Prólogo

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Gerações de Honra – Galdhor

A ultima esperança de Kalimdor – Prólogo.

Monte Hyjal.


Galdhor Mãoferro parecia cansado, mas a ideia de por fim a guerra, a invasão da legião e de tornar o mundo um lugar seguro para si e seu filho, o abasteciam como lenha na fogueira. Muitos companheiros tombaram no caminho até aqui e a ideia de combater ao lado de Orcs, Trolls, Taurens e os misteriosos elfos noturnos ainda soava em sua mente com certa estranheza, mas uma vez ele ouviu um sermão de um sacerdote em um culto na capela de Stratholme. "A luz nem sempre segue o caminho óbvio". Pensar nisso e olhar em volta fazia certo sentido na cabeça do paladino. Enquanto verificava suas botas o capitão da base improvisada da aliança o chama:

-Galdhor, Lady Jaina pediu para que desça a estrada ao sul e verifique um comboio da horda que vinha trazendo suprimentos. Ele já deveria ter chegado. Esses homens irão com você. Aproveitem bem a luz da manhã.-

O capitão aponta para quatro soldados de infantaria. Um deles parecia ser bem jovem. Suas mãos tremiam.

-Como e chama garoto?- Pergunta o Paladino.

-I...Igor, senhor.-

-Confia em mim Igor?- Mãoferro fala olhando nos olhos do garoto.

-Si....sim. Responde o soldado num tom quase inaudível.-

-Escute Igor, se você confia em mim eu preciso confiar em você. Se não confiarmos uns nos outros, lutar aqui não faz sentido. Confie em nós e na luz que tudo será possível.-

Em seguida ele pesa a mão no ombro do garoto. Mãoferro olha para os demais que ao ouvi-lo encheram o peito com ar e acenaram com a cabeça positivamente, parecendo ter ganhado mais confiança.
O grupo caminha até a entrada da base para seguir a estrada e é abordado por uma figura vestindo uma túnica branca e azul, ele portava um cajado contendo uma pequena pedra no topo, que ao mesmo tempo tinha um brilho dourado e prateado. Seu olhar passava serenidade.

-Bal'a dash, malanore.- Fala num tom eloquente um sacerdote alto elfo.

-Irmão Daralin.- O paladino curva a cabeça ao Quel'dorei.

-Vim abençoar vocês em sua missão homens. Que a luz esteja com todos.-

O sacerdote ergue a mão e sussurra uma palavra. Galdhor sabe que é uma habilidade que eles chamam de palavra de poder: Fortitude. Após a bênção, os soldados e o paladino se sentem levemente mais dispostos.

-Que a luz esteja sempre contigo Daralin.-

Responde Mãoferro. Em seguida ela acena para os homens o seguirem pela estrada.
Após caminharem por cerca de uma hora, um arbusto se meche a direita dos homens. Em seguida, uma Elfa Norturna sai com um arco apontado em direção a eles. O paladino abaixa seu martelo e faz sinal para os homens guardarem as espadas, e se dirige a ela:

-Está tudo bem elfa, estamos do mesmo lado.-

-Por enquanto, o que procuram?-

A elfa abaixa o arco mas mantém seu olhar atento.

-Procuramos por um....-

Um barulho interrompe a fala de Galdhor.

-Hooooaaarrrrr!!!! Lok'Thar Ogar, Pela Horda!!!!!-

Ao descerem a estrada por alguns minutos, uma cena de combate é observada. Um Orc lutava contra três carniçais enquanto outros estavam caídos no chão. Havia um clarão na mata e pegadas pesadas. A fera Kodo, usada pela horda como besta de carga deve ter debandando. Uma carroça estava parcialmente desmontada na beira da estrada. Outros Orcs estavam caídos, aparentemente mortos. A mata se agitava de ambos os lados. A elfa rapidamente faz dois disparos certeiros nos carniçais que lutavam com o Orc que tombam quase que imediatamente. O terceiro tem o seu crânio partido pelo guerreiro da horda que bufava. Ele portava um machado e um escudo. Algo incomum entre Orcs. Um dos homens tem seu pescoço dilacerado por um carniçal que pulou da mata. Outro soldado grita em desespero:

Gerações de Honra - Galdhor - A ultima esperança de KalimdorWhere stories live. Discover now