Stay Strong (Juke)

By teh_cunha

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Julie Molina era uma menina alegre, que amava cantar e tocar. Porém, após a morte de sua mãe, ela não consegu... More

Avisos sobre a fic
Cast
Capítulo 1
Capitulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capitulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capitulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 38
Nova fic
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Não é cap
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Agradecimentos

Capitulo 37

745 71 32
By teh_cunha

[...] - Claro que sim! O senhor salvou ela. Você é meu herói papai, e sempre vai ser!...

N/A: Eu tava tão bêbada de sono no cap passado que coloquei 37 nele e era 36 kkkk

Julie's PoV

Chegamos ao aeroporto de Vancouver de manhã bem cedo. E Luke me leva até a casa que era de sua mãe e ficamos lá, vou tomar banho e me arrumo para ir pro Manicômio atrás da Mara. Enquanto ando pela casa, vou observando tudo. Quando chego na sala, Luke está sentado olhando pra TV.

- Eles não venderam a casa?- pergunto

- Não. Nós não temos parentes aqui. Eu menti pro meu pai. Deixei a vizinha cuidando da casa pra mim enquanto ia pro abrigo e depois pra Los Angeles e estou só esperando fazer 18 anos para tomar posse dela.

- E você vai deixar o seu pai?- pergunto

- Não. Talvez eu venda ou alugue, ou te traga pra morar aqui!- ele diz e me surpreendo- Você viria?

- Eu tô aqui não tô?

- Mas se não fosse pela sua busca, viria morar aqui comigo?

- Viria. Mas não é muito cedo pra pensar nisso?- pergunto

- Eu demorei 17 anos pra te encontrar. Não acho cedo não, ainda mais para o que já é certo! Mas ainda não quero casar nem nada, só... viver com você.

- Eu também quero!- digo e começo a olhar ao redor da casa, me deparando com a foto de um bebê.- Esse é você?

- Sim, quando eu tinha 2 anos.- ele fala- não mudou nada aqui desde a última vez...- ele fala com lágrimas nos olhos.

- Ei, você nunca me mostrou a música que escreveu pra ela, se estiver confortável, eu gostaria muito de ouvir!- digo.

- Claro que eu mostro!- ele diz e pega o violão, começando a cantar Unsaid Emily...

Ele encerra a música com lágrimas nos olhos e eu também estou chorando.

- Que linda Luke! Demonstra todo o seu amor pela sua mãe!- digo e o abraço.

- É, tudo o que eu não disse pra ela. E por falar em música, eu terminei Perfect Harmony depois que você...- ele diz

- Sério? Eu quero ver.- digo e ele me dá a letra eu leio.- Ficou linda.

- Eu pensei que não cantaria ela com você.

- Mas Eu tô aqui agora, vamos cantar!- digo e ele mais uma vez começa a dedilhar os acordes da música no violão.

- Nós criamos uma perfeita harmonia!- digo

- Sempre e para sempre!- ele diz e me beija.

- Eu adoraria continuar com isso aqui mas, tenho que ir até o manicômio daqui! Sabe me dizer como pego um táxi?

- Do mesmo jeito que em qualquer outra parte do mundo!- ele ri- eu sabia que não devia te deixar vir sozinha pra cá. Você ia se perder nas duas primeiras horas.- ele fala e pega o celular, pedindo um táxi.

- Hahaha, engraçadinho! Sem beijinho pra você hoje.- eu digo e ele faz biquinho.

- Aaaah não, isso é tortura! Desculpa!- ele diz e dou um selinho nele.

- Você vai ficar sozinho o dia todo?- pergunto.

- Não, vou dar uma volta pela cidade e talvez visite a minha mãe.

- Quer que eu vá junto?

- Não, não precisa! Acho que eu preciso desse momento sozinho. Eu nunca fui lá desde o enterro dela.- ele pega o celular- seu táxi chegou.

- Hmmm tá, tô saindo. Beijo.

- Tchau. Não vai se perder e cuidado viu?

- Pode deixar! Tchau.

Saio na rua e pego o táxi que Luke tinha pedido no aplicativo.

- Manicômio Saint Clair, por favor.- digo e o taxista começa a dirigir, parando em frente ao jardim do Manicômio.

Pago a corrida, agradeço e desço do táxi.

- Dalila Sigrist?- a moça da recepção fala.

- Eu mesma!- digo

- Venha, vou explicar o seu serviço- ela fala e começa a explicar tudo o que tenho que fazer.

-... E o mais importante: se por algum motivo, alguém chegar aqui procurando por Mara Morales, avise a um dos seus supervisores!

- Mas por que?

- Apenas faça, se Não quiser perder o emprego!- ela diz e me olha ameaçadoramente.

Vou até a recepção e começo a realizar meu serviço, aproveitando o momento de distração da supervisora para procurar o número do quarto da Mara.

- Achei!- digo um pouco alto demais.

- Achou o que?- A supervisora pergunta.

- Meu anel! Tinha caído no meio dos papéis.- minto.

- Oh sim! Está na hora do almoço!

Dou a pausa para almoçar e vou até o corredor com os quartos. Olho para os lados vendo se não há ninguém e bato na porta do quarto de Mara.

- Entre! E vamos a mais uma sessão de tortura...- ela sussurra.

- Mara? Mara Morales?- ela se vira para mim

- Rose? Você está viva? Está tão diferente. O que faz aqui? Eu comecei a enlouquecer por estar aqui? Como me achou?

- Não, não sou a Rose.- entro e fecho a porta- Sou a filha dela. Eu fiz uma busca e acabei te encontrando

- Julie? Minha nossa, você está igual a sua mãe! E ela...

- Ela faleceu, há um ano! O Caleb foi o mandante. Ele forjou a sua morte também, mas tenho certeza que ele está tramando algo. Preciso estar com tudo pronto para prender ele quando ele reaparecer!

- O Desgraçado do Caleb! Por isso ele me levou embora. A sua mãe descobriu meu paradeiro, mas acho que alguém avisou o Caleb. E o resto você já deve saber...

- Então, me conte, o que você descobriu sobre ele Que o fez te trancar aqui? Porque não foi simplesmente a tentativa de assassinar o meu pai. E por que ele não te matou?

- Bom, realmente. Isso foi apenas uma das coisas que descobri. Tem muito mais por trás de tudo. E ele não me matou porque decidiu me torturar antes, já que eu tinha pessoas de confiança, como a Rose e outra que ele nem sequer sonhava: O Trevor. Mas eu preferi ficar aqui a revelar isso!

- O que você sabia então? E o Trevor sabia de tudo?

- Eu descobri que ele envenenou a esposa para ela não levar o filho deles. Descobri que ele está metido em tráfico de drogas, corrupção. O Trevor sabia dos esquemas de corrupção e tráfico e até brigou com o Caleb, mas nem sonha que ele envenenou a Alexa e acho que ele também sabia sobre...

Somos interrompidas por batidas na porta.

- Rápido, embaixo da cama!- ela fala e entro debaixo dela. Vejo que tem bastante remédios lá. E Mara abre a porta

- Hora do remédio querida!- a enfermeira diz a ela.

Uns minutos se passam e saio de baixo da cama quando Mara coloca o comprimido embaixo dela.

- Você tem que ir! Outro dia te conto tudo. É arriscado você vir todos os dias, podem desconfiar. Tchau Julie, cuidado. Eu amei ver você e a sua mãe estaria orgulhosa de você

- Ok, tchau Mara! Até outro dia. Prometo que vou tirar você daqui.

Saio do quarto sempre observando se não tem ninguém me olhando. Volto ao meu posto e no final do expediente, volto pra casa. Luke ainda não chegou. Tiro a roupa e entro no banho. O que mais o Trevor sabia?

Estou perdida em meus pensamentos quanto sinto braços fortes me envolvendo e uma boca que meu corpo já conhece bem traçando beijos por meu pescoço...

Luke's PoV

Após Julie sair, me arrumo também e pego um táxi, indo em direção ao cemitério onde enterraram minha mãe. No caminho eu compro flores para ela.

Pago o táxi e saio,indo em direção ao túmulo dela. As flores que estavam lá já murcharam. Tiro elas e ponho as que havia comprado.

- Oi mãe! Eu sinto tanto a sua falta.- digo olhando a sua foto na lápide- Será que a senhora estaria orgulhosa de mim? Aconteceu tanta coisa desde que a senhora se foi! Eu sei que a senhora me amava, mas privar meu pai de saber de mim? Desde a sua morte, eu ganhei uma nova família, amigos, um pai, tios, primos, tenho certeza que a senhora ia amar conhecer eles.- digo já chorando.

- Além disso, eu entrei em uma banda com dois caras muito legais, fazemos bastante sucesso juntos. Se a senhora tivesse aqui, tenho certeza que iria ver que valia a pena.- As lágrimas se intensificam.

- Mas o mais importante foi que eu encontrei a garota mais linda, maravilhosa e inteligente do mundo. Eu e esses meus amigos chamamos ela pra banda e ela aceitou. Ela é perfeita pra mim mamãe, vocês iam se dar muito bem! Ela vai ser a mãe dos seus netos!- digo e sinto uma brisa gostosa e uma paz interior- Você está aqui não é? Eu sinto a sua presença Emily. E eu tenho certeza que você tem orgulho de mim, onde quer que esteja.- A brisa acaricia meus cabelos e uma borboleta pousa em meu ombro, sorrio com isso.

- Tchau mamãe, da próxima vez eu trago a Julie aqui Pra te visitar. Eu te amo.- digo e vou embora me sentindo bem mais leve e feliz.

Olho pro céu e as estrelas parecem brilhar com mais intensidade. Já anoiteceu então Julie já deve ter chegado em casa. Pego o táxi e volto pra casa.

Chego e o casaco dela está em cima da poltrona, indicando que ela já chegou.

- Julie! Tá aí?

Nada

- Julie?

Vou no quarto e não a vejo, mas a luz do banheiro está acesa e ouço o som do chuveiro. Então resolvo tirar minhas roupas e me juntar a ela.

Assim que entro no banheiro, ela está de costas para a entrada do box e não me olha chegando. A água cai em seu corpo, mas ela parece atormentada. Chego e a abraço por trás, dando beijos em seu pescoço

- Oi amor!- ela diz

- Oi.- digo e dou um selinho em sua boca- Você parecia atormentada, o que aconteceu hoje?

- Eu achei a Mara, mas fomos interrompidas. Ela ia falar sobre o Trevor, acho que ele tem algo a ver com a morte da mamãe.

- Mas você acha que ele ajudou?

- Não, Não acho. Mas tem coisa aí.

- É, mas não vamos pensar nisso agora né.- digo e voltamos aos beijos.

- E como foi lá no cemitério?

- Foi maravilhoso! Eu senti a presença dela, comigo.

- Que lindo! Isso é sinal de que ela te perdoou né? Antes de morrer...

- Sim. E eu tô tão em paz agora!- digo

- Que ótimo, agora que tal aproveitar essa paz? Vamos esquecer do mundo e focar em nós

- Uma ótima ideia, mas você quer sair pra jantar? Mais tarde, aí conhece a cidade e a comida!- digo

- Gostei, mas o melhor de Vancouver eu já conheço- ela diz e sobe os dedos por meu peito.

- Então a sobremesa, antes do jantar?- pergunto e ela assente, me beijando...

Heyy amorzinhos. Feliz Natal atrasado. Fiquei meio off esses dois dias, mas voltei com capitulo novo pra vcs.

Continua...










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