Epílogo

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Dulce Maria

Eu nunca imaginei que a felicidade podia ser triplicada, ou melhor, sem limites

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Eu nunca imaginei que a felicidade podia ser triplicada, ou melhor, sem limites. Tudo o que passamos na vida é necessário para o amadurecimento e crescimento pessoal. Aprendemos que desde o início devemos plantar o bem para colher um bem maior do que lhe foi plantado. Em alguma época da minha vida eu devo ter feito tanto bem que fui recompensada da melhor maneira. Meus filhos, meu marido, meu sobrinho, meu país, meu irmão, minha cunhada, meu sogro. Todos eles eram fortaleza.

Eu amadureci, cresci e aprendi a perdoar. Junto com Christopher, temos dois filhos lindos e saudáveis. Não havia nada que eu pudesse fazer para agradecer toda a felicidade que senti nesses 5 anos que passaram.

Papai, chegou! — Minha pequena menina correu para a porta encontrando meu tão amado marido, que era como o vinho, quanto mais velho mais gostoso fica.

— Oi, minha luz. — Christopher a pegou no colo e beijou suas bochechas rosadas.

— Chegou cedo, amor.— Me aproximei e selei nossos lábios.

— Hoje é Natal e quero ficar o máximo de tempo com a minha família.— Sorriu— Onde está Ben?

Oi, pai.— Meu menino já estava um rapazinho.

— Oi, campeão.— O abraçou.

— Vamos nos arrumar? Daqui à pouco o resto da família chega. — Falei pegando Flora nos braços.

— Sim. Vamos, Ben. O papai vai te ajudar a se vestir.

Mas eu sei me vestir sozinho. Mãe diz para o papai.

Deixa o papai ajudar, meu amor. O terninho é um pouco difícil de vestir sozinho.

Ele concordou e foi com Christopher enquanto fui em direção ao quarto de Flora para começar a arrumá-la. Algum tempo depois todos nós estávamos prontos e esperando a família chegar. Não demorou muito e começaram a chegar. Primeiro Anahí e Alfonso com seu filho Miguel, meus pais e os pais de Christopher.

— Que bom estarmos todos reunidos.— Alexandra  falou com Flora no colo.

— Sim. Estou tão feliz.— Anahí comentou.

Mamãe.— Flora me chamou.

Oi, meu amor.

Ben e eu queremos saber quando vamos poder ver nosso irmãozinho.

— Que irmão, Flora ?— Christopher indagou curioso.

A mamãe disse que ele vai chegar em alguns meses.— Ben respondeu.

— Amor...— Christopher me olhou e sorriu.

— Então família, acho que no próximo Natal teremos que colocar mais um lugar à mesa.— Falei.

Todos me cumprimentaram pela gravidez, havia descoberto na noite passada e havia dito apenas a meus filho e pretendia contar essa noite mesmo. Mais uma vez estava sendo alvo da felicidade maior que existe, nem em outras vidas imaginei ser tão amada e tão feliz. Eu só tinha que agradecer.

— Obrigado, por tudo. Eu te amo tanto que não sei explicar o quanto.— Christopher me abraçou.

— Eu te amo, e você não faz idéia do quanto também.— Sorri e o beijei.

Obrigada, vida.

Obrigada, Christopher.

Fim


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