- Mas Sabina... - falei mais a mesma me interrompeu

- Mas nada Any, faça o que eu pedi! Sei que você é a minha chefe, mas é a minha melhor amiga e o que você vai fazer é levar essa papelada para Josh em mãos e ainda vai conversar com ele - disse se sentando de volta em sua cadeira - Aliás, converse com ele e resolva tudo isso, não aguento mais todas as noites você chorando dizendo que ele não tá nem aí pra você, resolva sua vida e a dele de uma vez...

- E se ele me recusar? - perguntou e ela cuspiu o chiclete na lixeira

- Siga sua vida, você é linda, é gostosa, é inteligente pra cacete, não tem nada a perder, mas pode perder Josh se não for agora - disse se levantando

Sabina não me deu chance de falar, apenas me empurrou contra ela, em direção ao elevador e chamou ele. O elevador se abriu depressa, ela me empurrou e apertou. Não deu mais tempo falar nada, apenas sentir o elevador descer e respirei fundo. Que merda eu vou fazer agora.

O elevador se abre, saiu de dentro dele e caminho até a saída da empresa. Ignoro todos os olhares e pego o primeiro táxi que aparece, indo para o apartamento de Josh Beauchamp. Vamos lá. Josh Beauchamp. Droga. Merda. Puta merda. O que eu vou falar. Droga. Droga. Droga.

[...]

Saiu de dentro do táxi e caminho em direção ao apartamento de Josh. Caminho tão depressa até o elevador, que as pessoas me olham depressa. Mas percebo que não estava mais andando e sim correndo depressa em direção ao elevador com os papéis quase voando em minhas mãos. Aperto no botão chamando o elevador várias e várias vezes, estava sem paciência. O elevador se abriu e um casal saiu de dentro. Entrei depressa no ambiente e apertei para o último andar.

A porta se fechou, o elevador começou a subir, mas subia tão devagar que aquilo estava me deixando sem paciência. Minhas mãos estavam começando a soar. Meus pés se moviam para cima e para baixo esperando. O elevador se abriu e eu respirei aliviada. Andei depressa até a porta na minha frente e comecei a tocar a campainha desesperadamente.

Não demorou muito e a porta foi aberta, Josh. Estava vestido em um short fino moletom. Sem camisa. Seus cabelos estavam bem bagunçados. Seu rosto estava inchado e ele coçou os olhos. Ele estava dormindo e eu vim e o acordei. Mas que droga. Ele parou na porta e ficou me observando em busca de palavras.

- Eu vim trazer isso - ergui os papéis na sua frente e ele suspirou abrindo espaço para eu entrar em seu apartamento

- Obrigado - agradeceu simples

O loiro tirou os papéis da minha mão e em seguida colocou em cima da pequena mesa de vidro na sala. Em seguida se virou me olhando e passou as mãos em seus cabelos. Que droga, eu queria tanto beijar ele agora, mas não dá, algo me diz para não fazer isso.

- Só isso? - perguntou seco e eu suspirei

Respirei ofegante ao ouvir suas palavras. Meus olhos começaram a arder. Cruzei os braços. Me segurando para não fazer nada. Balancei a cabeça em positivo e caminhei em busca da sua porta. Tentando me conter, meu coração tinha acabado de se destruir, mas antes de abrir a porta, respirei fundo e lembrei das palavras de Sabina. Não posso ir, antes de ouvir ele. Me virei de volta. Encarando ele e caminhei até me aproximar dele. Ele me olhava, não tirava os olhos de mim.

- Por que está assim? - perguntei e ele franziu o cenho - Por que está me tratando como se eu fosse um objeto sexual, você transa, aproveita seus dias, realiza seus fetiches e em seguida me esquece. Me trata como se eu não fosse ninguém! - perguntei e ele cruzou os braços em busca de respostas

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