Eu confesso que estava ansiosa, já que na última vez que o vi, Bucky e ele tinham quase saído no soco de novo, por algum motivo desconhecido. 

Mas eu estava com mais medo era da reação de Bucky, em relação a mim. Ele tinha desistido várias vezes por Steve, era completamente inseguro e estava tenso. Eu não queria que ele desistisse de novo. 

Quer dizer, eu não sei se era tão evoluída ao ponto de querer ver Bucky feliz, mesmo que fosse sem mim. Talvez, eu fosse egoísta, mas se eu o amava e ele me amava, então por quê não ficarmos juntos? 

Esses seis meses tinham sido os mais felizes e tranquilos que eu já tive. Eu não queria abrir mão dessa felicidade porque Bucky se achava inferior ou indigno. 

Sam mudou o assunto, enquanto íamos para a sala de reuniões. Antes que eu e Bucky entrassemos, ele disfarçou e soltou minha mão. Mas eu reparei nesse fato. 

Deixei Natasha e Sam passarem pars dentro da sala e Puxei Bucky pelos cabelos, fazendo ele retornar para o corredor. 

-Ai, ai, ai! - Bucky puxou minha mão e me encarou, com uma carranca. - Que isso, tapada?! Ficou doid... 

-Eu juro por Deus, Bucky... - Cheguei bem perto dele, o encurralando na parede, e vi Bucky alternar o olhar entre minha boca e meus olhos, engolindo em seco, enquanto pousava as mãos na minha cintura. - Se você ficar de insegurança na frente do Steve e começar a achar que deve me deixar solta, eu vou tacar fogo em você... 

Minhas mãos desceram, discretamente, pela barriga dele, contornando a virilha e parando no quadril. Ele engoliu em seco, de novo. 

-Bem aqui. - Sorri, pegando as mãos dele e fazendo ele me abraçar mais apertado. - Estamos entendidos?  

-Boneca... 

-Eu quero que você seja possessivo comigo, okay? - Dei um beijinho nele. - É sexy quando você fica com ciúme e diz que eu sou sua. 

-Eu nem falo isso... 

-Deveria falar mais vezes, amor. - Brinquei com o botão da calça dele, ouvindo Bucky arfar. - Porque eu sou toda sua. Mesmo. 

Tentei me afastar, mas ele me pegou com força e me beijou. Um beijo necessitado e desesperado. Minhas mãos puxaram ele pela nuca, enquanto eu tentava respirar. 

Eu amava quando ele agia por impulso dessa forma. Quando ele deixava os intintos assumirem e me tornava tão dele quanto ele era meu. Mesmo que fosse só em um beijo. 

-Ah, pelo amor de Deus! - Ouvimos a voz de Tony e nos separamos. - A casa de vocês não tem um quarto, não? 

Segui Tony para dentro da sala, de mãos dadas com Bucky. E sorri. 

-Na verdade, não tem, não, Tony. - Dei de ombros. 

-Esqueci disso! 

Eu e Bucky paramos, assim que o homem na beirada da mesa ergueu o olhar dele e nos encarou. Steve primeiro me olhou. Depois, encarou nossas mãos e, enfim, encarou Bucky. 

Eu não sabia dizer que se ele estava irritado ou com ciúmes. Mas ele estava sério. 

-Oi, Steve. - Tentei dar um pequeno sorriso, puxando Bucky. 

Adore You.Where stories live. Discover now