𝐋𝐢𝐥𝐢𝐭𝐡 𝐋𝐞𝐁𝐥𝐚𝐧𝐜, a nova estudante de Hogwarts. A garota com passado e segredos obscuros, jamais poderia imaginar que um certo loiro platinado, sonserino, poderia se tornar o seu novo ódio e pior, ou melhor, ainda, o seu companheiro etern...
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L I L I T H 💜
Durante toda a minha existência, eu nunca havia me sentido tão devastada e tão tola. Todos os sinais estavam na minha frente; a idolatria estranha de Elizabeth, por Voldemort, as minhas semelhanças com seus poderes, a ligação mental...tudo!Tudo estava óbvio!
Estava tudo nítido e eu não fui capaz de enxergar.
— Lilith!Ainda bem que apareceu, eu já estava quase fazendo um feitiço de localização, sua maluca. Draco passou o dia perguntando sobre você e tenho que confessar que isso fez eu me sentir muito mais encalhada do que o normal...
Pansy surgiu em minha frente, tagarelando sem parar, até que percebeu o quão mal eu estava. Não havia visto meu reflexo em nenhum espelho, mas posso apostar que estou com o rosto inchado.
— O que aconteceu? – agora, a Parkinson murmurou, preocupada
— Não é nada. Eu só preciso deitar e dormir um pouco. – me limitei a responder
Ninguém pode saber que sou filha de Voldemort!Isso seria péssimo para a minha reputação e além do mais, ninguém entenderia muito bem toda essa situação.
— Tem certeza?Eu...
— Eu disse que está tudo bem, Pansy!Não se preocupe. – a interrompi
— Tudo bem!Apenas, vá até o quarto de Draco, quando estiver melhor. – a morena acariciou meus ombros, levemente
Acenti e então entrei em meu quarto. Retirei minhas botas de couro pelo caminho e me joguei em minha cama, finalmente em paz. Senti Zatrix deitar sob minhas costas e me ajeitei na cama, para que ela ficasse mais confortável.
— Já levou um pé na bunda?Eu sabia que meu Draquinho enjoaria de você. – a voz irritante de Astoria, acabou completamente com a minha paz
— Isso jamais acontecerá, little A! – comentei, com a voz arrastada
— Eu não diria isso com tanta certeza. – a Greengrass riu
— É impossível que Draco prefira outra pessoa, além de mim. – retirei Zatrix de minhas costas e levantei, calçando minha bota e indo até a cama de Astoria. Meus olhos brilharam em um verde intenso e eu sorri ladina, vendo o medo estampado em sua face. — Mas, nós duas sabemos que você jamais será escolhida. Nem por ele e nem por ninguém.
Um sorriso maldoso brotou em meu lábio, quando Astoria engoliu em seco, afetada com minha frase. Não sei chance dela revidar, apenas saí do quarto, caminhando até a ala do dormitório masculino.
Diferente das outras vezes, eu não estava preocupada em me esconder ou ser discreta. Passei por alguns alunos de toalha pelo corredor, ouvi reclamações de outros, alegando invasão de privacidade, mas nada daquilo era relevante, então foi ignorado com sucesso.
