IM(PERCEPTÍVEL) | ✓

By angelsfloyd

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Phoebe Reed carregava em seu peito um único sentimento: ódio. Ela não suportava ver alguém sendo feliz, porqu... More

Im(perceptível)
Book trailer
Epígrafe
Prólogo
01| Inferno particular
02| Sensações
03| Perigo
04| Evitar é a melhor opção no momento
05| Eu a quero
06| Perdida
07| Um dia quase péssimo
08| Sonho realizado
09| Nada mais faz sentido
11| Sentimentos estranhos
12| Questionamentos
13| Algo mudou
O PRIMEIRO INOCENTE
14| Proteção
15| Medo
16| Se sentir amada é bom
17| Para amar e cuidar
O SEGUNDO INOCENTE
18| Insegurança
19| Eu não deveria ter confiado
20| Ela estava apenas me usando
21| Não pode ser
O TERCEIRO INOCENTE
22| Dor
23| Por que eu não consigo aceitar o óbvio?
24| Corra
25| Nunca mais ele me tocará
26| Loucura
27| Imperceptíveis
28| Eu não sou mais sozinha
29| Tudo desmoronou
30| Sem rumo
31| Imaginação
32| Desculpa
33| Eu te amo
34| Uma experiência nova
Epílogo
Notas finais
SPIN-OFF

10| Dúvidas

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By angelsfloyd

Eu sorrindo como um idiota. Na verdade, não tem como não fazer isso.

Eu vim aqui apenas para fazer uma sopa e ver como ela estava, e nesse momento eu estou sorrindo como um completo garotinho enquanto espero ela voltar de seu quarto.

Foi tudo tão automático.

Eu a beijei, e achei que nunca a veria tomar a iniciativa, então ela o fez.

Eu realmente estou parecendo um adolescente bobo que conseguiu o primeiro beijo.

Passei tantos anos querendo viver isso ao lado dela, e quando consigo, não sei como agir. Não sei o que dizer quando a ver novamente. Acho que até desaprendi a falar, que porra! Isso não é normal.

Escuto seus passos e tento parar de sorrir mas não consigo, não dá. Ela vai me achar um palerma, não posso permitir isso.

Assim que coloco meus olhos nela, vejo que ela trocou a roupa, colocou um vestido longo que a deixou mais linda que antes. Mas estranho ela ter feito isso, sendo que está dentro de casa, poderia ter colocado uma roupa mais confortável que essa, mas optou por não fazer. Será que ela está com vergonha de mim?

— É… Eu…

Vejo que ela está tentando dizer algo, e não olha nos meus olhos.

Sim, ela está com vergonha.

Que linda! Nem parece que já é uma mulher adulta. Tudo nela grita uma inocência surreal, e eu juro que estou tentando ao máximo não pensar em coisas calientes a olhando, mas é praticamente impossível. E na verdade, acho que nós dois estamos parecendo adolescentes. Porque até eu me sinto um pouco perdido.

Me levanto indo até onde ela está.

Dessa vez ela não tenta se esquivar, apenas fica esperando.

Toco no seu queixo, levantando seu rosto para olhar em seus olhos.

— Você está com vergonha? — pergunto, com um sorrisinho de lado.

Ela fita meus olhos, passando um bom tempo me encarando, e parece que ela consegue ver tudo que eu sinto por ela apenas com isso.

— Não estou acostumada a fazer essas coisas… Nem ter alguém invadindo meu espaço pessoal dessa forma… — diz, quase sussurrando.

Faço um carinho em seu rosto, sorrindo de novo.

Se ela não está acostumada, significa que ela não teve muitos namorados... E mesmo achando isso incomum, uma sensação muito boa me atinge.

— Mas terá que se acostumar comigo… — sussurro me aproximando e depositando um selinho em seus lábios. — Vou fazer a sopa, porque mesmo a senhorita não estando doente, eu estou morrendo de fome... Me diz onde fica a cozinha.

Ela me olha como se eu fosse uma coisa fora do normal. E talvez eu seja.

— Vem, vou te levar até lá… — diz, me puxando para o outro cômodo.

Não imaginava que o apartamento dela fosse assim tão grande, olhando para a sala, parece uma coisa minúscula.

— Isso tudo para morar sozinha? Não é muito grande?

— Foi a única coisa que herdei da minha mãe, por isso não o vendo, é como se eu tivesse ela por perto.

Nunca entendi bem a relação dela com os pais. Eram frios e distantes com ela, desde pequena. O que me mais me deixa intrigado era a forma como sua mãe ficou após o parto, completamente reclusa, fingindo que nada estava acontecendo, até que logo depois se suicidou – e eu nunca soube porquê – e tudo pareceu piorar, ela ainda passou um tempo com o brilho no rosto, mas por pouco tempo mesmo. Queria poder perguntar algo, mas deve ser muito pessoal, prefiro não entrar nesse assunto.

— Entendi… —  falo, colocando os ingredientes em cima do balcão. —  Você me ajuda pegando a panela e os temperos?

Ela para sua inspeção sobre mim e acena indo buscar o que pedi.

Começo a cortar as verduras sentindo seus olhos ainda me avaliando, e pela primeira vez, me sinto envergonhado.

Sempre fui um cara que gosta da aparência que tenho, durante a faculdade tinha uma garota diferente na minha cama todos os dias, mas nenhuma delas era Phoebe, então nunca tive um relacionamento duradouro, e mesmo elas me olhando, a sensação não era essa. Os olhos de Phoebe parecem desvendar tantas coisas, que é assustador.

— Tava pensando em você ir até a filha do Kavinski amanhã… Você pode? —  me questiona, quebrando o silêncio estranho que tinha se formado.

— Claro… Os peritos mandaram o relatório completo da autópsia e você não vai acreditar no que encontraram… Tinha uma frase, tatuada na genitália dela. Parecia um aviso, ou algo assim… Na verdade, eu acho que pode nos levar a algum lugar.

— O que tinha escrito?

“I love you, little girl

Essa frase não me afetou, até porque eu não entendi porra nenhuma, mas o rosto de  Phoebe parece mudar completamente ao ouvi-la. E o que me assustou foi seu olhar. Puta que pariu, isso sim me deixou completamente estranho.

Eu realmente achei a frase bizarra, mas a expressão assustada dela me deixa em alerta.

— O que você acha que ele quis dizer com isso? Será que pode ser pai da vítima?  Isso me levou a pensar que talvez seja um homem… Esse caso está me deixando louco, são muitas teorias e nenhuma prova concreta.

Ela se levanta, se afastando, sem dizer nada.

Penso em ir atrás dela mas opto por terminar o que estou fazendo, assim que o faço, coloco as verduras no fogo e vou até ela, que está de costas, olhando a noite lá fora. Sua respiração acelerada me diz que algo está muito errado, e fico mal ao perceber que foi justamente por causa do que disse. Droga.

Cogito a ideia de abraça-la, mas não faço. Não sei como agir, com ela assim. Ela ainda continua sendo uma equação matemática difícil para mim. E olhe que sempre fui muito bom em exatas. Mas ela estava sendo a conta mais complicada de decifrar.

— As vezes eu acho que isso tudo é uma diversão para ele sabe… Quando a gente acha que tem algo, ele vem e surpreende.

—  Serial Killer gosta de brincar com nossa mente, acho que é por isso que gosto dele, me instiga mais.

Fico ao lado dela, olhando o mundo lá fora também. Isso aqui parece tão certo. Nós dois. Somos iguais, acho que até posso dizer que pensamos iguais.

— Acho importante mantermos a teoria do Kavinski, algo me diz que tem coisa por trás disso. — sua voz é suave, mas não condiz com seu olhar. Nem um pouco.

— Amanhã vou tentar falar com a filha dele, prometo usar de todo o meu charme com ela… — Tento descontrair o clima pesado mas não surtiu muito efeito, porque o olhar que ela me dá é mil vezes mais assustador que o de antes, mas ainda assim, sexy.

—  Não me interessa o que você vai fazer… Só espero que consiga algo. Isso é o que importa. —  diz, quase rosnando e se afastando logo depois.

Ela ficou com ciúmes?

Sorrio com meu pensamento. Realmente espero que sim.

Vou em direção a cozinha verificar nossa sopa e alguns minutos depois, pelo cheiro, está pronta.

Procuro pelos pratos e talheres em seu armário e logo depois coloco na mesa, parecendo um marido que apronta a mesa para sua esposa jantar… E por Deus, eu realmente queria que isso fosse verdade.

Sei que sou um completo emocionado por pensar sobre isso, mas ainda assim, nem ai. Eu quero isso. E lutarei ao máximo para fazer acontecer.

Balanço a cabeça em uma tentativa frustada de não pensar sobre isso. Coloco nossas sopas nos pratos e ela volta, tomando conta de todo espaço com seu cheiro incrível e sua presença incomparável. Assim, se senta na mesa, com uma expressão muito melhor.

— Onde você aprendeu a cozinhar tão bem assim? — me pergunta, assim que prova um pouco, e eu gosto do elogio.

— Meu pai me ensinou desde que eu era adolescente... Ele sempre quis ser um chefe mas as circunstâncias da vida não permitiu.

Lembrar dessa parte da minha vida não é muito bom, por isso, tento não pensar muito nisso, são coisas que acontecem e não tem como voltar.

— Me lembro dele… Ele sempre foi muito legal comigo, acho que naquela época, era uma das poucas pessoas que eram…

—  E eu lembro da senhorita o fazendo ter muita dor de cabeça arrancando as flores que ele tentava cuidar tanto…

Seu sorriso morre na hora que eu falo isso, e que droga, eu nunca sei os motivos dela mudar tão rapidamente de humor. Mas algo me diz que o problema está no seu passado.

— Não gosto de flores, não era por maldade que eu as arrancava…

Depois disso ela se calou e não disse mais nada, acho que realmente quebrei qualquer clima com meu comentário, e o pior, eu não sei o motivo, mas descobrirei.

(...)

Quando abro meus olhos lembranças de ontem a noite voltam com tudo.

Eu e Phoebe juntos foi a coisa mais incrível que aconteceu na minha vida. Ter ela por perto, tão intimamente me deixa feliz para caralho. Mas a vida não é só isso, ainda tenho um caso para solucionar, e hoje, descobrirei algo. Tenho que descobrir, por mínimo que seja.

Me levanto, faço minhas higienes matinais e depois de pronto, saio em direção a cozinha.

O cheiro de ovos e bacon me atinge e assim que chego na cozinha vejo meu pai cantando e dançando, aparentemente muito feliz. Esse velho é a pessoa que mais amo na droga desse mundo.

—  Alguém acordou de bom humor hoje hein… — chamo sua atenção e ele se vira mais feliz ainda.

— Você também parece está feliz… Vi você chegando tarde ontem, onde estava?

Trazendo a tona sua real identidade, mostrando-se o enxerido que é. Mas eu o amo demais. É incrível a nossa amizade, eu como um bom filho, sempre valorizei ter ele por perto, pois eu sei que ele não é eterno, infelizmente. É por esse motivo que eu acho que todo mundo deveria dar mais importância a quem se ama. Só isso. Desde pequeno foi só eu e ele por um bom tempo, depois Davis entrou na nossa vida e nos trouxe mais alegria junto com sua filhinha, que é a criança mais fofa do mundo.

— Fui fazer uma sopa para Phoebe… Conversamos sobre o caso e nos beijamos de novo. — falo, sabendo que ele vai gostar de saber disso.

Ao escutar a minha frase ele para a colher no mesmo momento e se vira na minha direção.

— De novo? Então já teve um primeiro beijo e você não me disse rapaz? Eu sou a pessoa que mais torce por vocês e você esconde isso de mim? Estou magoado… — diz, tentando parecer zangado, mas seu sorriso quebra qualquer coisa.

— Não tive muito tempo de dizer, mas o que importa é que estou chegando em algum lugar com ela…

— Finalmente! Achei que você nunca fosse sair do 0 a 0. Seu irmão já está encomendando mais um filho e você nem tem o primeiro…

— Super engraçado seu comentário pai… — respondo irônico. Esse assunto sempre me chateia — Acho que com a Phoebe eu tenho que ir com calma, ela é delicada, e parece ter passado por algum trauma, não tenho certeza. O que eu sei é que com ela o caminho vai ser um pouco longo…

O que eu penso sobre ela,  não precisa ser dito para ele, acho que é algo pessoal demais. Não posso andar por aí falando o que eu não sei, mesmo que essa pessoa seja meu pai, é algo particular dela, e que preciso ter cuidado e calma quando for entrar no assunto. Porque a maneira como ela age, eu conheço bem e espero mesmo estar errado sobre isso.

— Ok, espero que vocês finalmente se acertem, não aguento mais te ver só focado em trabalho...

— Falando em trabalho, tenho coisas a fazer… Até mais tarde!

Me afasto, o deixando para trás resmungando por eu não ter tomado café com ele.

O caminho até o hospital psiquiátrico é longo, afinal, a mulher está internada quase do outro lado da cidade, longe de tudo.

Quando estaciono o carro perto, penso em ligar para Phoebe, mas prefiro não fazer, acho que estou tomando as coisas rápidas demais, não quero deixar ela acuada comigo, como disse a meu pai, preciso ter calma.

Pego meu distintivo e vou em direção a entrada, peço para falar com o doutor responsável por e rapidamente sou atendido por ele.

— Qual motivo da visita? — pergunta, assim que entro em sua sala.

Tudo aqui dentro é macabro e assustador, parece até que foi feito para enlouquecer mais as pessoas do que para ajudá-las. E por isso anoto mentalmente que uma mãe que realmente ama sua filha, jamais a jogaria em um lugar como esse.

— Preciso conversar com a senhorita Emília Kavinski, é questão de poucos minutos, não tomarei muito o tempo dela. — falo, e ele parece não gostar do que ouviu.

— Não tenho permissão para liberar a visita de ninguém a ela, sem contar que, ela não está muito disposta hoje…

Avalio a forma como ele fala e não gosto nem um pouco. Tem algo de muito estranho acontecendo aqui, e eu descobrirei o que é. Mas ainda assim, também percebi um certo brilho ao ouvir eu dizer o nome dela.

— Eu tenho um mandato para falar com ela, não preciso de permissão.

Minto descaradamente, e mostro meu distintivo para ele, que parece se encolher um pouco.

— Ah, bom, se você tem o mandato, poderia me mostrar? — pergunta, me pegando na mentira. Merda!

— Acredite, você não vai querer se meter nessa briga, ela é para cachorro grande amigo, são apenas alguns minutos de conversa com ela, ninguém vai saber…

Ele sorri, sabendo que eu estava mentindo, mas logo depois vai até seu telefone, chamando alguém. Poucos minutos depois uma enfermeira aparece na minha frente, com um sorriso indiscreto no rosto.

— Ele veio visitar a senhorita Kavinski, são apenas 10 minutos senhor, nada mais que isso! — diz, assim que saio pela porta.

Não sei o que foi que o fez mudar de ideia, mas realmente fico feliz com isso.

O caminho era para ser silencioso, mas o barulho de gritos me deixa um pouco assustado e enfermeira parece notar isso, porque sorri e continua andando.

— As pessoas são loucas aqui dentro, isso é normal. — diz, depois de um tempo. — Olha ela ali, cuidado com o que você vai falar, tem coisas que despertam gatilhos nela…

Ela se afasta me deixando sozinho olhando para a jovem mulher do outro lado da porta. Abro a porta chamando sua atenção para mim, ela para de pintar seu quadro e foca seus olhos tristes em mim. Algo neles parece fazê-la se animar, não sei se foi pela minha presença.

— Posso conversar com você? — pergunto, me aproximando.

Ela se encolhe, se afastando da minha proximidade, por isso paro de andar. Não quero assustá-la.

— Quem é você?

— Sou o detetive Coleman… preciso de algumas informações que só você pode me dizer.

Ao ouvir o que eu disse ela rapidamente se levanta correndo até a porta e olhando para os lados, logo depois volta se aproximando.

— Você pode me tirar daqui? — pergunta, chegando perto demais.

— Depende do que você vai me dizer… — sussurro, me sentando na sua cama.

Ela volta a olhar para lá fora e depois se vira na minha direção, seus olhos estão cheios de lágrimas.

— Eu não sou louca, eles me dão remédios como se eu fosse, mas eu não sou. Faz dias que eu não os tomo, e estou muito bem… Ela acha que está me ajudando, mas não está. Ela apenas está protegendo a imagem de homem bom dele… — diz, se sentando ao meu lado. — Ele não era bom… Ele me abusou durante anos, e ela nunca me deixou contar, até alguém me salvar daquele inferno... — o desespero na sua voz me deixa sem entender bem. Mas ela só pode estar falando do seu pai.

Estranho o fato dela está me contando tudo tão abertamente assim, eu podia facilmente estar mentindo para ela. Mas logo em seguida percebo que alguém desesperado por ajuda sempre age assim. Sempre.

— De quem você está falando? — pergunto, só para confirmar.

— Do meu pai… Né por isso que você está aqui? Eu tentei dizer a outra detetive, mas minha mãe não deixou, ela protege a imagem de família perfeita que nunca existiu… Se você me ajudar a sair daqui, eu prometo que te ajudo em qualquer coisa…Qualquer coisa mesmo. — implora, segurando em meus braços.

Eu realmente queria poder ajudar ela, mas não tem como, não hoje.

— Tudo que você disse foi de extrema importância, mas eu não posso te tirar daqui, não hoje. Mas eu prometo que volto, ok? — falo, pegando em suas mãos.

Ela me olha de uma forma tão triste, que minha vontade é de abraçá-la, só não o faço porque a enfermeira voltando, avisando que meu tempo acabou.

Me levanto, e me afasto dela.

Eu prometi que voltaria, e farei isso. Ela não me parece alguém que não é normal. Ela parece ser bem lúcida. Tudo que ela disse só confirma a teoria de que nosso assassino realmente pode estar agindo de uma forma nobre, e se for isso, significa, que todos os outros também eram estupradores, ou seja, Max Thompson também.

A incógnita em tudo isso é porque ele matou a tatuadora?


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