Todo machista será castigado (REPOSTAGEM)

CAPÍTULO 5 - PARTE 1 - ENTRE A CRUZ E A ESPADA

— Que bom que chegaram, assim poderemos aproveitar um pouco a praia antes do almoço — ela fala, trocando beijinhos com a Betina.

Quando chega minha vez, de forma bem natural, ela se aproxima e me dá um beijinho em cada face. Meu corpo reage e se retesa imediatamente. O seu cheiro e seus lábios em minha pele provocam uma reação desproporcional em mim. São apenas dois beijinhos de raspão, mas causam um reboliço em meu interior.

— Venham, venham. Tragam suas coisas, troquem-se e venham aproveitar a praia conosco — ela convida nos puxando para o interior da casa.

A casa é um sobrado de dois andares, muito ampla com brandes portas de vidro voltadas para o mar. É muito agradável.

Fomos conduzidos para a escada que levava ao segundo andar enquanto ela explicava.

— Você, Betina, ficará com a Clara nesse primeiro quarto. O André já se acomodou com o Vítor no quarto em frente ao meu. Você, Gustavo — ela fala, olhando para mim com um sorrisinho provocativo — ficará no quarto em frente ao das meninas.  A Solange preferiu ficar no estúdio que tem no andar de baixo. Segundo ela, não incomodará ninguém com seus roncos — ela conclui, depois de nos indicar cada porta.

— Vistam suas roupas de banho. No quarto há tudo que precisam, mas se sentirem falta de algo, basta avisar. Estamos esperando vocês lá embaixo para irmos à praia.

Seguindo suas instruções, entro no meu quarto enquanto a Betina seguia para o dela. O quarto tem uma decoração típica de praia: uma mobília simples com cores claras, decoração com conchas e uma grande janela, permitindo a entrada de muita luz.

Troco minha roupa, coloco uma sunga e desço, carregando os pequenos mimos que trouxe para a anfitriã. Encontro-a encostada na bancada que divide a sala da cozinha, com seu biquininho. Estufo o peito, contraio o abdômen e me ponho mais ereto para impressioná-la. Estou me pavoneando, é verdade. Mas estou usando a armas que tenho para combater o biquininho amarelinho.

Ao me ver, ela apenas deixa seu olhar vaguear pelo meu corpo, tentando não dar muita bandeira. Mas percebo o olhar apreciativo. Ponto para mim. Estou no jogo.

Quando chego mais perto, ela serve um suco em um copo e me oferece.

— Bem-vindo, Gustavo. Sinta-se à vontade. Quero que todos aproveitem o fim de semana para descansar e se divertir — ela fala antes de bebericar seu próprio suco.

— Muito obrigado pelo convite, Débora. Foi muita gentileza sua. Sei que fez isso pelos meninos, então espero não te aborrecer muito — falo de forma modesta. Mas o que eu queria mesmo dizer era "não se preocupe, já estou aproveitando, só a visão desses seios deliciosos nesse biquininho amarelinho já é bastante diversão".

— Que é isso, Gustavo, você não vai me aborrecer. Vamos tirar proveito dessa situação. Tenho certeza que será delicioso — ela fala, bebericando seu suco, olhando-me com um olhar insinuante.

Tenho muitos defeitos, mas burro eu não sou e sei identificar uma oportunidade. Capto a oferta e aceito imediatamente:

— Se depender da minha colaboração, pode contar que será — respondo, oferecendo meu sorriso cafajeste número um, aquele de lado onde apenas parte dos meus dentes caninos aparecem. Não à toa, os dentes que exponho são os caninos. É porque é um sorriso de cachorro mesmo. Um cachorro faminto.

Somos interrompidos por Betina que chega e nos chama para nos juntarmos aos demais e seguirmos para a praia. Antes de sairmos, eu entrego a ela os produtos que eu trouxe, explicando sobre o kit especial da minha cachaça, e ela agradece educadamente.

Na varanda, Débora retira a canga e a joga sobre o encosto de uma cadeira. De costas para mim, começa a descer os degraus que levam ao gramado em frente à casa.

Eu me esqueço do mundo ao redor. Suas nádegas redondinhas têm covinhas. Minha paixão por aquela bunda se consolida e agora é imutável. Eu já havia me apaixonado por ela, à primeira vista, lá mesmo na oficina. Agora, eu quero me casar com essa lindeza.

Tento disfarçar minha cobiça e volto-me para minha filha. Bastou isso para toda a minha libido ri-se embora. Betina também tira sua saída de praia e sai rebolando com um pequeno biquini vermelho. Onde foi que ela comprou isso? Será que não tinha para adulto?

Procuro o André e o vejo com o olhar tão embasbacado para a minha filha quanto o meu para a Débora. Esse mundo é mesmo injusto. Estou sendo punido pela minha cafajestagem com juros e correção.

Faço a única coisa que me ocorre. Coloco-me atrás da Betina, criando uma barreira pra o olhar do André. Tá, é infantil e inócuo. Mas foi instintivo.

Seguimos assim, em fila indiana, para a areia. Logicamente, minha estratégia durou pouco. Logo propuseram um vôlei de praia e a coisa se complicou.

Como participante do jogo, eu não sabia se olhava para a bola, para a Betina que se abaixava para receber a bola ou para a Débora que se jogava na areia, dando um "peixinho".

Ganhei o troféu de pior jogador da partida.

______

Repararam na contradição do Gustavo?

Ele quer esconder a filha ao passo que quer se refestelar com a visão da Débora! Kkkk

Ele precisa tomar uma decisão, não acham? Kkkk

DEIXEM SUAS ESTRELINHAS E SEUS COMENTÁRIOS

________

HOJE TENHO UMA DICA MARAVILHOSA DA DudaGomes22 Baixem na biblioteca e não percam nada!

Sinopse: Edgar Montenegro é dono de uma concessionária de motos junto com sua irmã. É apaixonado pelo seu trabalho e muito focado no que quer: aumentar os negócios — até uma mulher misteriosa cruzar o seu caminho em uma noite de bebedeira. Um pedido é tudo o que Edgar tem dela, e ele está determinado a conceder esse desejo, mesmo não tendo visto o seu rosto.
Ayla de Oliveira trabalha como garçonete à noite, mas decidiu se aventurar a dançar por uma renda extra, a fim de ajudar no sustento do seu filho pequeno, abandonado pelo pai. Em uma noite, na sua apresentação, um homem surge propondo algo indecente.
Ayla pediu apenas uma coisa: "Me encontre".
Edgar fará tudo para atender à mulher que o cativou.

Embarque nessa aventura indecente, repleta de paixão, intrigas e amor.