— Não, fique tranquilo que não terá um ataque hoje. Caio desceu para o apartamento da amiguinha, a Ana Clara. A mãe dela o convidou para almoçar lá.
Eu já tinha ouvido muito a respeito da Ana Clara. Ela morava no nosso prédio, alguns andares abaixo, e estudava na mesma turma de Caio. Os dois eram inseparáveis.
Aproveitei que meu sobrinho não estava para poder entrar no assunto sério que eu tinha a tratar. Fiz isso logo que me sentei no confortável sofá.
— Preciso te contar uma coisa, Elisa. Sobre a inseminação. Eu decidi tentar novamente.
Ela abriu um enorme sorriso e veio se sentar ao meu lado, segurando minha mão junto às suas.
— Que bom que pensou melhor a respeito disso, Marcos. Andei pesquisando na internet, e acredito que se eu tentar alguns tratamentos hormonais, eu...
— Não, Elisa — eu a interrompi. — Eu já disse que não quero mais te envolver nisso.
O sorriso no rosto dela deu lugar a uma expressão confusa.
— Mas... então como... quem...
— Eu contratei uma pessoa. Uma mulher chamada Luciana, tem vinte e nove anos, é saudável, e... é tudo o que sei sobre ela. O Thiago intermediou tudo. Ela já iniciou os tratamentos para tentar a inseminação.
— Espera... Você contratou uma total desconhecida para gerar o seu filho? E se essa mulher for uma chantagista e tentar te extorquir ameaçando não entregar a criança ou, sei lá, fazer um aborto? E se ela for uma louca e decidir fugir com o bebê? Ou se ela for à mídia contar isso? As ações do Connection podem despencar, você pode ter que responder criminalmente, isso pode te prejudicar muito, de tantas formas...
— Thiago se cercou de todas as maneiras. Ela não vai tentar nada. Está sendo muito bem paga para o trabalho. Fique tranquila, Elisa. Minha única preocupação, além de fazer os pagamentos, é torcer para que a inseminação dê certo e que ela consiga levar a gravidez em segurança até o fim. Eu quero muito esse filho.
— Eu sei, meu irmão. Eu só tenho medo de que algo ruim aconteça e você sofra ainda mais.
— Nada de ruim vai acontecer.
— Bem... estarei aqui ao seu lado, de qualquer modo. Te ajudarei no que for preciso.
— Não tenho dúvidas disso, minha irmã. Bem, você me convidou para um almoço, não foi? Até que horas vai continuar me torturando com o cheiro dessa comida?
Ela sorriu e concordou, então nos levantamos e fomos almoçar. Elisa cozinhava muito bem, seu tempero era muito parecido com o de nossa mãe, o que contribuía para tornar seus convites para almoçar em sua casa totalmente irresistíveis. Enquanto comíamos, mudamos de assunto, com ela contando algumas coisas sobre Caio. Contudo, logo depois que serviu a sobremesa, ela retornou ao ponto anterior:
— Então, como ela é?
— Ela...?
— É. A... como é mesmo o nome? Luciana, não é?
— Eu só estive com ela uma vez, durante menos de uma hora, e não trocamos uma única palavra. Thiago intermediou tudo.
— Marcos, a mulher vai gerar o seu filho e você não se preocupou em conversar com ela?
— Já disse, o Thiago cuidou de tudo.
— Sim, ele te passou o nome, a idade, o estado clínico, mas... como ela realmente é?
— É uma mulher bonita — confessei aquilo que eu não poderia negar. Ela era mesmo linda. — Loira, olhos azuis... Mas o DNA do bebê será o meu e o de Isadora, a aparência da mulher que o gerar não influencia em nada.
CZYTASZ
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Capítulo seis
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