Capítulo 25- Último episódio, pt. I

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Olá, Criminals! Essa será, infelizmente, a última vez que falo com vocês aqui. Terá mais um episódio e um epílogo, que pode ter parte dois ou não, depende do quão longo vai ficar. Antes de tudo, vou responder a pergunta que mais me fizeram ultimamente: "Vai ter segunda temporada?". Foram semanas pensando a respeito, vários dias chuvosos que olhei pela janela e pensei "será que eu consigo abandonar The Criminal Case? Tudo que eu conquistei até aqui?". E graças a música da mídia;

Anuncio a segunda temporada de The Criminal Case. Essa música, foi a única coisa que me fez refletir e pensar se valia a pena acabar tudo. Não só minha diversão escrevendo, mas também a vida dos meus personagens. Eles merecem uma continuação. É minha fanfic menos lida, confesso que não tem taaantos leitores, mas cada um me motiva todos os dias.

Agora, quero começar meus agradecimentos a vocês:

Muito obrigada por todo mundo que votou, por todo mundo que comentou (sei o user de cada um aqui, guardo com muito carinho), e até você aí que lê pelo site do Wattpad e nem tem uma conta criada, você também está no meu coração! Pode ter certeza. 

Estou escrevendo isso enquanto escuto a música dos últimos trechos, e to me segurando para não chorar. The Criminal case mudou tudo na minha vida. Minha escrita, meu jeitinho, meu gênero preferido virou ação e crimes... e descobri que as pessoas daqui, meus criminals, são os melhores que eu poderia ter. Muito obrigada, pela milésima vez.

E pela última vez: Boa leitura, Mari.

Narrador

Wang abrira os olhos quando alguns curiosos se reuniram ao seu redor para ver o que havia acontecido na Avenida mais famosa de Los Angeles. Para eles, era só mais uma pessoa que tem mão pesada no volante, e se distraiu. Para Krystian, era uma chance perdida. Era uma gota d'água no deserto que poderia ter sido ingerida, mas caiu no chão por conta de outras mil. 

Estava quase inconsciente. Piscou os olhos algumas vezes tentando limpar a visão, mas a única coisa que enxergava, eram luzes vermelhas e brancas, e uma maca a sua espera.

Quando menos esperava, sentiu algumas mãos o pegarem no colo e o levarem para dentro da ambulância. Estava frágil, frágil como uma criança ao nascer, e ver o mundo pela primeira vez. Temia só de pensar na chance de ser sua última vez enxergando esse mundo, que foi sempre tão cruel e confuso na cabeça dele.

Fechou os olhos, da mesma forma quando caiu daquele carro. Com dor, e nem sabia explicar como era isso.

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Se sentiu surpreso ao ver que ainda conseguia abrir os olhos, mas frustrado de não ter ido logo. Ainda sentia dor, mas era menos do que antes. Qualquer dor ou sentimento que estava passando, queria que acabasse de uma vez. Não aguentava mais sofrer tanto, não aguentava mais pensar em Hina e como caralhos será que ela estava agora, nesse exato momento.

"É isso que o amor fez com você, Krystian, está te matando", pensava, ainda frágil. 

— Ele acordou, Drta. Clarke.

— Obrigada, Paul, deixe que eu falo com ele agora. Dispensados.

A visão de Savannah não era a das melhores. Fitava os braços ensanguentados e enfaixados do melhor amigo com dor, e uma parte de uma pele totalmente arrancada, com seu osso amostra. Um cobertor fino o cobria até a cintura, mostrando seu peitoral repleto de cacos de vidro. Respirava por tubos no nariz, e a australiana sorriu ao ver o dedo indicador de Wang mexer como um "oi" para ela, tão frágil. 

𝐓𝐡𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐦𝐢𝐧𝐚𝐥 𝐜𝐚𝐬𝐞 - 𝐊𝐫𝐲𝐬𝐡𝐢𝐧𝐚Where stories live. Discover now