Eternamente, Lara Jean

بواسطة Miss_Lari

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O inesperado aconteceu e agora os destinos de Lara Jean e Peter Kavinsky estão conectados para sempre. Como n... المزيد

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capítulo 52
Capítulo 54

Capítulo 53

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بواسطة Miss_Lari

No dia seguinte, estou ajudando Kitty a vestir o meu antigo hanbok para partirmos para a casa de tia Carrie para o Ano Novo coreano. Agora Kitty não podia mais reclamar que seu hanbok estava curto, já que o cumprimento estava perfeito. Margot já está vestida com o seu e ajusta o laço em frente ao espelho.

- Por que a Lara Jean não precisa usar essa coisa também? Isso não é justo! – Kitty protesta.

- Porque nenhuma saia fecharia na minha barriga, sua engraçadinha!

Margot revira os olhos. Se ela não estivesse aqui, talvez nosso pai deixasse Kitty não usar o vestido. Mas como sempre, Margot fizera questão. Era a Margot perfeita entrando novamente em ação.

Ao ver o brilho nos olhos do meu pai as observando, penso que eu gostaria de estar usando um hanbok também, desde que fosse de um tamanho maior, é claro.


Eu e Peter vamos no seu carro até a casa da minha tia.

- A gente precisa encomendar uma roupa daquelas para a Evie. – ele comenta no meio do caminho.

Um sorriso se forma no meu rosto. Peter não era filho do Dr. Covey, mas havia muito em comum entre os dois. Talvez por isso mesmo eu tivesse me encantado por ele.

- Posso pedir à vovó que traga da Coreia. Ela disse que iria novamente esse ano.

- Quero conhecer a Coreia um dia. Com vocês duas.

Pego em sua mão que está em meu colo e entrelaço nossos dedos.

- Nós vamos um dia. Por enquanto, você vai conhecer mais um pouco da Coreia hoje.


Chegamos na casa da minha tia antes do meu pai, que parara em um posto de gasolina no meio do caminho. Minha prima Haven é quem nos recebe. Havíamos nos visto no meu chá de bebê, mesmo assim ela olha para a minha barriga que acabara de entrar no sétimo mês de gestação de relance.

Respiro fundo, segurando na mão de Peter. Para a minha família ainda era um pouco chocante a minha gravidez repentina, mas como minha avó havia aceitado muito bem, ninguém se atrevia a dizer nenhuma palavra de repreensão. No máximo, olhares velados de recriminação.

Minha família finalmente chega e iniciamos as reverências para os mais velhos, começando pela minha avó em diante, até que todos os adultos tomam os seus lugares.

Ensino a Peter como se faz, e antes de mim ele se ajoelha com as mãos cruzadas diante da testa em frente à minha avó. Ela abre um sorriso enorme e lhe entrega vinte dólares. Eu e os demais netos só recebemos dez.

Não há mais um lugar vazio ao lado do meu pai. Trina está sentada ao seu lado, distribuindo notas de dez dólares para os mais jovens. Meus olhos se enchem de lágrimas. Eu havia prometido a mim mesma que não viria mais meu pai sozinho naquela cadeira. E ali estava ele, ao lado da sua esposa. Olho para a minha avó e ela pisca o olho para mim. Acho que ela havia captado os meus pensamentos, pois sempre se entristeceu ao ver o meu pai sem uma companheira.

- Depois que a Lara Jean se casar, ela e o Peter vão se sentar nas cadeiras também? – Kitty pergunta.

- Claro que sim! – minha tia Carrie responde.

Kitty lança um olhar maquiavélico para Peter.

- Não aceito menos do que cinquenta dólares, ouviu bem?

Reviro os olhos. Peter puxa o laço do vestido de Kitty, o bagunçando.

- Vamos ver! – ele responde.

- O dinheiro não vai ser um problema, pelo que eu saiba... – Haven comenta como quem não quer nada.

Sinto minhas bochechas queimarem de raiva, mas não respondo nada. Peter também finge não ter ouvido aquele comentário.

Antes de ser servido o almoço, tomamos sopa de bolinho de arroz para dar sorte.

- Você tem que fazer um pedido enquanto estiver comendo. – explico a Peter.

Fecho os olhos e desejo com todas as minhas forças que Evie nasça bem e saudável. Quando abro os olhos, vejo que Peter ainda está de olhos fechados fazendo o seu pedido. Tenho a sensação que ele pedira a mesma coisa que eu.

O almoço está bem mais caprichado do que nos últimos anos, pelo que eu me lembrava. O kimchi não podia faltar, feito de acelga, repolho, rabanete e molho apimentado, acompanhando bulgogi, carne cortada em fatias finas, marinada em um molho doce à base de soja e grelhada com pimenta, cebola e brotos de feijão. De sobremesa, comemos hotteok, uma espécie de massa frita e recheada com uma mistura de sementes, mel, canela, e amendoim, como uma panquequinha.

Trina não era muito fã de comida coreana, então come um pouco de cada coisa, parecendo desconfortável. Com certeza ela preferia estar na cozinha comendo hambúrguer com meus primos gêmeos.

Admiro-a ainda mais pelo seu esforço em participar da nossa vida. Meu desejo havia sido muito, muito bem atendido em relação ao meu pai. Imagino que a minha mãe, de onde estivesse, estaria feliz.

Já Peter, repete o prato principal e a sobremesa, e a minha avó serve o seu prato nas duas vezes, com um sorriso de orelha a orelha.

- Acho que perdi meu posto de neta preferida. – Margot comenta, sentada ao meu lado.

Dou uma risada e quando olho para Kitty, ela está balançando a cabeça de forma negativa, olhando para a minha avó se derretendo para o meu noivo.


Após o almoço, eu e Peter nos despedimos e vamos embora, já que ele queria passar na casa dos seus pais para desejar um feliz ano novo. Minha família continuaria na casa da minha tia.

- Pensei que esse presente era para a sua avó. – ele fala, apontando para um embrulho que estava no banco de trás do seu carro.

Não era. Hoje completávamos três anos juntos. É claro que havíamos passado seis meses separados, mas isso não importava. Há três anos atrás, meu pai estacionava o carro na porta da sua casa para eu lhe entregar uma carta que mudaria a minha vida.

Por isso havia preparado um presente especial para ele enquanto ainda estava na república. Era um scrapbook, continuando nossa história desde o último scrapbook que lhe dei de presente de formatura.

Dividi o scrapbook em sessões. Na primeira, fotos das suas visitas à UNC e das minhas visitas à UVA. Nós dois no Cat's Cradel, no gramado da UNC, com as garotas na república e na arquibancada do campo de lacrosse da UVA. As fotos do halloween do ano passado ele iria adorar! Pus até uma um pouco mais ousada, onde estou deitada na cama em uma posição mais sensual. Pensei em pôr uma das cartas que ele me enviara na UNC, mas não tive coragem de me desfazer de nenhuma delas. Continuariam na minha caixa de tesouros.

A segunda sessão era dedicada às nossas férias de julho. Nosso passeio de barco na casa de praia, o festival de ostras, nossa viajem a Ashville, a aliança de compromisso... não só fotos, mas registros importantes, como a nota fiscal das nossas primeiras compras no mercado, o canhoto do ingresso para o passeio de tirolesa em Ashville e o ticket do drive.

A terceira sessão seria a sua preferida, com certeza, já que era toda dedicada à gravidez. Não pus o teste de farmácia, porque permaneceria para sempre na minha caixa de tesouros, mas tirei uma foto para colocar no scrapbook, assim como do exame de sangue. Nós dois juntos em Pony Pasture, eu sentada em seu colo e ele com os braços em volta da minha cintura. Todos os exames de ultrassom, com a bebê se desenvolvendo cada vez mais ao passar das semanas. As fotos em que ele beijara a minha barriga eram inúmeras, por isso fora difícil de escolher apenas três. Havia ainda fotos do chá revelação, que eram as minhas preferidas de todo o álbum, e fotos do chá de bebê que tive que acrescentar recentemente.

A última sessão do scrapbook era dedicada a, digamos, nosso futuro. Nossa viagem à Nova York, com a visita aos Lizards e à pâtisserie, e os ingressos de Hamilton. A viagem à Califórnia, incluindo o pedido de casamento. Eu havia guardado um descanso de copo do Bubba Gump apenas para incluir no scrapbook, sem que ele percebesse. A última foto dessa viagem era de nós dois com o letreiro de Hollywood ao fundo, com a frase "Los Angeles, aqui vamos nós!". As fotos de nós dois juntos no DRAFT estavam perfeitas, e as fotos das nossas famílias reunidas no Natal foram as últimas que inclui no álbum.

Mas pelo visto ele esquecera da data. Não houve nenhum parabéns ou menção ao nosso aniversário de namoro. Talvez ele não considerasse mais essa data como nossa, já que havíamos terminado por um tempo e inclusive havíamos nos relacionado com outras pessoas. Por isso não fiz menção de lhe entregar o presente ainda.

- Esqueci de tirar do carro. – digo, sem olhar para ele.

Pelo canto do olho vejo que Peter está prendendo um riso, mas não diz nada.

Sinto o clima bom entre nós dois indo embora, como o sol que começava a se pôr um pouco mais cedo por causa do inverno.

Noto que ele não pegou o caminho para a casa do seu pai e já passou há alguns minutos do bairro onde sua mãe mora.

- Onde estamos indo? – pergunto.

- Em um lugar... – ele fala, parecendo se divertir com algo.

Percebo que estamos bem próximos à UVA, quando ele estaciona o carro em frente a um prédio de três andares. Sua fachada é de tijolos aparentes e os umbrais das janelas são pintados de branco. Ele sai do carro, mas permaneço sentada no banco do passageiro, sem entender, até que ele dá a volta e abre a porta, me ajudando a descer.

- O que estamos fazendo aqui? – pergunto.

- Tem a ver com o seu presente de aniversário de namoro. – ele diz, com um sorriso travesso nos lábios.

- Ahh...

Como você é tonta, Lara Jean! É claro que ele não havia esquecido!

- E aquele é o meu presente, não é? – ele pergunta, apontando para o banco de trás.

- É sim. – respondo, me sentindo envergonhada.

Ele abre a porta de trás do carro e o pega, depois caminha até o prédio, segurando a minha mão. Peter retira uma chave do bolso e abre a porta do prédio. Caminhamos pelo pequeno rol de entrada até o elevador. É bastante antigo, com aquelas portas gradeadas. Peter aperta o número três e olha para mim, parecendo achar graça.

- Você não vai mesmo dizer o que estamos fazendo aqui? – pergunto, me sentindo curiosa, mas também contrariada.

- Você vai ver.

Quando descemos no terceiro andar, Peter caminha na minha frente até a porta de um dos apartamentos e retira a chave do bolso mais uma vez.

Penso que ao abrir a porta, me depararia com nossos amigos, ou com pessoas da nossa família. Uma festa surpresa, talvez... mas não. O apartamento está escuro e vazio. Peter liga as luzes.

Ao passar pela porta, ao meu lado esquerdo vejo uma pequena cozinha em estilo americano, com poucos armários brancos, fogão convencional e geladeira, e dois bancos em frente ao balcão de mármore escuro. Olhando para frente, há a sala de estar, com uma televisão grande e um sofá baixo e amplo na cor cinza.

- Agora você vai me explicar o que significa tudo isso? – pergunto, olhando para Peter, que está me observando em silêncio.

- Vem. – ele não responde a minha pergunta. Pega a minha mão e me guia em direção a um pequeno corredor.

Ele abre a primeira porta e liga a luz. Era um quarto de casal, com uma cama em tamanho padrão e uma cômoda de madeira clara. A casa é toda clara, com as paredes pintadas em tom de gelo.

- Aqui é o armário. – ele caminha até uma pequena porta e a abre. Não há nada no armário.

A cama estava forrada com um edredom na cor azul e a casa possuía todos os móveis, mas não havia muito de decoração. Minha ficha começa a cair.

Antes que eu diga alguma coisa, Peter me segura pela mão e me guia até o final do corredor, onde encontramos um pequeno banheiro. Os azulejos eram brancos, como o restante das paredes do apartamento. Quando vejo uma banheira, minhas últimas dúvidas se vão.

Peter me guia até a última porta, que ficava em frente ao quarto de casal. Quando a porta se abre, vejo um cômodo totalmente vazio.

- Aqui seria o quarto dela. – ele fala.

Ponho as mãos na boca, sentindo as lágrimas escorrerem dos meus olhos como duas cachoeiras. O cômodo era pequeno, assim como o resto do apartamento, mas eu podia imaginar. Um berço branco no canto da parede, uma pequena cômoda com o trocador sobre ela. Algumas prateleiras com seus ursinhos de pelúcia. As paredes pintaríamos de cinza, com pequenas nuvens brancas desenhadas.

Peter me abraça por trás, me envolvendo em seus braços.

- Vamos passar quase oito meses aqui na Virginia. Pensei que poderíamos... que poderíamos morar juntos. Alugar um apartamento e ter o nosso próprio canto, sem pais para se meterem no que devemos fazer. Podíamos fazer o quarto da Evie, como você queria...

Viro-me de frente para ele e o abraço, com a cabeça enterrada em seu peito. Aquilo tudo parecia um sonho!

- Seria um ensaio para quando estivermos na Califórnia, principalmente depois que a Evie nascer... – ele segura meu queixo e ergue o meu rosto para que eu o olhe. – Essas lágrimas todas querem dizer que você gostou da ideia, não é? – dou um soluço e balanço a cabeça afirmativamente, sem conseguir falar nada. – Se você quiser olhar outros apartamentos... – ele fala, enquanto enxuga o meu rosto. – Procurei um lugar perto da universidade para nos poupar tempo com o deslocamento e também para facilitar a nossa vida depois que a Evie nascer. Afinal, é o único lugar para onde vamos sair com frequência.

- E o seu estágio?

Ele dá de ombros, mas vejo que seu rosto fica um pouco triste.

- Conversei com o treinador antes do feriado. O time está indo muito bem e não preciso mais do dinheiro do estágio... achei melhor deixar a vaga para alguém que estivesse precisando. Indiquei os nomes de alguns caras do time da UVA. O treinador ficou de conversar com eles.

Realmente Peter não estava mais precisando do estágio. Na semana passada me surpreendi ao ver na nossa conta um depósito de cinquenta mil dólares. Peter me explicou que era o sinal que os Riptides haviam depositado após a assinatura do contrato.

O engraçado era que eu era a titular da conta, e não Peter, o que tinha provocado uma pequena discussão por e-mail entre Mike e Peter antes da assinatura do contrato. Eu era copiada nos e-mails, então até me intrometi, dizendo que Peter poderia abrir uma conta no seu nome. Ele respondeu apenas com um "não precisa e ponto final".

- E então? – ele pergunta novamente.

- É perfeito! – um sorriso enorme se abre em seu rosto. – Mas vamos poder pintar as paredes, não vamos? O apartamento está um pouco sem graça todo branco desse jeito.

Ele dá uma risada e roça o seu nariz no meu.

- Claro que vamos. Mas não pense em fazermos nada muito complicado, Covey. Quero que a gente se mude antes das aulas começarem.

- Tudo bem. Nada que uma mão de tinta e um pouco de decoração não resolva.

Seus lábios capturam os meus em um beijo demorado, mas antes que as coisas evoluam, a campainha toca.

- Já temos visita? – pergunto, intrigada.

Ele sorri mais uma vez, enquanto caminhamos até a sala.

Sento-me no sofá, percebendo que ele era bastante confortável. Não precisaria ser trocado, com certeza. Peter passa pela porta e quando volta, está segurando uma sacola do Biscuit Soul Food, o restaurante onde tivemos nosso primeiro encontro, há quase três anos atrás.

- Nosso jantar. – ele explica, enquanto mexe nos armários da cozinha e na geladeira.

Quando volta, está segurando uma bandeja com duas taças e uma garrafa de vinho e na outra mão a sacola do restaurante.

- Meia taça para você, só porque estamos comemorando.

Nos sentamos sobre o tapete e organizamos a comida sobre a bandeja.

- Quando você fez o pedido? Eu nem percebi.

- Deixei encomendado enquanto estávamos na casa da sua tia. E o vinho eu trouxe ontem de tarde.

- Hummm... então você não foi ajudar a sua mãe na loja coisa nenhuma.

- Isso mesmo! Você acha que o apartamento estava limpinho desse jeito?

- Não estava?

Ele balança a cabeça de forma negativa.

- A banheira pelo menos eu tinha que lavar...

- Posso saber por quê?

Ele aproxima o seu rosto e beija o meu pescoço.

- Mais tarde eu te mostro. - mordo os lábios, sentindo meu corpo inteiro se arrepiar. – Esse ano vai ser muito melhor, já que no ano passado tive que me contentar em comemorar com a Kitty.

Dou uma gargalhada, me lembrando da foto que ele postara na internet na sala da minha casa, com a minha irmã caçula e com a sacola do seu restaurante preferido. Eu estava em Paris, mas tudo o que eu queria era estar no lugar de Kitty, com ele.

Ele retira uma caixinha de presente do bolso e me entrega.

- O que é isso?

- Seu presente de aniversário de namoro.

Franzo o cenho, sem entender.

- Eu pensava que o presente seria o aluguel do apartamento.

Quando abro a caixinha, vejo um pequeno chaveiro com um bonequinho de Dobby, o elfo doméstico de Harry Potter. Ele pega a chave do apartamento do seu bolso e depois o chaveiro das minhas mãos. Quando o chaveiro está encaixado com as chaves, ele o põe novamente nas minhas mãos.

- Prontinho.

Olho para ele, com lágrimas nos olhos mais uma vez. Ali seria o nosso primeiro lar, meu e de Peter Kavinsky. Parecia inacreditável!

Ele se vira de costas e pega o seu presente no sofá.

- Agora quero ver o meu.

Ele abre o embrulho e examina o scrapbook com um meio sorriso no rosto, observando página por página e comentando algumas fotos, se lembrando das ocasiões. Observo enquanto ele enxuga rápido uma lágrima do seu rosto ao ver as folhas dedicadas à gravidez.

- Gostou? – pergunto.

- Caramba! Eu não estava preparado para isso, Covey.

Noto que seus olhos ainda estão marejados.

- Eu também não estava preparada para isso tudo, mocinho!

Falo, apontando com as mãos para o apartamento.

- A gente vai ser muito feliz aqui, amor. Prometo! – ele diz, olhando nos meus olhos. Uma das suas mãos está apoiada no meu rosto, fazendo carinho na minha bochecha com seu polegar.

Seguro sua mão e dou um sorriso.

- Também prometo, amor! A gente vai ser muito feliz! 

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