- Neném da mamãe não é mais neném da mamãe - disse Narcisa - vim convidá-los pessoalmente para um lanche da tarde - e com "convidá-los" ela quis dizer que eles eram obrigados à comparecer - mas vejo que já me arrependi, usam proteção?
- MAMÃE - exclamou Draco envergonhado, ainda na posição dos beijos, não ousaria sair dali em frente a sua mãe, principalmente com sua totalmente visível... ereção.
- Está tudo bem querido, casais fazem isso, era só pra ter certeza. - A mais velha olhou para sua norinha querida, a mesma estava mais vermelha que um pimentão, portanto, resolveu mudar de assunto. - Chá da tarde, Sala de jantar 3, em 15 minutos.
- Meia hora? - suplicou Draco.
- 10 MINUTOS DRACO LUCIUS MALFOY, querida - deu uma piscadinha e saiu pelo imenso campo.
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24 horas passaram, e o dia de pegar o trem chegou. Despediu-se da senhora Malfoy, já que o senhor estava em um evento do trabalho. O velho filho da puta fez uma viagem de negócios. Encontrou seus amigos na plataforma, assim como haviam combinado.
- Estou surpreso que o ministro deixou vocês livres, Potter e loira. Aproveitem enquanto podem. Espero que haja uma péssima cela em Askaban, com seu nome. - Esbravejou Draco e logo em seguida piscou para sua namorada. Ele estava com ciúmes. Claramente.
- Não olha pra ela, e não encosta em mim seu babaca. - Harry respondeu partindo pra cima. Tem certeza se esse é o Harry que conhecemos?
- Se quiser se livrar desses babacas, e vir para os vencedores, gata, vai ser um prazer - disse divertido passando a língua pelos lábios.
A garota só queria rir. Ele estava sendo babaca de propósito. Ciúmes. Ciúmes. Ciúmes.
- Eu falei pra não olhar pra ela - Potter foi segurado por Mione e Rony.
- Tá tudo bem Harryzinho, você sabe que eu nunca ficaria com esse - o olhou de cima a baixo e de baixo pra cima - filhinho-de-papai.
Amélia falou para deixar Malfoy ainda mais irritadinho. Ele puxou ela pelos bracos, ficando de costas para o grupo e sussurrou: "depois que o trem sair, me encontre no último vagão da sonserina, a cortina vai estar fechada".
- Você é um babaca Malfoy, sai daqui - disse rindo.
- Um dia você vai gemer meu nome pode crer.
Ela só queria rir. Até porque aquilo já acontecera, mais de uma vez, mais de dezenas de vezes, mais de centenas de vezes. Empurrou ele e seguiu seu caminho.
- O que ele te falou? hein? - perguntou o ruivo curioso.
- Nada que eu tenha coragem de falar alto
O que de certa forma, não era mentira.
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Spellman decidiu sentar com os grifinórios, encostou no ombro de Rony e tirou um cochilo. Passado uns 45 minutos, decidiu que era hora de Draco. É óbvio que a loira não revelaria à seus amigos aonde estava indo, não ia falar que ia para um vagão de trem transar, foder, fonicar com o namorado, então a desculpa de ir ao banheiro veio bem a acalhar.
- Galera, vou ao banheiro, depois procurar umas amigas, talvez eu volte, sei lá.
- Que amigas? - Ron, o curioso.
- Deixa ela Ronnie - defendeu, Mione. Que provavelmente entendeu.
Andou vários vagões, até chegar ao último, com cortina fechada, deu 2 toques e uma passada de unha na janela, Draco saberia que era ela.
- Qual é a senha?
- Dica...
- Pessoa mais gostosa desse vagão ...
- Deixa eu pensar ... Draco Malfoy.
A porta abriu, e a cena era cômica.
- Resposta errada, deveria ter dito Amélia Spellman, mas não vou te julgar. - disse o loiro debochado.
No vagão não tinha bancos, e sim uma toalha verde estendida, algumas velas, várias comidas, duas taças e um Malfoy esparramado, deitado, com as pernas cruzadas, apoiado no cotovelo esquerdo.
- Que isso, loiro?
- Queria fazer uma surpresa pra minha loira ué.
- Você é fofo demaaais - disse se jogando em cima do garoto. Ele deu uma fungada no pescoço que a fez arrepiar.
- Eu NUNCA vou me cansar do seu cheiro.
- E eu nunca vou me cansar do seu.
Ela levantou um pouco para encará-lo
- Sério, você tem cheiro de casa, de amor, de paz. E sua boca tem gosto de luxuria e tesão, não sei como explicar. Você é um mix estranho. Ao mesmo tempo que me traz a paz, você a tira.
- Meu Merlin, Malfoy, você está todo poético.
- Eu mereço um prêmio não acha?
- Acho que sim.
Essa foi a deixa para o rapaz. Pegou ela pela cintura, inverteu as posições. Ficando, por tanto, em cima. Beijou seu pescoço, mordeu a orelha, e foi dando selinhos no rosto dela até chegar na boca...
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Se encontrou com os grifinórios, nas carruagens.
- Aonde você foi garota? Teve diarreia? - o ruivo perguntou acusatório.
- Meu Merlin, seu nojento, larga do meu pé, viado. Eu disse que ia falar com algumas amigas.
- E porque você está toda descabelada? Tava com o Malfoy né? Que vagaba, tava transando em um vagão de trem, vê se pode Mione. - a Granger levantou os braços em rendição.
- Eu adormeci em um banco lá - essa resposta convencera os meninos, mas Granger estava com a sobrancelha levantada, como se dissesse "Eu sei o que você fez no verão passado". Ela apenas deu de ombros.
- Oi gente...
Todos responderam um "oi Levine" em coro.
- Que bicho é esse da carruagem? - Harry diz.
- Também queria saber... - fala Amélia sem interesse.
- Estão doidos? Nada puxa a carruagem, como sempre - retruca a castanha.
- Não estão doidos, eu os vejo também. - fala uma outra loira.
- Essa é a Dilun- quero dizer Luna Lovegood. - contou Hermione.
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