A Ordem Da Lua

By JoiceCruz15

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Crystal Halle é uma adolescente aparentemente normal. Crescendo em uma família adotiva vivencia problemas típ... More

1- Devaneios
2- Minha Vida Extraordinária Sem Nada De Extraordinário
3- Escola, Doce Escola!
4- Fantasmas do passado
5- Colegas de almoço
6- Abram as cortinas do teatro
8- Gota D'água
9- Fugitiva
10- Contos De Terror
11- Um Gnomo Fora Do Jardim
12 - Entre Contos E Realidade
13- Pó De Fada
14- Sonho
15- Sementes Élficas
16- Lembrança
17- Vazios
18- Guardiões Da Lua
19- Respostas
20- O Sugador De Almas
21- Rose
22- Voltando Para Casa
23- Um pingo no i
24- Preparativos
25- Viagem
26- Fechem O Livro! A Ficção Está Saltando Para Fora Dele
27- Expresso Hogwarts?
28- Peter Verlac
29- Família
30- Nova Vida
31- A Espera
32- Mestre Garret
33- Os Mestres
34- Novos Conceitos
35- Monstros na curva
36- Embate
37- Teste Místico
38- Os Melhores Perdedores
39- Seleção
40- Armas ao Alto!
41- Progresso
42- A Angústia de Natasha
43- Que Comecem As Provas!
44- Pontos
45- Táticas
46- Massacre
47- Sherlock Holmes
48- Revanche
49- Troco
50- O Encapuzado
51- Provocações
52- O Baile
53- O Ataque
54- A Missão
55- A Cidadela
56- Desabamento
57- O Sangue da feiticeira
58- Nuances
59- Amigos criminosos
60- Nosso Colega Morto
61- Como Um Dia No SPA
62- Ladrões De Armamento
63- As Defesas De Uma Fortaleza
64- Juventude versus experiência
65- Alianças
66- Confiança
67- Lealdade
68- Caminhos
69- Primeiro Passo
70- Transfiguração
71- Vigília
72- Julgamento
73- Uma Lua Azul
74- Velhos amigos
75- GAIOLA
76- Marionete
77- Enjaulado
78- Calmaria
79- Laços Paternos
80- O Fim Das Férias
81- Lar
82- Epílogo:

7- Turbulência

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By JoiceCruz15

Meu coração martelava forte em meu peito, eu fechei meus olhos e por um minuto era como se não tivesse mais ninguém naquela sala e ... ele se afastou abruptamente.

_Agora se ainda quiseres, grite Gabrielle! E não se amedrontes, só te tocarei no dia que tiver vosso consentimento. _Só quando ele disse essas palavras pareci lembrar que tudo não passava de um ensaio de teatro, pensei que ele riria do meu rosto confuso e da minha face corada, mas não foi isso que ele fez. Com o rosto sério ele se afastou de mim com gentileza, parece que ele notou que eu estava de pernas bambas, pois permaneceu descansando uma mão em meu braço, me ofertando apoio. Quando nós nos viramos uma salva de palmas encheu o ambiente. Professora Alba parecia se sentir como uma criança que acabava de conhecer Papai Noel.

_Esplêndido, totalmente perfeita a interpretação de vocês! _a professora fez uma pausa curta e em seguida continuou a falar, mas dessa vez era como se ela não conversasse com ninguém em especial, apenas manifestava seus pensamentos em voz alta. _Conseguiram captar a alma dos personagens, foi como se os meus Lourenço e Gabrielle estivessem tomado vida por alguns instantes, memorável, memorável!

Tyler permanecia imóvel observando a professora, eu gostaria de já ter ido me sentar no meu lugar, mas creio que minhas pernas provavelmente me desapontariam, por isso também permaneci em pé sobre o palco esperando que elas recobrassem a consciência de que eram feitas para andar, assim que isso ocorresse me arrastaria para longe.

_Porque esconderam de mim essas almas para a dramaturgia mocinhos? _professora Alba falava novamente conosco.

_Nunca havia me dado conta da sua existência Sra. Alba. _Tyler respondeu meio presunçoso.

_Nossa, é totalmente inaceitável que tal talento seja deixado de lado querido! _ela falava com ele com uma simpatia indisfarçável na voz. _Você também foi perfeita senhorita Halle. _ pela primeira vez recebi um elogio da professora, que sempre adorou os cachos castanhos da Ângela, e que nunca fez questão da minha cálida presença sem graça em suas peças. Eu abri minha boca para agradecer a gentileza, mas fui interrompida.

_Adorei essa peça Sra. Alba! _Ângela exclamou no meio da turma.

_Realmente, ela representou um momento bastante inspirado das minhas produções Ângela! _ Sra. Alba disse saboreando cada palavra do elogio.

_Acho que seria magnífico prepararmos um teatro com essa peça em cartaz! Apresentarmos essa magnífica história na íntegra para a escola. _deu um suspiro de satisfação. _não é uma boa ideia Sra. Alba?

_Realmente seria muito gratificante apresentar essa história para todos. _ Sra. Alba pareceu sonhar com a ideia.

_E como o Tyler demonstrou uma atuação magnífica hoje, ele pode representar o Lourenço. _minha irmã fez uma pausa medida e procurou carregar sua voz com a maior quantidade possível de casualidade. _Teria o maior prazer em emprestar vida a Gabrielle.

_Não sei Ângela. Sua irmã foi tão bem! _a professora disse me avaliando _ela deu um toque delicado a personagem, conseguiu captar exatamente a alma da Gabrielle.

A essa altura já estava me sentindo bem, portando me afastei do contato com o Tyler e escorreguei em direção a minha cadeira. Tyler ao perceber também foi se sentar em seu lugar.

_A atuação da Crystal foi conveniente, mas outros aspectos devem ser levados em conta, ela tem pavor de palcos! _Ângela me olhava com uma cara menos gentil que nossa professora de teatro.

_Foi suficientemente bem hoje para uma primeira experiência, isso com certeza melhorará com a prática.

_Sim, mas e a questão da aparência física? _ela era insistente, eu apenas me encolhia cada vez mais na cadeira, as pessoas prestavam atenção na comoção de Ângela e ao mesmo tempo me olhavam cochichando.

_Sua irmã é suficientemente bonita para um protagonizado querida. _outro elogio? Elogio ou não aquela não era o tipo de atenção que eu queria, levantei a mão a muito custo e comecei a recusar o papel mas mais uma vez Ângela me interrompeu.

_Não falo de beleza. _ela sorriu como se tivesse um argumento irrefutável. _A Gabrielle possui cachos castanhos claros e olhos castanhos.

A professora soltou uma calorosa gargalhada.

_Detalhes, reles detalhes! Posso fazer ajustes na figura da Gabrielle _olhou Ângela de forma disciplinante. _No teatro a alma das coisas é mais importante do que o seu corpo! Se tivesse prestado atenção ao texto perceberia que Lourenço não ama os cachos de Gabrielle, ama a sua alma! E sua irmã conseguiu capturar essa alma imprevisível, ao mesmo tempo frágil, ao mesmo tempo forte, apaixonada e arisca, com total exatidão. _fez uma careta engraçada. _E além do mais creio que louro prateado e azul marinho criem um contraste interessante! _olhou para mim com um sorriso satisfeito.

_Mas Sra. Alba, pense bem, essa atuação não foi grande coisa comparada com o nível que sou capaz de alcançar! _Ângela estava vermelha de raiva por causa do comentário da Sra. Alba.

_Entendo que seja difícil perder o estrelato, mas calma Ângela, ainda poderá participar da peça, alguma das irmãs da Gabrielle talvez! Você sempre terá lugar nos teatros que estiverem sob minha direção! _Sr. Alba gesticulou para Ângela como se pedisse que ela se calasse e terminasse aquela discussão. Nesse ponto a professora olhou para mim, eu estava com a mão levantada pedindo a palavra.

_Professora, eu fico feliz pelo convite _falei envergonhada e sem jeito _mas eu tenho pavor de palcos, posso ajudar na organização como sempre, se a senhora não se importar.

A professora esboçou uma expressão insatisfeita, se preparou para contestar meu perdido mas Ângela parecia ter tirado o dia para interromper as pessoas.

_Como assim? Não confia em meu talento, por isso me joga na condição de coadjuvante? _adotou um tom ofendido.

_Não é isso querida, o fato é que _parou e olhou para mim e para o Tyler com uma malícia que eu não compreendi. _Não sei!

_Como assim? Me troca sem saber nem mesmo o porquê? _ aquilo assumia ares de discussão de relacionamento.

_Bem, tudo se resume a uma química esmagadora que se revelou entre esses dois, minutos atrás diante dos meus olhos.

O Tyler me olhou por um segundo, eu senti minhas pernas voltarem a se comportar feito macarrão. Bem, todos me olhavam, ei, olhem para ele, ela também está falando sobre ele idiotas!

_Isso é ridículo! _Ângela parecia ao ponto de estourar de ódio. _Ela não pode ficar com esse papel, se isso acontecer eu não irei mais participar da peça.

_Como queira. _professora Alba parecia já cansada com toda aquela conversa. Ela deveria gostar mesmo da minha irmã, pois até ali demonstrara uma paciência enorme.

_Como queira? _Ângela parecia em estado de choque com todo aquele descaso da professora com a sua declaração de desistência da peça, peça que a professora para meu total horror parecia certa de que me queria como atriz.

_Professora, deixe o papel com a Ângela, ela é uma boa atriz! Eu nunca conseguiria protagonizar uma peça! _eu falei assustada, eu não queria aquilo para mim, e mais, eu queria paz com a minha irmã, não mais brigas bobas.

_Espero que você reconsidere senhorita Halle, mas independentemente de quem faça esse papel uma coisa eu decidi, sua irmã teve uma atitude errada hoje, ficará fora dessa peça. _Professora Alba não mostrou qualquer abatimento em descartar a até então estrela das suas peças.

_Sua idiota, acha mesmo que essa bastarda imbecil conseguirá fazer algo certo? _Ao ouvir essas palavras eu virei uma estátua gelada, não faça isso Ângela! Mas ao que parecia ela estava fora da sua razão, adotava o semblante de ódio que havia apresentado no dia anterior.

Professora Alba estava em choque, aquela atitude vinda da Ângela, a totalmente educada Ângela, a deixava totalmente surpresa.

_O que disse senhorita Ângela Halle?

_Essa idiota não pode ficar com o meu lugar, isso é um absurdo! _Minha irmã bateu o pé de forma infantil.

_Quieta menina mal criada, peça desculpas a mim e a sua irmã pelas ofensas, depois se encaminhe a diretoria, assim que terminar com seus colegas irei resolver a sua situação. _ pela cara da Sra. Alba a Ângela poderia esquecer o A+ em Teatro.

_Ela não é minha irmã! _ela estava vermelha de ódio. _É apenas uma bastarda filha de uma puta que meu pai usou para se divertir. _Todos olharam a Ângela com olhos arregalados, eu não conseguia fechar a boca. Como ela pode falar isso aqui?

Eu me senti como se tudo fosse desmoronar. As coisas já estavam difíceis em casa, agora a Ângela estava fazendo com que todos soubessem de assuntos da nossa vida íntima, pior, estavam escutando a Ângela ridicularizar a mim e minha mãe, e mesmo dada as circunstâncias era horrível ouvir aqueles insultos horríveis direcionados a ela. Minha vontade era de evaporar dali, desaparecer, acordar e perceber que tudo fora um sonho. Eu estava em choque, apenas conseguia olhar para ela de olhos arregalados e assustados.

_JÁ PARA A DIRETORIA SENHORITA! _o grito da sempre composta Sra. Alba indicou que não era só eu a abalada com tudo aquilo.

_Não falei nada de errado para ser punida!

_Peça desculpas! _Sra. Alba parecia fazer um grande esforço para não pegar a Ângela pelo cabelo e a arrastar dali.

_Eu pedir desculpas para essa imunda? _ela não pararia, havia conhecido aquele lado irracional da minha irmã recentemente, mas já tinha consciência que ele não sabia quando parar. _Minha mãe criou essa daí desde bebê, acreditava ser uma pobre órfã, mas na realidade não passava de um fruto da falta de vergonha de uma...

_Pare Ângela, esses insultos são ridículos! _Justin parecia irritado, ele me olhava com um semblante preocupado. Eu só olhava tudo calada, parecia ter engolido a língua, nunca imaginei passar por algo como aquilo em público, era pior do que se pode imaginar.

_Vou chamar a diretora. _Sra. Alba parecia não saber mais como coagir a Ângela a sair da sala, ela se retirou da sala em busca de auxílio da diretora, seu vestido rodopiava em suas passadas largas e nervosas.

Quando a professora saiu minha irmã pareceu tomar mais coragem de me atacar, ela foi andando lentamente em minha direção enquanto todos observavam sem saber o que fazer. Ela começou a falar quase aos gritos _Nem pense que vai roubar o que é meu! Pensa o que? Quer ser como sua mãe é? Aquela vagabunda, imunda, puta...

Escutar esses xingamentos novamente direcionados a minha mãe pareceu me arrancar de um pântano lodoso, de repente meus membros estavam libertos, eu me levantei, minha voz também pareceu liberta pois eu não vacilei, falei calma e de forma segura _Não insulte minha mãe Ângela! _uma energia mim inundou pela dor de ver alguém insultar alguém de que eu não sabia quase nada, a única coisa que sabia era que não deixaria falarem assim dela.

_Se defende ela é porque são iguais! _ela procurava me machucar, só isso importava.

_Não sabe nada dela! _tentei manter a calma, apesar de estar nervosa eu não queria alimentar ainda mais uma briga.

_Sei que se valesse alguma coisa a teria criado, mas deve estar ocupada provavelmente trabalhando em algum bordel ou algo do gênero. _ela riu de forma cruel.

_Cala a boca! _bem, manter a calma não era uma tarefa assim tão fácil.

_Cale você! Não passa de uma parasita que sempre ocupou um lugar que não era seu! _Nesse ponto Dáfine se levantou e tentou puxar Ângela pelo braço, ela parecia assustada pelo humor da amiga, mas Ângela apenas se desvencilhou da garota e se aproximou ainda mais de mim, se eu esticasse o braço poderia tocá-la, ela parecia querer me intimidar.

Eu não iria abaixar minha cabeça, não hoje __Que lugar que eu ocupo que não é meu Ângela? Para que todo esse circo? O que você tem não vem sendo suficiente?

Todos nos olhavam, as pessoas pareciam gostar de uma fofoca.

_Sim, o que eu tenho é o suficiente, mas você tenta roubar sempre tudo de mim!

Não conseguia compreender mais nada, afinal de contas, do que estávamos nos acusando? Parecia que eu, a simples e anônima Crystal aos olhos da Ângela roubava o seu brilho, agora tudo se tornava ridículo. Ângela era linda, popular, cheia de amigas, o que eu haveria de ter que ela não tinha em maior abundância e melhor?

_É igual a sua mãe, uma parasita em busca de roubar o que não te pertence!

_Ângela pare _disse isso em um fio de voz, eu já estava ficando transtornada, a raiva estava me tomando. O que afinal de contas ela acreditava que eu estava roubando dela? Eu era praticamente invisível, até mesmo em casa, eu nunca me pus no caminho dela. Ela parecia querer tudo para si pois até o pouco que eu tinha parecia irritá-la.

Ela chegou ainda mais perto e praticamente gritou na minha cara _mas o que esperar de você tendo uma vadia como mãe?

Agora eu perdi totalmente o fio de controle que ainda me mantinha no chão, enchi minha mão com toda a força que eu consegui reunir e lhe dei uma bela bofetada. Ela inicialmente pareceu não acreditar no que eu havia feito, todos na sala pareciam meio descrentes pelo ocorrido, nem eu acreditei no que havia feito, e o bem da verdade estava já arrependida, em um rápido relance pude ver o rosto do Justin, ele parecia ter achado bem feito, era o que o seu sorriso denunciava, Dáfine parecia preocupada com Ângela, não consegui ver o rosto do Tyler.

_Sua... sua... sua bastarda imunda! _Ângela encontrou finalmente a voz, e também ação.

Em um rápido movimento ela calculou uma bofetada em resposta a minha, mas sua mão parou a centímetros do meu rosto, olhei direito e me surpreendi. Tyler segurava a mão da Ângela com firmeza. Eu nem ao menos consegui o ver se aproximando, ele estava com uma expressão irada.

_Já chega Ângela! _sua voz era uma mistura de irritação com impaciência, mas era a primeira vez que eu via ele dirigir voluntariamente alguma palavra a minha irmã.

_Tyler... você... você não pode defende-la. _parecia surpresa pelo envolvimento do Tyler na situação e ao mesmo tempo estarrecida por esse interesse ser ao meu favor.

_ Sei que é uma aula de teatro, mas se quiser continuar com o seu showzinho vai para o banheiro e atue em frente do espelho! Ninguém é obrigado a suportar suas histerias. _seu tom foi frio.

_Mas... não ouviu o que ela fez... o que a mãe dela fez? _estava se explicando como um detento diante de um juiz pronto a condená-lo a pena de morte. Eu não conseguia entender o porquê dela buscar a aprovação dele a todo custo.

_Não ouvi nada de mais, a não ser que pelo que parece a Crystal possui seu sangue, deveria estar feliz, agora ela é definitivamente sua irmã, tanto adotiva quanto biológica. _a olhava com uma frieza visível. _Mas não, insiste em se comportar de forma desnecessária.

_Mas eu estou sofrendo! Você é.... ela está roubando o que me pertence, aquele papel era para ser nosso! _Ângela não parecia mais tão valente, parecia uma criança se explicando para seu pai.

Ele soltou uma risada cruel.

_Nosso papel? Não faria peça alguma com você depois dessa sua ceninha ridícula. Nem mesmo tenho interesse em atuar em peças, e se eu decidisse participar de uma com certeza não seria com você!

Ângela fez uma careta de surpresa, e quando a diretora veio a sua procura ela saiu da sala sem dar uma única palavra.

Assim que Ângela saiu eu me tornei o centro das atenções, a adrenalina do momento se foi e no lugar dela só restou uma grande vergonha, não vergonha de minha mãe verdadeira, mas vergonha da cena horrível que havia participado. Sem pedir permissão comecei a sair da sala.

_Onde vai Crystal? _Sra. Alba falou em um tom de piedade.

_Eu vou... preciso dar uma saída. _continuei a andar em direção a porta, mas antes de cruzá-la pude ouvir a voz da professora dizer:

_ Pobre menina!

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