CAPÍTULO VINTE E CINCO

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Se em algum momento eu havia achado que propor compromisso sério havia sido um erro, não achava mais, porque o modo com que o rosto de Maxine se iluminou fez a droga do meu coração pular dentro do peito e as malditas borboletas na boca do estômago...

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Se em algum momento eu havia achado que propor compromisso sério havia sido um erro, não achava mais, porque o modo com que o rosto de Maxine se iluminou fez a droga do meu coração pular dentro do peito e as malditas borboletas na boca do estômago se reviraram, animadas.

— A gente fica? — Perguntou, atônita.

Soltei uma risada fraca.

— A gente fica.

— Mas e aquele papo de...

— Esquece. Esquece tudo. Quem quer, faz acontecer. E eu quero, linda. Não vou te machucar e nós vamos fazer isso dar certo.

— Kyle... Nós não estamos sendo precipitados? Digo...

— Você gosta de mim, Maxine?

Sua resposta surpreendentemente veio mais rápida do que eu achei que viria. E, merda, meu coração deu um salto tão forte que quase me soquei no rosto por estar tão rendido por alguém.

— Gosto.

— E eu também gosto de você, minha linda. O que há mais para pensar?

Sem mais delongas, Max se ergueu, colocando as pernas uma em cada lado do meu corpo. Afastei o banco o máximo possível para trás, firmando minhas mãos em sua bunda. Entretanto, acabando com a minha felicidade, ela retirou as mesmas de lá.

— Vamos conversar sobre o assunto, seu pervertido!

— Você quer conversar nessa posição?

— Sim.

— Eu realmente não vou conseguir conversar sobre nada com você roçando no meu...

— Céus... — Ela murmurou, voltando ao banco do motorista.

— Ah, não. Volta! — Resmunguei como um maldito bebê chorão. Mas, porra, ter a minha garota em cima de mim não era ruim em nenhuma situação.

— Kyle, temos que resolver...

Bufei.

— Resolver o que? Estamos juntos. Ponto final. A única pessoa, a partir de hoje, que vai pegar nessa sua bunda gostosa sou eu. Não há mais nada para resolver.

Apesar de Maxine ter revirado os olhos, eu não estava brincando. Richard Davis que mantenha seus lábios e suas mãos bem longe.

— Eu nunca namorei. Não sei como fazer isso, honestamente. Mas também não acho que exista algum tipo de manual. Só preciso que estejamos na mesma página, sabe? — Suas mãos encontraram as minhas. Assim que nossos dedos se entrelaçaram eu me senti um garotinho de doze anos indo dar o seu primeiro beijo. Era um tipo de nervosismo gostoso pra caralho, embora. — Quero que exista algo saudável entre nós, baby.

Meus lábios se curvaram em um sorrindo sacana.

— Baby, é?

Ela riu.

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