Estávamos no meu carro com Sam ao volante, faltando apenas alguns quarteirões até o pub onde nossos amigos do trabalho e os amigos pessoais de Sam estariam aguardando. Eu teria que fazer alguma coisa agora.
- Sammy? - Chamei inocente. Ele me olhou de soslaio para mostrar que prestava atenção, enquanto mantinha a concentração na estrada. - Queria te revelar um segredo... - disse com a voz mais fingida que conseguia reunir, ele me olhou de novo. Ele me conhecia muito bem. - Pode me emprestar sua mão?
- O que você está aprontando, Balfe?
- A mão, Sammy. - Sorri. Ele me deu mais um olhar desconfiado antes de tirar a mão esquerda do volante.
Peguei sua mão e depositei sobre minha coxa nua. Ele olhou rapidamente para sua mão em minha coxa e voltou a desviar o olhar. Vi que seu pomo de Adão se movimentou quando ele engoliu a seco, e eu sorri.
- Sabe... - guiei sua mão mais para cima, sob o vestido. Sentindo minha própria pele arrepiar com o contato - Esse vestido é muito justo. - Deixei que sua mão encontrasse minha pele mais sensível livre de qualquer tecido.
- Você não fez isso! - Retorquiu trincando o maxilar. - Filha da puta.
Dei um sorrisinho. Sabia que o havia desconcertado porque Sam nunca tinha dito tais palavras antes.
- Sacrifícios que fazemos... - tirei sua mão de baixo do meu vestido, mas a deixei em minha coxa. Sua mão era pesada e quente. Tão quente que parecia queimar a pele sob ela.
Quando chegamos ao estacionamento do pub e ele estacionou, virou-se completamente para mim.
- Você veio sem calcinha?! - Sibilou entre os dentes.
- Algum problema, Sammy? - Pisquei inocente, aproximando meu rosto do seu.
- Você vai me pagar por isso. - Sibilou. Dei um beijo em um dos cantos de seus lábios, depois no outro, sem realmente dar o que ele queria. - Caitríona!
- O que, Sam? - Perguntei inocente. A mão em minha coxa me apertou firme e eu quase gemi em resposta.
Alguém bateu no vidro da janela e nos afastamos como se fôssemos dois adolescentes que haviam sido pegos pelos pais. Era Sophie. E felizmente ela estava sozinha. Saímos do carro e Sam manteve uma distância segura de mim.
- Vocês têm muita sorte que fui eu que me aproximei do carro ao invés do Richard.
- Obrigada, Soph. - olhei para a jovem ao meu lado - O que você viu? - Perguntei preocupada e ela riu.
- Eu bati sem olhar. Tinha medo do que podia encontrar... - gargalhei e ela gargalhou junto. - Vocês estão... - ela hesitou - Juntos de novo?
Olhei por cima dos ombros em direção a ele, que andava a alguns passos de distância de nós duas. E voltei a olhar para Sophie.
- É... - Pausei tentando buscar a palavra certa - Complicado.
- Acho que vocês dois fazem ser complicado porque é bem óbvio para todos o quanto vocês se amam. Até mesmo os sem noção do César e Richard conseguem ver isso.
Quando entramos no pub, o assunto morreu imediatamente e Sam surgiu ao nosso lado. Caminhamos os três até a grande mesa onde a maioria dos amigos de Sam e do pessoal de Outlander estavam.
- O aniversariante deu o ar de sua graça! - Seu amigo, Luke, saudou.
Sam foi tomado pelos cumprimentos de feliz aniversário dos seus amigos que ainda não o tinham visto até aquele dia.
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One More Night
FanfictionNa frente das câmeras, uma amizade. Por trás delas, um amor interrompido por um contrato profissional. Caitríona e Sam se vêm obrigados a guardar o amor que sentem e seguirem a vida adiante, mas seria possível os problemas da vida fazerem um sentim...
Capítulo 19: Momentos
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