Meu Viúvo - (COMPLETO)

By Kami_Cavalcante

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VERSÃO ATUALIZADA, COMPLETA E REVISADA, JÁ NA AMAZON! Não recomendado para menores de 18 anos! ... Para Victo... More

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EPÍLOGO
Nunca Deixei de Te Amar

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By Kami_Cavalcante

Desculpa se atrapalhei sua leitura com a atualização dos capítulos (é por uma boa causa), mas, por favorzinho, deixe um comentário e sua estrelinha para me incentivar a continuar <3

Beijos purpurinados,

Kami <3

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Fiquei bem menos surpresa do que esperava ao ver Luciano na filmagem, que mostrava claramente ele mexendo no meu carro na mesma data do acidente que tirou a vida do meu marido.

— Isso significa que ela não está envolvida? — pergunto a Hugo sem conseguir processar tudo direito.

— Não, amor, ela está! — afirma abrindo a pasta que tirei dele. — Joelma e Luciano se encontraram algumas vezes na semana anterior e também no dia do acidente. Antes de tudo, ela depositou uma grande quantia para ele e nem se deu ao trabalho de esconder que estava fazendo isso.

— Mas...

— O que você quer fazer?

— Eu quero denunciá-la imediatamente. Ela é a responsável pelo que aconteceu com Mauro; meu filho está crescendo sem o pai por perto por culpa dela — choramingo sem conseguir me controlar. — Que tipo de monstro é capaz de fazer algo assim? — Hugo me abraça.

— Desculpa, mas precisamos voltar, Helena. — escuto o meu advogado. — Aconteceu algo?

— Tenho novidades, doutor Bitencourt — aviso. — Consiga uma reunião particular com a juíza, por favor.

— Acho que isso não é possível, Helena.

— Por favor — peço e ele assente com a cabeça antes de sair.

As chances eram baixas, mas ele conseguiu. Tão logo entrei na sala, comecei a falar sem dar a chance da juíza me interromper.

— Isso não está certo. A senhora sabe disso. Não sei se é mãe, mas deve saber que um filho deve sempre ficar com a mãe, desde que seja o melhor para ele. E eu sou o melhor para o meu filho. A senhora precisa saber bem onde está se metendo ou, além de estar prestes a destruir a minha vida e a do meu filho, também vai destruir a sua — aviso. — E isso não é uma ameaça, que fique claro. Mas eu sei que a senhora aceitou dinheiro da minha ex-sogra. Não sei os seus motivos e não me interessam, mas esse é o menor dos seus problemas. Acabei de conseguir provas que comprovam a participação da minha ex-sogra na morte do meu marido. Se a senhora não quer afundar ainda mais, sugiro que abandone o caso imediatamente ou faça o que acha melhor.

— Não vou ser ameaçada por uma empregada! — grita soberba.

— Então aproveite seu cargo enquanto pode. Estou saindo daqui agora mesmo para denunciar todos vocês — aviso sem dar chance para que ela retruque. — Vamos para a delegacia. — Hugo assente.

~*~

Que a justiça no Brasil não é exatamente justa eu já sabia, mas, ainda assim, consegui me surpreender com a soltura da minha sogra apenas alguns dias após a sua prisão. Sua fuga para fora do país, no entanto, foi completamente previsível.

Felizmente, Luciano não teve a mesma sorte. Ele até tentou fugir, mas tão logo minha ex-sogra foi solta, Luciano foi capturado. Sua pose de machão murchou no momento em que começou o interrogatório e ele contou até mesmo coisas que não tínhamos imaginado, como o fato de que minha ex-sogra estava praticamente falida e precisava da guarda do Leo para conseguir ter acesso a uma conta no nome do nosso filho, que Mauro havia deixado para garantir o futuro dele.

Tornou-se público que Joelma Peres havia encomendado a morte da nora e acabara matando o próprio filho. Contra a vontade de Vic, também descobriram que Luciano a havia trancado em uma clínica psiquiátrica e tudo o mais que aconteceu. Minha amiga não ficou feliz, mas vê-lo atrás das grades foi, com certeza, reconfortante. Tão logo foi possível, ela conseguiu a anulação do seu casamento e também uma ordem de restrição que garantia que ele não podia chegar perto de nenhum de nós.

— Eu espero que o Hugo volte logo. — Vic diz inquieta. Sua barriga está enorme para uma mulher magra como ela, está prestes a ter neném e ainda nem consegui contar a ela sobre a minha gravidez, estou apenas no início do quarto mês. Minha barriga até já começou a aparecer, mas com tudo que aconteceu, ela sequer notou.

— O que você acha que eles querem afinal?

— Espero que tenham simplesmente desistido de vez daquela ideia idiota de processá-lo novamente. — Se senta ao meu lado. — Eu estou tão nervosa, Helena. Me distrai.

— Você... Tem certeza de que não quer saber o sexo do bebê?

— Não. Quero que seja uma surpresa. Mas tenho quase certeza que é uma menina — diz com um sorriso alisando a barriga. — Quando você e o Hugo me providenciarão outro sobrinho, afinal?

— Outro?

— É, ué. O Leo é o primeiro. Já quero outro também! — Dá de ombros. — Sabe, nós duas mandamos muito bem na reforma dessa casa. Longe de mim falar dos mortos, mas eu odiava o que a Jaqueline tinha feito com esse lugar.

Apesar da casa ter ficado moderna, com aparelhos de última geração e alguns toques na decoração, optamos por tentar remeter à decoração clássica e original que tinha quando Hugo a comprou. Meu namorado ficou muito feliz quando viu o resultado, inclusive comentando que havia escolhido a casa justamente pela personalidade que ela possuía.

Mas, com certeza, sua parte favorita foi o quarto do Leo. Ele fez questão de escolher, junto com meu filho, a decoração e móveis do cômodo. Decidiram por o tema de floresta, Leo havia ficado obcecado desde que tinha assistido Tarzan com Hugo.

Se fechar meus olhos, consigo lembrar claramente de Hugo mostrando o quarto pronto ao Leo que, feliz, agradeceu dizendo que meu namorado era simplesmente o melhor pai do mundo. E não dá para discordar.

Volto ao presente ao ouvir um bater de porta e, rapidamente, Vic e eu vamos para a sala, tentando descobrir o que o pai da falecida esposa dele, desejava.

— E aí? — Vic questiona logo que Hugo abre a porta. — Conta, garoto!

— Ele queria se desculpar.

— O quê? — Nós duas perguntamos juntas.

— Depois da história da Helena, ele resolveu procurar para ver se tinha deixado algo que pudesse me incriminar passar. — Hugo ainda está parado segurando a maçaneta da porta. — A mãe dela escondeu o diagnóstico de esquizofrenia de todos nós. A única forma de ter evitado o que aconteceu era com os devidos cuidados médicos, que nunca puderam acontecer porque, para a mãe dela, era uma vergonha ter uma filha doente.

— Aquela vaca! — Vic solta. — Sempre a odiei!

— Todos nós. — Hugo dá de ombros. — Eu sei que não podia ter evitado a doença, mas podia ter percebido ou cuidado dela, talvez se tivesse aceitado sua sugestão de levá-la a uma clínica...

— Hugo, aquele lugar era horrível. Com certeza acabaria com a Jaqueline. — Minha amiga avisa indo abraçar o irmão.

— Eu sei, mas...

— Amor, tenho certeza de que fez tudo o que foi possível naquele momento. — Eu entro no abraço. — Agora vem, precisamos almoçar. Fiz frango assado com batatas.

— Nossa, Hugo, o cheiro está maravilhoso.

— Você até já roubou um pouco, Vic; deixa de ser sonsa — reclamo, sorrindo, enquanto os dois me acompanham até a cozinha.

Por mais que Hugo quisesse que eu ficasse apenas em repouso com medo de que qualquer coisa pudesse prejudicar minha gravidez, ele não resistia ao sentir o aroma exalando da cozinha.

— Helena, eu sou tão feliz por ter te contratado. — Minha amiga fala com a boca cheia. — Melhor comida do mundo.

— Eu sou muito feliz de você tê-la contratado, irmãzinha. — Hugo avisa beijando meu rosto rapidamente. — Pensei em pegarmos o Leo e ir assistir a um filme. O que acham?

— Acho maravilhoso. Tem um filme mesmo que eu estou querendo assistir e...

— Vic, entendo que ficou empolgada, mas não consegue mais segurar sua bexiga? — Hugo questiona enquanto verifico o que ele falou.

— Ai, meu Deus, isso não é xixi, Hugo! — grito. — Vic, a sua bolsa estourou!

— Merda, bebê, você não podia esperar até amanhã para ser sagitariano igual a mamãe?

— Você está sentindo contrações? — pergunto.

— Desde ontem. — dá de ombros mordendo a coxa de frango e puxa o pulso de Hugo verificando as horas. — Estão com um intervalo de três minutos. — a encaramos enquanto ela pega mais coxas de frango como se nada estivesse acontecendo. — Se vamos para o hospital, preciso de um lanchinho.

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Meu primeiro filho nasceu em Janeiro de 2024, tem apenas 4 meses, mas eu me diverti muito reescrevendo esse livro porque várias coisas acabaram se encaixando em momentos que acabei vivenciando durante esse período. Amo essa história com todo o meu coração e espero que vocês também!

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