Nove

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Eu não entendo por que depois que o Noah me disse aquelas coisa eu chorei. Algumas lágrimas caíram pelo meu rosto.

Já faz um tempo que eu fui rejeitada por ele. E achei que eu não me importaria com as grosseiras que ele diz pra mim.

Por que será que as lágrimas estão saindo?

Olho pra cima, para o céu escuro, o seu estava tão triste quando eu.

Eu devo gostar mesmo dele.

Caminho até em casa devagar, eu não estava com pressa. Já era tarde mas eu queria olhar para ele.

Abro a porta devagar mas a senhora Urrea escuta e vem ao meu encontro.

- Diarra, você chegou tarde! - Ela diz. - Eu estava preocupada.

Posso ver a preocupação no seu olhar, e me sinto mal.

- Desculpa, eu Esqueci de ligar. - Eu digo. - Eu sinto muito.

Deixo meu sapato ali e vou até as escadas subindo-a.

Depois de trocar de roupa me sentei na penteadeira e abri a gaveta, e lá estava ela. A carta. Por que eu não jogo isso fora?

A primeira carta de amor que eu escrevi na minha vida, a carta de amor, que no final, nem foi lida.

Mesmo sabendo o tipo de cara chato que ele é, eu ainda gosto dele apesar de tudo.

Autora On.

Já era tarde quase nove quando Noah abateu na porta da Diarra.

Ele estava com um tolha no pescoço e o cabelo molhado.

- Ei, o banheiro está livre. - Ele diz ainda batendo na porta. - Minha mãe disse pra você tomar banho.

Como não ouviu nenhuma resposta eu pensou e entrar no quarto.

- Eu vou entrar. - Anúnciou ele abrindo a porta.

Viu Diarra debruçada sobre a penteadeira, ela estava dormindo.

Mas o que mais lhe chamou atenção foi o papel que estava ao lado dela.

Por pura curiosidade ele pegou o papel e logo nas primeiras palavras percebeu que era pra ele. Era a carta que ele se recusou a aceitar.

Não era a primeira primeira carta que ele rejeitava, ele nunca aceitou nada de nenhuma garota, nem mesmo as mais inteligentes da escola.

Depois de ler ele percebeu o quanto ela tinha se esforçado para escrever tudo certo, ele ficou impressionado pela dedicação de menina adormecida geralmente ela era ruim na escrita. Mas desta vez não.

Essa era a primeira carta de amor destinada a ele que ele tinha lido.

A primeira e última ele pensou.

Quando Diarra acordou pela manhã, ainda na penteadeira percebeu que estava atrasada então ela se apressou a tomar um banho e vestir seu uniforme.

- Bom dia. - Ela sorriu para todos que já estavam tomando o café da manhã.

- Bom dia. - Senhores Urrea responderam.

- Bom dia, Então com sempre você dormiu demais, Diarra. - Seu pai fala. - O que acha que acordar mais cedo para ajudar a Wendy?

- Desculpe. - Diarra se sentiu culpada, Desde que se mudou ela não fazia prática nada, a senhora Urrea que fazia a maioria das coisas, seria justo ajudá-la.

- Está tudo bem. - Senhora Urrea diz a ela. - Noah e Yuki não fazem nada também. Sente Diarra.

- Sim. - Diarra senta do lado do seu pai. - Irei aproveitar.

Mischievous Kiss.Where stories live. Discover now