Capítulo 11

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— Como é que é, Vagabundo? Porra! — sorrio ao ver o quanto ela fica adorável falando palavrão. Ela me olha irritada e começa a caminhar até a saída da casa de festa, a sigo sentindo a brisa fria pelo meu corpo.

Paramos em uma estrada e ela começa a esticar a mão para que um dos carros que passe pare. Cruzo meus braços apenas observando. Um carro para e o vidro da janela é abaixado. São três velhos feios pra porra.

— E aí, gostosa! Quer uma carona? Não vai se arrepender! — um velho que está no banco do carona abre a porta do carro para descer. A Dama caminha para trás com um visível medo — Pega a vadia! — tiro a arma do cós da minha cueca e me aproximo com o maxilar enrijecido.

— Tá' querendo levar uma bala na testa porra?! Eu tô' doido para atirar em alguém! Quer ser o primeiro da noite? Filho da puta! — esbravejo furioso e apontando a arma no rosto do cara que desceu. A Cindy se esconde atrás de mim e segura meu braço com força.

— Desculpa... n-nós não queríamos — o que dirige diz gaguejando — Não sabíamos que ela tinha dono!

— Ela não tem dono nenhum não! Agora vocês terão o privilégio de irem conhecer o capeta! — sinto a raiva injetada em mim. A Cindy se aperta mais no meu corpo e escuto o coração dela bater acelerado.

— Não mata ninguém, Vagabundo — ela pede com a voz trêmula. Óbvio que não vou matar ninguém, só irei dar um susto nesses filhos da puta.

— Por favor, fique com o carro. Não nos mate! — o que dirige sai do carro e faz sinal para os outros saírem e os mesmos fazem — Não iremos mais mexer com mulher de bandido.

— Vocês não vão mexer é com mulher nenhuma, porra! Façam uma porra com alguém que eu caço vocês no inferno! Não me conhecem, não sabem do que sou capaz e nem dos contatos que eu tenho! Ouviram, caralho?!
— grito com eles que balançam a cabeça trêmulos.

— Velhos nojentos! — ela sussurra com nojo, me abraçando por trás.

— Entra no carro, Dama — falo suavemente, viro meu rosto e lhe dou um selinho. Ela sorri fraco e faz o que eu digo — Eu vou dar a vocês três segundos para sumirem da minha frente ou eu descarrego essa maldita arma no rabo de cada um de vocês! —em um segundo eles começam a correr.

Acho que eu coloco medo nas pessoas até de cueca.

Entro no banco do motorista e fecho a porta do carro, jogo minha cabeça para trás e coloco a arma em cima do painel.
Viro meu rosto para fitar a Cindy que está de olhos fechados e cobrindo o rosto com as mãos.

— Obrigada, Vagabundo — sussurra sem me olhar e não digo nada. Ligo o carro e começo a dirigir de volta para Chicago — Eles ficaram com medo. Você coloca medo nas pessoas quando está furioso, Vagabundo.

— Ficou com medo de mim? —pergunto, me sentindo mal se ela estivesse com medo de mim. Posso ser um vagabundo, bandido, traficante! mas nunca levantei e nem levantaria a mão para nenhuma mulher ou alguém indefeso. Os traficantes em geral fazem isso, mas não sou assim. Não consigo ser.

— Não, eu não fiquei com medo de você — não consigo segurar um sorriso que se forma nos meus lábios — Por que se preocupa comigo? — indaga e mordo meus lábios.

— Não me preocupo com você —minto. Eu só sei me preocupar com ela. Todos os meus pensamentos são dela — Por que você se preocupa comigo?

— Quem disse que eu me preocupo com você? — pergunta virando para me olhar.

– Ninguém, mas a sua atitude de me agarrar no quarto para despistar a polícia e eles não me prenderem me diz que você se preocupa se eu vou preso ou não! Se preocupa comigo mas é orgulhosa demais para admitir que se importa com o vagabundo aqui! — digo sorrindo e escuto ela bufar irritada enquanto viro o carro em uma curva.

— Xavier, eu não me importo com nada que venha de você. Que eu saiba é você que se preocupa com a Dama aqui. É orgulhoso demais para admitir que se importa comigo? — rebate e sorrio de lado.

— Talvez — murmuro — Vou parar em um posto para comprar a ração da sua gatinha — digo e ela fica calada. Um trovão ecoa no céu escuro e de repente começa a chover muito forte — Era só o que me faltava! — resmungo puto. Olho para a Cindy e franzo o cenho confuso — O quê está fazendo? — pergunto ao vê-la com um perfume e borrifando pelo carro.

— Tirando o cheiro horrível daqueles homens — diz simplesmente e se estica para borrifar no banco de trás. A visão da bunda dela inclinada para trás me afeta completamente.

— Porra! — grunho excitado e colocando a mão por cima do meu membro na cueca para cobrir e ela não perceber que estou duro.

— Disse algo? — pergunta distraída.

— Não — murmuro. Vejo que a pista está escorregadia e encosto o carro no meio fio — Vamos esperar a tempestade passar — digo a ela que se senta pegando um celular.

— Está sem área telefônica. Temos que voltar para o colégio antes das aulas começarem — ela fixa seu olhar no meu peitoral e a vejo ela engolir em seco — Hum, que tal conversamos.. — sugere.

— Tô' de boa! — digo frio e ela resmunga um xingamento. Tenho que ficar longe dela.

— Insuportável, que ódio! Por que ele tinha que ser tão gostoso..? — escuto ela sussurrar achando que eu não estou ouvindo.

Eu nesse carro com a Cindy só tem duas opções do que pode acontecer: Ou iremos passar a madrugada inteira discutindo e ela me xingando. Ou iremos nos agarrar feito loucos e incendiar esse carro com o desejo que sentimos um pelo outro.

Cavei a minha cova me apaixonando ardentemente por Cindy Padilla.

Pecados da Dama e a Redenção do VagabundoTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang