50 Mil lágrimas

By CarolineNovais

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Nada e tão certo, o que se sabe sobre um bebê deixado em uma porta, pela madrugada. A jovem Júlia não imagina... More

50 Mil Lágrimas
Capítulo 1° parte 1
Capítulo 1° parte final
Capítulo 2 parte final
Capitulo 3° parte 1
Capítulo 3° parte final
Capítulo 4° parte 1
Capítulo 4 parte final
Capítulo 5°
Capítulo 6° parte 1
Capítulo 6 parte final
Capítulo 7 parte 1
Capítulo 7° parte final
Capítulo 8°
Capítulo 9°
Capítulo 10°
Capítulo Bônus
Capítulo 11°
aviso
Capítulo 12°
Capítulo 13 parte 1
Capítulo 13° parte final
recado
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16°
Capítulo 17°
Capítulo 18
Capítulo 19°
Capítulo 20°
Capítulo 21
Capítulo 22°
Capítulo 22
Capítulo 23°
Capítulo 24°
Capítulo 25
Capítulo 26°
Capítulo 27
Capítulo 28°
Capítulo 29°
Capítulo 30°
Capítulo 31
Capítulo 32°
Capítulo 33°
Capítulo 34°
Capítulo 35 °
Capítulo 36
Capítulo 37°
Capítulo 38°
Capítulo 39°
Capítulo 40° parte 1

Capítulo 2° parte 1

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By CarolineNovais

Cada um tem seu refúgio,
e com tempo
nos, criamos o nosso,
aqui somos todos livres
- Benjamim


O que poderia da errado para mim agora, teria que enfrentar meu maior medo de ir ao baile, algo no fundo me falava que isso não séria bom, aqueles prelúdios que nos cercar, diante de uma situação.

Pela tarde olhei algumas roupas pela internet, odiaria o fato de ter que ir em uma loja e dar de cara com a namorada do Bruno.  Mandei mensagem para Bruno pedindo a opinião dele para algumas roupas, o que foi difícil lembrando da conversa com Sarah. Decidir deixar isso de lado por enquanto e me concentrar em mim, aquela época do ano não era fácil para mim. 

Caminho pelo meu quarto dando voltas sem sentido, paro em frente a mesa de estudo, em cima há uma foto minha com Ericky. Aquele dia... Lembro da sensação do frio e do calor de seu corpo, o seu sorriso e sua voz ardente susurando em meu ouvido, mas o evento que susederan depois daquilo são como poeira ao vento. Essa foi uma das muitas memórias que foram perdidas com o acidente.

Ainda sinto que minha vida e um papel em branco sem sentido. Todas as vezes que encaro aquela foto, tento em vão lembrar daquele dia, o porque sento tanto medo as vezes ou o motivo de sentir uma forte dor na cabeça.

Consigo ouvir - ló dizendo que me me ama, que preciso confiar nele, eu consigo sentir a sensação do frio na barriga.

Lembranças... Torcendo o nariz caminho até a janela, Califórnia é linda, mas prefiro o aconchego da minha cidade, New Fostrs. Verificando a hora no celular volto a organizar as coisas, já que teríamos um jantar essa noite.

As 18h já com tudo arrumado, subo para o quarto afim de me arrumar, pela mensagem do celular verifico que Bruno me respondera sobre o vestido, respondendo.

"As opções são ótimas, é qualquer um ficaria lindo em você"

Suspirando, agradeço a ele.  Sarah também havia mandado mensagem, porém agora dizia sobre o baile, esperava que levasse minha palavras a sério e ficasse longe de Bruno na noite da festa, revirando os olhos, escrevo uma mensagem dizendo que Bruno é meu amigo e que se ela gostasse dele de verdade não se importaria com isso e se comportaria decentemente, mas acabo decidindo não mandar a mensagem,em vez disso apenas mando um emoji.

Meia hora depois estou arrumada, sapatilhas, um vestido de margaridas com alça fina e sapatilhas preta, meus cabelos penteados em um rabo de cavalo e o colar que Bruno me dera aos meus 15 anos na minha festa de aniversário. O colar de duas partes a outra ficava com ele, que usava como uma pulseira no braço.

Ao descer as escadas, encontro uma Amy totalmente desarrumada, nem só menos os cabelos estão ajeitando, na bochecha direita a garota tem uma grande mancha de farinha de trigo.

— Fala sério, Amy! já são 18:30, eles vão chegar as oito! — Falo num tom de repressão

— Júlia, se pelo menos  você me ajudasse, já teria acabado. — Ela me encara.

Revirei os olhos já sabendo que ela diria isso, já que na divisão de tarefas fiquei com limpar a casa e ela, fazer o jantar e arrumar a mesa, aposto que ela ficou a maioria do tempo apenas escolhendo a roupa que irá usar.  Dando o braço a torcer suspiro.

— Vá se arrumar, eu termino as coisas. — Digo irritada. 

Amy tira o avental, e coloca na mesa logo sai correndo subindo as escadas.

Resolve não falar nada sobre o que houve hoje e torci para que Luke também não falasse hoje no jantar, Minha irmã já tem problemas de mais. Termino as últimas preparação para o jantar. E me certifico que a mesa esteja arrumada. Tenho mania de colocar tudo alinhado as vezes o que me deixa bem irritada.

— É, esta tudo certo! — falo para mim mesma. Escuto um barulho de campainha tocar, olhando no relógio, chegaram meia hora mais cedo, caminho até a porta para atender — Estou indo! — Falo alto, logo chegando a porta.

Assim que abro a porta, me arrependo no mesmo instante.

— Você? — Minha voz soa supresa e irritada.

— Eu? — Ele Franze o cenho, soando interrogativo.

Lá estava ele, parando em minha frente. Benjamim estava na minha porta, Me pergunto como esse idiota descubrio meu endereço.

— Está me seguindo? — Benjamim usava uma blusa preta, com uma jaqueta preta, seus cabelos molhados agora caiam sobre sua testa. Me pergunto como alguém consegue gostar tanto de preto.

— Olá boa noite  — Luke caminha até o lado de Benjamim com uma garrafa de vinho na mão, percebo então que Benjamim está com um buque de tulipas nas mãos. — Conheceu meu sobrinho hoje de manhã não é? — Fala Luke

Sobrinho? Olhando para Luke e Benjamin tento achar alguma semelhança, já que Luke e da pele mais escura e Benjamin é mais brando que eu, fora que não há nada parecido entre eles, nem um mero detalhe genético. Limpando a garganta para de encarar os dois.

— Infelismente o conheci. — Luke sorrir em seguida bate no ombro do sobrinho.

— Bom, pode parecer estranhos por não sermos parecidos, mas ele era filho de um amigo do meu pai. Enfim, soube da confusão de hoje mais cedo. — Ele então me olha meio aflito em seguida encara Benjamim. — Tem algo a dizer?

Revirando os olhos o garoto estica os braços para mim.

— Sinto muito por hoje, tentei falar com a diretora, aceite as flores como um símbolo de um recomeço. — Forçando um sorrisinho, dou uma fraca risada.

— Olha, eu quero te pedir desculpa. - Fico parada olhando para ele. Que tipo de jogo aquele cara tava tramando. Me aproximo perto dele a ponto de ficar olho no olho. Olho fundo em seus olhos

Luke sorrindo com a atitude do rapaz, me encara esperando minha reação. Pegando as flores encaro as. Lembro do campo de tulipas na qual fizera piquenique com Ericky, lembro do sol em minha pele, tão quente e suave. Fechando os olhos, respiro fundo tentando não chorar.

— Tudo bem. — Forço um sorriso, vendo um Luke satisfeito entrar, me virando também para entra sou parada sentindo as mãos de Benjamin em meu braço, me virando para trás fito os olhos do garoto.

— Benjamim, espero que entenda que essas flores não me fazem confiar em você.  Até porque se você está arrependido deveria mostra atitudes e não me dá presentes — falo firme, ele sorrir orgulhoso com minhas palavras, então solta meu braço.

Levo os dois até a sala da casa.

Sento na poltrona, observando Benjamim caminha observando as fotos na lareira, ele para em frente a uma, em que estou com Bruno em meu aniversário de 15 anos, na foto estou montada nas costas dele com os braços em volta do seu pescoço. Benjamin com a testa franzida olha em seguida para a foto ao lado, na qual estou abraçada com Ericky, e ele beija meu rosto.

Luke agora parando ao seu lado, coloca as mãos dentro do bolso da calça.

— Este era namorado da Julia que morreu. — ele aponta para foto, Benjamim parece  avaliar.

Ele me olha e corre os olhos por toda a sala, em seguida para em mim.

— Soube que estava no dia do acidente. — Ele diz de forma sombria. — Luke disse que vocês sofreram um acidente e você bateu a cabeça com força.

Sua expressão muda agora para seriamente preocupado, ele parece até chateado com o que houve. Me Levantando saio da sala, subindo para o quarto de minha irmã.

— Amy está pronta, ande logo, não aguento mais um segundo lá em baixo. — Ela abre a porta um tanto surpresa.

— Júlia, por favor, faça por mim. — Ela me olha daquele jeito com a carinha meiga. — Além do mais o sobrinho dele é um gato. —Seus olhos brilham de uma forma estranha, o que acho bem estranho. Olhando bem agora, Benjamim parecia ter a idade dela.

— Tudo bem! — Ela sorrir em seguida bate palminhas

— Já vou descer.  — Ela fala agora caminhando até a mesinha de maquiagens dela.

Chegando no corredor ouço murmurors do andar de baixo, num gesto surpreso paro imediatamente, me aproximando do pé da escada. Parece estranho, porque falam muito baixo. Como se quisessem esquecer algo.

— Como anda o plano? — Posso reconhecer e a voz de Luke.

— Já esta tudo certo. Mas juro por Deus se algo acontecer, eu mato você. Ouviu? — Agora e Benjamin que fala, ele soa bem irritado.

— Já pedir para fica tranquilo. Você já passou oque 16 anos, o que pode atrapalhar agora? — Luke fala friamente.

— Vou falar com seu segundo aluno amanhã. — Ele diz.

Entro na sala e olho para os dois

— O que já esta certo? — Pergunto.

— A divisão de tarefas dos dois  —Fala Luke.

— Divisão de tarefas? — Amy chega na sala, um tanto supresa.

— Benjamim e Julia tiveram uma discussão e bem você sabe como o a diretora é. — Fala Luke. — Agora terão que trabalha no Baile.

Amy parece supresa e irritada.

— VOU LIGAR PARA DIRETORA IMEDIATAMENTE. — Diz alto e irritada. Luke Suspirando lança um olhar para ela e Benjamin o que faz minha irmã se calar, com um sorriso amarelo ela encarar a mim.  — Bom ir ao baile não vai lhe fazer mal.

O jantar ocorreu de forma estranha, me forcei muito para o clima não parece ruim, ou desagradável.

— Isto e sério? — Pergunta minha irmãzinha quando questiona o que houve para a divisão de tarefas.

— Não foi nada, meu amor. — Luke diz agora servindo a sobremesa, um pudim de banana que eu fiz hoje mais cedo.

— E por isso vão ajudar no Baile? — Ela pergunta supresa. Torcia para que minha irma me defendesse.  — Júlia, não acredito que teve uma discussão com o sobrinho do meu namorado, e ainda na escola, o que houve? você não e disso. — Ela vira o rosto para mim,seus olhos azuis me encaram chateada.

— Benjamim ofendeu meus sentimentos! — Falo agora cruzando os braços encarando o menino a minha frente.


— Isso não é tudo. — Luke diz, me lançando um olhar frio. — Júlia surtou hoje na sala chamando o nome de Ericky.

O garfo de Amy cai, ela me olha um tanto chocada.

— Isso é verdade? — Ela pergunta. Balançando a cabeça que sim, suspiro. Ela então encara Luke. — Sabe que é uma época difícil para ela Luke.

Ela diz, com um suspiro indicando que estava cansada.

— Talvez a morte do namorado tenha sido de mais para ela, talvez, ela devesse ir ao médico. — Diz Benjamim.

— Porquê você não vai ao médico? — Com a testa franzida, encaro o moreno. — Talvez seja uma doença ofender os sentimentos dos outros. — Digo rispidamente. — Talvez vocês dois deveriam ir, um por ser um babaca e outro por falar da vida alheia.

—Julia isso são modos.? — Fala minha irmã num tom serio de advertência.

— Sei que ela não quis dizer isso. — Luke fala de uma maneira calma e passiva.

Batendo as mãos contra a mesa, levanto de forma que a cadeira seja arrastada para trás.

— Olha se vocês não vão falar nada, eu vou! — Apoio minhas mãos na mesa. — Esse idota me ofende, diz que a morte de Ericky não quer dizer nada e agora diz que sou maluca!. Fala sério, Luke você é mais estranhos  que ele, por acaso quem lhe deu o direto de falar que surtei na sala?

Todos me olham mais não falam nada.

— O que esta agindo com todos? parecem zumbificados e nem só menos conseguem ver o tamanho da injustiça aqui.  Ainda bem que tenho o Bruno do meu lado. — falo como toda a raiva que sinto. Fecho os olhos e respiro. Relaxando os ombros, abro os olhos sorrindo com graciosidade.

— Bom, para mim já deu! — Saindo da mesa pego minha bolsa caminhando em direção a porta.

— Júlia, espera — Minha irmã fala.  Continuo caminhando.

Saio de casa, e tento não gritar porque era o que mais queria, tento ficar calma, seguindo pelo corredor bato com força no apartamento vizinho em questão de segundos, Bruno abre.

— Júlia, você esta bem? —Ele me olha da ponta cabeca ate os pés num olha interrogativo e preocupado.  Eu o abraço forte, sinto seus braços calorosos e musculosos a minha volta, o perfume Malbec e seu shampoo de morango, afundo mais o rosto em seu peito, fechado os olhos com força apago completamente

Espero que estajam gostando da minha história, porque estou escrevendo com muito carinho para vocês.

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