Prólogo

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Eu nunca fui um cara de rezar, nunca gostei de igrejas ou qualquer cerimônia do tipo, mas hoje eu me ajoelhei naquela capela e me obriguei a rezar.

Tinha que haver algo.

Tinha que haver uma saída.

Um milagre.

Não houve.

Eu tive que segurar todas as minhas emoções, toda a minha raiva e frustração do mundo, eu não podia cair em frente aos meus filhos. Eu precisava dar a despedida que ela merecia, passar os nossos últimos minutos como uma família feliz, mesmo que fosse mentira.

— Eu amo vocês, meus garotos — sussurrou.

Quando a porta fechou e só restou nós dois eu me permiti desabar, eu me permiti chorar pelo fim da minha vida porque sem ela aqui eu tinha perdido tudo.

— Você tem que me prometer, está bem?

— Não, por favor, não me pede isso.

— Querido, você tem um coração bom demais para acabar aqui comigo, isso é injusto de tantas maneiras. Prometa-me que vai ser feliz, prometa-me que você vai amar novamente, eu não posso partir sabendo que estou levando todo o seu coração.

Eu não pude prometer.

Não porque eu não quis, o que era verdade, eu não queria prometer.

Mas porque o meu coração foi sua última palavra.

Mas porque o meu coração foi sua última palavra

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