— Tudo bem. — mordeu o lábio inferior, quando abri o botão da calça e coloquei minha mão por dentro, sentindo sua ereção.

Ele xingou uns dois palavrões quando eu pressionei o dedo na ponta do seu pau brincando com a pré-excitação ali.

Enquanto Sam dirigia, puxei sua roupa para baixo, com um pouco de sua ajuda e pude admirá-lo firme entre meus dedos. Beijei-o sem pressa, fazendo questão que fosse bem sonoro, para deixá-lo em desespero. Ele não sabia se mantinha as mãos no volante, se enrolava os dedos pelo meu cabelo ou se me olhava.

— Ah, Liv. Você é perfeita!

— E você é incrivelmente delicioso. Mas continue olhando para frente.

— Estou... ah, estou tentando... mas você faz com que isso seja... muito difícil.

Momentos antes de chegarmos ao seu endereço, o carro andou mais devagar, como se não houvesse mais pressa para chegar em casa.

— Vai, Sam. Me deixa sentir seu gosto. Eu sei que você está perto.

— Melhor não estar dirigindo quando isso acontecer. — ele falou, com um riso nervoso.

De repente, pisou no freio e olhei rapidamente para ver o que tinha causado a parada brusca. Ele parou em frente a uma casa aleatória, que depois percebi ser dentro de seu condomínio, para curtir devidamente a atenção que eu lhe oferecia.

— Vou gozar, Liv. Tem certeza?

Não respondi, apenas continuei até sentir seu sabor na minha boca. Me dava prazer ouvi-lo gemer, chamar meu nome, segurar firme meu cabelo, com seus dedos compridos engalfinhados nos fios.

— Chegamos? — perguntei, voltando ao meu lugar, na mais pura normalidade.

Eu estava pronta para outra.

— Eu poderia levá-la a outro lugar, mas você não é qualquer garota. Receber você na minha casa faz parte do pacote de boas vindas.

Ele me beija, fazendo pouco caso de sentir seu gosto na minha boca.

— Isso que eu chamo de recepção calorosa. — comentei.

— Espero que você leve boas lembranças daqui. — ele falou, ao entrarmos na garagem de sua casa.

— Definitivamente! — eu disse, rindo.

Ao desligar o carro, como se não conseguisse ficar um minuto longe, sem tocar, beijar, mexer no meu cabelo, ele se aproximou. Fiz carinho em sua barriga por baixo da blusa e senti sua pele arrepiar. Ele se endireitou no banco do carro para acomodar sua excitação sob o jeans. Nos beijamos e o percebi de olhos abertos.

— No que você está pensando? — perguntei, com minha mão sobre seu peito.

— Você... Quer subir? — ele sugeriu, já tendo abaixado a porta da garagem.

— Agora não. — Saí do meu lugar para sentarem seu colo, apoiando os joelhos nos lados do banco do motorista.

— Acho que você não está disposta a esperar, hã? Bem, eu também não. Degraus demais, cômodos demais...

— Não temos que fazer isso aqui, se não quiser.

— Eu quero o que você quer. — ele disse.

— Então...

Desabotoei sua camisa lentamente, trocando olhares entre um botão e outro, apreciando cada pedacinho da pele que ia sendo revelada. Seu peitoral era perfeitamente tonificado e os pelos davam sensação gostosa ao acariciar. Beijei-lhe o rosto, enquanto suas mãos percorriam o meu corpo. Me ergui um pouco do contato com seu colo porque estava pegando fogo e queria demorar naquela brincadeira. Espalhei beijos por seu pescoço, ora apenas esfregando os lábios, ora deixando marcas rosadas de chupões mais vigorosos. Desci para beijar-lhe o peito e acabei esbarrando na buzina.

Scotch on the rocksWhere stories live. Discover now