- Eu não posso ficar aqui parada ouvindo ela gritar de dor enquanto batem nela.
- Você não pode, é perigoso. - Karlayo se põe na frente dela. - Eu não posso te deixar sair.
- Você não vai me impedir, nem se quisesse. - Ela esconde algumas facas nos bolsos estratégicos da calça, lançando um olhar furioso para o rapaz ao se lembrar da maneira de como ele agiu quando se conheceram. - Eu devo ser bem asquerosa pra você nem querer pegar na minha mão, não é mesmo? E olha que eu nem sei o quê fiz pra você ter tanto nojo assim de mim.
- Do que está falando? Quem disse que tenho nojo de você?
- A sua cara de repulsa quando apertou minha mão disse tudo, querido.
- Porque está pensando nisso agora? Que mau humor repentino é esse? Está naqueles dias? - Ele questiona sem entender a situação.
- Esquece. É coisa da minha cabeça. - Ela diz saindo e fechando a porta.
Rowenna desce as escadas correndo, enquanto a recepcionista observa a confusão através da janela.
- Moça, onde vai? - A mulher questiona aflita, mas a ruiva ignora a pergunta da mesma enquanto sai batendo a porta da hospedaria.
- Hey, seus palermas. Parem com isso. - Ela esbraveja com as pessoas que cessam os socos e pontapés na moça caída no chão.
- Isso não é da sua conta, sua meretriz insubordinada. - Ela percebe se tratar do mesmo homem que conversou com a moça mais cedo.
- Você deveria lavar sua boca suja com sabão, seu cretino. - A ruiva vocifera enquanto Karlayo chega por trás dela a segurando.
- Rowenna, agora chega. Isso não é da nossa conta.
- Me solta, Karlayo.
- Isso, faz o que o cachorrinho está mandando. Porque é só pra isso que mulher serve, ser mandada por homem.
- Eu poderia deixar isso quieto. Só que não. - Ela diz se soltando.
- E o quê a prostituta de capa vermelha e seu cachorrinho vão fazer? - Ele fala mostrando uma arma na cintura. - Eu não tenho medo de você cachorro, muito menos dessa vagabun... - Antes dele poder terminar a frase, Rowenna dá-lhe um chute na boca, fazendo-o cambalear para trás. O solado da bota da moça havia quebrado vários dentes do homem.
- Senhor! - O seu capanga deixa a outra mulher no chão e vai até seu chefe.
- Atira nessa vagabunda, seu idiota. - O homem diz cuspindo alguns dentes enquanto o sangue escorria de sua boca por toda sua pança.
Antes do capanga pensar em pegar a arma, Rowenna o golpeia também com vários chutes e pancadas, desarmando-o e deixando-o desacordado.
- Não deveria ter mexido conosco, meretriz. - O homem diz empunhando sua arma na direção dela, porém ela desvia de dois tiros e o estado de embriaguez do sujeito ajuda a desarmá-lo rapidamente.
- Da próxima vez que tratar uma mulher feito lixo, espero não estar por perto, pra sua própria segurança. - Ela diz segurando o homem pelo colarinho e dando-lhe um soco no estômago. - Seu verme imundo.
CZYTASZ
ROWENNA
WilkołakiRowenna e sua avó são as melhores confeiteiras de sua região, porém numa noite chuvosa, a matriarca desaparece sem deixar pistas, apenas um rastro de sangue e sinais de luta pela casa. Rowenna busca ajuda de Karlayo, um rapaz peculiar que, juntament...
Cap. 4 - Pesadelo, Pancadaria e Tiro
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