Coro com vergonha.
- Desculpa, Mason.
- Você já pensou em me chamar de algum outro apelido?
Franzo o senho em confusão.
- Tipo, Mas? Ou talvez Son... Desculpa mas seu nome não da pra fazer muitos apelidos.
Ele gargalha deliciosamente.
- Não Mel... Eu quis dizer esse apelidos que namorados costumam usar.
- Tipo "mô", "amor", "vida" e coisas do tipo?
- É , tipo isso. Eu por exemplo te chamo de meu doce.
- E não sei... Não me imagino te chamando dessa forma. - Dou de ombros.
- Por que não? - O sinto enrijecer.
- Por que... Não combina sei lá.
- Talvez seja só falta de costume.
Um estalo surge em minha mente.
- Você quer que eu te apelide de forma carinhosa, né? Desculpe não entender de primeira, mas eu nunca usei esses tipos de apelidos, nem com Brian, nem com ninguém.
- Tudo bem, Mel. Quero que tudo ocorra entre nós naturalmente, não se sinta pressionada a nada, tudo bem?
Eu sorrio pra ele. Sempre tão gentil...
Finalmente chegamos em um prédio bem chique. Mason me guiou até a cobertura dele onde tinha uma mesa para nós dois.
O local estava foto enfeitado com velas e leds, flores e balões de corações. De lá podíamos ve as luzes da cidade e o céu estrelado.
- Nossa... Mason... É lindo!
- Tudo pra você e por você, meu doce.
Não tenho nem palavras para expressar meus sentimentos.
Ele me leva até a mesa e puxa a cadeira para eu me sentar, logo depois se senta à minha frente.
- Por que tudo isso? Tem alguma comemoração especial que eu esqueci?
- Só estou comemorando nossa união. Estou feliz por ter você ao meu lado, Mel. - Ele diz me olhando com profundidade.
- Eu também estou feliz por ter você. - Paro e decido finalmente perguntar sobre seus pais.-Você não me apresentou aos seus pais ainda. - Solto como quem não quer nada.
- Tem razão. É que meu pai é um homem bem difícil de encontrar, está sempre trabalhando.
- E sua mãe?
- Morreu quando eu completei 14 anos
- Nossa! Sinto muito, Mason.
- Tudo bem...
- Ela tinha algum problema de saúde? Morreu jovem pelo que parece.
- Não, foi envenenada. Mas nunca pegaram o culpado.
Decido mudar de assunto e falamos sobre como estou indo na faculdade e nossos planos para o futuro. Acabamos planejando uma viagem juntos no próximo verão. Ele também adora praia e tem uma casa de praia em Natal, no Rio Grande do Norte.
Terminamos nosso jantar bem animados e voltamos para o carro.
Antes que eu pudesse entrar ouço alguém gritar.
- Não entra no carro se não eu atiro!
Olho na direção da voz e vejo um cara de capuz com uma arma prata na mão.
Meu coração para e minha garganta se fecha, me sinto tonta pela adrenalina.
Vejo Mason se mover leve mente ao meu lado mas o cara o adverte.
- Não se mova! Eu vou atirar!
- Calma, leve tudo que quiser, não vamos reagir. - Ele diz calmo.
- Eu quero a mocinha.
- Não! Vai pro inferno, ela não.
Meu coração está martelando no meu ouvido agora e os sons etão distorcidos, acho que vou desmaiar.
Ele aponta a arma na direção dele e depois a volta pra mim.
- Se eu não a terei, você também não!
Ele puxa o gatilho e eu fecho os olhos. quando abro, vejo Mason na minha frente e ele cai no chão após alguns segundos.
MEU DEUS!!!!!
Ele entrou na minha frente! Ele levou um tiro por mim!!!!!
O cara sai correndo e eu seguro Mason em meus braços.
- Mason, Mason!!! Fala comigo!!!! Oh... Meu Deus... Me ajuda por favor!!! - Estou desesperada e estérica, minhas mãos tremem e meus olhos ardem com lágrimas.
Ele abre os olhos com dificuldades.
- Ainda... Bem... - ele faz uma cara de dor. - Ainda bem que está bem... Não, por favor, não me olhe com essa cara, você é meu anjo e eu prefiro quando sorrir.. - Ele pronuncia cada palavra com extrema dificuldade.
- Mason, Não fala... Por favor. ALGUÉM ME AJUDEEEE!!! POR FAVOR!!! - Grito e vejo os recepcionista do prédio vir em nossa direção.
- Mel.. Se eu morrer.. Preciso que saiba... Eu... eu te... - Ele não consegue terminar a frase, está se contorcendo de dor.
Acho que ele quer dizer que me ama. Não o deixo concluir.
- Shhhhh... Eu sei. Eu também amo você, meu amor. Por favor, não me deixe dessa forma, por favor não! - Digo chorando muito.
- Eu daria a minha vida pra ouvir você dizer isso... Pra me chamar assim mais uma vez... "Meu amor"...
Ele sorri e depois fecha os olhos.
E é só o que consigo ver.
Fui arrancada de cima dele e logo depois desmaiei.
Mas lembro-me de ouvir as sirenes da ambulância e as luzes vermelhas, lembro também que ele disse que me amava e eu correspondi seu amor.
Eu disse que o amava.
Eu o amo.
Eu o amo?
Tudo ficou escuro e sem som.
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O Manipulador
Romance🔞Romance dark, contém estupro, manipulação, relacionamento abusivo e tudo que pode existir de errado, se não gosta do tema, não leia, até pra mim foi difícil escrever esse livro. 🔞 Sério, gente!! É o dark mais pesado de todos os que eu já escrevi...
Capítulo 10 - Meu amor
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