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— Resolveu trazer sua filha Senhor Kim? – Um colega de trabalho do meu pai, olha para mim enquanto digitava em um computador velho

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— Resolveu trazer sua filha Senhor Kim? – Um colega de trabalho do meu pai, olha para mim enquanto digitava em um computador velho.

— Pessoal essa é a Nari, minha filha única — Meu pai fala me colocando de frente, todos os seus colegas me cumprimentam mas não dão muita atenção já que estavam fazendo suas obrigações.

— Ela quer seguir a carreira do pai? – Creio que era o superior do meu pai, ele parecia com mais idade e seu fardamento era diferente, ele segurava um copinho de café e me olhava comparando com meu pai.

— Sim senhor, aliás vou ensinar algumas coisas para ela. – Meu pai me puxa para uma sala quase toda trancada.

— É aqui? – Olho para o lugar. O cheiro era horrível e parecia que tinha coisas mofadas por ali, havia um inseto em uma das prateleiras cheias de envelopes que indicavam anos, as coisas dali eram tão antigas quanto novas.

— Sente-se aí, vou procurar. — Sentei observando a sala.

— Há quanto tempo vocês limpam essa sala? – Espirrei quando recebi um vento de poeira por conta do meu pai revirando as estantes.

(...)

— Lembra que isso é um caso acabado então ninguém pode saber que você tem essas fotos. – Me entrega uma pasta toda preta. — Se quer que seu pai não leve bronca.

— Prometo pai! – Sorrio olhando a pasta preta, nela havia algumas informações como o ano, data e hora.

— Agora vai, se não vai atrasar para a aula. — Recebo um selar na testa e então meu pai me empurra para fora.

Coloco a pequena pasta na bolsa e saio em direção a escola. Eu não pretendia abrir aquela pasta por mais que a curiosidade me atacasse, prefiro esperar pelo Jae e tomar suas próprias conclusões.

— Nari? Onde esteve? Olha a hora! – Quando cheguei em minha sala as pessoas já estavam todas reunidas por ali, Lia saiu diante a comitiva e foi até a mim.

— Passei no trabalho do meu pai. – Faço uma careta passando pelas garotas emocionadas que não pode ver um garoto bonito que já enche o saco dele.

A professora fazia a chamada, eu olhava para a mesa vazia que se sentava antes Jaebum.
Todos faziam com que sua falta não era importante, eles realmente o tratam como lixo.
Imagino como foi para ele durante esses três anos.

(...)

— JAE! — Corro em sua direção feliz.

— Ei! – Solta uma risada que para meus ouvidos é como uma boa música que quero repetir várias vezes.

— Tcharam! — Balanço a pasta em minhas mãos.

— Que? Você... Você conseguiu! —  Ele dava pulinhos de alegria vendo a pasta.

— Vamos logo ver! – Aponto para o banco que podíamos sentar.

— Espera! Eu vou esperar meu hyung chegar, ele pode nos ajudar.

— Que? Você realmente confia nele Lim?

— Não deveria? — Me olha confuso.

— Todo cuidado é pouco, mas se quiser levar ele pode ir, porém não teremos tempo. — Puxo ele — Confie no meu pai, é sério.

Entramos na minha casa e logo avisto o meu pai com seus óculos de garrafa que quando nos ver o ajeita desengonçado.
Minha mãe nos olha de cima a baixo com um sorriso de lado e logo dar de ombros. Eu conheço muito bem a minha mãe para saber que aquela expressão era de "filha você tem um bom gosto".
Revirei os olhos afastando meus pensamentos e sorrio indo até meu pai.

— Então é esse o tão falado Jaebum! – Meu pai larga o jornal para ir até o mesmo.

— Olá senhor – Jae estremeceu em vergonha e estendeu a mão.

— Pai! – Pigarreei com os olhos arregalados.

— Ué? Eu menti? Da sua boca só sai o Lim – Meu pai sabia como me faz passar vergonha né? Com que cara olho para o Jae agora?

Já podia sentir minhas bochechas vermelhas como um tomate.
Sinto o olhar de Jae pousar em mim quando subíamos as escadas para o escritório.

Solto as fotos que continha na pasta na mesa.
Jaebum analisa todas elas, e vejo sua expressão desconfortável.
Isso com certeza servia de gatilho para ele, imagina ver as fotos dos seus pais mortos ainda com seu trauma não superado?

As fotos tinham o casal, a arma, a prova das digitais (que comprovaram que era do senhor Lim, o pai do Jaebeom).
Absolutamente tudo que indicava o seu suicídio. Mas Jaebum olha confuso para uma, ele fitou todo o conteúdo da foto.

— Meu pai... Meu pai era canhoto! – Ele olha com os olhos arregalados para a foto que tinha a arma na mão direita de seu pai.

— O quê? – Meu pai o olha atentamente surpreso.

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Recomendação de música:

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Oie! Tudo bom?
Bom, espero que as coisas não estejam confusas para vocês e se estiver eu prometo que vou cessar todas as suas dúvidas no decorrer dos capítulos.
Bjs se cuidem♥️
Até amanhã!

DEMONSOnde as histórias ganham vida. Descobre agora