— Aproveite enquanto ainda tem tempo, Justin — escutei meu pai reforçar o que já havia falado milhares de vezes, antes de fechar a porta.
Idiota! Pensei.
Afastei esses pensamentos, focando em Angel, em como eu não queria que nada atrapalhasse nosso primeiro encontro. Tudo tinha que sair perfeito, como planejava. Entrei no carro e acelerei até o endereço que Angel havia me passado bem mais cedo, enfim parando em frente à uma enorme mansão. Não que eu achasse que Angel fosse pobre, porque só pelo seu jeito e roupas de marcas já havia visto que ela era bem de vida, assim como eu.
Eu sai do carro, deixando destrancado mesmo e fui até o interfone, apertando o mesmo. Pelas grades do portão consegui ver que sua mansão era bem bonita e grande, mas mesmo assim não chegava ao luxo do jardim da minha mansão e nem da casa em si.
Eu apertei o botão do interfone e não demorou muito para que uma voz masculina me atendesse.
— Propriedade dos Grandes, boa noite — o homem disse do outro lado.
— Boa noite, você pode chamar Angel para mim? Avisa que Justin Bieber está esperando ela — coloquei a mão na parede, me sentindo inquieto. Sempre odiei esperar, seja o que for.
— Só um momento — pediu e não demorou a voltar — A senhorita Angel pediu para que o senhor entrasse.
— O quê? Não! — respondi rápido.
Com certeza os pais dela estavam em casa e era nosso primeiro encontro. Definitivamente não queria levar sermão de pai nenhum me dizendo para cuidar e não magoar sua garotinha. Não mesmo!
— Eu não vou entrar!
— Ela já vai descer então — avisou.
— Ok, obrigado — agradeci e fui até meu carro, me encostando na lataria.
Pensei em entrar no carro, mas por fim preferi ser gentil e espera-lá. Esfreguei as mãos sentindo-as geladas pelo frio. O Canadá sempre foi um país frio, principalmente durante a noite. Era praticamente impossível sair para os lugares sem ao menos levar um casaco.
Observei Angel passar pelo portão, vestindo calças e um casaco azul, junto a uma sapatilha. Assim que ela me viu soltou um sórdido enorme, me fazendo acompanha-lá, sentindo-me aquecido só de vê-la ali. Angel andou até mim e desencostei do carro, puxando ela pela cintura.
— Oi, anjo — rodeei meus braços e apertei ela em um abraço.
— Oi, Justin — disse assim que nos afastamos.
— Você está linda, aliás, quando você não está? — pisquei e ela riu.
— Como você é paquerador — brincou e jogou seus cabelos ruivos para o lado — E obrigado, você também está lindo, Bieber — dou a volta no carro e fui com ela, abrindo a porta na sua frente — Olha só.
— Sei ser cavalheiro quando quero — disse e andei de volta, voltando ao meu lugar que era na direção.
A maioria das vezes ao menos preciso, as garotas não dão tão trabalho assim para enfim foderem comigo. Pensei mentalmente.
— Estou vendo. Então, onde vamos? — perguntou colocando o cinto, enquanto ligava o carro.
— Você sabe jogar boliche? — perguntei virando a rua.
— O quê? Eu amo boliche, ninguém me ganha — exclamou animada, enquanto se remexia no banco.
— Eu duvido! — ela abriu a boca e ergueu a sobrancelha.
— Não duvide de mim, Bieber. Vou ganhar de lavada hoje.
— Sonha, anjo, sonha! Eu sou bem competitivo, nunca perco em nada.
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ŞİMDİ OKUDUĞUN
Heartbreaker
Hayran KurguAddison Moore queria muitas coisas e uma delas era Justin Bieber, o garoto mais bonito do colégio e que para a sua infelicidade a odiava. A má fama da garota era tão grande quanto a sua popularidade e ser conhecida como a "vadia" que já ficou com to...
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