dele roçar, molhado, na minha barriga. Minha boca foi descendo beijos e mordidas até que eu estivesse ajoelhada no chão, na frente dele. 

Minhas mãos brincavam com as coxas fortes e tensionadas, enquanto Bucky ditava o ritmo, segurando o cabelo da minha nuca, puxando com força. 

Sem aviso, ele saiu de mim e sentou na cama, me encarando intensamente. Limpei minha boca, chupando meu dedo e encarando ele. Bucky fechou os olhos e respirou fundo. 

-Você é uma safada, sabia? 

-Aham. - Sorri. - Aprendi com você! 

-Boa garota! - Ele abriu os olhos e sorriu. - Vem cá! Senta aqui! 

Caminhei até ele e ia sentar sobre a ereção endurecida dele. Mas Bucky me segurou e me encarou nos olhos. 

-Aqui, não. - Ele indicou os lábios. - Aqui. 

Ergui a sombrancelha, morrendo de vergonha e excitação. Bucky deitou na cama e, mesmo com vergonha, me encaixei sobre a boca dele, sentindo Bucky segurar minhas coxas e me lamber. Eu fui ao céu e voltei, começando a obedecer as mãos dele e investindo meu quadril contra a boca macia e áspera. 

Não precisei de muito tempo para me desfazer em cima dele. Bucky me empurrou para o lado, me deitando na cama e me ajeitando contra os travesseiros. Minhas pernas estavam fracas e moles demais, então ele apenas esperou eu me recuperar, enquanto fazia carinho nos meus cabelos. 

-Você não incendiou. Por quê? 

-Eu… - Suspirei. - Eu me segurei. 

-Por quê? Eu gosto quando incendeia… 

-Eu sei. - Sorri. - Mas pensa que o fogo vai vir em dobro quando… Como você disse?... Quando você me foder até eu ficar fraca, né? 

Ele sorriu, pulando por cima de mim e mexendo na gaveta que guardava as camisinhas. Enquanto ele procurava uma, eu levei minhas mãos ao membro dele, o masturbando, o que fez Bucky grunhir e segurar minha mão, negando. 

-Não? 

-Não vou me segurar se você fizer isso agora e eu quero estar dentro de você quando gozar. 

Assenti, sorrindo. Bucky enfiou a camisinha e me deitou de volta, me invadindo sem aviso. Soltei um gemido longo. Ele saiu. E entrou de novo, me fazendo soltar mais um gemido. 

Bucky repetiu isso algumas vezes até eu o prender dentro de mim com as pernas na cintura dele e implorar para ele continuar. Investindo forte e fundo, ele me obedeceu. 

Fechei meus olhos, sem tentar conter os gemidos altos e agudos que saiam de mim. Ele sabia exatamente os ângulos, a velocidade, o jeito que eu gostava. As mãos dele liam meu corpo como se lesse um mapa e A única coisa que eu conseguia fazer, era o manter perto de mim pela cintura e o pescoço. 

Bucky devia estar com as costas e a nuca arranhadas. Mas eu devia estar com um milhão de chupões, então não me importei.

Eu só queria que ele continuasse e não parasse nunca. Era tão bom. Tão intenso. Tão gostoso. 

Bucky era a minha perdição e ele sabia disso. 

-Amor, eu vou… - Avisei, sem conseguir completar a frase de tanto prazer. 

Bucky apenas se jogou, rolando, para o lado e me deixou por cima, ainda abraçado a mim, enquanto acariciava minha bunda e pernas, dando um tapinha em mim. 

Eu só precisei de mais algumas estocadas para me desfazer em um prazer tão grande, que nem se eu quisesse, ia conseguir controlar meu fogo. Meu gemido se misturou ao de Bucky, alto, enquanto ele arqueava o corpo e fechava os olhos com força. Eu sentia o membro dele pulsando contra a minha intimidade, o que deixava tudo mais intenso e gostoso. 

Esperei até que meu fogaréu tivesse diminuído de intensidade, desaparecendo depois. Então, me joguei ao lado dele, assistindo Bucky se livrar da camisinha e puxar o lençol da cama, nos cobrindo e me abraçando. 

Fiquei em silêncio por algum tempo, apenas brincando com unhas no corpo dele. Bucky ficou arrepiado, me puxando mais contra ele, enquanto buscava minha boca e me beijava, com carinho. 

-Se quiser fazer isso mais vezes, eu não vou me importar. 

-Sexo? - Perguntei, franzindo a testa. 

-A surpresa, sua lerda! 

-Ah… Como eu ia saber? - Retruquei. - A gente acabou de transar! 

-Meu Deus, mulher! Que romântico! - Bucky revirou os olhos, me dando um tapinha na bunda. - Eu fiz amor contigo! 

-Não parecia amor. - Neguei, rindo. - Pelo amor de Deus, você pediu para eu sentar… Bem, você sabe! Onde aprendeu isso? Pornô? 

Ele soltou uma gargalhada gostosa, me apertando e juntando completamente nossos corpos. 

-Não vou te contar onde aprendi, mas que você gostou, Não pode negar! 

Revirei os olhos, sorrindo. 

-O que você faz que eu não gosto, hein? 

-Eu começo por ordem de importância ou alfabética? 

Comecei a rir, me aconchegando no peito dele.

-Amber? 

-Hm? 

-Obrigado. 

-Por…? - Ergui minha cabeça e o encarei. 

-Por hoje. Por ter voltado para mim.

Concordei, sorrindo. Dei um beijinho nele e fiquei quieta, sentindo os dedos dele percorrerem minha coluna, até que não aguentei mais de cansaço e dormi, tendo certeza que de agora em diante, mesmo estranha, minha vida seria perfeita. 





Ooie, Pessoal! 💕

Cheguei com um capítulo de mais de 4k palavras para vocês, onde tivemos muito hot, mas também tivemos o encontro da Amber e da Maya e eu juro para vocês, eu chorei 🤧🤭🥺❤ 

E temos que falar, é claro, dos discursos do nosso casal que, novidade!, eu tbm chorei muito escrevendo 🥺

E ESSE BUCKY SAFADINHO, HEIN? KKKKKKKKKKKKKK Amber reclama, mas amaaaa e ama muito! Hehehe

Esse foi, oficialmente, o último capítulo da fanfic! Agora, nós temos mais três que são epílogos do mesmo dia e se passam cerca de quatro anos depois, está bem?

Eu tô perto de finalizar o capítulo de terça, então, provavelmente, eu não vou atrasar. 👉🏻👈🏻👀

Até lá!

Bjs! 💋💋

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