🍟O laboratório.

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•Música: Love Scenario (사랑을 했다) - iKON

[Revisado]
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Yoongi

– Parabéns, Yoongi! – Falou Jungkook, rindo logo em seguida.

– Cala a boca, Jungkook! Minha vida 'tá acabada! – Passei as mãos pelo rosto.

– Yoongi, sua vida não 'tá acabada! Não é o fim do mundo! –

– Porque não foi você que recebeu essa humilhação ridícula! – Rebati, tirando as mãos do rosto.

  Olhei para trás e Taehyung parecia desconfortável e pensativo. Ele mexia com a barra de seu moletom cinza, escondendo a vergonha. Eu vou me dar um tapa na cara por falar sobre essas coisas na frente do Jongin.

– Aigoo, eu me odeio por isso. – Falei. Jongin com certeza ouviu porque se virou para mim e falou:

– Ah, é. Com certeza se odeia. – Riu ironicamente e sua feição virou de um sorriso cínico até uma carranca irritada. – Olha aqui, Min, você nem se atreva a tocar um dedo no meu Taehyung. Você 'tá ouvindo? –

– Primeiro, porque se preocupa com ele? E se gosta tanto dele, porque o fez cair? E segundo, ele não é seu coisa nenhuma! –

– Respondendo suas perguntas, eu me preocupo porque eu quero, e eu não fiz ele cair. Acho que meu pé estava na passagem e ele tropeçou, e ele é meu sim. –

– Ele não é seu nada! Ele te odeia, Kim Jongin! – Falei, um pouco alto.

  Taehyung olhou para mim e para Jongin, claramente com medo de onde aquilo ia dar. Decidi acabar com aquela discussão estúpida.

– Enfim, eu não quero problemas 'pra mim. Você e ele que se resolvam. –

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Depois de uma hora de viagem, finalmente havíamos chegado. Me levantei para ir em direção à porta, mas Taehyung passou, apenas falando um "com licença". Aigoo, normalmente ele diria "licencinha Yoon!" todo animadinho. Mas agora, o "com licença" dele soou tão… Mórbido.

  Saí do ônibus e pudemos ver a grandiosidade do local. O nome era Labex Coreia do Sul, ou South Korea Labex. É um lugar extremamente bonito e grande! Fica na centro de Seul mais ou menos.

  Começamos a andar pelas salas do laboratório. Haviam várias pessoas mexendo com robôs e coisas do tipo. Também tinham caixas, tipo cápsulas de vidro com coisas valiosas e históricas de Seul dentro. Muito legal. Até que chegamos na parte que eu mais queria explorar: um monumento que foi construído para celebrar o dia 18 de maio.

  Então, o professor começou a explicar:

"O massacre de Gwangju, também conhecido como Movimento Democrático de Gwangju ou Revolta de Gwangju foi uma insurreição popular ocorrida na cidade de Gwangju, Coreia do Sul, de 18 a 27 de maio de 1980. As estimativas sugerem que poderão ter morrido até 165 pessoas."

  Não foi aqui en Seul, nas ainda assim vale a pena saber sobre.

"Durante este período, os cidadãos revoltaram-se contra a ditadura de Chun Doo-hwan e tomaram o controle da cidade. Durante o discurso da revolta, tomaram armas (roubadas de esquadras de polícia e depósitos militares) para se oporem ao governo, mas foram contidos pelo exército sul-coreano."

  Uau. Eu tenho um amigo que nasceu em Gwangju. Mas não nasceu em 1980! Que bom, 'né!

  Depois de toda a explicação, fomos olhar outros monumentos. Taehyung não estava prestando muita atenção, estava até bocejando. Fofo. Passamos a tarde inteira naquele lugar, já era mais de seis da noite.

  Olhando os monumentos, não tinha percebido que Taehyung havia sumido. Não até o momento, claro. Saí de fininho para procurá-lo, e depois de muito procurar, finalmente o achei.

  Ele estava numa sala muito mais moderna. Com um telescópio gigante, olhando para as estrelas. Seus cabelos loiros eram sedosos e iluminados pelas frestas de luz da lua. Admirar sua beleza era bom, mas sabia que era errado ele estar ali. Então, decidi chamar sua atenção.

– Hey, o que está fazendo aqui? – Falei. Num sobressalto, ele se virou para mim.

– Não te interessa. – Falou friamente e voltou sua atenção para o céu estrelado.

– Venha, vamos voltar 'pra lá! –

– Não. – Sua voz saiu grave e fria novamente. Respirei profundamente e falei de novo:

– Taehyung, vamos ficar junto com os outros. – Falei, com um pingo de paciência. Eu me estresso muito fácil.

– Eu não quero! Que parte que você não entendeu, querido? – Falou, com deboche na voz.

  Instintivamente, fui até lá e o puxei pelo braço. Ele tentava se soltar, falhando miseravelmente.

– Ah, me solta Min Yoongi! – Ele falou. Ignorei ele e simplesmente continuei andando.

  Quando ele me empurrou forte. Caí dentro de uma máquina, a mesma estava quase se fechando e Taehyung parecia não ligar.

– Taehyung! – Gritei, antes que a porta se fechasse.

– Não tô interessado. – Olhou para as unhas, debochado. Eu estava começando a ficar sem paciência.

  Puxei a gola de seu moletom, e a máquina começou a girar muito rápido. Desse jeito iríamos-

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Oq será q aconteceu com o Yoon e com o Tae? Descubram no próximo capítulo.

Bye bye amores💋

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