Eu vasculho a minha memória, tentando lembrar se alguma vez ela mencionou um cara chamado Lamar, mas estou chegando a nada.

Ele finalmente a solta e, felizmente, ela volta diretamente para o meu lado, colocando-se no lugar dela.

— Este é o meu namorado, Josh Beauchamp. Josh, este é Lamar Morris. Nós costumávamos ser amigos.— Ela me diz e Lamar olha para ela.

— Costumávamos ser amigos? Any... eu não acho que eu descreveria passar dois anos das nossas vidas juntos como ser amigos.

Meu estômago cai à medida que dou uma olhada melhor nele.

É difícil dizer qual a cor do seu cabelo na rua escura, mas a barba no seu rosto é muito mais clara.

Quase...

— Vocês costumavam trabalhar juntos no Lodge.— Eu digo baixinho, quando começo a perceber para quem estou olhando e Any lança sua cabeça para mim quando o sorriso de Lamar se transforma em um sorriso cegante.

— Ela contou a você sobre mim, hein? É difícil viver de acordo com essa lenda.— Ele se vangloria e eu juro que posso vê-lo flexionar seus peitorais.

— Foi bom te ver, Lamar. Estávamos indo para casa.— Any diz a ele, tentando voltar para onde estacionamos, mas o Sr. Sorriso cegante não vai deixá-la ir assim tão fácil.

— Volte para um pouco mais de amor, pequena Any.— Ele diz, abrindo os braços, e eu mal reprimo um grunhido quando ele sorri um sorriso predatório para mim por cima do ombro dela.

O abraço demora muito tempo e as mãos dele ficam muito perto da bunda dela.

Eu realmente me sinto mal vendo Any nos braços de outro homem, agora que nossas admissões mútuas de amor apareceram.

Eu não gosto disso.

Mas, o que diabos eu posso fazer sobre isso?

— Prazer em conhecê-lo, José.— Ele grita quando começamos a descer a rua.

Eu não o corrijo.

Eu não me viro.

Eu simplesmente levanto minha mão em um meio aceno, o tempo todo desejando que eu estivesse mostrando a ele o dedo médio, em vez disso.

A mão de Any encontra seu caminho em meu aperto tenso, mas eu não posso reunir a coragem para olhar para ela.

— Josh...— Ela sussurra quando eu me curvo para abrir a sua porta, mas eu balanço a cabeça e faço o movimento para ela apenas entrar.

Se eu tentar falar agora, as coisas só ficarão piores.

— Sinto muito. Eu não tinha ideia que ele estava de volta na cidade. A última coisa que ouvi, ele estava indo para o leste.— Any começa a divagar enquanto eu afasto da calçada.

— Pare. Eu não estou bravo com você, Any.— Eu suspiro, olhando para ela com o canto do meu olho.

— Você não está?— Ela pergunta, e eu nunca estive tão feliz de viver em uma cidade pequena quando entro em sua garagem alguns minutos depois e desligo o motor.

— Any, eu estou bravo comigo mesmo. Quero dizer, você está comigo. Eu deveria ser capaz de lidar com ver outros caras que você... namorou.— Eu engasgo, tentando não pensar nela nua com aquele babaca.

— Bem, para ser honesta, eu acho que eu teria um tempo tão difícil quanto você se nós esbarrássemos com alguém que você namorou.— Ela admite calmamente e eu me viro para ficar de frente para ela.

— Any... eu duvido seriamente que você teria um problema se nós esbarrássemos com Melissa Mory, já que nós 'namoramos' no jardim de infância. Essa é a soma total da minha experiência de namoro.— Eu digo a ela, sentindo um pouco da ansiedade derreter com a visão do seu sorriso.

— Ele é um babaca.— Ela suspira e eu concordo com a cabeça gravemente.

— Sim, ele é. O que diabos você viu nele?

— Ele foi o primeiro cara que realmente prestou atenção em mim. E eu acho que... bem, acho que eu nunca realmente pensei que eu merecia coisa melhor. Eu fiz todo o possível para manter e segurar seu interesse – conhecendo todos os jogadores do seu time favorito, e aprendi como fazer sushi, já que ele gostava. Eu até fiz questão de me aproximar dos amigos dele, para que eles gostassem de mim. Mas, no final, ele simplesmente não era o cara certo para mim. Olhando para trás, eu percebo que não deveria ser tão difícil... sabe? Eu não deveria ter que lutar para manter seu interesse.

Eu aceno em compreensão.

Eu não posso imaginar Any precisando mudar para prender minha atenção.

Ela a tem.

E isso nunca vai mudar.

Eu vejo como ela lentamente desafivela seu cinto de segurança e abre a porta.

— Você vem? Eu tenho uma súbita necessidade de mostrar ao cara certo exatamente o quanto ele é certo.— Ela pergunta com uma piscadela e eu corro para a maçaneta da minha porta, ficando preso no meu cinto de segurança ainda afivelado na minha pressa.

Suas risadas borbulhantes apagam o último pedaço do meu desconforto e, enquanto eu vejo sua linda bunda correndo os degraus na minha frente, eu tento me concentrar no aqui e agora.

Porque, aqui e agora... eu sou o mais feliz que eu já estive em minha vida.

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Volteii. Enfim eu tô com um bloqueio criativo, então vou postar alguns episódios dessa fanfic.

I love You!🤍

𝗙𝗮𝘁𝘁𝘆 ┋𝗕𝗲𝗮𝘂𝗮𝗻𝘆Where stories live. Discover now