Ela começa a ir em direção ao mar, e quando vejo que não vou alcançá la a tempo, tiro algumas peças de roupa para segui-la até a água.

Entro no mar apenas de calça, já que não tive tempo o suficiente para retirá-la, e vou atrás dela, que está tão feliz dentro da água congelante que é como se nada estivesse acontecendo ao redor dela. Seus braços jogam água para cima e se divertem junto com as ondas que dançam entre nós.

"Você está indo muito fundo, babi, volte." chamo, mas ela me ignora.

"Venha logo Victor, é divertido." ela responde.

Babi pende a cabeça para trás e relaxa na água em movimento. Eu chego até ela e a observo. Seus olhos estão fechados e calmos, seu corpo está livre de tensão ou preocupações, e sua boca está perfeitamente desenhada, assim como as maçãs do seu rosto.

Quando me aproximo um pouco mais dela, até encostar meu peito na sua cintura, ela abre os olhos e me encara, assim como eu faço com ela. "O que você quer?" Ela me pergunta com a voz doce, como se a babi de cinco minutos atrás tivesse ido embora e outra entrou em seu lugar,

Eu continuo a encara-la, sem responder nada e sem me mexer. Não diria a ela o que eu quero agora, mas talvez eu saiba o que ela quer,

Babi fica de pé e olha para mim com olhos inquietos, mas ainda pacificos.

O som das ondas preenche o lugar, e a luz da lua e das estrelas a ilumina, mas agora é como se nós dois estivéssemos perdidos no mais silencioso e escuro dos lugares, onde apenas eu e ela podemos fazer a luz aparecer, e o som continuar a vibrar novamente,

Seus dedos correm sobre meus ombros e vão até meu abdômen, Ela analisa meu corpo como se tivesse feito uma descoberta, então inesperadamente encosta a cabeça no meu peito e me abraça.

"Eu quero ir embora," ela diz baixo

Não era essa a resposta que eu estava esperando, mas agora ir embora é o melhor a se fazer

"Vamos," digo puxando a mão dela

Vamos para o carro encharcados. Nenhum de nos veste nossas roupas novamente, e vamos embora do jeito que saimos da água.

No carro, Babi levanta os pés e os coloca em cima do painel do carro. Eu reclamo e ela tira os pés de lá, mas fica emburrada por mais alguns minutos. Pelas suas ações, posso concluir que ela não está nada sóbria, e não sei como ela vai entrar em casa desse jeito, já que ainda não consegue nem andar em linha reta

"Isso é legal," ela diz mexendo nos meus cigarros no porta luvas.

"Não mexa nisso." digo pegando os cigarros dela, mas novamente, ela os toma de mim

"Deixa eu tentar"

Ela pega um, e com dificuldade de o acender, o coloca na boca, e depois de mais algumas tentativas, eta consegue acende-lo

Ela tosse um pouco como excesso de fumaça no seu corpo e reclama:

"Isso não é nada divertido, porque voce faz isso?"

"Você só não acha legal porque não sabe como usa-lo."

"Então me ensina," ela pede.

"Não vou te ensinar, não é porque eu fui pro lado errado que você tem que ir também."

Ela traga mais uma vez e tosse de novo,

"Já que você fala que está do lado errado, porque não muda?"

Não respondo imediatamente. Babi está tão bêbada que é como se nada estivesse acontecido entre a gente, é como se ela tivesse acabado de me conhecer e não se lembrasse de nada que fizemos antes.

"Não é como se eu estivesse no lado errado, eu apenas não obedeço tudo que falam para eu fazer, isso não é estar errado, é não aceitar o minimo, é exigir o justo, mas as pessoas não pensam desse jeito."

Babi ri e volta a colocar os pés no painel do carro.

"Você está errado," ela diz como se fosse uma piada

"Estou?"

"Está." Ela apaga o cigarro e o joga pela janela. "Você não exige o justo, não mesmo."

"Claro que exijo."

"Não exige não, você nem ao menos pede pelo justo," ela afirma.

"Então me diz uma vez que eu não exigi o justo," desafio.

"Fácil," ela se aproxima de mim e coloca a boca no meu ouvido. Então desce a mão pelo meu abdômen e a posiciona em cima do meu pau. Eu respiro fundo e tento esconder que já estou ficando duro, mesmo que seja impossivel, já que ela está com a mão em cima dele. "Você me fez gozar varias vezes, mas nunca exigiu que eu fizesse o mesmo com você. E você não acha isso injusto?"

Sua voz passeia pelo meu corpo e desce causando o efeito dentro da minha cueca.

Olho para Babi e a vejo morder os lábios como se nunca estivesse tão excitada como agora, o que me faz querer parar o carro neste instante e tirar a resto de roupa que ainda está no seu corpo.

"Na verdade, Babi, isso realmente e injusto." Eu paro no sinaleiro da rua vazia e me vitro para ela. "Mas sabe porque eu não exigi a justica desta vez?"

"Porque?" Ela pergunta.

"Porque apenas o som de ouvir você gemendo na minha frente já é completamente satisfatório."

Coloco minha mão dentro de sua calcinha e massageio seu clitóris, fazendo Babi soltar um gemido baixo.

"Mas isso é diferente de te fazer gozar, ela diz colocando a mão dentro da minha calça.

Respiro fundo me aproximo para beija-la, mas somos interrompidos com o som da buzina de um carro atrás de nós, que avisa que o sinal ja abriu. Eu volto a colocar a mão no volante, mas Babi não tira a mão do meu pau. Ela abaixa a minha calça e começa a o massagear indo e voltando pelo resto do caminho. Tenho que ir extremamente devagar com o carro para não bater ou algo do tipo. Eu estou quase gozando quando nós chegamos em casa, mas agora não estou nada a fim de falar tchau para ela, e posso perceber que ela também não.

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𝙳𝚒𝚐𝚊 𝙼𝚎𝚞 𝙽𝚘𝚖𝚎┊ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᶜ̧ᵃᵒ ᵇᵃᵇⁱᶜᵗᵒʳ ♡Where stories live. Discover now