- Você não teria coragem. - Ele disse estreitando os olhos.

{Deem play na musica:  Feel it - Michele Morrone }

O encarando desabotoei mais um, restando o ultimo. Ele encarou minha mão e voltou a olhar em meus olhos.

- Está blefando. - Ele balançou a cabeça e sorriu.

Sorri de volta abaixando as mãos, o sorriso vitoriso no rosto de Massimo durou pouco quando eu subi novamente as mãos e desabotoei o ultimo botão e abri a camisa. Massimo engoliu em seco largando o machado no chão encarando a camisa aberta expondo meu corpo nu exceto pela calcinha de renda preta que eu vestia. Massimo caminho rapidamente até mim me segurando pelos cabelos me fazendo encara-lo.

- Você está muito atrevida - Sua boca quase roçando na minha.

- E a culpa é toda sua - mordi seu lábio.

Massimo me segurou pelo quadril me jogando em seus ombros e caminhou apressado de volta a casa. Entrando comigo pela cozinha caminhou em direção as escadas.

- Não, não - Eu disse e ele parou.

- O que? - Questionou.

- Quero aqui. - Apontei pra cozinha.

Ele deu uma risada e me colocou no chão me encarando sedento.Caminhei de costas o observando,  afastei a cadeira para o lado e me apoiando nela me sentei sobre a mesa abrindo as pernas e me apoiando com as duas mãos sobre a mesa.

- Giulia - Massimo sussurrou andando em minha direção até que estivesse encaixado entre minhas pernas. Suas mãos apertaram firme minha coxa, seu olhar pura luxuria estava tão sedento quanto o meu. Minhas mãos subiram por seus braços apertando seus ombros largos enquanto Massimo pressionava seu quadril contra o meu e eu era capaz de sentir sua ereção.

- Giulia - Massimo gemeu fechando os olhos.

Desci minhas mãos por seu peito sentindo seu suor, fechei a mão segurando alguns de seus pelos entre os dedos suavemente, Massimo abriu os olhos e gemeu de excitação. Ele apertava cada vez mais minhas coxas e eu tinha certeza que ficaria marcada, nos encarávamos com tanta intensidade que parecia que o mundo havia parado ao nosso redor.  Massimo estava impaciente com minha calma, e resolveu tomar o controle da situação. 

Me segurando pelos cabelos, Massimo me deitou sem nenhuma delicadeza sobre a mesa e passou suas mãos sobre meu corpo até parar nas tiras da minha calcinha as retirando com rapidez me deixando completamente exposta. Me apoiei  sobre os cotovelos vendo ele se abaixar e me encarando deslizar a língua da minha entrada até meu clítoris e eu me contorci sobre a mesa. 

- Você ta tão molhadinha - Ele sussurrou entre minhas pernas deslizando um dedo pra dentro de mim, me fazendo gemer. - Não vou maltratar você baby girl.

Dizendo isso Massimo tornou a ficar de pé e agilidade liberou sua ereção. Segurou por trás do meu joelho levantando minha perna e me penetrou fundo, gemi alto sentindo meu corpo inteiro se arrepiar com o contato.

Massimo me penetrava com força como nunca antes, segurou em meu pescoço apertando e aquilo me excitou mais ainda. Eu ja me contraia em torno de Massimo quando ele saiu de mim sem avisar e fez resmungar de frustração.Ele me puxou me fazendo descer da mesa.

- Vira - Disse firme.

Me virei, ficando de costas pra ele. Massimo deslizou sua mão minhas costas e empurrou me fazendo deitar de bruços sobre a mesa, segurou meus cabelos e voltou a me penetrar forte. 

- Cazzo, você vai me enlouquecer - Senti um tapa estalar em minha bunda e soltei um grito de surpresa e excitação.

Sim excitação! A dor do tapa misturada com o prazer que estava sentindo foi pura excitação e eu nunca pensei que fosse capaz de gostar disso, mas tudo com Massimo era diferente. 

Diversos tapas foram dados até finalmente o orgasmo mais intenso dominar meu corpo, juntamente com Massimo que me preencheu completamente até escorrer pela minha perna quando saiu de mim. 



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Giulia

Estávamos  deitados sobre o tapete da sala apenas cobertos pela manta, a madeira estalava no fogo e nossas respirações eram uma só.

- Tenho que voltar pra Palermo - Massimo disse ainda de olhos fechados.

- Precisa mesmo? - Falei me apoiando no cotovelo para olhá-lo.

- Bom no minimo para pegar mais roupas - Ele sorrio - Estava tão desesperado que não trouxe nada e tem as questões da máfia.

Suspirei voltando a me deitar sobre as almofadas.

- Essa é minha vida e você sabe disso. - Massimo se sentou pegando a carteira de cigarro e acendendo um. Deu um trago.

- Eu sei que é, e também sei do que ela é capaz. 

Ele balançou a cabeça concordando.

- Quando você me pediu em casamento estava falando sério? - perguntei.

Ele se virou pra mim.

- Claro que estava, quero viver o resto da minha vida com você. - Ele disse largando o cigarro em cima do cinzeiro e me puxando pro seu colo.

- Então eu vou junto. Estarei ao seu lado sempre. - Selei nossos lábios num beijo terno.


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Massimo

Fazia mais de vinte minutos que Giulia estava la dentro se despedindo de Rita, a senhora que cuidava dessa casa.

- Giulia - Gritei pela milésima vez.

Ela apareceu na porta com a cara abusada e revirando os olhos.

- Não é pra sempre, podemos vir aqui sempre que você quiser - Falei vendo a caminhar em minha direção.

Rita acenou da porta e nós entramos no carro rumo ao jatinho que ja nos aguardava.

- Eu sei, mais eu vou sentir falta de Dona Rita. - Ela encarou a janela.

- Se quiser posso levar ela para Palermo - Falei.

- Nãao - Ela disse veementemente - Dona Rita está recomeçando a viver um amor. Não vou privá-la disso por capricho.

Ela se encostou no banco e fez bico.

- Vamos voltar o mais breve possível ok?  - Disse vendo ela segurar o riso e concordar com a cabeça.

Se essa mulher me pedisse a lua, com certeza eu buscaria pra ela.


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