Cole
Quase morro de tédio enquanto um dos sócios fala sobre a economia do pais e reclama sobre a redução de custos nos recursos, conta sobre como os clientes estão deixando aos poucos de procurar nosso produtos e fala que precisamos urgentemente cortar gastos na hora de produzi-los.
Fala sério, venho escutando isso a anos.
— A verdade é que precisamos desenvolver novas essências. — Meu irmão Dylan complementa de forma óbvia.
— Como poderíamos fazer isso exatamente? — Mike questiona. — Os nossos produtores não tem recursos para tal, e como Louis disse, precisamos cortar gastos.
— Um investimento não é bem um gasto. — Complemento, e todos me encaram. — Digamos que seja uma pequena ajuda complementar. Se fizermos a escolha certa, os lucros cobrirão o mais rápido possível.
— É arriscado demais. — Mike opina. — Não podemos contar com isso exatamente, seria tudo ou nada.
— Ei, você fala como se nossa empresa estivesse a base da falência. — Critico de uma forma desagradável. — O que está bem longe de acontecer.
— É o que vai acontecer se não pensarmos em uma estratégia segura.
— Nenhuma estratégia é segura. Precisamos arriscar.
— O mercado no qual a Muller trabalha é seguro, podemos afirmar que não irá acabar tão rápido. — Digo especificamente para o senhor estressadinho. — Então podemos ficar tranquilos em relação a isso.
— Concordo. — Dylan se pronuncia. — O máximo que pode acontecer é passarmos por algum aperto. Eu voto para testarmos a solução proposta por Cole.
— Eu ainda acho arriscado demais. Acho que podemos fazer melhor.
— E qual a sua solução melhor, Weller? — Questiono Mike, já sem paciencia.
— Eu não sei, Cole. Mas podemos pensar sobre, juntos.
— Nós não temos tempo para pensar. — Digo de forma óbvia.
— Não iremos chegar a lugar algum discutindo assim. — Ynv se pronuncia, e os babacas calam a boca. — Estamos perdendo tempo.
— Os nossos lucros podem estar baixos, mas temos formas de investir. — Dylan comenta.
— Se planejarmos bem as planilhas de gastos e economizarmos da forma correta, tenho certeza de que conseguimos o investimento.
— Sugiro iniciarmos uma votação entre todos para uma melhor experiencia. Podemos iniciar agora de manhã a urna para que até a tarde de hoje termos um resultado.
— E claro, se alguém tiver uma sugestão, que passe a administração.
Quero e tento me manter aqui, mas a verdade é que minha mente está focada em Lil. Como a diferença de horário daqui com os EUA são de 6 horas, suponho que esteja dormindo no momento.
Espero que tudo se encaixe de alguma forma. Apesar de não querer colaborar para isso.
Yvinía Dos Santos
Que tédio!
07:37
Cole Sprouse
Eu sei.
07:37
Ivinía Dos Santos
Quer sair daqui? Poderiamos dar um oi a sala de arquivos do seu escritório.
07:38
Yvinía Dos Santos
Como nos velhos tempos, se é que me entende.
07:38
Fala sério! Yvinía não muda.
Cole Sprouse
Que proposta tentadora! Mas não estou interessado.
07:39
No mesmo instante, Yvinía me encara do outro lado da sala, e arqueia sua sobrancelha.
Yvinía Dos Santos
Você me parece estressando, Cole Sprouse.
07:40
Cole Sprouse
Tenha um bom dia, Yvinía.
07:40
— Infelizmente surgiu um imprevisto, rapazes. — Comunico as presenças na sala. — Precisarei ir. Mas deixarei vocês nas mãos da administração e discernimento de meu irmão Dylan.
O mesmo me olha com uma expressão séria, se não o conhecesse o suficiente, diria que está com vontade de me matar agora.
Ynv me olha esperançosa, e em sua expressão surge um sorriso vitorioso.
— Yvinía, me acompanhe por gentileza. — Digo para a morena, que fecha seu notebook e sai logo atrás de mim.
É um puro clichê transar com a minha secretária na minha sala de arquivos. Mas fala sério, minha vida toda foi um puro e fodido clichê.
Após entrar em minha sala, fecho a porta e sento a frente da minha mesa. Nela existe uma foto moldurado de Lucy, e minha mente automaticamente pensa em Anna.
— Cary!? — Digo para a minha trade marketing após dois toques de chamada no telefone. — Poderia por gentileza me fazer um favor?
— Claro, senhor Cole. Em que posso ser útil? — Ela responde, animada.
— Irei te mandar uns anexos no skype. Por favor emoldure para mim no departamento de fotografia.
— Pode deixar. Tem alguma preferência de moldura? — Ela me pergunta, e dou um sorriso.
— Deixo a sua escolha. Obrigado.
Após desligar o telefone, faço aquilo que citei para ela na ligação, e no mesmo momento ela me responde com um ok.
Quando confiro meu celular pessoal, percebo que pela primeira vez em horas não há nenhuma ligação perdida ou algum recado de voz de Lil.
Ao mesmo tempo em que isso me alivia, também me decepciona. Talvez a ambição de ter tudo e todos aos meus pés esteja me matando aos poucos.
— Cole!!!!!!! pelo amor de Deus você poderia conferir o pagamento dos jardineiros da Muller? — Yvinía entra eufórica em minha sala, me assustando. — Eu não aguento mais aquela empresa dos infernos me enchendo o saco no telefone, eles me ligam para cobrar todos os dias.
— Yvinía pelo amor de Deus, você pode por favor bater na porta quando for entrar!?
— Isso agora? — Ela arqueia a sobrancelha. — Nunca tivemos essa regra.
— Agora teremos. — Digo, e um sorriso encantador aparece em seu rosto.
— Por que? Por acaso você anda ficando pelado por aqui? Nada que eu já não tenha visto — Ela descontraí.
— Simplesmente porque a minha sala tem uma porta, e ela serve para ser batida também. — Digo ignorando seu comentário. — Se não eu teria deixado-a sem porta.
— Sabe, Cole — Ela se aproxima de minha mesa, e senta em cima dela, deixando amostra suas pernas abaixo da saia. —, amo quando você está submisso.
— Yvinía..
— Qual é, Cole.. — Ela me corta, mordendo os lábios. — Eu não quero nada além do que você pode me oferecer. Porque não aproveita?
A encaro brutalmente, mas não parece funcionar, ja que ela continua me olhando sensualmente com seus olhos castanhos penetrantes.
Yvinía sempre me irritou muito em questão a intimidação. Ela não se deixa vencer fácil até mesmo por mim que sou seu chefe, e esse é um dos principais motivos para que eu a tenha contratado para o cargo de assistente.
— Nós podemos, sem.. — Começo, mas sou interrompido por Dylan que também entra em minha sala sem bater.
— Me diz, que merda você tem na cabeça, Cole Sprouse? — Ele grita aos 7 ventos, enquanto me olha com uma expressão mortal.
— Yvinía, pode sair agora, por favor. — Ordeno a ela, que me olha decepcionada.
— Volto mais tarde. — Ela me avisa, saindo da sala.
— Vamos, Cole. Me diga o que está acontecendo? — Dylan fecha a porta.
E lá vamos nós..
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Por enquanto ta tudo tranquilo kekdcikdkd tomara que eu continue conseguindo atualizar com a mesma frequência