End Of The Day - 1

First time with him.

Outra de sua mão percorreu minha coxa, bunda e finalmente parou em minha calcinha. Molhada. Eu voltava a sentir vergonha.

Apenas com a ponta dos dedos, ele afastou a calcinha e acariciou o lugar, o meu ponto fraco, apenas para se afastar novamente.

Para me deixar querendo mais. Muito mais.

A medida que nossos beijos aumentavam a intensidade, gemidos abafados de ambas as partes já preenchiam o quarto.

Com um movimento rápido, Harry subiu as duas mãos e soltou o meu sutiã por completo, fazendo-me arrepiar até os cabelos.

A onda quente de vergonha tomava o meu ser, me deixando quase paralisada. Ele apenas sorriu e se aproximou de meu ouvido.

-Não tenha vergonha...

Pude ouvir meu sutiã batendo contra o chão. Inclinei minha cabeça para trás ao sentir sua língua passear pelos meus seios, me causando suspiros carregados dessa vez. Ele intercalava entre beijos, mordidas e lambidas. Minhas mãos estavam em seu cabelo e eu me preocupava se estaria puxando forte até demais.

A música lá em baixo era alta, o que nos dava um pouco mais de comodidade. Passei a mão pela sua cueca, dando os primeiros apertos, o escutado suspirar em cima de mim.

Era o que bastava. Harry me puxou um pouco mais para baixo e sem pressa tirou minha calcinha, me olhando. Ele pedia permissão.

Ainda com os olhos nos meus, Harry novamente adentrou dois dedos em mim. A medida que eu fechava os olhos e suspirava, Harry aumentava os movimentos, me estimulava com os dedos, eu poderia gozar a qualquer segundo.

Seus dedos entravam e saíam, subiam e desciam. Eu tremia de nervoso e de prazer. Muito prazer.

-Por favor...

Gemi, o parando antes que eu gozasse sem senti-lo. Rapidamente o vi ficar sobre os dois pés, me fazendo cobrir o corpo com as mãos. Tentar cobrir o corpo com as mãos.

Harry olhou em volta e pegou sua calça, tirando a carteira de couro de um dos bolsos. Eu o olhava complemente apaixonada.

Harry tirava um pacotinho pequeno, uma camisinha.  Dessa vez eu sentia alívio.

Ele ajoelhou na cama e se aproximou novamente, a deixando em minhas mãos. Eu soube o que ele quis dizer.

Precisaria beija-lo para sentir aquela dose de coragem de novo. E assim o fiz, até toca-lo, até ver sua cabeça jogada para trás, até delicadamente colocar a proteção nele.

Fechei os olhos e respirei fundo, nervosa. Mas ao mesmo tempo, pronta. Senti ele se aproximar e, bem devagar, entrar em mim. Harry se debruçou sobre o meu corpo, deixando um gemido escapar.

Harry não desviou o olhar do meu em nenhum momento, apenas aumentando a intensidade.

Era quase impossível manter os olhos abertos, mas eu tentava. Harry penetrava, me fazia gemer, me fazia apertá-lo. Eu sorria.

Harry tocou meu clitóris até que eu me desmanchasse em baixo dele, tremendo como uma boba. Era bom. Era o melhor.

Levando alguns segundos para que minha alma voltasse ao corpo, o empurrei para o lado, me ajeitando para sentar em seu colo. O vi sorrir satisfação, seria a sua vez.

Um pouco sem jeito me encaixei nele, fechando meus olhos como ele havia feito.

-Nem pensar!

Ele disse com dificuldade, me virando e trocando de posição da forma mais fácil do mundo.

Sorri, ele entrou com força, gozando com sua testa colada na minha, o coração batendo como um rádio em minha cabeça. Era a melhor noite de minha vida.

Calmamente ele se deitou ao meu lado, ambos tentando recuperar o fôlego. Estiquei meu braço e coloquei minhas roupas de volta, ele fez o mesmo.

-Tudo bem?

Sua voz era rouca e doce. Delicadamente passei o dedo indicador em suas tatuagens, olhando uma por uma. Me apaixonando por ele.

-Estou bem, e você?

Sorri envergonhada, ele depositou um beijo em minha testa.

-Estou bem também.

Ele poderia fazer do meu corpo papel para suas poesias.

Pov Harry

-Oh, essa provavelmente é a que eu mais gosto.

Ela sorriu, contornando minha cruz.

-É simples, bonita.

Eu calmamente passava os dedos por entre seu cabelo, em um cafuné. Lauren era carinhosa e felizmente eu a queria daquela forma todos os dias.

Estávamos ali: num quarto estranho, conversando e rindo alto. Perdidos nos braços um do outro. Perdidos em meio a tantos sentimentos.

Lauren me contava algumas coisas sobre a família dela, eu apenas a olhava encantado. A forma como ela sorria, como me olhava com amor, como conversava.

-O que foi? Precisamos descer!

Ela perguntou sentada na cama, me encarando. Minhas mãos estavam em suas costas, ainda deitado.

-Porquê me olha assim??

Eu sorri.

-Nada.

Mas era muito, era tudo.

-Espero que Linz não perceba!

Lauren gargalhou, se levantando. Enquanto colocava seus sapatos de volta, dei uma ajeitada no edredom que cobria a cama, deixando impecável.

Entrelacei nossos dedos e abri a porta, haviam algumas pessoas no corredor. Lauren me puxou, descemos as escadas correndo.

Mesmo que eu negasse pelo resto da vida, a garota conseguia me deixar com um sorriso idiota estampado no rosto.

Ela sempre seria aquela memória boa no meu jardim de flores, e eu sabia.

-Quer conhecer meu hotel hoje?

Ela riu, levando uma das mãos ao rosto.

-Eu adoraria conhecer o seu hotel.