Antes de irmos lanchar, Edward me pede para deitar e coloca algo dentro de mim. Suspiro ao sentir ele enterrando o objeto em minha vagina enquanto algo de silicone encosta em meu clitóris sensível.
- O que é isso? - Pergunto.
- Voca vai descobrir em breve, será uma brincadeirinha...
Eu mordo o lábio para conter minha empolgação.
Descemos logo em seguida, após estarmos arrumados e Edward me guia até a sala de jantar onde, da última vez que estive, rolou um caos...
Quando Edward e eu chegamos, todos já estavam na mesa e todos nos encararam.
- Oi pra todo. - Edward diz.
- Boa tarde. - Digo.
Todos nós cumprimentam e depois de Edward puxar a cadeira para eu me sentar, ele se senta também.
- Anne... Não conseguimos conversar da última vez que nos falamos... Por que não fala um pouco sobre você? - Grace pede.
- Sim, Anne... Adoraríamos saber mais sobre você. - Edmund diz com sua voz grave e Edward quase rosna pra ele.
- Não tem muito o que saber sobre mim, sou menos interessante que Edward, com certeza. - Olho pra ele e dou um sorriso.
Ele me retribui e coloca sua mão sobre a minha.
Depois ele coloca alguns morangos no meu prato e uma outra coisa que me lembrava misto quente.
- Eu tenho certeza que menos interessante que Edward você não é... - Diz Edmund.
Eu sinceramente estou desconsertada com seu interesse repentino em mim... Ele certamente está tramando algo.
Mas não posso parecer intimidada, se Edward precisa de uma esposa forte ao seu lado para lhe apoiar, eu farei isso por ele não importa os obstáculos.
- Sou psicóloga, me formei em uma faculdade renomada no Brazil com uma bolsa de 100% quando tinha apenas 20 anos. Comecei o colegial mais cedo que o normal e terminei mais cedo que o normal também. Com isso consegui me formar mais cedo. Comecei a trabalhar no hospital onde Edward estava internado e lá nos conhecemos...
- Não é antiético namorar seus pacientes, Anne?
- Pra você é Annelise. - Digo indiferente. - Só pessoas próximas me chamam de Anne.
Edward sorri satisfeito. Enquanto Edmund se contorce na cadeira com minha audácia.
Grace tenta amenizar o clima.
- Anne, nos conte como vocês se apaixonaram...
Puta merda... Essa mulher... Não é tão boa quanto pensei. Ela certamente sabe que Edward e eu não estamos apaixonados.
Olho para Edward e ele me encara de volta como se já soubesse de tudo. Ele provavelmente está me testando.
- Não nos apaixonamos. - Digo e ela ofega de surpresa.
- Não? - Ela diz e Edmund sorri.
- Não... Simplesmente soubemos que éramos feitos um para o outro e decidimos ficar juntos. Eu acho que vocês sabem muito bem que Edward não se apaixona por ninguém. Não entendi a surpresa.
Erick bate palmas e sorri.
- Bravo! Você arrumou uma garota sensacional, Edward... Ela é perfeita.
Grace muda sua cara de surpresa para um sorriso acolhedor.
- Realmente... Você parece ser bem capaz de lidar com Edward e a bagagem dele.
- Eu não estaria aqui se não fosse, certo? - Digo confiante.
Quando olho para Edward seu olhar sobre mim quase me desmonta na mesa... Ele parece... Orgulhoso? Encantado?
Seu irmão pigarreia e parece muito mais irritado agora.
- Nunca será melhor que a Isabel. - Diz Edmund achando que vai me provocar.
Continuo impassível, sou muito, muito boa com cara de paisagem.
- Escuta aqui, Edmund... - Edward ameaça de levantar.
Eu seguro sua mão e lanço um olhar pra ele de "calma".
Edward imediatamente se recompõe e se senta.
- Mais uma palavra sobre essa vagabunda e eu corro sua garganta aqui mesmo na frente da maman.
- Será? Sua mulher pode te parar caso você tente.
- Não vou pará-lo. - Digo o encarando. - Se meu noivo fez uma promessa, não irei impedi-lo de cumprir. Eu não o desonraria dessa forma. Por tanto se você descumprir as condições que ele impôs, não terá nada que o impeça de fazer o que disse que faria.
Todos me olham impressionados.
Edward então, faz uma expressão que nunca vi antes.
Depois seu olhar se torna travesso e então segundos depois sinto algo vibrar dentro de mim e em meu clitóris.
Minha cara vacila por alguns segundos.
Meu Deus! Ele fará isso aqui? E agora?
Eu aperto minha barra do vestido e penso em tirar o aparelho de mim, mas ele toca minha coxa e sussurra em meu ouvido.
- Nem pense nisso...
Engulo em seco e observo todos na mesa para ver se alguém percebeu.
Todos estão concentrados em suas comidas.
Até que Grace se vira para mim e pergunta.
- E seus pais?
- Não conheci meu pai, fui criada apenas pela minha mãe que faleceu de infarto quando eu tinha uns 14 ou 15 anos, não lembro bem.
- Sinto muito, querida... - Eu realmente me pergunto se ela sente... Tem algo de errado com essa mulher.
- Você tem origem nobre então? Você sabe... Para poder se casar com um Beaumont, tem que ser de sangue nobre.
- Você é muito atencioso, querido irmão. Ela tem sangue nobre.
Tenho?
Encaro Edward.
- Ela é Annelise Belinni, seu imbecil. Te lembra alguém esse sobrenome?
Eu tento me manter impassível mas Edward parece aumentar a porra da vibração e eu aperto a mesa.
- Ela é filha dos Belinni? O capo da mafia italiana?
- Exatamente.
Eu quero falar alguma coisa, quero gritar, mas eu estou usando todas as minhas forças para não gemer aqui na frente de todo mundo e nem fazer uma cara embaraçosa.
- Por que ele não a assumiu? Ele está casado com uma mulher que não pode ter filhos agora e está na merda, sua noiva seria a salvação dele.
- Ele procurou por ela mas não encontrou, ela saiu do estado onde morava depois da morte da mãe e depois... Eu a encontrei primeiro. Mas vamos fazer uma visita em breve.
- Isso cria uma aliança entre as máfias francesa e italiana... Incrível. - Grace diz parecendo chocada.
Um gemido escapa de mim enquanto meu orgasmo se aproxima e todos se voltam pra mim.
- D-desculpe... E-eu... Não estou me sentindo bem. Com licença.
Quando me levanto Edward aumenta a velocidade e eu não aguento, minhas pernas cedem com a sensação do orgasmo me dilacerando e eu começo a cair.
Edward me. Segura antes que eu chegue no chão.
- Meu Deus! Edward... Ela está bem? - Ouço a voz de Grace no fundo.
Edward está escondendo meu rosto que está distorcido pelo prazer.
- Só acordou um pouco indisposta hoje... Vou levá-la para o quarto.
Ele me carrega como uma princesa novamente até nosso quarto.
- Muito bem, meu amor... Você foi simplesmente incrível! Merece ser devidamente recompensada.
Eu só consigo ficar pensando que ele acabou de me chamar de "meu amor"...