Capítulo II - Escuridão

33 6 3
                                    

Havia uma coisa que seu pai não sabia, Alan não odiava os humanos, muito pelo contrário, achava que eles eram criaturas absurdamente interessantes.
Quando Darkge adentrou o submundo, se deparou com um lugar vazio, cinza, ele só conseguiu enxergar escuridão, ao caminhar pelo lugar, conseguiu observar vários objetos perdidos, mas quem perderia objetos humanos no submundo?
Foi então que Alan descobriu, seu pai punia humanos que considerava ruins, pós morte, os levava a condenação eterna, mas qual o sentido? Humanos não deveriam viver suas vidas como bem entendessem? Mas e o livre arbítrio?
Ao se aprofundar mais no lugar, sentia um leve aroma de flores, mas, flores? num lugar como aquele? Não era possível! Ele caminhou mais e mais rápido, estava intrigado, mas quando chegou ao local de onde o cheiro exalava, se decepcionou. Pensou ver um jardim lindo, como o dos humanos, ele havia se recordado de que uma vez ouviu humanos dizendo que flores cheiravam bem, mas ele nunca havia sentindo o aroma, como poderia saber se eram mesmo flores?
Na mente do mais novo Anjo caído havia um grande ponto de interrogação, ele havia sido expulso por matar os anjos, mas não se lembrava bem de ter feito tal coisa, só se lembrava de algumas coisas que passavam por sua mente rapidamente e desapareciam novamente, o que estava acontecendo com Darkge? Ele havia enlouquecido?
Alan se sentou e se acolheu em suas próprias asas, ensanguentadas, imundas, sua mente embaralhada não parava de imaginar o que o levou a cometer tamanho pecado, sentiu algo molhar seu rosto, " Lágrimas? Um anjo chora? " - se indagou, E caiu no sono alí mesmo.

↓↓Vote!↓↓

Alan DarkgeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora