-Perfeita! - Sam aplaudiu. - Já disse que amo essa garota?

Todo mundo revirou os olhos ao mesmo tempo e eu segurei a risada. 

-Bem, então... Última chance! - Steve levantou da cadeira e apoiou o peso do corpo na mesa, atraindo a atenção de todo mundo. - Podemos todos irmos para a França? 

Concordamos. 

-Okay. Então, já sabem o esquema! Amber vai trabalhar como Garçonete, o Tony e a Pepper vão como possíveis investidores das ações da HumanTec. E nós... - Steve apontou para o resto da mesa. - Ficamos do lado de fora. Assim que a Amber ver o avô dela, ela dá o sinal... 

-E se o avô dela não estiver por lá? - Hope franziu a testa. - Sinceramente, eu não acho que um homem que até conseguiu fraudar o sistema de reconhecimento facial da Interpol vá se arriscar tanto, ao ponto de ir em uma Premiação que vai ser transmitida em canal aberto. 

-Pois é. - Suspirei. - Eu pensei nisso já, Hope. Mas acho também que ele precisava de investimento, entende? Quer dizer, ele já tem o apoio dos Governos do Brasil e Russia e, se bobear, também tem da Sibéria e da China... 

Falei, me referindo às últimas notícias que tinham aparecido na DeepWeb, ou algo assim. 

-E...? - Hope retrucou. 

-E acho que, ao menos, alguém ele vai mandar. 

-Hope... - Natasha a chamou, tocando o braço dela. As duas se encararam. - O melhor a se fazer, é tentar! 

Hope revirou os olhos e apoiou a cabeça no ombro dela. Troquei um olhar com Steve e dei de ombros. 

-Eu sei. Só não tô afim de ver a Amber sendo sequestrada ou sumindo pelo mundo! 

-Eu não vou ser sequestrada e nem sumir! 

-Acho muito bom! - Bucky reclamou. - Porquê se isso acontecer, eu te acho e mato você! 

-Você não confia em mim, não? - Virei para Bucky, indignada. 

-Eu não confio é na NovaCorps. - Pausa. - Bem, e eu não tenho culpa de você ser uma tapada...

-Ah, mas seu...! 

-Amber, Bucky! Pelo amor de Deus! - Natasha revirou os olhos. - Parecem crianças... 

-Vocês não viram nada! - Hope e Steve falaram juntos. 

-Mas foi ele quem começou! 

-Mas foi ela quem começou! 

Eu e Bucky falamos juntos e nos encaramos. Senti meu estômago dar um pulinho e rolei os olhos, desviando o olhar do olhar dele. 

Ele me desmontava inteira... 

Por baixa da mesa, Bucky buscou minha mão e entrelaçou nossos dedos. Dei uma rápida olhada para ele, trocando um pequeno sorriso, e voltei a prestar atenção na (agora, discussão) entre Tony e Steve. 

Depois de mais uma hora e meia, achamos melhor irmos para casa e descansarmos. Afinal, o vôo sairia logo de manhã cedo, para dar tempo de chegarmos de tarde ainda. 

Adore You.Where stories live. Discover now