Um mês depois meus pais viajaram para Disney para comemorar seus 17 anos de casados.
Eles pediram para eu chamar o Paulo para ficar uma semana lá na minha casa.
No Domingo o Paulo já estava na minha casa. Meus pais viajaram na segunda de madrugada.
Na segunda nos saímos para o parque, na terça shopping e na quarta alguém bate na porta.
Você - Já vai!
Nenhuma resposta.
Paulo - Quem é falou?
Falou sussurrando para mim.
Você - Eu não sei. Vou saber agora.
Abri a porta e me deram um beijo.
Era o Leo. Mas como assim ele saiu de Recife até BH só para me dar um beijo e ir embora?
Pois é! Traduzindo: Ele bateu na porta e ouve aquela pequena conversa entre eu e o Paulo. Quando eu abro a porta ele me deu um beijo, sorriu e foi embora.
Paulo - Isso foi tão fofo.
Você - Não foi, não! Foi estranho. Ele deve ter gastado fortunas para vir aqui me dar um beijo e ir embora.
Paulo - É... Pode ser. O quê nós íamos fazer mesmo?
Você - Agora? Nada.
Paulo - AF.
Ficamos conversando e por mais estranho que o quê o Leo fez, eu achei fofo.
Meu Deus! Eu beijei o menino que eu amava pela primeira vez! E ele que veio me procurar!
Depois desse pensamento eu falei ao Paulo que não íamos sair hoje. Amanhã, mas hoje não.
Os últimos meses do ano estavam chegando e eu fiquei sabendo de uma notícia boa, mas ao mesmo tempo péssima.
No começo de Dezembro meus pais viajaram de novo, mas dessa vez eu fiquei na casa do Paulo. Eles foram em Recife.
Para quê? Simplesmente para fazer minha matrícula em uma escola de lá. Com quem eu vou morar? Com a minha tia, a mãe do Harry. Por quê? Porque sim.
Harry - Eu não acredito! - Falou chorando. - E agora?
Você - E agora? Nós vamos continuar a sermos amigos. Como sempre, a distância não vai nos separar. E além de tudo, eu vou vir te visitar.
Paulo - Aii amiga! Fica vai.
Você - Não posso, mas venho te visitar.
