Ele olhou pela janela
E viu, através dela,
Seu passado e seu futuro.
Estava em cima do muro,
Há vidas sem solução.
Mas aquela inquietação
Apagara o seu escuro.
Mil castelos construídos.
Agora, despercebidos
Ante aquela explosão.
Janelas estilhaçadas.
Às vezes o coração
Embala seus ouros perdidos
Até que Ele os encontre
Nas chamas da escuridão.
Vida, não lhe diga isso!
Pois o que lhe parece feitiço
É a aurora da sua razão.
Perdão,
Mas a partir de então
Seus castelos movediços
Não mais o engolirão.
BINABASA MO ANG
Quando Abri Os Olhos
PoetryQuando Abri Os Olhos é um projeto que inicio com muito carinho. Um espacinho pra colocar e compartilhar com vocês aquelas poesias que querem nascer... e nascem! O existencialismo e o autoconhecimento aqui é quem vão dar o tom da obra, mas sem amarra...