A Ordem Da Lua

By JoiceCruz15

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Crystal Halle é uma adolescente aparentemente normal. Crescendo em uma família adotiva vivencia problemas típ... More

1- Devaneios
2- Minha Vida Extraordinária Sem Nada De Extraordinário
3- Escola, Doce Escola!
4- Fantasmas do passado
5- Colegas de almoço
6- Abram as cortinas do teatro
7- Turbulência
8- Gota D'água
9- Fugitiva
10- Contos De Terror
12 - Entre Contos E Realidade
13- Pó De Fada
14- Sonho
15- Sementes Élficas
16- Lembrança
17- Vazios
18- Guardiões Da Lua
19- Respostas
20- O Sugador De Almas
21- Rose
22- Voltando Para Casa
23- Um pingo no i
24- Preparativos
25- Viagem
26- Fechem O Livro! A Ficção Está Saltando Para Fora Dele
27- Expresso Hogwarts?
28- Peter Verlac
29- Família
30- Nova Vida
31- A Espera
32- Mestre Garret
33- Os Mestres
34- Novos Conceitos
35- Monstros na curva
36- Embate
37- Teste Místico
38- Os Melhores Perdedores
39- Seleção
40- Armas ao Alto!
41- Progresso
42- A Angústia de Natasha
43- Que Comecem As Provas!
44- Pontos
45- Táticas
46- Massacre
47- Sherlock Holmes
48- Revanche
49- Troco
50- O Encapuzado
51- Provocações
52- O Baile
53- O Ataque
54- A Missão
55- A Cidadela
56- Desabamento
57- O Sangue da feiticeira
58- Nuances
59- Amigos criminosos
60- Nosso Colega Morto
61- Como Um Dia No SPA
62- Ladrões De Armamento
63- As Defesas De Uma Fortaleza
64- Juventude versus experiência
65- Alianças
66- Confiança
67- Lealdade
68- Caminhos
69- Primeiro Passo
70- Transfiguração
71- Vigília
72- Julgamento
73- Uma Lua Azul
74- Velhos amigos
75- GAIOLA
76- Marionete
77- Enjaulado
78- Calmaria
79- Laços Paternos
80- O Fim Das Férias
81- Lar
82- Epílogo:

11- Um Gnomo Fora Do Jardim

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By JoiceCruz15

Eu comecei pelo que mais havia me deixado perturbada, contei de forma minuciosa o meu encontro com o monstro horrendo, relatei cada detalhe que consegui me lembrar sobre sua aparência, não esqueci de citar a névoa escura que o cercava. Tyler durante todo o tempo apenas me escutava calado sem dizer uma palavra sequer. Quando eu acabei de contar sobre a criatura ele finalmente falou.

_Ok, eu entendo. Mas Crystal, o que te fez resolver sair assim de casa? Foi por causa da crise da sua irmã ontem?

Depois que eu contei toda essa história perturbadora era isso que ele tinha para perguntar?

_Mais ou menos _respirei cansada, deixando meu corpo repousar no assento do carro, apesar de não gostar de falar sobre problemas pessoais para pessoas que não eram da família eu decidi desabafar _A Ângela ficou com muita raiva de mim pelo tapa que dei nela, assim que cheguei em casa ela veio até meu quarto tentar tirar satisfações e revidar _fechei meus olhos cansada _Eu acabei contando para a Luísa sobre o incidente na escola, ela ouviu a Ângela no meu quarto e foi me defender, elas discutiram e a Luísa acabou batendo na Ângela. _sorri triste _A Susan jogou toda a culpa em mim, disse que eu estava destruindo a família dela, disse que queria que eu sumisse da vida dela, então eu tentei sumir _O sorriso em meus lábios era apenas uma tentativa de esconder a minha dor.

Senti a mão do Tyler tocar a minha bochecha, eu o olhei envergonhada pelo contato _Isso no seu rosto foi obra da criatura da praça? _ele parecia irritado.

Eu olhei novamente no espelho retrovisor do carro, agora percebi que o tapa da minha mãe deixara um hematoma azulado na região da maçã do meu rosto, ela realmente havia batido forte _Minha... Susan, ela me bateu porque eu a respondi mal. _eu me sentia tão cansada, me acomodei novamente no banco e fechei os olhos.

O barulho de um tapa que o Tyler deu no volante me fez olha-lo confusa _Que mulher mais imbecil! _ele estava decididamente irritado _Como ela pode tentar te culpar por algo assim? Você é mais vítima nessa história do que ela, e a idiota ainda tem coragem de te bater? _eu estava com raiva de Susan, mas mesmo assim soava estranho ouvir alguém a insultar _Isso justifica você estar vendo coisas, quem não estaria no meio de tantos problemas e perturbações? _assim que ele disse isso fechou os olhos, como que se arrependendo das palavras, mas eu já havia ouvido tudo.

_Vendo coisas? _eu de repente estava totalmente desperta _depois de tudo que eu te contei você acha que eu estou vendo coisas?

Ele me olhou sério _Crystal, não fica chateada, mas você tem que entender que monstros não existem _eu bufei em resposta, ele fechou os olhos como alguém que busca reorganizar as ideias, quando abriu falou calmo _Tudo bem, você pode ter visto um viciado na rua, ele pode ter te perseguido te assustando, mas não era um monstro, e com certeza não havia fumaça preta. Você precisa entender que é normal isso, quando estamos muito estressados nossa mente pode criar coisas para justificar nossa tensão. _Tyler estava conversando comigo pausadamente, como se eu fosse uma criança, isso me fez ferver de raiva.

_Eu não sou a droga de uma criança Tyler, e eu sei exatamente o que eu vi, eu não estou louca!

Ele esticou a mão e pôs no meu ombro de forma conciliadora _Eu não disse que está louca, mas nem sempre o que pensamos ver é o real, nossa mente pode nos pregar peças.

Eu empurrei a mão dele do meu ombro _Legal, isso que ganhamos em nos abrir para qualquer pessoa. _A raiva pulsava em mim.

Agarrei minha mochila e abri a porta do carro descendo rapidamente do veículo, bati a porta e saí andando a passos largos, logo ouvi a porta do Tyler batendo.

_Crystal, você me entendeu mal, eu sei que você acredita ser tudo real, volta e vamos conversar com calma!

Eu apenas apertei mais o passo _Eu não tenho nada para falar com você, obrigada por vir aqui, mas agora pode ir embora! _o meu emocional estava mesmo abalado pois logo senti as lágrimas pinicarem meus olhos.

_Crystal _ele me chamava aparentemente já meio irritado, eu nem ao menos olhei para trás. Virei em uma esquina já quase correndo, eu queria deixar ele para trás, não precisava de alguém que achava que eu estava tendo alucinações, eu sabia exatamente o que havia visto. Senti mãos me puxarem com força pelos ombros, Tyler me virou de frente para ele com tanta facilidade que eu parecia uma boneca de pano _Dá para você entrar na droga do carro Halle? _Ele estava irritado e sem paciência.

Ver ele daquela forma apenas intensificou minha raiva, gritei as palavras de volta para ele _Eu não vou entrar em carro algum, vá embora para sua casa, eu não sou responsabilidade sua e o que eu faço não é da sua conta!

Ele levantou uma sobrancelha, seus olhos eram duros e decididos _O Caralho se pensa que eu vou deixar você perambulando sozinha pelas ruas a noite, quer que um viciado ou um estuprador de merda te machuque ou mate? _ele desceu as mãos e pegou firme em meus braços _entra na droga do carro, ou eu vou jogar você dentro dele Halle, eu não estou com paciência para joguinhos.

Levantei meu queixo em sinal de desafio, estava prestes a falar algo bem mal educado quando olhei o que estava atrás do Tyler a poucos metros de nós. O meu grito de pavor foi alto, agora foi a minha vez de agarrar os braços do Tyler em um reflexo assustado, ele se virou me colocando atrás dele.

Se tratava de uma criatura pequena, não tinha mais de um metro de altura, parecia ser da altura de um hidrante, ele vestia um sobretudo vermelho que se arrastava no chão. Tyler segurou meu braço e nós nos aproximamos alguns passos, agora conseguia ver ainda melhor aquele ser. Com toda certeza ele não era humano, possuía olhos com uma coloração rosa claro, e alguma coisa me dizia que não eram lentes de contato, as orelhas eram grandes, cabelo verde como grama que eu também não acreditava ser tintura, o rosto redondo, as mãozinhas pareciam mais as de um boneco, em sua cabeça havia um chapéu pontudo da mesma cor do sobretudo. Ele emitiu um silvo baixo, mas as palavras vindas daquele barulho estranho saltaram na minha cabeça com extrema clareza.

_Guardiões da lua, suplico vosso auxílio.

Eu e o Tyler olhamos um para a cara do outro ao mesmo tempo, eu deveria estar de olhos arregalados e rosto assustado, o Tyler por sua vez permanecia com uma expressão inalterada.

_Ainda bem que encontrei a vocês guardiões. _a criatura sibilou novamente em sua língua estranha.

_O que você é? _Tyler perguntou calmo e sério.

O pequeno rosto da criatura se contorceu em uma expressão desgostosa _Como assim? Os seus mestres não os ensinaram sobre os povos mágicos _ele fechou ainda mais a cara _ou apenas negligenciaram os ensinamentos a respeito dos gnomos? É assim que nosso povo é tratado pelos seus? _ele fechou as mãozinhas em um gesto irritado.

_Vocês são seres da floresta, trabalham com mineração _Tyler se pôs a falar _vivem no subsolo, geralmente a passagem para as suas casas ficam em troncos de árvores. _ele sorriu de forma debochada _e são extremamente gananciosos quando se trata de dinheiro.

A criatura contorceu a boca com a última afirmação do Tyler _Sabe o básico sobre nossos costumes, que bom _ele pôs suas mãozinhas na cintura _agora cumpra o seu papel de guardiões e me escoltem em segurança até o meu portal. _nós não nos mexemos _o que foi? São preguiçosos é? Eu vou reportar aos seus superiores como estão sendo displicentes _ele me olhou e semicerrou os olhos _e essa guardiã também receberá uma reclamação extra por essa cara de espanto, o que foi? Gnomos te causam repulsa menininha idiota?

O Tyler abriu a boca para responder a criatura, que agora eu sabia se tratar de um gnomo, pela cara dele haveria de ser uma resposta mal educada, mas eu fui mais rápida _Desculpe senhor, eu só fiquei um pouco assustada por você aparecer de forma tão repentina _Tyler me olhou e revirou os olhos, ele não deveria aprovar o meu tom cortês depois do gnomo ter se referido a mim de maneira tão rude.

A criaturinha pareceu gostar da minha educação pois relaxou mais sua expressão carregada _Bom, vejo que você não é totalmente mal educada minha jovem, irei ser gentil e aceitar suas desculpas.

_Senhor gnomo _continuei _poderia nos explicar o que são esses tais guardiões?

Perguntar isso foi como dar um soco na cara da criatura, todo o seu mal humor retornou _Estão brincando comigo?

_Não. Não sabemos nada sobre esses tais guardiões do qual está nos chamando. _ Tyler completou carrancudo.

_Oh não! escolhidos não iniciados, e para completar são do tipo que vivem entre os sem a marca. _o homenzinho estranho sibilou irritado e um tanto quanto decepcionado.

_Sem a marca? Do que está falando? _perguntei confusa.

_São tão raros! _Ele ignorou totalmente minha pergunta. _E eu em um momento de aflição tive o azar de encontrar logo vocês! _Se dirigiu a nós com certa raiva.

_Agora temos culpa? _Tyler não estava nada satisfeito com o tom arrogante da criatura.

_Toda a culpa! _o ser estranho também não pareceu muito feliz com a irritação do meu colega. _Se não estivessem usando este medalhão não teria perdido tempo com vocês. Não iniciados não podem possuir esse tipo de medalhão! _ele disse olhando fixamente para o medalhão da minha mãe em meu pescoço.

_Mas que droga! Iniciados em que? Da para explicar alguma coisa para a gente? _Tyler estava sem paciência alguma com aquele homenzinho.

A criatura bufou e cruzou os braços em um gesto de impaciência _Não é minha função explicar nada para vocês _ele pareceu refletir sobre algo _ na verdade não acho que posso legalmente vir a revelar o que vocês são, se a ordem quisesse já estariam sabendo das suas origens. _respondeu de cara amarrada. _Mas pensando bem não creio que conseguirei encontrar algum guardião assim tão fácil, muito menos entrar em contato com o meu povo para pedir que contatem algum guardião, portanto acho que vocês podem me servir! _alguma ideia iluminou seus olhinhos esquisitos.

_Servir como? _Tyler arqueou sua sobrancelha da forma adorável que só ele conseguia.

_Bem, o que eu preciso é de uma escolta. Uma escolta até o portal. _O gnomo explicava tudo gesticulando a cada palavra, suas mãos pequenas faziam os gestos ficarem meio engraçados _Eu achei que vocês eram guardiões iniciados, quem vir a querer me atacar também pode vir a achar o mesmo, e por temer um confronto com vocês vão pôr fim me deixar em paz! _aparentava estar animado com tais possibilidades.

Inicialmente pensei, que tipo de vilão iria temer um confronto com dois adolescentes? Foi aí que eu lembrei do meu encontro com a criatura pouco tempo atrás. Aquele monstro parecia certo de que iria me matar, mas no momento em que viu o medalhão da minha mãe ele correu desesperado, como se de uma hora outra para outra fosse ele que estivesse correndo pela sua vida e não mais eu. Tyler pareceu ter feito essa mesma analogia pois me olhou sério e pensativo.

Eu ignorei os planos que o gnomo tinha para nós e continuei buscando respostas _O que é essa tal marca?

_Não tenho tempo para isso. Vamos, vocês têm um trabalho a cumprir. _estava com um tom autoritário, batia os pequenos pés no chão impaciente.

Tyler deu uma risada de escárnio _Como se fôssemos a algum lugar com você!

_Como assim? _O gnomo parecia indignado _Vocês podem não ser iniciados, mas mesmo assim possuem sangue de guardião! Esse é um dever de vocês!

Tyler cruzou os braços na frente do peito _Nós nem sabemos o que é isso, para que iríamos tentar cumprir um dever que nem ao menos conhecemos? _Ele segurou meu braço e me puxou para que eu fosse com ele, eu resolvi esquecer nossa briga passada e o segui as pressas, eu não iria ficar sozinha com aquele gnomo ou seja lá o que fosse aquele ser.

_Esperem! _o gnomo nos chamou nervoso _que tal fazermos um trato? _Tyler o olhou interessado _Eu conto a vocês um pouco sobre o que vocês são, vocês me escoltam até o portal mais próximo, o que acham? Todos nós sairíamos felizes!

Tyler pareceu ponderar um tempo, depois o respondeu calmo _Trato feito!

Eu nesse instante perdi a compostura, Tyler havia ficado maluco?

_Tyler, podemos conversar? _o olhei séria.

Ele pareceu entender minha urgência.

_Olha, eu não sei o que querem falar, mas não podemos perder tempo, vão andando atrás de mim e enquanto isso podem conversar _a criaturinha saiu caminhando a passos estranhamente rápidos em proporção com a sua altura. Quando ele abriu uma distância em relação a nós o Tyler me puxou para que o acompanhássemos.

Eu puxei o meu braço de volta _Está maluco Tyler? Pensa em seguir essa criatura que acabou de conhecer _o rosto do meu colega permanecia inalterado _Ele nem mesmo é humano, pode muito bem estar planejando fazer algo ruim com a gente, quem garante que ele está falando a verdade?

_Esse é o ponto Crystal, ele não é humano, você alguma vez já sonhou que coisas assim existiam? _ele suspirou pausadamente como que para colocar a cabeça no lugar _Vai mesmo deixar passar a oportunidade de ter respostas? Nada te deixou perturbada? O medalhão da sua mãe que você disse que aparentemente só nós dois podíamos ver, as inscrições estranhas no medalhão que apesar de pertencer a outra língua nós líamos com facilidade, o monstro que ia te matar mas que fugiu apavorado ao ver o seu medalhão!

Eu bati o pé possessa _O que foi? Pensei que era tudo fruto da minha cabeça!

Tyler riu envergonhado _Ok Halle, me desculpe! _ele levantou as mãos em um gesto de rendição _Eu fui um babaca por não acreditar, mas veja, se eu te contasse aquilo você ia acreditar?

Eu fiquei calada, agora, analisando bem, a minha história realmente era absurda. Percebendo meu silêncio Tyler continuou _As coisas que o gnomo disse sobre guardiões, marca e tudo mais, você acha que ele ia tirar tudo aquilo da cabeça? No mínimo faz um pouco de sentido! _ele fez uma pausa e depois continuou _você nunca se sentiu deslocada? Como se estivesse em um lugar o qual você não pertencia? Você não anseia por respostas assim como eu?

Eu falei depois de um tempo _Agora que você falou, na carta da minha mãe havia algo sobre ela e meu pai serem do mesmo clã de batalha, eu nunca havia pensado muito nisso, mas agora analisando bem me parece meio estranho...

_Então, não quer respostas? _ele parecia satisfeito em colocar uma pulga atrás da minha orelha.

_Mas e se ele for mau? _perguntei já meio tentada em ir com eles.

_Calma Crystal _ele sorriu satisfeito para mim, seus dentes brancos fazendo um lindo contraste com sua boca perfeita _viu o tamanho daquele gnomo? Se ele tentar alguma coisa eu te protejo!

Ele havia feito o ponto dele, eu também não era capaz de virar as costas e fingir que nada daquilo havia acontecido. Eu me virei e comecei a seguir o pequeno gnomo a passos largos tentando o alcançar _pude ouvir a risada satisfeita do Tyler atrás de mim, me virei para ele _que fique claro que só vou junto porque sou eu a dona do medalhão, e sem ele o gnomo não iria querer você como escolta _ele riu ainda mais não acreditando na minha afirmação _e também porque eu estou te devendo por ter vindo atrás de mim e tentado me ajudar _tentei fazer minha melhor cara de negociante. _Afinal de contas, como sabia exatamente o que é um gnomo?

_Minha babá me contava histórias quando eu era criança _ele deu de ombros despreocupado.

Rapidamente alcançamos a criaturinha. Depois de pouco tempo andando chegamos as margens de uma rodovia, do outro lado havia uma floresta. O gnomo cruzou a rodovia e entrou na floresta, nós o seguimos. Já dentro da mata o Tyler o cobrou.

_Estamos te seguindo fazendo essa tal escolta gnomo, agora comece a dar as nossas respostas!

O gnomo nos olhou exasperado _Pois bem, vou começar a falar, afinal de contas, vocês, crianças irritantes, parecem que são do tipo que não me darão paz até eu começar a falar.

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