Ela me olhou com certa raiva, mas acho que ela entendeu que o meu coração já tinha dona. Então ela continuou cantando, como se nada tivesse acontecido. 

 — Hey macarena! — todos gritaram novamente o final da música. 

Os meus olhos foram em direção à um pessoal que estava amontoado na porta de entrada. Era Sabina, a vovó e Pepe. 

 MEU DEUS, SERÁ QUE ELA VIU? E PEPE? 

Mas antes, precisamos voltar algumas horas atrás.... 

 SABINA POV.

Eu não posso ficar aqui parada enquanto ela pode estar se oferecendo para ele.Isso é bem a cara da Savannah, ela gosta de me irritar, e sempre quer pegar as pessoas que eu gosto. Mas eu não gosto do Bailey, claro. Só quero salva-lo dessa cobra.Tento ligar para ele mas o seu celular começa a tocar. 

 O idiota esqueceu de levar o celular, ótimo! 

 E agora? Como eu vou saber onde eles estão? Uma luz divina seria ótima agora. 

 O telefone do Bailey começou a tocar, peguei e vi que era um tal de Robert. Esse nome é muito familiar, esse Robert deve ser o sócio do Bailey, claro! 

 Atendi e esperei o mesmo falar. 

— Ei Bailey! Cara, você nunca mais apareceu aqui. Como é que vão as coisas com a Sabina? — ele falou com um tom malicioso. 

Como esse cara me conhece? Será que o Bailey contou tudo para ele? Ai meu Deus, esse cara deve saber de tudo. 

— Bailey? Você está aí? — respirei fundo tomando coragem para falar. 

— Não, o Bailey não estar aqui. — falei constrangida por ter atendido. — Você quer deixar recado? 

— Ai merda! Não, não... eu... ligo depois. Desculpa pelo incômodo. — Ele respondeu rápido. 

 Isso está ficando cada vez mais estranho, com certeza esse cara me conhece. 

 — Robert. — Chamei depois de um tempo. — Você... você me conhece? 

 Ele ficou minutos sem responder, até pensei que ele estava evitando falar comigo

— Sim. — ele respondeu com receio. — Bailey falou de você no cassino. Nós somos melhores amigos sabe... ele nunca esconde nada de mim. — ele riu quando terminou de falar. 

Não sei, mas algo me diz que isso não é verdade. E o meu sexto sentido nunca falha. Talvez isso tudo seja apenas paranóia da minha cabeça. Eles são melhores amigos,claro que o Bailey ia falar sobre mim. 

 Melhores amigos... Mas é claro! Ele deve saber disso também. 

— Robert, você conhece o Bailey há anos, não é? — perguntei eufórica. 

 — Sim, claro! Por quê? 

 — Então me responde isso: para onde o Bailey vai quando está com raiva? — Eu andava de um lado para o outro no quarto. Ele tem que saber! 

— Ele vai beber! — Robert falou rindo. Pela primeira vez, senti que ele estava relaxado. — Ele sempre vai no bar do Maike bigodudo. 

 Maike bigodudo?! Que apelido mais escroto. 

— Você pode mandar a localização desse bar, por favor. Preciso salvar seu amigo de uma vadia desqualificada. — falei olhando o relógio, está ficando tarde. 

— Então eu não vou dar. — ele falou calmamente. 

— Como é que é? Por que você não vai dar?! — Já estava estressada com isso tudo, e esse cara não está ajudando. 

— Porque ele deve estar se divertindo, e eu como bom amigo, não posso deixar ninguém atrapalhar. 

Atrapalhar?! Eu vou SALVA-LO, será que ninguém entende isso? Eu não quero a Savannah perto dele, eu sei do que ela é capaz. Então com muita paciência e delicadeza falei: 

— Olha aqui, seu desgraçado, se você não me der a porra da localização, eu vou atrás de você até no inferno e arranco suas bolas, com uma faca de cortar pão! E não duvide, eu sou capaz de fazer isso.— Gritei, fechando a minha mão em punho. 

— Eu vou mandar. Calma, não precisa usar a violência! — ele gaguejou. 

 — Foi um prazer conversar com você, querido. Beijinhos. — desliguei o celular satisfeita.Viro em direção à porta e vejo vovó e Pepe me olhando assustados. Acho que escutaram quando eu gritei. Sorri sem graça. 

 — Essa é minha neta! — vovó falou orgulhosa. — Agora vamos logo, eu já estou pronta.— ela passou a mão no seu vestido florido rosa, e depois tocou nos lábios, onde tinha um batom vermelho bem chamativo. 

 — Não, vovó. Você vai ficar, eu preciso resolver isso sozinha. Não quero que a senhora vá. — falei olhando para ela amorosamente. 

— Sabina, eu não ligo para o quê você diz, eu vou e pronto! Agora vamos atrás daqueles dois safadinhos. — ela falou puxando Pepe. 

Não tem como piorar. Por que velho tem que ser tão teimoso, hein? Custa obedecer? Não. 

Pepe assumiu o assento do motorista e eu fui ao seu lado, enquanto vovó ia atrás com um sorriso amarelo no rosto. 

— Sabina, promete que não vai bater na sua irmã de novo? — ele me olhou sério.— Savannah não deve está fazendo nada demais. 

— Isso Pepe, é o que nós vamos ver. — falei olhando para vovó, que ruia as unhas. — Mas eu não vou bater nela. Não esse tipo de mulher que briga por causa de homem. 

Ah,mais eu vou bater sim! E vai ser por tudo que essa vadia já fez comigo. E vou bater no Bailey também, vou bater tanto... 

 — Olha! Esse é o bar! — vovó falou empolgada. Me tirando dos meus devaneios 

 Entramos no bar, e tinha várias pessoas cantando e gritando, então eu olhei em direção ao mini palco e vi...

Noivo De Aluguel // SABILEY Where stories live. Discover now